Nesta segunda (09), o técnico do IPA, Silvio, em conjunto com Adgeane, técnica da Secretaria de Agricultura do município de Calçado, realizaram uma avaliação detalhada da produção de feijão no município. Durante a visita, eles estiveram na propriedade de Lúcia Pereira, localizada no sítio Mine, onde analisaram a situação da plantação de feijão e discutiram as práticas agrícolas utilizadas.
Calçado, juntamente com o município vizinho de São João, foi beneficiado com a distribuição de 14 toneladas de sementes de feijão pelo programa de apoio do governo estadual. Este benefício é crucial, pois Calçado e São João são responsáveis por cerca de 60% da produção de feijão do estado de Pernambuco. O suporte técnico oferecido pelo IPA, aliado à distribuição de sementes, tem sido fundamental para garantir uma boa safra e otimizar a produtividade dos agricultores locais.
Também na quarta-feira, a presidente do IPA, Ellen Viégas, participou do Mutirão do Cadastro Nacional da Agricultura Familiar (CAF) na comunidade quilombola do Castainho, em Garanhuns, uma das mais tradicionais e resilientes de Pernambuco.
Ellen Viégas levou toda a diretoria para o evento. Alcineide Oliveira, da Extensão Rural, Auridan Coutinho, Infraestrutura Hídrica, Henrique Casteletti, Pesquisa e Desenvolvimento e Carlos Ramalho, Administração e Finanças. Também marcaram presença o assessor especial do governo de Pernambuco, Bruno França, o gerente da regional do IPA, Emanuel Marçal, o coordenador do PAA no estado, Isaque Nascimento, além de vários técnicos e extensionistas.
O certificado, que é um documento essencial para que os agricultores possam participar de editais e dos programas do governo, foi entregue a 50 pessoas. Uma delas foi Cintia Mendes Barbosa, produtora de mandioca, macaxeira e feijão. “Esse papel mostra que eu sou de fato uma agricultura. Vai fazer uma grande diferença”, disse ela.
O presidente da Associação Quilombola do Castainho, José Carlos, destacou o momento de crescimento da comunidade, a importância do trabalho que a governadora Raquel Lyra está desenvolvendo em Pernambuco e a importância do apoio do IPA. “Uma das coisas que estamos falando muito nas comunidades é o crescimento e o desenvolvimento da produção da agricultura. Sabemos que quando temos um bom inverno é tempo de fartura para nós”.
O agricultor Juscelino Mendes, também integrante da diretoria da Associação, disse que o CAF significa melhoria da qualidade de vida para a comunidade e oportunidade para evitar o êxodo rural, quando cria oportunidades no campo, sobretudo para os jovens.
E se depender de boas notícias, os moradores do Castainho podem mesmo ficar otimistas. A comunidade também deverá ser contemplada, pelo IPA, com o Kit Irrigação, um sistema que viabiliza, com eficiência, a implantação de hortas comunitárias.
O Programa de Aquisição de Alimentos para Quilombolas (PAA), do Governo Federal, já está implantado em Pernambuco. A presidente do Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA), Ellen Viégas, fez o lançamento oficial nesta quarta-feira (26), na comunidade Sítio Angicos, em Bom Conselho, no agreste do estado, em meio a comemorações e apresentações culturais.
O investimento total é de R$1,5 milhão e vai garantir que produtos de qualidade cheguem à mesa de 5.365 pessoas nos municípios de Águas Belas ,Bom Conselho,Lagoa dos Gatos,Lagoa Grande, Mirandiba, Passira ,Rio Formoso, Santa Maria da Boa Vista e Sertânia.
Serão contempladas, de acordo com Ellen Viégas, 22 entidades socioassistenciais e escolas cadastradas em territórios quilombolas pelos extensionistas do IPA.
A presidente explicou a relevância dessa iniciativa. “É uma entrega muito importante para o Governo de Pernambuco, com produtos de excelência e que garantem a segurança alimentar para muita gente”, ressaltando, ainda, que os alimentos serão adquiridos de 187 agricultores familiares quilombolas.
A representante do Movimento Quilombola em Pernambuco, Márcia do Angico, destacou a importância de o número maior de contemplados ser formado por mulheres. Já o presidente do Conselho Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea-PE), Gilmar Câmara, apontou a necessidade de enfrentar, com programas como esse, uma adversária voraz, que é a fome.
O presidente das comunidades quilombolas de Bom Conselho, Erivaldo Soares, disse que é um momento especial uma vez que o PAA é específico para esse público. O representante da Fetape, Tavares Leite, disse que é preciso construir juntos o Brasil que o povo tanto precisa.
A agricultora familiar Margarida Soares da Cruz é uma das contempladas. Ela disse que já participou de outras edições do PAA, mas avalia que esse é especial. “Acho que vai ser muito bom pra gente e para as comunidades vizinhas. A expectativa é muito boa”.
O São João chega com boas novas para o meio ambiente e para 75 mil famílias de pequenos produtores distribuídos em 55 municípios de Pernambuco. A governadora do Estado, Raquel Lyra, e o presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Aloizio Mercadante, lançaram nesta quinta-feira (20) o projeto Sertão Vivo. A execução será de responsabilidade do Instituto Agronômico de Pernambuco.
O investimento é de R$300 milhões em ações para reduzir o impacto da mudança climática na região do Semiárido e garantir a segurança alimentar e nutricional de homens e mulheres do campo. O prazo de execução é de 60 meses.
O Sertão Vivo – que foi apresentado pela presidente do IPA, Ellen Viégas na solenidade – é uma parceria entre o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e o Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola (FIDA), da Organização das Nações Unidas (ONU). Pernambuco foi selecionado no edital do Banco, em 2023.
Estão previstas, segundo Viégas, ações que contemplem a adoção de tecnologias de captação, armazenamento e reuso da água. A diversificação da produção agrícola – com aumento da produtividade e restauração de biomas – o aumento da capacidade de resistir aos eventos de seca e redução da emissão de gases de efeito estufa integram o elenco de iniciativas que também estão no escopo do projeto.
Serão priorizados municípios com maior incidência de pobreza rural, vulnerabilidade climática e exposição histórica à seca.
O grupo de beneficiários finais do projeto será constituído, entre outros, por agricultores assentados da reforma agrária e comunidades tradicionais, tais como quilombolas, ribeirinhos e povos indígenas.
Pessoas como Josefa Quiteria dos Santos, agricultora de Capoeira, no Agreste do Estado. Ela ficou feliz da vida com essa nova janela de oportunidades e apoio. “Esse projeto só nos fortalece. O agricultor é muito sofrido, mas nós somos pessoas fortes e determinadas. Só precisamos de um olhar diferente para a gente entender que a gente pode fazer propriedades sustentáveis com o que temos nas mãos”.
Além de Josefa, que falou em nome dos beneficiados, participaram do evento outros 50 agricultores e agricultoras e representantes de conselhos de vários municípios que serão contemplados pelo Sertão Vivo.
INDICADORES Dos 184 municípios pernambucanos, a maioria (137) encontra- se no Semiárido. Isso equivale a 75% do território estadual. Quanto à geologia da região, 80% compõem o embasamento cristalino, geralmente formando solos rasos e água de subterrâneo salinizada (imprópria para o consumo humano e animal, e para a irrigação).
A população rural do Semiárido de Pernambuco possui um modo de vida baseado na agricultura de subsistência e na pecuária extensiva.
O Projeto Sertão Vivo chega, portanto, como importante instrumento para minimizar os efeitos dessas adversas condições da região.
A nossa presidente, Ellen Viégas, participa, em São Luís do Maranhão, do 22º Fórum Nordeste da Agricultura Familiar Eugênio Pessoa. O assunto em destaque é a instituição do Sistema Unificado de Assistência Técnica e Extensão Rural (SUATER), que será um instrumento de garantia, acesso e fomento ao desenvolvimento da agricultura familiar no país.
O IPA, como se sabe, tem ampla expertise na área e atua fortemente neste segmento produtivo. De acordo com o documento intitulado Carta de São Luís, divulgado no fórum, a agricultura familiar é a “espinha dorsal da segurança alimentar no país”, sendo responsável pela produção de alimentos saudáveis, além da geração de emprego e renda para milhares de brasileiros.
Sendo assim, o fórum também traz algumas preocupações e trata de questões vitais, tais como mudanças climáticas e recursos naturais, que impactam na agricultura familiar, sobretudo no Nordeste. A região, de acordo com especialistas, já sente tais transformações, que se manifestam através de secas mais prolongadas, enchentes e da degradação do solo.
O Projeto Pernambuco Agroecológico, que receberá investimento de US$62 milhões, sendo US$50 milhões do Banco Mundial e US$12 milhões de contrapartida do Governo do Estado, dá mais um passo importante. Uma missão do banco está no Recife e, durante a segunda-feira (10), alinhou detalhes com integrantes da Unidade Gestora do Projeto, avançando nas tratativas para que ele comece a ser executado. O encontro prossegue na terça-feira (11).
As reuniões, no formato híbrido, contando com participação de técnicos do Banco em outros países – acontecem na sede do Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA), que será a instituição executora do projeto em parceria com a Secretaria de Meio Ambiente, Sustentabilidade e de Fernando de Noronha (Semas).
O economista sênior e gerente de projetos do Banco Mundial, Leonardo Bichara, informa que o Pernambuco Agroecológico vai contemplar famílias de agricultores, em várias regiões de Pernambuco, que trabalham a produção de forma sustentável. “Vamos beneficiar produtores com esse viés agroecológico, de tal forma que isso traga renda para eles, mas que também assegure benefícios para o meio ambiente em todas as área beneficiadas”.
Leonardo adianta, também, que o fato de o projeto ser executado pelo IPA em parceria com a Semas é algo importante e inédito no Brasil. Informa, ainda, que documentos fundamentais estão concluídos, tais como relatórios socioambientais e econômicos. Agora, segundo o economista, é a vez de finalizar essa etapa de preparação do “pacote do projeto ” – com todas as ações elencadas junto aos beneficiários – e passar para a fase seguinte, que é a de negociação jurídica. “Vamos ter um projeto muito bem delineado e, em breve, os beneficiários já poderão ver essas ações chegando”.
A presidente do IPA, Ellen Viégas, diz que essa é a quarta vez que recebe a missão do Banco Mundial para tratar do projeto e destaca a importância de definir as prioridades e necessidades para que os benefício chegue o quanto antes às famílias que serão contempladas, entre elas de agricultores, marisqueiras e pescadores.
Já a diretora de Extensão Rural do IPA, Alcineide Oliveira, fez uma explanação completa de todos os passos do projeto até o momento e apontou o planejamento futuro, alinhado com as exigências do Banco Mundial. Tudo, segundo ela, com o cuidado de realizar esse importante trabalho ouvindo as pessoas e as instituições que têm expertise na agroecologia.
Alcineide também destacou a capilaridade do IPA em Pernambuco como um ponto muito favorável para dar celeridade ao projeto, com suas 12 gerências regionais e outras 12 estações experimentais.
A Secretaria de Meio Ambiente foi representada pela secretária executiva de Sustentabilidade, Karla Godoy, além de outros técnicos. Da Secretaria de Planejamento, marcou presença Lilian Costa Gomes, gerente geral de governança.
A reunião também contou com outros profissionais e especialistas, tanto do Banco Mundial, quanto do IPA e da Secretaria de Meio Ambiente.
Isaque Nascimento, coordenador estadual do Programa de Aquisição de Alimentos – PAA, apresentou na reunião ordinária da Câmara intersetorial de Segurança Alimentar e Nutricional – CAISAN, a operacionalização do programa no estado. O coordenador, fez um breve histórico do PAA, apresentou informações como quantidade de municípios atendidos, agricultores beneficiados, instituições e publico beneficiados
O IPA tem assento na CAISAN, desde que o órgão colegiado foi instituído via Decreto n 41.683 de 29 de abril de 2015
A Câmara intersetorial de Segurança Alimentar e Nutricional (Caisan) integra o Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Sisan), e tem como finalidade promover a articulação dos órgãos e entidades da administração pública afetos à área de Segurança Alimentar e Nutricional.
Se você gostou da Feira Integrada de Produtos da Agricultura Familiar (FIPAGRI), que aconteceu na sede do IPA, no Recife, no ano passado, temos ótimas notícias. A segunda edição desse grande evento vem aí ainda maior, mais robusta e repleta de novidades.
Já pensou encontrar, em um só lugar, mercadorias da melhor qualidade trazidas por mais de 300 agricultores e agricultoras de todas as regiões de Pernambuco?
A presidente do IPA, Ellen Viégas, deflagrou os preparativos da feira em uma reunião realizada na manhã de quinta-feira (23) e o time da organização já entrou em campo.
Ellen já adianta o que o público e os agricultores podem esperar da versão 2024 do evento: “ Teremos entregas por parte da governadora Raquel Lyra, além de muitos anúncios importantes, interessantes e necessários, mas uma coisa que nós vamos manter e ampliar é a qualidade dessa feira que está sendo muito esperada pelos agricultores e agricultoras do nosso estado.
Adjanira dos Santos Souza , agricultora do Sítio Riachão da Gama, representou, simbolicamente, 90.188 famílias do Agreste e da Zona da Mata pernambucana contempladas pelo programa de sementes do IPA em cerimônia realizada em São Bento do Una nesta sexta-feira (24). O evento contou com a presença da governadora Raquel Lyra e da presidente do IPA, Elen Viégas, além de diversas autoridades do estado e do município. A entrega dessas sementes está prevista no ciclo de plantio 2023-2024, compreendido entre dezembro e junho, para o qual foi adquirido pelo IPA um total de 850 toneladas de sementes, entre milho, sorgo e feijão, beneficiando todas as regiões do estado . O investimento é de quase R$ 13 milhões. Adjanira, que também é presidente da Associação do Sítio Riacho da Gama, enfatizou a imensa importância da chegada dessas sementes para os agricultores da região. “Aguardamos ansiosamente por esse momento, que é o de ajudar os pequenos agricultores . Aqui em São Bento mais da metade da população vive no campo”. A presidente do IPA, Ellen Viégas, destacou a importância do programa para nossa população. “Por meio de políticas públicas, é que chega à nossa mesa, como consumidores, produtos de excelente qualidade, assim como todas sementes que estão germinando no Sertão, e vão germinar no Agreste e na Mata”.
A doação de sementes de boa qualidade promove a segurança alimentar e nutricional, aumenta da produção e assegura a geração de renda para os agricultores e agricultoras do meio rural.
Na terça-feira, 21 de maio, ocorreu uma importante reunião entre representantes do IPA e do Banco do Brasil. O encontro, que teve como objetivo discutir parcerias e convênios para apoiar e fomentar o pequeno produtor rural no estado de Pernambuco, contou com a presença dos representantes do Banco do Brasil, Andressa Oliveira (Gerente de Mercado Agro em Pernambuco) e Henrique Dantas (Superintendente).
Representando o IPA, estiveram presentes a presidente Ellen Viégas, a assessora da presidência, Maria Chagas, e o diretor de Administração e Finanças, Carlos Ramalho. Durante a reunião, foram debatidas estratégias e possibilidades de colaboração entre as instituições para fortalecer a agricultura familiar e garantir recursos e apoio técnico aos pequenos agricultores pernambucanos.
Essa iniciativa é um passo significativo para promover o desenvolvimento sustentável e a segurança alimentar no estado, beneficiando diretamente os produtores rurais e contribuindo para o crescimento econômico da região.