Visitas técnicas às estações experimentais e às instalações do IPA encerram as atividades do VI Simpósio da Rede de Recursos Genéticos Vegetais do Nordeste (RGVNE)

Depois de três dias com muita troca de experiências, aprendizado e descobertas de novas ideias, os participantes do VI Simpósio da Rede de Recursos Genéticos Vegetais do Nordeste (RGVNE) foram conhecer, na prática, a riqueza e a diversidade do trabalho realizado pelo IPA e pela Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), em visitas técnicas às instalações do IPA, Experimental de Itapirema/IPA, em Goiana e à Estação Ecológica de Tapacurá/UFRPE.

Divididos em três grupos e acompanhados por pesquisadores e especialistas das duas instituições, eles tiveram uma verdadeira aula de conhecimento.

Nas instalações do IPA, a turma conheceu o Herbário Dárdaro de Andrade Lima, que tem 90 anos de existência e abriga a mais completa e antiga fonte de informação sobre a flora do Nordeste brasileiro, sendo uma referência mundial para espécies do bioma caatinga. Também fez parte do roteiro uma visita aos laboratórios e a horta orgânica.

Na Estação Experimental de Itapirema, conheceram o maior banco de sapoti e sapota do mundo, revelando a dedicação incansável dos pesquisadores do IPA em preservar a diversidade genética dessas frutas essenciais. Os participantes também conheceram o extraordinário Jardim Clonal de Seringueiras conservado na estação.

Na Estação Ecológica de Tapacurá, os visitantes observaram áreas preservadas remanescentes de Mata Atlântica e Pau-brasil, conheceram a produção de mudas florestais e percorreram trilhas. As visitas técnicas encerram as atividades do VI Simpósio RGVNE, mais um grande evento realizado pelo IPA em prol da pesquisa em Pernambuco, em parceira com a Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) e o CREA/PE.

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Participantes do VI Simpósio da Rede de Recursos Genéticos Vegetais do Nordeste (RGVNE) fazem nesta sexta-feira visitas técnicas em estações experimentais

O evento trouxe novas experiências em relação a bancos genéticos do Nordeste e apontou novos caminhos para pesquisa local

Depois de três dias de debates, aprendizado e troca de experiência, o VI Simpósio da Rede de Recursos Genéticos Vegetais do Nordeste (RGVNE) terminou nesta quinta-feira (9) com o encerramento do ciclo de palestras, minicursos e feiras da agrobiodiversidade. O encerramento de todas as atividades, no entanto, será nesta sexta-feira (10) com visitas técnicas às instalações do IPA, sede do evento, à Estação Ecológica de Tapacurá/UFRPE e à Estação Experimental de Itapirema/IPA, em Goiana.

Em um tour pelo IPA, os visitantes irão conhecer o Herbário Dárdaro de Andrade Lima, que tem 90 anos de existência e abriga a mais completa e antiga fonte de informação sobre a flora do Nordeste brasileiro, sendo uma referência mundial para espécies do bioma caatinga. Também faz parte do roteiro uma visita aos laboratórios e a horta orgânica.

Na Estação Ecológica de Tapacurá, os visitantes vão poder observar áreas preservadas remanescentes de Mata Atlântica e Pau-brasil, a produção de mudas florestais e percorrer trilhas. Já na Estação de Itapirema irão conhecer os bancos de germoplasma de espécies frutíferas, raízes e tubérculos, e, ainda, a produção de mudas de espécies frutíferas nativas e exóticas.

No último dia do simpósio, as palestras e minicursos abordaram temas relativos à análise de sementes para conservação do germoplasma, aproveitamento de espécies do Semiárido na alimentação, as plantas na cultura alimentar brasileira, seleção de plantas nativas e paisagismo sustentável, entre outros.

Ao avaliar os resultados VI Simpósio da Rede de Recursos Genéticos Vegetais do Nordeste (RGVNE), o pesquisador do IPA e presidente do evento, Antônio Félix, destacou a importância do encontro para o aprendizado para a pesquisa e o trabalho realizado pelo IPA.

 “Ouvimos grandes experiências. São ensinamentos, ideias novas, que podemos empregar e, principalmente, melhorar a gama de coleções e banco de germoplasma que temos aqui, seja da área vegetal, que é o objetivo básico do simpósio, mas tivemos a oportunidade de aprimorar os conhecimentos que vão melhorar muito as nossas atividades de animal e micro-organismos, que formam os recursos genéticos e vegetais”, ressaltou Antônio Félix.

Ele destacou, ainda, as atividades paralelas do evento: A Feira da Agrobiodiversidade, que reuniu produtores rurais para trocar sementes crioulas de várias espécies; uma Feira Gastronômica, também com a participação de agricultores que trouxe produtos diversos e a Mostra Gastronômica, na qual os participantes do simpósio tiveram a oportunidade de degustar sabores em receitas produzidas a partir de cultivares e sementes produzidas pela IPA.

Nesta quinta-feira, no encerramento do simpósio, as iguarias foram preparadas por alunos do Curso de Gastronomia da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE). Os visitantes provaram um bolo de limão com recheio de palma cristalizada, casquinho de caju, brigadeiro com banana da terra, sanduíche de creme de milho, entre outros sabores inusitados.

Na solenidade do encerramento, os organizadores fizeram a entrega da premiação dos trabalhos apresentados durante os três dias do simpósio.

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Simpósio no IPA tem feira e debates sobre sementes crioulas

O evento continua nesta quinta-feira (9) na sede do instituto, no Recife

No segundo dia do VI Simpósio da Rede de Recursos Genéticos Vegetais do Nordeste (RGVNE), os participantes tiveram oportunidade de conhecer mais sobre sementes crioulas. Uma grande variedade de sementes foi exposta na Feira da Agrobiodiversidade, na qual os agricultores vivenciaram, na prática, a experiência de trocar as espécies cultivadas em seus municípios com agricultores de outras cidades. A feira fez parte da programação do evento nesta quarta-feira (8) e foi organizada pelo extensionista Pedro Balensifer, que faz parte da Rede Semear.

As sementes crioulas são variedades desenvolvidas, adaptadas ou produzidas por agricultores familiares. “São sementes que têm uma adaptabilidade muito grande nos locais onde são cultivadas e têm autonomia para que os agricultores possam guardar essas sementes e plantá-las quando quiser ou quando for necessário”, destacou Balensifer,

Ele destacou, ainda, que a Feira da Agrobiodiversidade abriu um espaço de intercâmbio entre os agricultores. “Eles estão tendo a oportunidade de trocar sementes. Nós temos uma ampla diversidade genética de culturas agrícolas e de variedades, que estão expostas aqui na feira e isso é a grande importância das sementes crioulas”, frisou.

Outro extensionista do IPA, Iran Xukuru, do Povo Xukuru do Ororubá de Pesqueira, que, nesta quarta-feira (8), proferiu a palestra “Conservação de sementes crioulas e manejo da agrobiodiversidade dos povos indígenas de Pernambuco”, também esteve na feira.

“O trabalho com sementes crioulas é fantástico. Então, um evento como esse traz para visibilidade muitas práticas de conhecimentos ancestrais que estão à margem e, que, as vezes são taxadas como ultrapassadas. Algo que não cabe viver na sociedade de hoje. E é muito pelo contrário disso. O IPA, através desse simpósio, da pesquisa e do trabalho da extensão rural mostra que o velho ancestral é atual por que traz dentro das suas práticas e dos povos, que são seus guardiões, alternativas para o aquecimento global e para as mudanças climáticas. São ações de cooperações que promovem vida”, observou Iran.

Nasce uma nova rede de sementes crioulas

A feira também abriu espaço a uma grande roda para debater a proposta de criação de uma rede de sementes Crioulas na Zona da Mata e Região Metropolitana do Recife.  Foi momento rico de debates e troca de experiências, envolvendo inclusive os pesquisadores da academia. Em comum entre os guardiões das sementes, estar mais presente na formulação de políticas em seus territórios. “O coletivo pode transformar e é transformador, seja ele na academia, na periferia, na mata, nas florestas, seja onde for, o coletivo é necessário”, afirmou a agricultora afroecológica Nzinga Cavalcante.

O representante do Ministério do Desenvolvimento Agrário, João da Mata, elogiou a iniciativa e disse que o MDA vem trabalhando diversas políticas voltadas para as comunidades tradicionais. “A gente está num momento de construção em Brasília. Estamos trabalhando na linha de que a pesquisa não deve ser criada para a comunidade, mas, com a comunidade”, ressaltou.

A roda terminou com uma dança de toré e foram definidos os interlocutores entre os grupos para difundir a proposta entre as comunidades e uma reunião geral para selar a criação da rede.

O simpósio continua nesta quinta-feira (9). Veja a programação abaixo:

Feira de Gastronomia e Artesanato DO CAMPO À MESA (dia inteiro)

08h00 – 10h00

Minicurso 1 – Ferramentas para caracterização molecular de recursos genéticos

Instrutora: Mariele Porto Carneiro Leão (Instituto Agronômico de Pernambuco – IPA)
Numero de vagas: 20 vagas (ATENÇÃO! VAGAS PREENCHIDAS)
Minicurso 2 – Análise de Sementes para conservação de germoplasma
Instrutores: Vânia Trindade Barretto Canuto e equipe do Laboratório de Análise de Sementes (Instituto Agronômico de Pernambuco – IPA)
Número de vagas: 20 vagas (ATENÇÃO! VAGAS PREENCHIDAS)
Minicurso 3 – Aproveitamento de espécies do Semiárido na alimentação
Instrutoras: Adriana Vania Borges Rodrigues da Silva e Keliane Oliveira de Lima (Centro Universitário Brasileiro – Unibra)
Número de vagas: 45 vagas
Minicurso 4 – Seleção de plantas nativas e paisagismo sustentável

Instrutores: Vivian Loges e equipe do Laboratório de Floricultura (Universidade Federal Rural de Pernambuco – UFRPE)
Número de vagas: 40 vagas

Minicurso 5 – Uso de ferramentas de análise estatística para avaliação de germoplasma

Instrutor: Glauber Henrique de Sousa Nunes (Universidade Federal Rural do Semiárido – UFERSA)
Número de vagas: 20 vagas (ATENÇÃO! VAGAS PREENCHIDAS)

Minicurso 6 – As plantas na cultura alimentar brasileira 

Instrutor: Flávio Bezerra Barros (Universidade Federal do Pará – UFPA)
Número de vagas: 40 vagas

Minicurso 7 – Documentação de bancos de germoplasma utilizando a Plataforma Alelo

Instrutores: Renato Sales dos Santos e Guilherme Alarcão dos Santos (Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia)
Número de vagas: 20 vagas

10h00 – 11h00

Palestra temática 4: Controle de qualidade em bancos genéticos: o Banco de Germoplasma de Abacaxi da Embrapa

Palestrante: Fernanda Vidigal Duarte Souza (Embrapa Mandioca e Fruticultura)

Coordenador: José Severino Lira Júnior (IPA)

11h00 – 12h00

Mesa redonda 5: Políticas públicas voltadas à conservação de recursos genéticos vegetais

Coordenadora: Semíramis Ramalho Rabelo Ramos (Embrapa Alimentos e Territórios)

Palestra 1: A Política Nacional de Recursos Genéticos para a Agropecuária e a Alimentação (PNRGAA) e a criação da Rede Nacional de Recursos Genéticos
Palestrante: Luis Gustavo Asp Pacheco (SDI- Ministério da Agricultura e Pecuária – MAPA)  

Palestra 2: Agroextrativismo e sociobiodiversidade: políticas propostas pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA) para fortalecimento dos recursos genéticos nacionais
Palestrante: João da Mata Nunes Rocha (Coordenação de Sociobiodiversidade – Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar – MDA)

Palestra 3: Políticas públicas da Conab para a agrobiodiversidade
Palestrante: Rafael Silva de Lima (Companhia Nacional de Abastecimento – Conab – Superintendência Regional em Pernambuco)

11h00 – 12h15

Mesa redonda 6: Conservação ex situ e uso de recursos genéticos de importância para a Região Nordeste

Coordenador: Manoel Abílio de Queiróz (Universidade do Estado da Bahia – UNEB)

Palestra 1: Banco Ativo de Germoplasma de Fava da Universidade Federal do Piauí
Palestrante: Regina Lúcia Ferreira Gomes (Universidade Federal do Piauí)

Palestra 2: Banco Ativo de Germoplasma de Sisal da Embrapa Algodão
Palestrante: Tarcísio Marcos Souza Gondim (Embrapa Algodão)

Palestra 3: O Arroz no Nordeste: resgate, conservação e tradição alimentar
Palestrante: José Almeida Pereira (Embrapa Meio-Norte)

Palestra 4: A fava na Paraíba sob a luz da Embrapa Algodão
Palestrante: Miguel Barreiro Neto (Embrapa Algodão)

12h15 – 13h30

Intervalo para almoço

13h30 – 14h30

Palestra temática 5: O Sistema de Curadorias de Recursos Genéticos do Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA)

Palestrante: Antonio Félix da Costa (IPA)

Coordenadora: Cândida Hermínia Campos de Magalhães Bertini (Universidade Federal do Ceará – UFC)

14h30 – 15h30

SESSÃO ORAL 2

15h30 – 16h30

INTERVALO: Mostra Gastronômica (Degustação de produtos e alimentos da biodiversidade)

16h30 – 17h30

PREMIAÇÃO DOS TRABALHOS E ENCERRAMENTO

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IPA firma acordo de cooperação técnica que irá beneficiar trabalhadores rurais

A solenidade de assinatura contou com a presença de Jaime Amorim, do MST

Na última terça-feira (7), o diretor-presidente do Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA), Joaquim Neto, formalizou um acordo de cooperação técnica com a Associação de Cooperação Agrícola, Educação e Meio Ambiente de Pernambuco (ACAEMPE/MST), localizada na cidade de Caruaru. A solenidade de assinatura do acordo contou com a presença do diretor do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), Jaime Amorim

Essa parceria estratégica promete trazer benefícios significativos para diversas comunidades da região, visto que inclui os seguintes compromissos:

  • Desenvolvimento de projetos experimentais voltados para diferentes culturas alimentares, visando a diversificação e melhoria da produção agrícola.
  • Prestação de assistência técnica para agricultores, com o intuito de aprimorar as práticas agrícolas, promover a sustentabilidade e aumentar a produtividade no campo.
  • Realização de treinamentos para capacitação de agricultores, oferecendo conhecimento e ferramentas para melhorar suas habilidades no manejo de cultivos e na gestão de suas propriedades.
  • Fornecimento de insumos agrícolas, como sementes, fertilizantes e outros recursos essenciais, para apoiar a produção agrícola das comunidades atendidas.
  • Atuação conjunta em diversas regiões de assentamentos rurais, ampliando o alcance dessas iniciativas e promovendo o desenvolvimento sustentável das áreas rurais.

Essa parceria representa um passo significativo na promoção do desenvolvimento agrícola e na melhoria das condições de vida das comunidades rurais em Pernambuco, demonstrando a importância da cooperação entre instituições públicas e organizações da sociedade civil para impulsionar o setor agrícola e garantir a segurança alimentar da região.

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VI Simpósio da Rede de Recursos Genéticos Vegetais do Nordeste inicia com palestra sobre gastronomia e ancestralidade

A abertura do evento foi nesta quarta-feira (7), com a presença de representantes das entidades parceiras

O presidente do Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA), Joaquim Neto, abriu, nesta terça-feira (7), o VI Simpósio da Rede de Recursos Genéticos Vegetais do Nordeste (RGVNE), que acontece até a próxima sexta-feira (10), na sede do instituto, no Recife. A cerimônia de abertura contou com a participação de representantes de entidades parceiras e de órgãos envolvidos na organização do evento, realizado em parceria com a Embrapa, a Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) e o CREA/PE.

Logo após os discursos, o presidente do simpósio, o pesquisador do IPA, Antônio Félix, deu as boas vindas aos participantes. Ele destacou que foi um grande desafio dado ao IPA de organizar e sediar um encontro, que reúne renomados pesquisadores e especialistas de todo o país.

“O nosso presidente, desde que foi informado sobre a realização do simpósio, nos afirmou que daria todas as condições para sua realização. E assim, foi feito. Hoje, estamos aqui com vocês e desejo que aproveitem o simpósio e desfrutem da beleza da nossa cidade”, destacou Antônio Félix.

Encerrado os trabalhos da abertura oficial, teve início a conferência: Preservação de Saberes e Sabores brasileiros, proferida pela representante da Associação Slow Food, Maria da Conceição Oliveira.

Durante aproximadamente uma hora, ela encantou as pessoas falando sobre seu engajamento em não deixar morrer a identificação das pessoas com a comida. “Cozinhar é um conhecimento ancestral. O nome da minha mãe é Dulce. Então, ela ficou conhecida como o vatapá da nega Dulce, o caruru da nega Dulce. Hoje, minha luta é pelo não apagamento da ligação das pessoas com a comida”, disse Maria Conceição.

Nesta quarta-feira (8), atividades começam às 8h, com a realização de sete minicursos, oito palestras e duas mesas redondas. Entre os temas debatidos estão análise de semente para conservação do germoplasma, aproveitamento de espécies do Semiárido na alimentação, agricultura sustentável e a conservação de sementes crioulas e manejo da agrobiodiversidade por povos indígenas de Pernambuco. Este último tendo como palestrante Iran Xukuru, extensionista da regional do IPA/Pesqueira. Também faz parte da programação a Feira da Agrobiodiversidade e a Feira de Gastronomia do Campo à Mesa.

Participaram da solenidade de abertura, o professor Reginaldo de Carvalho, representando o reitor da UFRPE, Marcelo Carneiro Leão; Ricardo Elesbão Alves, chefe da Embrapa Alimentos e Territórios, representando a presidente da Embrapa, Silvia Maria Fonseca Silveira Massruhá; o presidente do CREA/PE, Cloves Correia de Albuquerque; a diretora técnica de Divulgação da Sociedade Brasileira de Recursos Genéticos, Fernanda Vidigal Duarte Souza, representando a presidente da instituição, Mariana Pires de Campos Telles e o presidente da Rede de Recursos Genéticos Vegetais do Nordeste, Josué Francisco da Silva Júnior.

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Equipe do IPA participa de treinamento sobre sistema de gerenciamento de dados

A reunião contou com a presença do presidente da empresa, Joaquim Neto

Em mais uma iniciativa para aperfeiçoar as atividades realizadas pelo IPA no estado, o nosso presidente Joaquim Neto reuniu, nesta segunda-feira (6), a equipe de diretores, pesquisadores, extensionistas e gerentes dos escritórios regionais para apresentar o Sistema de Gerenciamento de Ater (Sigater).

A plataforma, que já é utilizada com sucesso Rondônia e Minas Gerais, foi idealizada para gerar e agilizar o acesso às informações sobre a agricultura familiar. O sistema tem sido exemplo de modernização nas atividades de assistência técnica e extensão rural (Ater) e será implantado no IPA, conforme destacou Joaquim Neto, para formatar o banco de dados da empresa.

“Tem gente que não se preocupa com a tecnologia, mas aqui somos obrigados a usar a tecnologia. Ou a gente usa a tecnologia a nosso favor ou no próximo ano vou chegar aqui e não vou ter como apresentar os resultados da nossa empresa”, disse Joaquim à equipe ao falar da importância da implantação do sistema pelo IPA.

Além de conhecer todos os detalhes do sistema, os funcionários tiraram dúvidas para aprofundar o conhecimento em um dia enriquecedor de trabalho. A apresentação da plataforma foi feita pelo diretor de Tecnologia da Sigma, Rodrigo Abreu Oliveira.

“Já fizemos a capacitação em vários estados (Rondônia, Amazonas, Roraima, Amapá e Espírito Santo). As empresas de Ater ainda não contam com essa tecnologia de ponta. Então, essa plataforma para pesquisa e assistência rural são muito importantes”, ressaltou Rodrigo.

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IPA vai sediar VI Simpósio da Rede de Recursos Genéticos Vegetais do Nordeste

O evento começa na próxima terça-feira (7) e tem como tema Riquezas da terra para a soberania alimentar

Depois do sucesso da 1ª Feira Integrada de Produtos da Agricultura Familiar (Fipagri), o IPA se prepara para receber um outro evento de porte: o VI Simpósio da Rede de Recursos Genéticos Vegetais do Nordeste (RGVNE), que acontece de 7 a 10 de novembro, na sede do instituto, em parceria com a Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) e a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa).

O objetivo do evento, que tem como tema Riquezas da terra para a soberania alimentar, é promover a troca de experiência e informações por meio da discussão técnica e científica entre pesquisadores, professores e especialistas de vários estados do Brasil e, ainda, representantes da sociedade civil, estudantes e grupos com interesse no tema.

Outra meta do simpósio é o fortalecimento e integração das instituições públicas federais, estaduais e privadas, assim como organizações não governamentais, agricultores, comunidades tradicionais, povos primitivos e movimentos sociais, além de treinar estudantes de graduação e pós-graduação, por meio da realização de minicursos, que estão na programação.

De acordo com os organizadores, o tema escolhido para o simpósio possui, entre outros, vínculo direto com a prospecção, a identificação e o conhecimento/reconhecimento do uso da biodiversidade na alimentação e o respeito à territorialidade e aos hábitos alimentares de agricultores, povos indígenas e comunidades tradicionais.

Durante os quatro dias do simpósio, os participantes vão ter a oportunidade de absorver aprendizado em várias áreas. A conferência de abertura será ministrada por Maria da Conceição Oliveira, da Associação Slow Food/Brasil, com o tema Preservação de Saberes e Sabores brasileiros. A coordenação será do pesquisador do IPA, Antônio Félix, que também preside o simpósio.

O simpósio terá ainda na sua programação três atividades especiais: uma feira da biodiversidade com troca de sementes nativas; uma feira gastronômica; uma mostra gastronômica. “Uma das curiosidades do nosso simpósio será o momento do coffee break, que terá duração de uma hora, incluindo um momento de debate sobre as receitas apresentadas com frutas, grãos e raízes nativas”, destacou Antônio Félix.

Ainda segundo a organização, a programação do evento está alinhada com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) das Organização das Nações Unidas (ONU), onde, dentre os 17 objetivos, pode-se destacar alguns com os quais o Simpósio da Rede de Recursos Genéticos Vegetais do Nordeste dialoga de forma integrada: Fome zero e agricultura sustentável, Igualdade de gênero, Redução das desigualdades, Cidades e comunidades sustentáveis, Consumo e produção responsáveis e Vida terrestre. 

Visitas

O último dia do simpósio será dedicado a visitas. Os inscritos irão conhecer as instalações do IPA (Herbário Dárdano de Andrade Lima, Laboratório de Análise de Sementes e Horta Orgânica); a Estação Ecológica de Tapacurá/UFPE (áreas remanescentes da Mata Atlântica e Pau-brasil, trilhas e produção de mudas florestais nativas), em São Lourenço da Mata; e a Estação Experimental de Itapirema/IPA (bancos de germoplasma de espécies frutíferas, raízes e tubérculos, além da produção de mudas de espécies frutíferas nativas e exóticas), em Goiana.

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Agência de extensão rural do Maranhão busca parceria com o IPA para fortalecer agricultura familiar daquele estado

Um acordo de cooperação técnica está sendo discutido para implementação, em municípios maranhenses, de tecnologias desenvolvidas pelo IPA

Um acordo de cooperação técnica foi firmado, nesta segunda-feira (30), entre o Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA) e a Agência Estadual de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural do Estado do Maranhão (AGERP). O convênio tem o objetivo de promover o intercâmbio de pesquisa e extensão rural entre as duas instituições, visando fortalecer, naquele estado, o trabalho do homem e da mulher do campo. O documento foi assinado presidente do IPA, Joaquim Neto, e da AGERP, Sandro Montenegro.


A partir de agora, será montando um plano de trabalho com as diretrizes que devem ser seguidas. Com a parceria, o IPA irá disponibilizar toda a sua expertise nas áreas de plantios e agropecuária para fortalecer ações a serem realizadas pelos extensionistas maranhenses. A equipe do IPA também estará disponível para realização de cursos e pesquisas específicas para produção agrícola.


Antes da assinatura do convênio, Sandro Montenegro participou de uma reunião com Joaquim e diretores do IPA. “Nesse primeiro momento, estamos procurando tecnologia na produção de cultivares de tomate, como também de outras culturas e hortaliças que irão beneficiar os agricultores da família do nosso estado”, destacou o presidente da AGERP.


Questionado se a parceria também irá refletir nas diferenças climáticas e as características geográficas entre os dois estados, explicou que, atualmente, existem municípios no Maranhão que fazem parte do bioma Semiárido “e acreditamos que, através desses municípios, vamos conseguir implementar essa parceria, de acordo com as condições geológicas e geográficas de cada município”, assegurou.


Ao falar sobre a visita, Joaquim Neto, ressaltou a recomendação da governadora Raquel Lyra da necessidade de “construir pontes” para alcançar objetivos. “O Governo do Maranhão é parceiro do Governo de Pernambuco. Estamos construindo mais uma parceria na área da pesquisa, da extensão rural e recursos hídricos, mostrando para o governo e o agricultor maranhense a quantidade e a variedade de tecnologias, de cultivares novas, produtivas, resistentes a pragas, resilientes aos efeitos climáticos, que são muito importantes para aquele estado”, frisou o presidente do IPA.

Participaram da reunião, os diretores do IPA, Henrique Castelletti (Pesquisa), e Francisco Dantas (Extensão Rural); o coordenador do Núcleo Jurídico, Weidson Marinho e os pesquisadores Félix da Costa e Josimar Gurgel e, ainda, a professora Valéria Apolinário, da Universidade Federal do Maranhão (UFMA).

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Técnicos do IPA orientam agricultores no combate a fungos no plantio de bananeiras no município de Bonito

Técnicos do IPA fizeram uma visita educativa à comunidade Engenho Floresta, na Zona Rural do município de Bonito, no Agreste do estado. A equipe esteve no local para conversar e explicar aos agricultores os cuidados que devem ser tomados com as bananeiras para evitar a proliferação de fungos e as medidas a serem adotadas com aquelas já infectadas.


O combate ao fungo da sigatoka amarela e preta, praga que vem afetando o cultivo das bananeiras em Bonito e outros municípios da região, foi o principal foco da visita da equipe do IPA. Com esse tipo de iniciativa, os extensionistas do instituto mostram que a prevenção é uma aliada importante dos agricultores na proteção e cuidado com os plantios no campo.


A ação foi realizada numa parceria com o presidente da Associação dos Agricultores Rurais do Engenho Floresta, Daniel Moisés da Silva, a presidente do Conselho Municipal de Desenvolvimento Sustentável de Bonito, Maria José Paixão da Silva, e da secretária de Meio Ambiente de Bonito, a sanitarista Ediane Soares.


Além da visita aos plantios, os agricultores também participaram de uma palestra sobre os problemas causados pela sigatoka amarela e preta. “Foi um momento muito produtivo. Essa praga tem prejudicado muito as bananeiras de Bonito e região”, destacou a secretária, que também proferiu palestra sobre a importância da saúde ambiental, sem desmatamento e sem queimadas nas matas, e a preocupação com os cuidados nas redes hídricas, “para assim termos uma alimentação saudável”, disse a gestora.


A visita à comunidade Engenho Floresta aconteceu na última quarta-feira (25) e foi acompanhada pelo engenheiro do IPA, Leo Salvador.

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Alunos do Colégio Madre de Deus participam de ação promovida pelo IPA

Alunos do Colégio Madre de Deus, no Recife, participaram de uma experiência diferente fora da sala de aula. Em uma conversa com o doutor Julio Mesquita, do IPA, pesquisador do IPA, aprenderam, na prática, sobre consumo consciente, alimentação saudável, aproveitamento de resíduos, reciclagem e reutilização.
Os temas discutidos durante o encontro serão abordados na feira de ciências que será realizada pelo colégio. A conversa aconteceu no Verdfrut, no bairro de Setúbal.


Esta é mais uma iniciativa do IPA para conscientizar os jovens sobre a importância de levar para a mesa dos pernambucanos alimentos de boa qualidade, frescos e sustentáveis.

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