Um acordo de cooperação técnica está sendo discutido para implementação, em municípios maranhenses, de tecnologias desenvolvidas pelo IPA
Um acordo de cooperação técnica foi firmado, nesta segunda-feira (30), entre o Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA) e a Agência Estadual de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural do Estado do Maranhão (AGERP). O convênio tem o objetivo de promover o intercâmbio de pesquisa e extensão rural entre as duas instituições, visando fortalecer, naquele estado, o trabalho do homem e da mulher do campo. O documento foi assinado presidente do IPA, Joaquim Neto, e da AGERP, Sandro Montenegro.
A partir de agora, será montando um plano de trabalho com as diretrizes que devem ser seguidas. Com a parceria, o IPA irá disponibilizar toda a sua expertise nas áreas de plantios e agropecuária para fortalecer ações a serem realizadas pelos extensionistas maranhenses. A equipe do IPA também estará disponível para realização de cursos e pesquisas específicas para produção agrícola.
Antes da assinatura do convênio, Sandro Montenegro participou de uma reunião com Joaquim e diretores do IPA. “Nesse primeiro momento, estamos procurando tecnologia na produção de cultivares de tomate, como também de outras culturas e hortaliças que irão beneficiar os agricultores da família do nosso estado”, destacou o presidente da AGERP.
Questionado se a parceria também irá refletir nas diferenças climáticas e as características geográficas entre os dois estados, explicou que, atualmente, existem municípios no Maranhão que fazem parte do bioma Semiárido “e acreditamos que, através desses municípios, vamos conseguir implementar essa parceria, de acordo com as condições geológicas e geográficas de cada município”, assegurou.
Ao falar sobre a visita, Joaquim Neto, ressaltou a recomendação da governadora Raquel Lyra da necessidade de “construir pontes” para alcançar objetivos. “O Governo do Maranhão é parceiro do Governo de Pernambuco. Estamos construindo mais uma parceria na área da pesquisa, da extensão rural e recursos hídricos, mostrando para o governo e o agricultor maranhense a quantidade e a variedade de tecnologias, de cultivares novas, produtivas, resistentes a pragas, resilientes aos efeitos climáticos, que são muito importantes para aquele estado”, frisou o presidente do IPA.
Participaram da reunião, os diretores do IPA, Henrique Castelletti (Pesquisa), e Francisco Dantas (Extensão Rural); o coordenador do Núcleo Jurídico, Weidson Marinho e os pesquisadores Félix da Costa e Josimar Gurgel e, ainda, a professora Valéria Apolinário, da Universidade Federal do Maranhão (UFMA).