Pesquisador do IPA participa de visita técnica na França

O pesquisador do IPA, Dr. Josimar Gurgel, está em visita técnica a França, em virtude de projeto de pesquisa em conjunto com o LADYSS (Laboratório de Dinâmicas Sociais e Recomposição de Espaços), que é formado por um consórcio de unidades. “A ideia é avançar com a construção de novas parcerias e promover a cooperação técnica e científica entre as instituições”, destacou Josimar.

Além disso, o pesquisador busca também estabelecer parcerias com o INRAE (Instituto Nacional de Investigação em Agricultura, Alimentação e Ambiente), que é o resultado da fusão do INRA e do Irstea.  A principal organização global de investigação especializada nestas três áreas, além de ser um estabelecimento de ensino superior.  Está empenhada em enfrentar os desafios que lhes dizem respeito, propondo novos rumos através da investigação, inovação e apoio a políticas públicas para transformar de forma sustentável a agricultura, a alimentação e o ambiente.

A humanidade e o planeta enfrentam mudanças globais que estão a criar novas expectativas para a investigação, particularmente nas áreas da agricultura, alimentação e ambiente: mitigação e adaptação às alterações climáticas, segurança alimentar e nutricional, transição agrícola, preservação dos recursos naturais, restauração de biodiversidade, antecipação e gestão de riscos.

A isto juntam-se questões mais territorializadas que incluem as condições de vida e remuneração dos agricultores, a competitividade econômica das empresas, o planeamento territorial e o acesso a alimentos saudáveis ​​e diversificados para todos.

Também busca estabelecer parcerias com o CIRAD (Centro de Cooperação Internacional em Investigação Agrícola para o Desenvolvimento), que é a organização francesa de investigação agrícola e cooperação internacional para o desenvolvimento sustentável das regiões tropicais e mediterrânicas. E está a co-construir conhecimentos e soluções para uma agricultura resiliente num mundo mais sustentável e unido. Mobiliza a ciência, a inovação e a formação para alcançar os objetivos de desenvolvimento sustentável. Coloca a sua experiência ao serviço de todos, desde os produtores às políticas públicas, para promover a proteção da biodiversidade, as transições agroecológicas, a sustentabilidade dos sistemas alimentares sustentáveis, a saúde (das plantas, animais e ecossistemas), o desenvolvimento sustentável das zonas rurais e a sua resiliência às alterações climáticas.

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Diretoria do IPA recebe demandas de agricultores e representantes de prefeituras, associações e conselhos municipais no interior do estado

A comitiva esteve, nesta quarta-feira, em Afogados da Ingazeira e Tuparetama

Em mais uma maratona pelo interior de Pernambuco, a direção do IPA segue no trabalho de restruturação da empresa, ouvindo as demandas direcionadas ao instituto, entre elas distribuição de sementes, implementos agrícolas e assistência técnica. A reuniões acontecem nos escritórios regionais com a participação dos técnicos da empresa, agricultores da família, representantes das prefeituras, sociedade civil, associações e conselhos municipais.

Nesta quarta-feira (22), o diretor-presidente do IPA, Joaquim Neto, o pesquisador Antônio Félix, acompanhados de técnicos do instituto, estiveram em Afogados da Ingazeira e Tuparetama, no Sertão do Pajeú. Nos dois municípios, a decisão da diretoria do IPA de percorrer as cidades foi vista de maneira positiva porque, além colher as demandas, está promovendo a integração de todos as áreas de atuação do IPA.

Em Afogados da Ingazeira, os participantes da reunião falaram sobre capacitação, crédito rural, novas tecnologias aplicadas no campo e produção de novas culturas, a exemplo do algodão, além da necessidade de melhoria no abastecimento de água. Ainda na cidade, Joaquim Neto concedeu entrevista ao radialista Aldo Vidal, do Programa Manhã Total, junto com gerente de Articulação Regional do Governo do Estado, Mário Viana Filho.

Na reunião, em Tuparetama, os participantes destacaram a ausência do IPA na região e se mostraram esperançosos com a perspectiva que, com atual gestão, o homem e a mulher do campo possam ter um novo alento. “Nossa esperança é que o IPA volte a ser o que era antes, quando dava ao produtor rural a assistência técnica que ele precisava”, disse José Eudes, secretário de Agricultura de Tuparetama.

“O campo está se esvaziando. O solo é seco, mas temos que aprender conviver com a seca. Estamos trabalhando para dar condições do agricultor/a enfrentar essas adversidades climáticas”, disse Joaquim, que recebeu e assinou toda a documentação relativas as reivindicações apresentadas pelos agricultores e representantes de associações.

“Participamos de uma reunião muito importante com a diretoria do IPA. Voltamos com o coração mais aberto, mais esperançoso de que, com esse rumo, vamos ter uma guinada na vida do agricultor. E, nós, vamos ter mais motivação, tanto no trabalho como no campo pessoal”, comentou Aleide Vasconcelos, extensionista de Tabira.

Em Tuparetama, a direção do IPA se reuniu, no Escritório Municipal, com os funcionários do IPA da região. O prefeito de Tuparetama, Domingos Sávio, e a prefeita de Tabira, Nicinha Melo, acompanharam a reunião.

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Agência de Pesquisa e de extensão rural do Maranhão conhece trabalho realizado pelo IPA

Diretores de pesquisa e extensão da Agerp trocam experiência com equipe pernambucana e visitam estações experimentais do instituto

Representantes da Agência Estadual de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural do Maranhão (Agerp) estão visitando e conhecendo o trabalho realizado pelo Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA). Nesta segunda-feira (20), o grupo foi recebido pelo diretor-presidente da empresa, Joaquim Neto, e, em seguida, participaram de uma reunião com o pesquisador Antônio Félix.

Da agenda consta, ainda, um encontro com o diretor de Extensão Rural, Francisco Dantas, e visitas para conhecer de perto as atividades realizadas pelo IPA no estado incluindo as estações experimentais. De acordo com José Rogério Salles, diretor de Pesquisa e Desenvolvimento Rural da Agerp, o objetivo da visita é de trocar experiências e buscar novas informações sobre o trabalho realizado pelo instituto.

“Nosso objetivo é buscar informações que venham favorecer nossas atividades na agricultura. É um intercâmbio para conhecer o trabalho desenvolvimento do IPA em relação à sua parte estrutural, de pesquisa e de ATER”, destacou José Rogério Salles. Ele disse, ainda, que a visita ao instituto é resultado de uma articulação entre Joaquim Neto e o presidente da Agerp, Sandro Montenegro, durante uma reunião da Asbraer.

Ao falar entre as semelhanças entre Pernambuco e Maranhão e quais experiências do IPA podem ser aplicadas nas atividades daquele estado, José Rogério afirmou o Maranhão é um estado abrangente, mas que tem biomas parecidos com os de Pernambuco.

“E essas informações, principalmente nas áreas de cebola e feijão, onde o IPA tem desenvolvida várias ações de pesquisas e toda parte de extensão, não é diferente. O público é o mesmo.  São agricultores familiares e pequenos agricultores. Então, essas informações que estamos buscando vai fortalecer nosso trabalho junto ao agricultor familiar”, ressaltou o pesquisador.

 Na reunião, foram tratados de programas comuns entre as duas instituições, a exemplo do Sertão Vivo, Pages/Fida; políticas voltadas para o Semiárido e fruticultura. Os pesquisadores do Maranhão já trabalharam experimentos com a semente da cebola desenvolvida pela IPA. O diretor de pesquisa do instituto, Henrique Castelletti, explicou a trajetória da empresa e sua organização na área da pesquisa e do trabalho voltado para o lançamento de novas variedades IPA, entre elas, tomate, milho, feijão, sorgo e palma forrageira.

Além de José Rogério Salles, também estão na equipe da Agerp o coordenador de Pesquisa, Ronald Alvarez e Josenildo Cardoso de Araújo, assessor técnico/ATER. Do IPA, os pesquisadores Henrique Castelletti, Antônio Félix, o diretor de Extensão Rural, Francisco Dantas, o gerente de Extensão Rural, Maviael Fonseca e a professora da Universidade Estadual do Maranhão (UEMA), Valéria Apolinário.

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Emenda participativa pode beneficiar o IPA com um laboratório para análise do mel produzido em Pernambuco

A emenda é de autoria do deputado Túlio Gadelha e precisa do seu voto para ser aprovada

Com seu voto, o Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA) pode dar um passo importante para fortalecer o trabalho dos apicultores pernambucanos. O projeto “Fortalecimento da cadeia produtiva da apicultura e da meliponicultura do Estado de Pernambuco”, está entre as propostas do deputado federal Túlio Gadelha (Rede) para ser contemplada com emenda participativa apresentada pelo parlamentar no valor de R$ 2 milhões.

 O seu engajamento vai ajudar o IPA a concretizar o sonho de ter em suas instalações um laboratório para atender as necessidades da cadeia produtiva de apicultura e meliponicultura quanto a certificação dos produtos comercializados no estado. Esse é o objetivo da proposta do deputado.

Para isso, será necessário a aquisição de equipamentos específicos visando as análises físico-químicas dos méis, própolis e pólen das abelhas, e o desenvolvimento de pesquisas científicas para aumento do valor agregado dos produtos, e com isso melhorar esta atividade econômica que gera emprego e renda no Estado de Pernambuco.

Com a certificação, os apicultores terão uma maior valorização dos produtos da abelha. A maior parte do mel produzido no estado vai para o Ceará e Piauí, onde são analisados por empresas especializadas e, depois, segue para exportação.

Atualmente, Pernambuco produz cerca de duas toneladas de mel e tem cerca de seis mil apicultores, sendo, portanto, de grande importância a instalação de um laboratório de análise físico-química no IPA, empresa que atua em todo o estado, desenvolvendo um trabalho de extensão técnica e rural, pesquisa e infraestrutura hídrica em prol do agricultor/a de Pernambuco.

Contribua com seu voto para realização desse projeto. A votação segue até a próxima segunda-feira (20).  Abaixo as instruções para computar seu voto:

Passo 1 – Conheça do Projeto

Clique no neste link e seja direcionado diretamente para a página do projeto: https://emendas.tuliogadelha.com.br/projeto/recife-fortalecimento-da-cadeia-produtiva-da-apicultura-e-da-meliponicultura-do-estado-de-pernambuco/

Passo 2 – Vote

Vote colocando simples informações como Nome, Email, CEP e Telefone. OBS: escrever o motivo do voto é Opcional

Passo 3 – Valide seu voto

A pagina lhe direciona automaticamente para a validação de voto via whatsapp, e dando respostas simples você consegue finalizar seu voto!

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Trabalho de pesquisadores do IPA sobre palma forrageira é destaque no VI Simpósio da Rede de Recursos Genéticos Vegetais do Nordeste (RGVNE)

Os trabalhos “Caracterização morfológica e produtiva de variedades de palma forrageira (Opuntia e Nopalea) cultivadas no semiárido brasileiro” e “Caracterização química e nutricional de variedades de palma forrageira (Opuntia e Nopalea) cultivadas no semiárido brasileiro” de autoria dos pesquisadores do IPA, Francisco Abel Lemos Alves, Maria da Conceição Silva, Farnésio de Sousa Cavalcante e Djalma Cordeiro dos Santos, foram apresentados e publicados nos anais do VI Simpósio da Rede de Recursos Genéticos Vegetais do Nordeste (RGVNE).

Os trabalhos foram apresentados no dia 08 de novembro de 2023, na sessão de pôsteres do evento, que ocorreu nas instalações do IPA, no bairro do Bongi, no Recife.

O simpósio foi promovido pela Rede de Recursos Genéticos Vegetais do Nordeste (RGVNE) e Sociedade Brasileira de Recursos Genéticos (SBRG), em parceria com o Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA), Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) e a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa).

Segundo os autores, os trabalhos apresentam os resultados de um estudo realizado pelo IPA, com o objetivo de caracterizar por meios de parâmetros morfológicos, produtivos, químicos e nutricionais 10 variedades de palma forrageira (Opuntia e Nopalea), cultivadas sob regime de sequeiro, na Estação Experimental de Caruaru. A palma forrageira é uma cultura de grande importância para a alimentação animal e a segurança alimentar das famílias rurais do Nordeste, especialmente em períodos de seca.

Os resultados mostram que existe grande diversidade genética entre as variedades de palma forrageira, para a altura da planta, espessura, comprimento, largura, área, volume, perímetro e número de cladódios por planta, teores de compostos fenólicos, flavonoides, antocianinas, proteína, nitrogênio, fósforo, cálcio, magnésio, enxofre, ferro, cobre, zinco, manganês. Essas informações são úteis para a seleção de variedades mais adaptadas às condições edafoclimáticas e às demandas dos produtores e dos animais.

Os trabalhos contribuem para o avanço do conhecimento científico sobre a palma forrageira, bem como para a valorização e conservação dos recursos genéticos vegetais do Nordeste. Além disso, os trabalhos são relevantes para a instituição IPA, que tem como missão gerar e difundir conhecimentos e tecnologias para o desenvolvimento sustentável da agropecuária pernambucana. Os trabalhos também são de interesse para a sociedade científica, os extensionistas e os agricultores familiares e produtores de animais, que podem utilizar as informações geradas para melhorar a produção e a qualidade da palma forrageira e dos animais.

Mais informações consultar os anais da revista no site:

http://www.recursosgeneticos.org/publicacao/vi-simposio-da-rede-de-recursos-geneticos-vegetais-do-nordeste-

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Visitas técnicas às estações experimentais e às instalações do IPA encerram as atividades do VI Simpósio da Rede de Recursos Genéticos Vegetais do Nordeste (RGVNE)

Depois de três dias com muita troca de experiências, aprendizado e descobertas de novas ideias, os participantes do VI Simpósio da Rede de Recursos Genéticos Vegetais do Nordeste (RGVNE) foram conhecer, na prática, a riqueza e a diversidade do trabalho realizado pelo IPA e pela Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), em visitas técnicas às instalações do IPA, Experimental de Itapirema/IPA, em Goiana e à Estação Ecológica de Tapacurá/UFRPE.

Divididos em três grupos e acompanhados por pesquisadores e especialistas das duas instituições, eles tiveram uma verdadeira aula de conhecimento.

Nas instalações do IPA, a turma conheceu o Herbário Dárdaro de Andrade Lima, que tem 90 anos de existência e abriga a mais completa e antiga fonte de informação sobre a flora do Nordeste brasileiro, sendo uma referência mundial para espécies do bioma caatinga. Também fez parte do roteiro uma visita aos laboratórios e a horta orgânica.

Na Estação Experimental de Itapirema, conheceram o maior banco de sapoti e sapota do mundo, revelando a dedicação incansável dos pesquisadores do IPA em preservar a diversidade genética dessas frutas essenciais. Os participantes também conheceram o extraordinário Jardim Clonal de Seringueiras conservado na estação.

Na Estação Ecológica de Tapacurá, os visitantes observaram áreas preservadas remanescentes de Mata Atlântica e Pau-brasil, conheceram a produção de mudas florestais e percorreram trilhas. As visitas técnicas encerram as atividades do VI Simpósio RGVNE, mais um grande evento realizado pelo IPA em prol da pesquisa em Pernambuco, em parceira com a Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) e o CREA/PE.

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Participantes do VI Simpósio da Rede de Recursos Genéticos Vegetais do Nordeste (RGVNE) fazem nesta sexta-feira visitas técnicas em estações experimentais

O evento trouxe novas experiências em relação a bancos genéticos do Nordeste e apontou novos caminhos para pesquisa local

Depois de três dias de debates, aprendizado e troca de experiência, o VI Simpósio da Rede de Recursos Genéticos Vegetais do Nordeste (RGVNE) terminou nesta quinta-feira (9) com o encerramento do ciclo de palestras, minicursos e feiras da agrobiodiversidade. O encerramento de todas as atividades, no entanto, será nesta sexta-feira (10) com visitas técnicas às instalações do IPA, sede do evento, à Estação Ecológica de Tapacurá/UFRPE e à Estação Experimental de Itapirema/IPA, em Goiana.

Em um tour pelo IPA, os visitantes irão conhecer o Herbário Dárdaro de Andrade Lima, que tem 90 anos de existência e abriga a mais completa e antiga fonte de informação sobre a flora do Nordeste brasileiro, sendo uma referência mundial para espécies do bioma caatinga. Também faz parte do roteiro uma visita aos laboratórios e a horta orgânica.

Na Estação Ecológica de Tapacurá, os visitantes vão poder observar áreas preservadas remanescentes de Mata Atlântica e Pau-brasil, a produção de mudas florestais e percorrer trilhas. Já na Estação de Itapirema irão conhecer os bancos de germoplasma de espécies frutíferas, raízes e tubérculos, e, ainda, a produção de mudas de espécies frutíferas nativas e exóticas.

No último dia do simpósio, as palestras e minicursos abordaram temas relativos à análise de sementes para conservação do germoplasma, aproveitamento de espécies do Semiárido na alimentação, as plantas na cultura alimentar brasileira, seleção de plantas nativas e paisagismo sustentável, entre outros.

Ao avaliar os resultados VI Simpósio da Rede de Recursos Genéticos Vegetais do Nordeste (RGVNE), o pesquisador do IPA e presidente do evento, Antônio Félix, destacou a importância do encontro para o aprendizado para a pesquisa e o trabalho realizado pelo IPA.

 “Ouvimos grandes experiências. São ensinamentos, ideias novas, que podemos empregar e, principalmente, melhorar a gama de coleções e banco de germoplasma que temos aqui, seja da área vegetal, que é o objetivo básico do simpósio, mas tivemos a oportunidade de aprimorar os conhecimentos que vão melhorar muito as nossas atividades de animal e micro-organismos, que formam os recursos genéticos e vegetais”, ressaltou Antônio Félix.

Ele destacou, ainda, as atividades paralelas do evento: A Feira da Agrobiodiversidade, que reuniu produtores rurais para trocar sementes crioulas de várias espécies; uma Feira Gastronômica, também com a participação de agricultores que trouxe produtos diversos e a Mostra Gastronômica, na qual os participantes do simpósio tiveram a oportunidade de degustar sabores em receitas produzidas a partir de cultivares e sementes produzidas pela IPA.

Nesta quinta-feira, no encerramento do simpósio, as iguarias foram preparadas por alunos do Curso de Gastronomia da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE). Os visitantes provaram um bolo de limão com recheio de palma cristalizada, casquinho de caju, brigadeiro com banana da terra, sanduíche de creme de milho, entre outros sabores inusitados.

Na solenidade do encerramento, os organizadores fizeram a entrega da premiação dos trabalhos apresentados durante os três dias do simpósio.

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Simpósio no IPA tem feira e debates sobre sementes crioulas

O evento continua nesta quinta-feira (9) na sede do instituto, no Recife

No segundo dia do VI Simpósio da Rede de Recursos Genéticos Vegetais do Nordeste (RGVNE), os participantes tiveram oportunidade de conhecer mais sobre sementes crioulas. Uma grande variedade de sementes foi exposta na Feira da Agrobiodiversidade, na qual os agricultores vivenciaram, na prática, a experiência de trocar as espécies cultivadas em seus municípios com agricultores de outras cidades. A feira fez parte da programação do evento nesta quarta-feira (8) e foi organizada pelo extensionista Pedro Balensifer, que faz parte da Rede Semear.

As sementes crioulas são variedades desenvolvidas, adaptadas ou produzidas por agricultores familiares. “São sementes que têm uma adaptabilidade muito grande nos locais onde são cultivadas e têm autonomia para que os agricultores possam guardar essas sementes e plantá-las quando quiser ou quando for necessário”, destacou Balensifer,

Ele destacou, ainda, que a Feira da Agrobiodiversidade abriu um espaço de intercâmbio entre os agricultores. “Eles estão tendo a oportunidade de trocar sementes. Nós temos uma ampla diversidade genética de culturas agrícolas e de variedades, que estão expostas aqui na feira e isso é a grande importância das sementes crioulas”, frisou.

Outro extensionista do IPA, Iran Xukuru, do Povo Xukuru do Ororubá de Pesqueira, que, nesta quarta-feira (8), proferiu a palestra “Conservação de sementes crioulas e manejo da agrobiodiversidade dos povos indígenas de Pernambuco”, também esteve na feira.

“O trabalho com sementes crioulas é fantástico. Então, um evento como esse traz para visibilidade muitas práticas de conhecimentos ancestrais que estão à margem e, que, as vezes são taxadas como ultrapassadas. Algo que não cabe viver na sociedade de hoje. E é muito pelo contrário disso. O IPA, através desse simpósio, da pesquisa e do trabalho da extensão rural mostra que o velho ancestral é atual por que traz dentro das suas práticas e dos povos, que são seus guardiões, alternativas para o aquecimento global e para as mudanças climáticas. São ações de cooperações que promovem vida”, observou Iran.

Nasce uma nova rede de sementes crioulas

A feira também abriu espaço a uma grande roda para debater a proposta de criação de uma rede de sementes Crioulas na Zona da Mata e Região Metropolitana do Recife.  Foi momento rico de debates e troca de experiências, envolvendo inclusive os pesquisadores da academia. Em comum entre os guardiões das sementes, estar mais presente na formulação de políticas em seus territórios. “O coletivo pode transformar e é transformador, seja ele na academia, na periferia, na mata, nas florestas, seja onde for, o coletivo é necessário”, afirmou a agricultora afroecológica Nzinga Cavalcante.

O representante do Ministério do Desenvolvimento Agrário, João da Mata, elogiou a iniciativa e disse que o MDA vem trabalhando diversas políticas voltadas para as comunidades tradicionais. “A gente está num momento de construção em Brasília. Estamos trabalhando na linha de que a pesquisa não deve ser criada para a comunidade, mas, com a comunidade”, ressaltou.

A roda terminou com uma dança de toré e foram definidos os interlocutores entre os grupos para difundir a proposta entre as comunidades e uma reunião geral para selar a criação da rede.

O simpósio continua nesta quinta-feira (9). Veja a programação abaixo:

Feira de Gastronomia e Artesanato DO CAMPO À MESA (dia inteiro)

08h00 – 10h00

Minicurso 1 – Ferramentas para caracterização molecular de recursos genéticos

Instrutora: Mariele Porto Carneiro Leão (Instituto Agronômico de Pernambuco – IPA)
Numero de vagas: 20 vagas (ATENÇÃO! VAGAS PREENCHIDAS)
Minicurso 2 – Análise de Sementes para conservação de germoplasma
Instrutores: Vânia Trindade Barretto Canuto e equipe do Laboratório de Análise de Sementes (Instituto Agronômico de Pernambuco – IPA)
Número de vagas: 20 vagas (ATENÇÃO! VAGAS PREENCHIDAS)
Minicurso 3 – Aproveitamento de espécies do Semiárido na alimentação
Instrutoras: Adriana Vania Borges Rodrigues da Silva e Keliane Oliveira de Lima (Centro Universitário Brasileiro – Unibra)
Número de vagas: 45 vagas
Minicurso 4 – Seleção de plantas nativas e paisagismo sustentável

Instrutores: Vivian Loges e equipe do Laboratório de Floricultura (Universidade Federal Rural de Pernambuco – UFRPE)
Número de vagas: 40 vagas

Minicurso 5 – Uso de ferramentas de análise estatística para avaliação de germoplasma

Instrutor: Glauber Henrique de Sousa Nunes (Universidade Federal Rural do Semiárido – UFERSA)
Número de vagas: 20 vagas (ATENÇÃO! VAGAS PREENCHIDAS)

Minicurso 6 – As plantas na cultura alimentar brasileira 

Instrutor: Flávio Bezerra Barros (Universidade Federal do Pará – UFPA)
Número de vagas: 40 vagas

Minicurso 7 – Documentação de bancos de germoplasma utilizando a Plataforma Alelo

Instrutores: Renato Sales dos Santos e Guilherme Alarcão dos Santos (Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia)
Número de vagas: 20 vagas

10h00 – 11h00

Palestra temática 4: Controle de qualidade em bancos genéticos: o Banco de Germoplasma de Abacaxi da Embrapa

Palestrante: Fernanda Vidigal Duarte Souza (Embrapa Mandioca e Fruticultura)

Coordenador: José Severino Lira Júnior (IPA)

11h00 – 12h00

Mesa redonda 5: Políticas públicas voltadas à conservação de recursos genéticos vegetais

Coordenadora: Semíramis Ramalho Rabelo Ramos (Embrapa Alimentos e Territórios)

Palestra 1: A Política Nacional de Recursos Genéticos para a Agropecuária e a Alimentação (PNRGAA) e a criação da Rede Nacional de Recursos Genéticos
Palestrante: Luis Gustavo Asp Pacheco (SDI- Ministério da Agricultura e Pecuária – MAPA)  

Palestra 2: Agroextrativismo e sociobiodiversidade: políticas propostas pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA) para fortalecimento dos recursos genéticos nacionais
Palestrante: João da Mata Nunes Rocha (Coordenação de Sociobiodiversidade – Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar – MDA)

Palestra 3: Políticas públicas da Conab para a agrobiodiversidade
Palestrante: Rafael Silva de Lima (Companhia Nacional de Abastecimento – Conab – Superintendência Regional em Pernambuco)

11h00 – 12h15

Mesa redonda 6: Conservação ex situ e uso de recursos genéticos de importância para a Região Nordeste

Coordenador: Manoel Abílio de Queiróz (Universidade do Estado da Bahia – UNEB)

Palestra 1: Banco Ativo de Germoplasma de Fava da Universidade Federal do Piauí
Palestrante: Regina Lúcia Ferreira Gomes (Universidade Federal do Piauí)

Palestra 2: Banco Ativo de Germoplasma de Sisal da Embrapa Algodão
Palestrante: Tarcísio Marcos Souza Gondim (Embrapa Algodão)

Palestra 3: O Arroz no Nordeste: resgate, conservação e tradição alimentar
Palestrante: José Almeida Pereira (Embrapa Meio-Norte)

Palestra 4: A fava na Paraíba sob a luz da Embrapa Algodão
Palestrante: Miguel Barreiro Neto (Embrapa Algodão)

12h15 – 13h30

Intervalo para almoço

13h30 – 14h30

Palestra temática 5: O Sistema de Curadorias de Recursos Genéticos do Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA)

Palestrante: Antonio Félix da Costa (IPA)

Coordenadora: Cândida Hermínia Campos de Magalhães Bertini (Universidade Federal do Ceará – UFC)

14h30 – 15h30

SESSÃO ORAL 2

15h30 – 16h30

INTERVALO: Mostra Gastronômica (Degustação de produtos e alimentos da biodiversidade)

16h30 – 17h30

PREMIAÇÃO DOS TRABALHOS E ENCERRAMENTO

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IPA firma acordo de cooperação técnica que irá beneficiar trabalhadores rurais

A solenidade de assinatura contou com a presença de Jaime Amorim, do MST

Na última terça-feira (7), o diretor-presidente do Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA), Joaquim Neto, formalizou um acordo de cooperação técnica com a Associação de Cooperação Agrícola, Educação e Meio Ambiente de Pernambuco (ACAEMPE/MST), localizada na cidade de Caruaru. A solenidade de assinatura do acordo contou com a presença do diretor do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), Jaime Amorim

Essa parceria estratégica promete trazer benefícios significativos para diversas comunidades da região, visto que inclui os seguintes compromissos:

  • Desenvolvimento de projetos experimentais voltados para diferentes culturas alimentares, visando a diversificação e melhoria da produção agrícola.
  • Prestação de assistência técnica para agricultores, com o intuito de aprimorar as práticas agrícolas, promover a sustentabilidade e aumentar a produtividade no campo.
  • Realização de treinamentos para capacitação de agricultores, oferecendo conhecimento e ferramentas para melhorar suas habilidades no manejo de cultivos e na gestão de suas propriedades.
  • Fornecimento de insumos agrícolas, como sementes, fertilizantes e outros recursos essenciais, para apoiar a produção agrícola das comunidades atendidas.
  • Atuação conjunta em diversas regiões de assentamentos rurais, ampliando o alcance dessas iniciativas e promovendo o desenvolvimento sustentável das áreas rurais.

Essa parceria representa um passo significativo na promoção do desenvolvimento agrícola e na melhoria das condições de vida das comunidades rurais em Pernambuco, demonstrando a importância da cooperação entre instituições públicas e organizações da sociedade civil para impulsionar o setor agrícola e garantir a segurança alimentar da região.

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VI Simpósio da Rede de Recursos Genéticos Vegetais do Nordeste inicia com palestra sobre gastronomia e ancestralidade

A abertura do evento foi nesta quarta-feira (7), com a presença de representantes das entidades parceiras

O presidente do Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA), Joaquim Neto, abriu, nesta terça-feira (7), o VI Simpósio da Rede de Recursos Genéticos Vegetais do Nordeste (RGVNE), que acontece até a próxima sexta-feira (10), na sede do instituto, no Recife. A cerimônia de abertura contou com a participação de representantes de entidades parceiras e de órgãos envolvidos na organização do evento, realizado em parceria com a Embrapa, a Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) e o CREA/PE.

Logo após os discursos, o presidente do simpósio, o pesquisador do IPA, Antônio Félix, deu as boas vindas aos participantes. Ele destacou que foi um grande desafio dado ao IPA de organizar e sediar um encontro, que reúne renomados pesquisadores e especialistas de todo o país.

“O nosso presidente, desde que foi informado sobre a realização do simpósio, nos afirmou que daria todas as condições para sua realização. E assim, foi feito. Hoje, estamos aqui com vocês e desejo que aproveitem o simpósio e desfrutem da beleza da nossa cidade”, destacou Antônio Félix.

Encerrado os trabalhos da abertura oficial, teve início a conferência: Preservação de Saberes e Sabores brasileiros, proferida pela representante da Associação Slow Food, Maria da Conceição Oliveira.

Durante aproximadamente uma hora, ela encantou as pessoas falando sobre seu engajamento em não deixar morrer a identificação das pessoas com a comida. “Cozinhar é um conhecimento ancestral. O nome da minha mãe é Dulce. Então, ela ficou conhecida como o vatapá da nega Dulce, o caruru da nega Dulce. Hoje, minha luta é pelo não apagamento da ligação das pessoas com a comida”, disse Maria Conceição.

Nesta quarta-feira (8), atividades começam às 8h, com a realização de sete minicursos, oito palestras e duas mesas redondas. Entre os temas debatidos estão análise de semente para conservação do germoplasma, aproveitamento de espécies do Semiárido na alimentação, agricultura sustentável e a conservação de sementes crioulas e manejo da agrobiodiversidade por povos indígenas de Pernambuco. Este último tendo como palestrante Iran Xukuru, extensionista da regional do IPA/Pesqueira. Também faz parte da programação a Feira da Agrobiodiversidade e a Feira de Gastronomia do Campo à Mesa.

Participaram da solenidade de abertura, o professor Reginaldo de Carvalho, representando o reitor da UFRPE, Marcelo Carneiro Leão; Ricardo Elesbão Alves, chefe da Embrapa Alimentos e Territórios, representando a presidente da Embrapa, Silvia Maria Fonseca Silveira Massruhá; o presidente do CREA/PE, Cloves Correia de Albuquerque; a diretora técnica de Divulgação da Sociedade Brasileira de Recursos Genéticos, Fernanda Vidigal Duarte Souza, representando a presidente da instituição, Mariana Pires de Campos Telles e o presidente da Rede de Recursos Genéticos Vegetais do Nordeste, Josué Francisco da Silva Júnior.

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