Veterinários visitam produtores de leite no Agreste para fortalecimento do Selo Arte

Uma equipe de cinco veterinários do Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA) está visitando vários produtores rurais dando sequência ao processo de concessão do Selo Arte aos produtores de laticínios do Estado. Com o selo, concedido pela Agência de Defesa Agropecuária de Pernambuco (Adagro) com autorização do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), os produtores passam a ter autorização para comercializar seus produtos em todo o território nacional.

A equipe já cumpriu agenda nos municípios de Garanhuns, Pesqueira, Jupi, Pedra e Venturosa. Adagro e IPA, órgãos vinculados à Secretaria de Desenvolvimento Agrário de Pernambuco, dividem o processo de avaliação dos empreendimentos para obtenção do Selo Arte. O IPA avalia as boas práticas agropecuárias adotadas pelos produtores rurais e emite o laudo de aptidão. Já a Adagro avalia as boas práticas produtivas e emite o registro do Selo Arte.

O certificado atesta a conformidade dos produtos com as boas práticas agropecuárias e de fabricação, possibilitando a agregação de valor, ampliação de mercado e o aumento de renda dos produtores. O selo vai permitir que os produtores possam agregar valor aos seus queijos, vai garantir a geração de renda para as famílias e fazer com que a qualidade do produto feito aqui possa ser reconhecida em todo o território nacional.

A produção de alimentos de origem animal de forma artesanal ganhou um novo impulso com o Selo Arte. Os primeiros produtos autorizados pelo MAPA a receber o certificado são o queijo coalho, queijo manteiga, manteiga de garrafa e doce de leite.

Os primeiros estabelecimentos a receber a certificação foram laticínio Polilac, de Garanhuns; laticínio São José, do município da Pedra; laticínio Mulungu, de Jupi; e a Rancho Alegre produtos lácteos, de Pesqueira. Os quatro estabelecimentos, juntos, conseguem processar mais de 20 mil litros de leite por dia. Outros três estabelecimentos – Laticínio Luiza, Laticínio Sete Estrelas e Laticínio Albuquerque -, todos do município de Venturosa, estão em processo para obtenção do selo.

Fonte: Núcleo de Comunicação do IPA

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Selo Arte fortalece competitividade da bacia leiteira de PE

A formalização e a possibilidade de comercialização dos produtos artesanais pernambucanos derivados do leite em todo o País, por meio do Selo Arte, abrem uma janela de oportunidades para as queijarias artesanais de Pernambuco, responsáveis por absorver a maior parte da produção de leite do Estado. Hoje, Pernambuco produz aproximadamente dois milhões de litros de leite por dia, dos quais cerca de 60% são absorvidos pelas queijarias artesanais, 300 mil litros são destinados aos grandes laticínios do Estado e outros 350 mil litros aos estabelecimentos de médio e pequeno porte.

A criação do Selo Arte abre a possibilidade de comercialização de produtos artesanais derivados de leite (como queijo coalho, queijo manteiga, manteiga de garrafa e doce de leite), até então restrita ao território pernambucano, em todo o País. Pernambuco, o primeiro Estado do Nordeste autorizado a conceder o Selo Arte, já conta com quatro queijarias artesanais certificadas: os laticínios Polilac, de Garanhuns; São José, do município da Pedra; Mulungu, de Jupi, e Rancho Alegre Produtos Lácteos, de Pesqueira. Juntos, os estabelecimentos conseguem processar mais de 20 mil litros de leite por dia, produzindo, por mês, 31 toneladas de queijo coalho, 16 toneladas de queijo manteiga e 160 quilos de manteiga de garrafa. Outros três empreendimentos estão em processo de certificação e devem receber o Selo Arte em breve.

A certificação vem empolgando os produtores. “O Selo Arte representa um grande avanço para os produtores locais, levando Pernambuco ao pioneirismo na venda para outros estados da federação. Mostra a força da nossa tradição e traz ainda mais segurança alimentar aos consumidores. A partir do Selo, estamos com uma expectativa de aumento de 15% nas vendas”, comemora Waldemir Miranda, produtor do Laticínio Polilac, que produz queijo coalho, queijo manteiga, manteiga de garrafa e doce de leite.

Segundo o secretário de Desenvolvimento Agrário do Estado, Dilson Peixoto, o pioneirismo de Pernambuco na concessão do Selo Arte é fruto de uma série de ações que vêm sendo implantadas pelo Estado para fortalecer a bacia leiteira e as queijarias artesanais. “Só conseguimos sair na frente com o Selo Arte porque fizemos o dever de casa. Antes mesmo de o Governo Federal regulamentar o Selo Arte, o Governo de Pernambuco já vinha adotando uma série de ações para facilitar a regularização desses empreendimentos”, destaca.

O primeiro passo foi simplificar o licenciamento dos laticínios de pequeno porte, com a criação de uma planta básica para queijarias artesanais com até 250 metros quadrados e redução da taxa de licenciamento ambiental para queijarias artesanais, que chegava a R$ 4.900, para até R$ 800. As medidas possibilitaram a obtenção do certificado do Sistema Estadual de Inspeção de Produtos de Origem Animal (SIE) pelas queijarias, um dos pré-requisito para a obtenção do Selo Arte. Também foi firmado um convênio com o Sebrae e AD Diper para capacitação das queijarias artesanais do Estado.

BACIA LEITEIRA

A bacia leiteira de Pernambuco engloba 27 municípios pernambucanos, com destaque para as cidades do Agreste Meridional e do Sertão do Araripe. Ao todo, o Estado possui um rebanho de 1,86 milhão de bovinos e 65 estabelecimentos lácteos registrados, sendo 16 usinas de beneficiamento de leite, sete fábricas de laticínios e 42 queijarias artesanais, além de outras 82 queijarias artesanais em processo de formalização. O Estado é o segundo maior produtor de leite do Nordeste e o oitavo do País.

O setor, como um todo, vem recebendo atenção especial do Governo de Pernambuco ao longo dos anos. Em 2019, por exemplo, após uma série de encontros com representantes da cadeia produtiva do leite, o Estado editou uma série de medidas em apoio aos produtores, como a revogação da isenção do imposto na importação de leite em pó, soro de leite e mistura láctea; criação da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva do Leite e Derivados de Pernambuco; fim da concessão dos incentivos fiscais às operações com leite em pó, soro de leite e mistura láctea por centrais de distribuição, e recolhimento antecipado do ICMS na aquisição de leite líquido proveniente de outras unidades da Federação.

As medidas, segundo o secretário Dilson Peixoto, ajudaram o setor a sair da crise em que se encontrava. “Antes das medidas, o produtor familiar de leite era obrigado a vender um litro de leite por R$ 0,70, por causa da concorrência desleal com o leite em pó e soro de leite importado. Depois dessas medidas fiscais, o preço do leite in natura se recuperou e vem se mantendo entre R$ 1,20 e R$ 1,60”, afirma o secretário.

“A expectativa é que novas queijarias artesanais consigam o Selo Arte nos próximos meses, ampliando a presença dos produtos pernambucanos no mercado nacional”, fala o presidente do Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA), Reginaldo Alves. Para isso, foi criado um grupo de trabalho entre a Adagro e o IPA para ajudar os produtores artesanais a cumprir as exigências para obtenção da certificação.

Hoje, a produção estimada de queijo no Estado é de aproximadamente 100 toneladas de queijo por dia, sendo 70% do tipo coalho e 30% do tipo manteiga, variando de acordo com a época do ano. O queijo manteiga é comum em algumas regiões do Nordeste brasileiro, enquanto o queijo coalho feito com leite cru é uma exclusividade do estado de Pernambuco.

Fonte: Ascom SDA

Fonte: Núcleo de Comunicação

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IPA realiza visita técnica para requalificação de abatedouro em Rajada

Nesta quarta-feira (11), o Instituto Agronômico de Pernambuco, por meio da Diretoria de Infraestrutura Hídrica, realizou visita técnica ao abatedouro de caprinos e ovinos de Rajada, distrito de Petrolina. O abatedouro é o único em funcionamento no município A requalificação será executada por Emenda Parlamentar.

A ação permitirá que o espaço receba o selo SISBI, que garantirá comercialização da carne em todo o território brasileiro. Para a diretora de Infraestrutura Hídrica, Laiane Oliveira Andrade, a iniciativa é uma medida importante. “Cada valor investido visa fortalecer o setor e a economia local, assegurando também mais saúde para os consumidores.” frisou Laiane.

Fonte: Núcleo de Comunicação

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Com apoio do IPA, produtores de maxixe dobram produção em Tacaimbó

CONSIDERADO COMO MAIOR PRODUTOR DE MAXIXE EM PERNAMBUCO, O MUNICÍPIO DE TACAIMBÓ, NO AGRESTE DO ESTADO, É REFERÊNCIA NA PLANTAÇÃO DE MAXIXE. OS PRODUTORES DA REGIÃO RECEBEM ASSISTÊNCIA TÉCNICA DO INSTITUTO AGRONÔMICO DE PERNAMBUCO. ATUALMENTE O MUNICÍPIO TEM CERCA DE 750 HECTARES PLANTADOS DE HORTALIÇAS, O DOBRO DOS 375 PLANTADOS EM 2019 POR CAUSA DA FALTA DE CHUVAS. A COLHEITA MÉDIA É DE 8 TONELADAS POR HECTARES.

O INSTITUTO AGRONÔMICO DE PERNAMBUCO (IPA), ÓRGÃO VINCULADO À SECRETARIA DE DESENVOLVIMENTO AGRÁRIO (SDA), PRESTA ASSISTÊNCIA A 80 FAMÍLIAS DE AGRICULTORES. SÃO ORIENTAÇÕES ESPECIALIZADAS PARA QUE O PRODUTOR POSSA INCREMENTAR SUA ATIVIDADE RURAL, RACIONALIZAR OS PROCESSOS DE PRODUÇÃO, PROTEGER RECURSOS NATURAIS E OBTER NOVAS RECEITAS. A PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE ASSISTÊNCIA TÉCNICA E EXTENSÃO RURAL É DIRECIONADA PARA PEQUENOS E MÉDIOS AGRICULTORES NO MANEJO CORRETO DO SOLO, ADUBAÇÃO, COMBATE A PRAGAS DE FORMA ORGÂNICA E UTILIZAÇÃO DE EPI’S.

OS BONS RESULTADOS OBTIDOS, ALIADOS AO MAIOR INTERESSE DAS EMPRESAS PRODUTORAS DE SEMENTES E SUA BOA ACEITAÇÃO NOS MERCADOS REGIONAIS, INDICAM QUE O MAXIXE DESPONTA COMO UMA HORTALIÇA DE GRANDE POTENCIALIDADE E UMA NOVA ALTERNATIVA DE PLANTIO, SOBRETUDO NOS PERÍMETROS IRRIGADOS.

EM TACAIMBÓ OS PRODUTORES RURAIS PRODUZEM MAXIXE O ANO INTEIRO. “O MAXIXE ATUALMENTE TEM UM PODER GRANDE NO FORTALECIMENTO ECONÔMICO DO MUNICÍPIO. NÓS TEMOS AQUI CERCA DE 120 FAMÍLIAS QUE PLANTAM MAXIXE ANUALMENTE, É UM COMPLEMENTO DE RENDA FAMÍLIA, O QUE GERA TAMBÉM EMPREGO E RENDA PARA TACAIMBÓ”, DIZ O EXTENSIONISTA DO IPA GEORGE VASCONCELOS.

NA PROPRIEDADE DO AGRICULTOR ERINALDO GUSTAVO DE ALMEIDA, LOCALIZADA NA ZONA RURAL DO MUNICÍPIO, ELE PLANTA VÁRIAS ÁREAS DO VEGETAL, ALÉM DO MAXIXE CONSIDERADO O CARRO CHEFE DA PRODUÇÃO, TEM AINDA QUIABO E OUTRAS HORTALIÇAS. “A PRODUÇÃO É ÓTIMA, AQUI CONSEGUIMOS COLHER NUMA ÁREA DE UM HECTARE CERCA DE 300 SACAS DE MAXIXE, CADA SACO PESA 40KG. PLANTO MAXIXE HÁ MAIS DE 30 ANOS E SEMPRE FOI PROVEITOSA A PLANTAÇÃO”, COMPLEMENTOU.

Fonte: Núcleo de Comunicação

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Gerência de Afogados da Ingazeira traça estratégias para 2021

Estratégias de ações para o trimestre final e para 2021, com foco em ações que possam ser executadas de maneira virtual, com embasamento educacional e que proporcionem uma satisfatória assimilação por parte dos agricultores e agricultoras de base familiar, assistidos mesmo durante a pandemia. Esse foi o tema da reunião realizada na quinta-feira (08), na Gerência Regional de Afogados da Ingazeira, no Sertão do Pajeú, com a participação de extensionistas, gerente regional e supervisor, soba coordenação do diretor de Extensão Rural, Flavio Duarte.

As primeiras ações serão voltadas para capacitações dos nossos técnicos, no sentido de viabilizar os trabalhos com uso de mídias e atividades agropecuárias sustentáveis. ”Esse planejamento tem por objetivo a adoção de novas práticas que nortearam uma consistente aplicabilidade de uma ATER diferenciada”, destaca Flávio.

Fonte: Núcleo de Comunicação

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Representantes de Povos Indígenas buscam apoio do IPA

O diretor de diretor de Extensão Rural, Flavio Duarte, coordenou reunião com representantes de povos indígenas na quarta-feira (07), na sede do Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA). O objetivo é a reaproximação com essas comunidades a fim de atender necessidades específicas. Essa é a segunda vez que o grupo reúne-se.

Presentes a supervisora de Povos e Comunidades Tradicionais e Agroecologia, Cátia Lira, e a gerente de Educação e Metodologia de ATER, Milze Luz, ambas do IPA . Também participaram Daniel Pereira e Ângelo Bueno, do Conselho Indigenista Missionário (CIMI), além de Adelmar Júnior , da Articulação dos Povos e Organizações Indígenas do NE, MG e ES.

Fonte: Núcleo de Comunicação do IPA

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IPA cadastra 3.018 famílias para ações de saneamento e abastecimento de água

O Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA) e a Compesa contabilizam o cadastro de 3.018 comunidades rurais na área do aplicativo, desenvolvido para nortear ações de planejamento na área de saneamento e abastecimento de água na Zona Rural. Uma marca importante, realizada em 154 dias de trabalho remoto. A ação é fruto da parceria firmada entre a Secretaria de Desenvolvimento Agrário (DAS), Secretaria de Infraestrutura e Recursos Hídricos (Seinfra) e Compesa.

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IPA e Amupe buscam viabilização de ações para a Agricultura Familiar

O presidente do Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA), Reginaldo Alves, e o presidente da Amupe, José Patriota, reuniram-se na manhã desta quarta-feira (07), na sede do Instituto. Em pauta, a viabilização de ações voltadas para a Agricultura Familiar, nas áreas de Extensão Rural, Recursos e Hídricos, que possam gerar renda e melhorar a qualidade de vida no campo.

Fonte: Núcleo de Comunicação do IPA

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Com apoio do IPA, agricultores do Agreste Setentrional desenvolvem cultura da goiaba

José Guerra começou a apostar na goiaba em 2017, no município de São Vicente Férrer, no Agreste Setentrional, quando tinha menos de um hectare de terra. Atualmente, ele possui doze hectares, e faz a colheita de quatro, conseguindo extrair duas caixas da fruta por cada pé. “A produção da goiaba aqui é promissora, uma cultura com oito anos. A gente já está expandindo, por conta de problemas na banana e na uva”, revela o agricultor. Ele é um dos produtores que fez a troca da uva pela goiaba, por fatores como temperatura, que estão dificultando a maturação da uva Isabel.

O segredo para produzir goiaba o ano inteiro, aliando técnicas de adubação e irrigação, está na poda. Os galhos que já deram frutos são cortados e os novos nascem cheios de flores. “A partir da hora que você poda ela, em seis meses e meio, está tirando ela quase totalmente”, explica José, que é um produtor considerado referência na região.

Ele conta com o acompanhamento do Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA), órgão vinculado à Secretaria de Desenvolvimento Agrário, que realiza uma assistência personalizada ao agricultor, que serve de modelo. “Nós entramos aqui com orientação de crédito, orientação técnica, com uma observação no espaçamento, e à medida que ele quer expandir, nós vamos orientando”, afirmou o extensionista do IPA Luís Filho. Com a assistência, José consegue ter goiaba o ano todo, devido à sua área dividida em vários estágios da produção. “Ele tem área em plantio, em segunda poda, poda de formação, primeira poda de produção, e tem goiaba praticamente o ano inteiro”, reforça Luís.

Fonte: Núcleo de Comunicação do IPA

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IPA abre pré-inscrições para curso de comunicação para extensionistas

Estão abertas as inscrições para o curso Comunicação e Mídias digitais aplicadas à Extensão Rural, através desse link, até o dia 13 de outubro. Voltado para os extensionistas do IPA, o curso tem por objetivo qualificar o trabalho de comunicação da atividade da Extensão. As aulas serão ministradas em formato de Ensino à Distância (EaD) entre os meses de outubro e novembro.

Serão disponibilizadas, a cada semana, vídeoaulas (para assistir na Plataforma EaD, de segunda a quinta-feira, conforme disponibilidade do participante) mais um encontro virtual (às sextas-feiras pela manhã no Google Meet), durante o período de duração do curso.

“Se você não desenvolve as habilidades de comunicação, isso vai afetar seu trabalho no campo. O curso possibilita o conhecimento do extensionista de ferramentas como Instagram, WhatsApp e Facebook”, reforça Milze Luz, gerente do departamento de Educação e Metodologia de Extensão Rural. Ela ainda afirma que as aulas também vão preparar os profissionais para as entrevistas na grande imprensa, como rádio e TV.

Fonte: Núcleo de Comunicação

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