IPA está entre as 500 melhores empresas de agro do país e a quinta na categoria serviços agropecuários

A iniciativa da escolha dos “Melhores do Agronegócio” da Revista Globo Rural que, este ano, promoveu a 19ª edição do prêmio

O Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA) está entre as 500 maiores empresas de agro do país, sendo a quinta classificada na categoria de serviços agropecuários.  A iniciativa de premiar as instituições que se destacaram no setor durante o ano é da Revista Globo Rural que, em 2023, realizou a 19ª edição do “Melhores do Agronegócio” TOP 10. O anúncio dos vencedores aconteceu São Paulo, com a presença dos dirigentes das empresas vencedoras e das instituições que trabalham com pesquisa e extensão rural.

O diretor-presidente do IPA, Joaquim Neto, compareceu ao evento, representando do instituto que, este ano, completou 88 anos. Fundado em 1935, o IPA inaugurou sua primeira sede no dia 7 de setembro, no bairro de Dois Irmãos, no Recife. Mas, com o passar do tempo, o trabalho foi interiorizado com a consolidação das 12 estações experimentais nos municípios de Petrolina, Araripina, Belém do São Francisco, Serra Talhada, Sertânia, Ibimirim, Arcoverde, São Bento do Una, Caruaru, Brejão, Vitória de Santo Antão, Itapirema e Itambé.

A história do IPA vai se desenhando ao longo dos anos. Com atividades e novas tecnologias, sua diretoria, pesquisadores, extensionistas e técnicos estão sempre focados na busca das melhores condições de trabalho para o agricultor/a familiar, produtores rurais, pecuaristas e para todos os pernambucanos, que recebem em suas mesas alimentos saudáveis e de qualidade.

Na atual gestão, o IPA iniciou as suas atividades recuperando o crédito junto à União, voltando a poder se candidatar a qualquer projeto junto as entidades governamentais e não-governamentais. Para chegar mais próximo dos funcionários e do seu público alvo, que é o homem e a mulher do campo, as diretorias de pesquisa, a extensão rural e recursos hídricos iniciaram processos de integração as equipes em todo o Estado.

A extensão rural promoveu encontros de integração, de avaliação e planejamento envolvendo todas as suas equipes da sede, das gerências regionais e dos escritórios locais. Além disso, atividades estão sendo realizadas para dar apoio aos agricultores/as, a exemplo do mutirão emissão do Cadastro do Agricultor Familiar (CAF), documento essencial para os trabalhadores rurais terem acesso a ações dos governos federal e estadual direcionados à agricultura familiar.

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Agropecuária e Artes Cênicas perdem Carlos Reis

É com pesar que informamos o falecimento de Antônio Carlos de Souza Reis, 84 anos, ocorrido na quarta-feira (16), em decorrência de uma leucemia. Reis ocupou o cargo de presidente e pesquisador do Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA), tendo atuação destacada e reconhecida na área da Agroclimatologia nacional e internacional. Ele é o autor do livro que conta a história do Instituto Agronômico de Pernambuco. Também como professor universitário. A sua ausência fará muita falta para a agropecuária e as artes cênicas pernambucanas. Deus conforte o coração de familiares e amigos.

Fonte: Núcleo de Comunicação do IPA

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Pesquisa Agropecuária pernambucana perde Múcio de Barros Wanderley

É com profundo pesar que informamos o falecimento de pesquisador Múcio de Barros Wanderley. Agrônomo formado pela Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), em 1964, começou no IPA ainda estagiário e foi admitido como servidor em janeiro de 1965. Construiu uma carreira de sucesso e chegou ao cargo de presidente do Instituto, onde foi também diretor de Pesquisa e Conselheiro. Múcio também foi professor na UFRPE, onde criou a cadeira de estatística experimental para o curso de Agronomia.

Dessa forma, Dr. Múcio colaborou de forma pessoal para o desenvolvimento da agropecuária em nosso estado. Ele deixa um legado para a Educação, Pesquisa e Extensão Rural. A agropecuária de Pernambuco perde um dos seus maiores talentos e estudiosos na área das Ciências Agrárias. Por sua vez, o IPA perde uma de suas grandes referências. Nossas condolências à sua esposa Ana, filhos, netas, familiares e amigos.

Fonte: Núcleo de Comunicação

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A Agropecuária brasileira versus a pandemia do Novo Coronavirus

O Novo Coronavírus ou COVID-19 é uma doença causada pelo vírus SARS-CoV-2, que apresenta um quadro clínico que varia de infecções assintomáticas a quadros respiratórios graves. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), a maioria dos pacientes com COVID-19 (cerca de 80%) podem ser assintomáticos e cerca de 20% dos casos podem requerer atendimento hospitalar por apresentarem dificuldade respiratória e desses casos aproximadamente 5% podem necessitar de suporte para o tratamento de insuficiência respiratória.

Durante toda a minha existência, 68 anos, nunca vi ou presenciei nada igual. Ela não tem limite. Não escolhe gênero, idade, cor nem camada social. Tira a vida de todos sem direito a cidadania das pessoas nos seus momentos mais difíceis de suas vidas. Infelizmente, estamos testemunhando, ainda, pessoas desqualificando essa pandemia como se fosse, simplesmente, um resfriado ou uma gripe, lamentável. O novo coronavírus, COVID 19, vem causando, sérios problemas de dor dentro de muitas famílias, psicológicos irreparáveis por muitos e muitos anos em todo mundo, além de sérios problemas sociais pelo desemprego. Sem dúvida, teremos que nos reinventar para voltarmos a ter uma vida normal pós-pandemia. Enquanto não tivermos a vacina , a única forma de sua prevenção é o isolamento social, ou seja, FICAR EM CASA.

Apesar da pandemia do Novo Coronavírus, a qual vem parando e afetando todo o mundo e o Brasil não poderia ser diferente, ela não consegue parar a nossa agropecuária. Por isso, o trabalho de abertura de novos mercados para os produtos agropecuários brasileiros continua trazendo bons resultados para o país. Houve aumento das exportações para a Ásia, com destaque para a China. Mesmo com o impacto do COVID 19 na economia chinesa, as exportações brasileiras para lá aumentaram 11,3 % em comparação com o mesmo período do ano passado, levando-se em consideração o período de janeiro a abril.

GABRIEL ALVES MACIEL, PESQUISADOR DO IPA, MEMBRO DO CONSELHO SUPERIOR DA FACEPE, MEMBRO DA APCA E EX-SECRETÁRIO NACIONAL DE DEFESA AGROPECUÁRIA DO MAPA.

Podemos registrar os seguintes produtos nesse processo de exportação: soja com 28,5%,, carne bovina fresca (resfriada e congelada) 85,9%, carne suína fresca (resfriada e congelada) 153,5% e o algodão em bruto com 79%. É importante registrar que, esses números mostram que a China comprou ao Brasil o triplo do importado pelos Estados Unidos e o dobro demandado pela União Européia.

As vantagens comparativas e competitivas da nossa agropecuária em relação aos nossos concorrentes são muitas. Contudo, podemos destacar as principais: (1) Além do clima, o Brasil apresenta quantidade de água considerável e potencial de mais áreas (utilizamos apenas 7,3% da mesma); (2). Associado a isso, há mais investimentos em tecnologia, o que difere positivamente nos valores de produção alcançados. Desta forma, a agropecuária vem sendo impulsionada a produzir de maneira eficiente e consciente , e (3) O mercado interno juntamente com as exportações, com a expansão da fronteira agrícola e com os ganhos de produtividade, deverão ser os principais fatores de crescimento da agropecuária no Brasil nos próximos anos. Não podemos esquecer também da necessidade de se construir uma produção mais sustentável nos próximos anos. Nesse contexto, a Agricultura de Baixo Carbono ou ABC, deverá ter uma maior prioridade, com adoção e o fortalecimento das práticas de recuperação de áreas de pastagens degradadas, plantio direto, fixação biológica de Nitrogênio, mudanças climáticas, tratamento de dejetos, integração lavoura-pecuária e floresta .

Hoje, a agropecuária, sozinha, representa 21,1% do PIB brasileiro. Além disso, é responsável por metade das exportações do país, o que demonstra grande poder sobre o saldo positivo na balança comercial brasileira. Só para citar alguns exemplos, nos últimos anos, o país tem sido o maior produtor e exportador global de açúcar, café, suco de laranja, soja, carne bovina, carne de frango, e outros. Além da importância direta na economia, a agropecuária movimenta em média 38% dos empregos do país. Desta forma, é notória a geração de serviço e renda das famílias.

A dinâmica e importância da nossa agropecuária são tão fortes e importantes para o Brasil que, dos 10 principais produtos exportados 07 são originários do campo, conforme dados abaixo (dados em bilhões de US$): soja com 26, petróleo 24, minério de ferro 22, celulose 7,5, milho 7,3, carne bovina 6,5, carne de frango 6,3, produtos manufaturados 5,9, farelo de soja 5,8, café 5,1. O nosso superávit dos produtos da agropecuária no ano passado foi de US$ 94 bilhões.

Outro fato a ser destacado é a previsão de colheita na safra de grãos em 2020. Segundo a CONAB, o Brasil terá uma colheita de 251,9 milhões de toneladas, sendo 4,1 % a mais do que em 2019 (9,9 milhões de toneladas de grãos).

No caso de Pernambuco, levando-se em consideração o primeiro trimestre de 2020 x 2019, até o momento, temos uma redução nas exportações do Vale do São São Francisco de 28 e 47%, para manga e uva, respectivamente. Mas, segundo a VALEXPORT haverá uma reversão nos valores, pois a nossa principal janela de exportações será no segundo semestre.

Sem dúvida, a nossa agropecuária tem sido e será a maior fonte de estabilidade econômica em qualquer circunstância no Brasil.

Fonte: Núcleo de Comunicação

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