O diretor-presidente do instituto, Joaquim Neto, e equipe de extensionistas representaram a direção do IPA
Com agenda em Brasília para reuniões de trabalho em órgãos federais, o diretor-presidente do IPA, Joaquim Neto, participou, nesta quinta-feira (9), do encontro “Desafios para a Inclusão Produtiva Rural”, promovido pela Secretaria Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Sesan), com apoio do Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA).
No evento, representantes do Governo Federal, dos estados e da sociedade civil foram convocados para um debate, que como foco compartilhar boas práticas e levantar questões relevantes para a vida das famílias atendidas pelo Programa Fomento Rural, executado pelo Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS).
De acordo com a organização, o principal objetivo do encontro é promover um diálogo junto as entidades estaduais que prestam a assistência técnica e extensão rural para as famílias do Programa Fomento. A abertura do evento contou a presença do ministro Wellington Dias e representantes do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) e do IICA no Brasil.
Além do diretor-presidente, Joaquim Neto, o IPA foi representado pelo diretor de Extensão Rural, Francisco Dantas, o gerente de Assistência Técnica e Assistência Rural, Maviael Fonseca, e os extensionistas Flávia Guimarães e João Paulo Viana.
Na mesa de debates temas como: Abordagem agroecológica na inclusão produtiva rural; implantação de projetos produtivos coletivos e; atendimento a povos e comunidades tradicionais. O encerramento se dará a partir do tema: Perspectivas do Programa Fomento Rural, que deverá apontar importantes reflexões a respeito de avanços para o futuro do programa.
Criado em 2011, o Programa Fomento Rural compõe o conjunto de políticas públicas criado para superação da pobreza rural e melhoria da segurança alimentar e nutricional. Ele combina o acompanhamento social e produtivo às famílias de baixa renda que vivem no meio rural com a transferência direta de recursos financeiros não-reembolsáveis para que possam investir em projetos produtivos. Para isto, conta com a parceria dos governos estaduais, por meio das Empresas de Assistência Técnica e Extensão Rural e outras instituições por meio do MDA e Anater.
Os extensionistas rurais articulam as políticas sociais e as ações de desenvolvimento rural para atender às famílias beneficiárias, além de apoiar na elaboração de um projeto produtivo a ser financiado com os recursos do Programa Fomento Rural. Mais de 300 mil famílias já foram atendidas com o programa, sendo a maioria nas regiões Norte e Nordeste.
Com informações do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS)
O evento continua nesta quinta-feira (9) na sede do instituto, no Recife
No segundo dia do VI Simpósio da Rede de Recursos Genéticos Vegetais do Nordeste (RGVNE), os participantes tiveram oportunidade de conhecer mais sobre sementes crioulas. Uma grande variedade de sementes foi exposta na Feira da Agrobiodiversidade, na qual os agricultores vivenciaram, na prática, a experiência de trocar as espécies cultivadas em seus municípios com agricultores de outras cidades. A feira fez parte da programação do evento nesta quarta-feira (8) e foi organizada pelo extensionista Pedro Balensifer, que faz parte da Rede Semear.
As sementes crioulas são variedades desenvolvidas, adaptadas ou produzidas por agricultores familiares. “São sementes que têm uma adaptabilidade muito grande nos locais onde são cultivadas e têm autonomia para que os agricultores possam guardar essas sementes e plantá-las quando quiser ou quando for necessário”, destacou Balensifer,
Ele destacou, ainda, que a Feira da Agrobiodiversidade abriu um espaço de intercâmbio entre os agricultores. “Eles estão tendo a oportunidade de trocar sementes. Nós temos uma ampla diversidade genética de culturas agrícolas e de variedades, que estão expostas aqui na feira e isso é a grande importância das sementes crioulas”, frisou.
Outro extensionista do IPA, Iran Xukuru, do Povo Xukuru do Ororubá de Pesqueira, que, nesta quarta-feira (8), proferiu a palestra “Conservação de sementes crioulas e manejo da agrobiodiversidade dos povos indígenas de Pernambuco”, também esteve na feira.
“O trabalho com sementes crioulas é fantástico. Então, um evento como esse traz para visibilidade muitas práticas de conhecimentos ancestrais que estão à margem e, que, as vezes são taxadas como ultrapassadas. Algo que não cabe viver na sociedade de hoje. E é muito pelo contrário disso. O IPA, através desse simpósio, da pesquisa e do trabalho da extensão rural mostra que o velho ancestral é atual por que traz dentro das suas práticas e dos povos, que são seus guardiões, alternativas para o aquecimento global e para as mudanças climáticas. São ações de cooperações que promovem vida”, observou Iran.
Nasce uma nova rede de sementes crioulas
A feira também abriu espaço a uma grande roda para debater a proposta de criação de uma rede de sementes Crioulas na Zona da Mata e Região Metropolitana do Recife. Foi momento rico de debates e troca de experiências, envolvendo inclusive os pesquisadores da academia. Em comum entre os guardiões das sementes, estar mais presente na formulação de políticas em seus territórios. “O coletivo pode transformar e é transformador, seja ele na academia, na periferia, na mata, nas florestas, seja onde for, o coletivo é necessário”, afirmou a agricultora afroecológica Nzinga Cavalcante.
O representante do Ministério do Desenvolvimento Agrário, João da Mata, elogiou a iniciativa e disse que o MDA vem trabalhando diversas políticas voltadas para as comunidades tradicionais. “A gente está num momento de construção em Brasília. Estamos trabalhando na linha de que a pesquisa não deve ser criada para a comunidade, mas, com a comunidade”, ressaltou.
A roda terminou com uma dança de toré e foram definidos os interlocutores entre os grupos para difundir a proposta entre as comunidades e uma reunião geral para selar a criação da rede.
O simpósio continua nesta quinta-feira (9). Veja a programação abaixo:
Feira de Gastronomia e Artesanato DO CAMPO À MESA (dia inteiro)
08h00 – 10h00
Minicurso 1 – Ferramentas para caracterização molecular de recursos genéticos
Instrutora: Mariele Porto Carneiro Leão (Instituto Agronômico de Pernambuco – IPA) Numero de vagas: 20 vagas (ATENÇÃO! VAGAS PREENCHIDAS) Minicurso 2 – Análise de Sementes para conservação de germoplasma Instrutores: Vânia Trindade Barretto Canuto e equipe do Laboratório de Análise de Sementes (Instituto Agronômico de Pernambuco – IPA) Número de vagas: 20 vagas (ATENÇÃO! VAGAS PREENCHIDAS) Minicurso 3 – Aproveitamento de espécies do Semiárido na alimentação Instrutoras: Adriana Vania Borges Rodrigues da Silva e Keliane Oliveira de Lima (Centro Universitário Brasileiro – Unibra) Número de vagas: 45 vagas Minicurso 4 – Seleção de plantas nativas e paisagismo sustentável
Instrutores: Vivian Loges e equipe do Laboratório de Floricultura (Universidade Federal Rural de Pernambuco – UFRPE) Número de vagas: 40 vagas
Minicurso 5 – Uso de ferramentas de análise estatística para avaliação de germoplasma
Instrutor: Glauber Henrique de Sousa Nunes (Universidade Federal Rural do Semiárido – UFERSA) Número de vagas: 20 vagas (ATENÇÃO! VAGAS PREENCHIDAS)
Minicurso 6 – As plantas na cultura alimentar brasileira
Instrutor: Flávio Bezerra Barros (Universidade Federal do Pará – UFPA) Número de vagas: 40 vagas
Minicurso 7 – Documentação de bancos de germoplasma utilizando a Plataforma Alelo
Instrutores: Renato Sales dos Santos e Guilherme Alarcão dos Santos (Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia) Número de vagas: 20 vagas
10h00 – 11h00
Palestra temática 4: Controle de qualidade em bancos genéticos: o Banco de Germoplasma de Abacaxi da Embrapa
Palestrante: Fernanda Vidigal Duarte Souza (Embrapa Mandioca e Fruticultura)
Coordenador: José Severino Lira Júnior (IPA)
11h00 – 12h00
Mesa redonda 5:Políticas públicas voltadas à conservação de recursos genéticos vegetais
Coordenadora: Semíramis Ramalho Rabelo Ramos (Embrapa Alimentos e Territórios)
Palestra 1: A Política Nacional de Recursos Genéticos para a Agropecuária e a Alimentação (PNRGAA) e a criação da Rede Nacional de Recursos Genéticos Palestrante: Luis Gustavo Asp Pacheco (SDI- Ministério da Agricultura e Pecuária – MAPA)
Palestra 2: Agroextrativismo e sociobiodiversidade: políticas propostas pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA) para fortalecimento dos recursos genéticos nacionais Palestrante: João da Mata Nunes Rocha (Coordenação de Sociobiodiversidade – Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar – MDA)
Palestra 3: Políticas públicas da Conab para a agrobiodiversidade Palestrante: Rafael Silva de Lima (Companhia Nacional de Abastecimento – Conab – Superintendência Regional em Pernambuco)
11h00 – 12h15
Mesa redonda 6:Conservação ex situ e uso de recursos genéticos de importância para a Região Nordeste
Coordenador: Manoel Abílio de Queiróz (Universidade do Estado da Bahia – UNEB)
Palestra 1: Banco Ativo de Germoplasma de Fava da Universidade Federal do Piauí Palestrante: Regina Lúcia Ferreira Gomes (Universidade Federal do Piauí)
Palestra 2: Banco Ativo de Germoplasma de Sisal da Embrapa Algodão Palestrante: Tarcísio Marcos Souza Gondim (Embrapa Algodão)
Palestra 3: O Arroz no Nordeste: resgate, conservação e tradição alimentar Palestrante: José Almeida Pereira (Embrapa Meio-Norte)
Palestra 4: A fava na Paraíba sob a luz da Embrapa Algodão Palestrante: Miguel Barreiro Neto (Embrapa Algodão)
12h15 – 13h30
Intervalo para almoço
13h30 – 14h30
Palestra temática 5: O Sistema de Curadorias de Recursos Genéticos do Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA)
Palestrante: Antonio Félix da Costa (IPA)
Coordenadora: Cândida Hermínia Campos de Magalhães Bertini (Universidade Federal do Ceará – UFC)
14h30 – 15h30
SESSÃO ORAL 2
15h30 – 16h30
INTERVALO: Mostra Gastronômica (Degustação de produtos e alimentos da biodiversidade)
A solenidade de assinatura contou com a presença de Jaime Amorim, do MST
Na última terça-feira (7), o diretor-presidente do Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA), Joaquim Neto, formalizou um acordo de cooperação técnica com a Associação de Cooperação Agrícola, Educação e Meio Ambiente de Pernambuco (ACAEMPE/MST), localizada na cidade de Caruaru. A solenidade de assinatura do acordo contou com a presença do diretor do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), Jaime Amorim
Essa parceria estratégica promete trazer benefícios significativos para diversas comunidades da região, visto que inclui os seguintes compromissos:
Desenvolvimento de projetos experimentais voltados para diferentes culturas alimentares, visando a diversificação e melhoria da produção agrícola.
Prestação de assistência técnica para agricultores, com o intuito de aprimorar as práticas agrícolas, promover a sustentabilidade e aumentar a produtividade no campo.
Realização de treinamentos para capacitação de agricultores, oferecendo conhecimento e ferramentas para melhorar suas habilidades no manejo de cultivos e na gestão de suas propriedades.
Fornecimento de insumos agrícolas, como sementes, fertilizantes e outros recursos essenciais, para apoiar a produção agrícola das comunidades atendidas.
Atuação conjunta em diversas regiões de assentamentos rurais, ampliando o alcance dessas iniciativas e promovendo o desenvolvimento sustentável das áreas rurais.
Essa parceria representa um passo significativo na promoção do desenvolvimento agrícola e na melhoria das condições de vida das comunidades rurais em Pernambuco, demonstrando a importância da cooperação entre instituições públicas e organizações da sociedade civil para impulsionar o setor agrícola e garantir a segurança alimentar da região.
O Grupo de Agroecologia (GEMA) do IPA marcou presença em mais um evento importante para o nosso sistema alimentar. A equipe participou, nesta terça-feira (7), da inauguração da ECOFEIRA da Rural, promovida pela Incubadora Tecnológica de Cooperativas Populares-INCUBACOOP – PAPE/ UFRPE, do PET Conexões Comunidades Populares /Políticas Públicas e da Pró Reitoria de Extensão – UFRPE. O evento contou, ainda, com a colaboração de vários parceiros, dentre eles, o IPA e associações (Agroflor e Assim), entre outras.
De acordo com Horasa Andrade, professora da UFRPE e integrante da INCUBACOOP, a ECOFEIRA reúne agricultoras/es, consumidoras/es, estudantes e parceiros “para construir um sistema alimentar diferente e inclusivo para um mundo mais justo e solidário, que contribui para a conservação da agrobiodiversidade”, disse.
As feiras agroecológicas são espaços de comercialização, de cultura, de educação e de lazer, assim, é importante apoiar estas iniciativas que promovem o acesso a alimentação saudável e discutem temas importantes para a agricultura familiar, como a agroecologia, a economia solidária, o combate à fome e a pobreza rural, o direito a cidade e a extensão rural vem contribuindo neste processo.
Mônica Nunes, supervisora de Agroecologia e Sustentabilidade do IPA, destacou que “as feiras agroecológicas tem um papel fundamental na economia das famílias agricultoras, na cultura alimentar pela diversidade de produtos orgânicos e regionais, na saúde de consumidores e de quem produz, na sucessão familiar, na conservação do solo e água e a extensão rural do IPA valoriza e apoia as feiras pela contribuição social, ambiental, cultural e econômica para a sociedade”
Fez parte da programação uma roda de diálogos com o tema “A Importância das Feiras Agroecológicas no Fortalecimento da Agricultura Familiar”, com a participação de Silvana Lemos, extensionista do IPA, e colaboradora do Espaço Agroecológico da Várzea, e do professor\doutor Marcos Figueiredo (DED-UFRPE, Proexc/ NAC).
Para Marcelo Carneiro, reitor UFRPE, a Ecofeira é uma iniciativa importante “porque engaja a comunidade e proporciona a interação entre a universidade e as famílias agricultoras, pois a universidade só é plena quando atinge seus objetivos de parceria com a sociedade, especialmente com temas ligados a agroecologia e a sustentabilidade”, destacou. A ECOFEIRA acontece toda terça-feira, das 06h às 11h, no estacionamento do CEGOE.
A abertura do evento foi nesta quarta-feira (7), com a presença de representantes das entidades parceiras
O presidente do Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA), Joaquim Neto, abriu, nesta terça-feira (7), o VI Simpósio da Rede de Recursos Genéticos Vegetais do Nordeste (RGVNE), que acontece até a próxima sexta-feira (10), na sede do instituto, no Recife. A cerimônia de abertura contou com a participação de representantes de entidades parceiras e de órgãos envolvidos na organização do evento, realizado em parceria com a Embrapa, a Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) e o CREA/PE.
Logo após os discursos, o presidente do simpósio, o pesquisador do IPA, Antônio Félix, deu as boas vindas aos participantes. Ele destacou que foi um grande desafio dado ao IPA de organizar e sediar um encontro, que reúne renomados pesquisadores e especialistas de todo o país.
“O nosso presidente, desde que foi informado sobre a realização do simpósio, nos afirmou que daria todas as condições para sua realização. E assim, foi feito. Hoje, estamos aqui com vocês e desejo que aproveitem o simpósio e desfrutem da beleza da nossa cidade”, destacou Antônio Félix.
Encerrado os trabalhos da abertura oficial, teve início a conferência: Preservação de Saberes e Sabores brasileiros, proferida pela representante da Associação Slow Food, Maria da Conceição Oliveira.
Durante aproximadamente uma hora, ela encantou as pessoas falando sobre seu engajamento em não deixar morrer a identificação das pessoas com a comida. “Cozinhar é um conhecimento ancestral. O nome da minha mãe é Dulce. Então, ela ficou conhecida como o vatapá da nega Dulce, o caruru da nega Dulce. Hoje, minha luta é pelo não apagamento da ligação das pessoas com a comida”, disse Maria Conceição.
Nesta quarta-feira (8), atividades começam às 8h, com a realização de sete minicursos, oito palestras e duas mesas redondas. Entre os temas debatidos estão análise de semente para conservação do germoplasma, aproveitamento de espécies do Semiárido na alimentação, agricultura sustentável e a conservação de sementes crioulas e manejo da agrobiodiversidade por povos indígenas de Pernambuco. Este último tendo como palestrante Iran Xukuru, extensionista da regional do IPA/Pesqueira. Também faz parte da programação a Feira da Agrobiodiversidade e a Feira de Gastronomia do Campo à Mesa.
Participaram da solenidade de abertura, o professor Reginaldo de Carvalho, representando o reitor da UFRPE, Marcelo Carneiro Leão; Ricardo Elesbão Alves, chefe da Embrapa Alimentos e Territórios, representando a presidente da Embrapa, Silvia Maria Fonseca Silveira Massruhá; o presidente do CREA/PE, Cloves Correia de Albuquerque; a diretora técnica de Divulgação da Sociedade Brasileira de Recursos Genéticos, Fernanda Vidigal Duarte Souza, representando a presidente da instituição, Mariana Pires de Campos Telles e o presidente da Rede de Recursos Genéticos Vegetais do Nordeste, Josué Francisco da Silva Júnior.
Extensionistas do IPA participaram, em Canhotinho, de uma reunião para cadastro dos agricultores do município no Programa de Aquisição de Alimentos (PAA). Um trabalho proveitoso em prol da agricultura familiar do nosso estado.
Participaram da reunião o secretário municipal de Agricultura, Welligton Justino, o secretário municipal de Meio Ambiente, Érico Vilaça, a nutricionista do município, Laiza Violanta e o agente do Sebrae, Sivone Siqueira.
A reunião contou com a presença do presidente da empresa, Joaquim Neto
Em mais uma iniciativa para aperfeiçoar as atividades realizadas pelo IPA no estado, o nosso presidente Joaquim Neto reuniu, nesta segunda-feira (6), a equipe de diretores, pesquisadores, extensionistas e gerentes dos escritórios regionais para apresentar o Sistema de Gerenciamento de Ater (Sigater).
A plataforma, que já é utilizada com sucesso Rondônia e Minas Gerais, foi idealizada para gerar e agilizar o acesso às informações sobre a agricultura familiar. O sistema tem sido exemplo de modernização nas atividades de assistência técnica e extensão rural (Ater) e será implantado no IPA, conforme destacou Joaquim Neto, para formatar o banco de dados da empresa.
“Tem gente que não se preocupa com a tecnologia, mas aqui somos obrigados a usar a tecnologia. Ou a gente usa a tecnologia a nosso favor ou no próximo ano vou chegar aqui e não vou ter como apresentar os resultados da nossa empresa”, disse Joaquim à equipe ao falar da importância da implantação do sistema pelo IPA.
Além de conhecer todos os detalhes do sistema, os funcionários tiraram dúvidas para aprofundar o conhecimento em um dia enriquecedor de trabalho. A apresentação da plataforma foi feita pelo diretor de Tecnologia da Sigma, Rodrigo Abreu Oliveira.
“Já fizemos a capacitação em vários estados (Rondônia, Amazonas, Roraima, Amapá e Espírito Santo). As empresas de Ater ainda não contam com essa tecnologia de ponta. Então, essa plataforma para pesquisa e assistência rural são muito importantes”, ressaltou Rodrigo.
O Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA) caminha para dar mais um passo para contribuir com o bem-estar do povo pernambucano e fortalecimento da agricultura familiar. A empresa irá firmar parceria com o Instituto Federal do Sertão Pernambucano (IFSertãoPE), situado em Petrolina.
O instituto é fundador do projeto “Nas Ramas da Esperança”, que foi um dos finalistas do prêmio Pacto Contra a Fome, patrocinado pelo Unesco, que reconhece iniciativas de transformação socioambiental que trabalham em prol do combate à fome e/ou do desperdício de alimentos
O objetivo do projeto é combater a insegurança alimentar e desnutrição em Pernambuco, por meio da implantação de um banco de multiplicação e distribuição de variedades de batata-doce biofortificada (processo de cruzamento de variedades que amplia o valor nutricional do produto colhido). O projeto é coordenado pelo professor do Instituto Federal do Sertão Pernambucano (IFSertãoPE), Erbs Cintra de Souza Gomes.
O diretor de Infraestrutura Hídrica do IPA, Pedro Henrique Nunes de Oliveira, visitou a área do projeto, que fica localizada no campus Petrolina Zona Rural do IFSertãoPE.
O evento começa na próxima terça-feira (7) e tem como tema Riquezas da terra para a soberania alimentar
Depois do sucesso da 1ª Feira Integrada de Produtos da Agricultura Familiar (Fipagri), o IPA se prepara para receber um outro evento de porte: o VI Simpósio da Rede de Recursos Genéticos Vegetais do Nordeste (RGVNE), que acontece de 7 a 10 de novembro, na sede do instituto, em parceria com a Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) e a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa).
O objetivo do evento, que tem como tema Riquezas da terra para a soberania alimentar, é promover a troca de experiência e informações por meio da discussão técnica e científica entre pesquisadores, professores e especialistas de vários estados do Brasil e, ainda, representantes da sociedade civil, estudantes e grupos com interesse no tema.
Outra meta do simpósio é o fortalecimento e integração das instituições públicas federais, estaduais e privadas, assim como organizações não governamentais, agricultores, comunidades tradicionais, povos primitivos e movimentos sociais, além de treinar estudantes de graduação e pós-graduação, por meio da realização de minicursos, que estão na programação.
De acordo com os organizadores, o tema escolhido para o simpósio possui, entre outros, vínculo direto com a prospecção, a identificação e o conhecimento/reconhecimento do uso da biodiversidade na alimentação e o respeito à territorialidade e aos hábitos alimentares de agricultores, povos indígenas e comunidades tradicionais.
Durante os quatro dias do simpósio, os participantes vão ter a oportunidade de absorver aprendizado em várias áreas. A conferência de abertura será ministrada por Maria da Conceição Oliveira, da Associação Slow Food/Brasil, com o tema Preservação de Saberes e Sabores brasileiros. A coordenação será do pesquisador do IPA, Antônio Félix, que também preside o simpósio.
O simpósio terá ainda na sua programação três atividades especiais: uma feira da biodiversidade com troca de sementes nativas; uma feira gastronômica; uma mostra gastronômica. “Uma das curiosidades do nosso simpósio será o momento do coffee break, que terá duração de uma hora, incluindo um momento de debate sobre as receitas apresentadas com frutas, grãos e raízes nativas”, destacou Antônio Félix.
Ainda segundo a organização, a programação do evento está alinhada com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) das Organização das Nações Unidas (ONU), onde, dentre os 17 objetivos, pode-se destacar alguns com os quais o Simpósio da Rede de Recursos Genéticos Vegetais do Nordeste dialoga de forma integrada: Fome zero e agricultura sustentável, Igualdade de gênero, Redução das desigualdades, Cidades e comunidades sustentáveis, Consumo e produção responsáveis e Vida terrestre.
Visitas
O último dia do simpósio será dedicado a visitas. Os inscritos irão conhecer as instalações do IPA (Herbário Dárdano de Andrade Lima, Laboratório de Análise de Sementes e Horta Orgânica); a Estação Ecológica de Tapacurá/UFPE (áreas remanescentes da Mata Atlântica e Pau-brasil, trilhas e produção de mudas florestais nativas), em São Lourenço da Mata; e a Estação Experimental de Itapirema/IPA (bancos de germoplasma de espécies frutíferas, raízes e tubérculos, além da produção de mudas de espécies frutíferas nativas e exóticas), em Goiana.
O nosso presidente Joaquim Neto está passando por vários municípios do Agreste e Sertão do estado para conversar com extensionistas e técnicos dos escritórios regionais do IPA. A maratona começou nesta quarta-feira (1º de novembro), em Lajedo e Garanhuns. Ele segue no interior no estado, até esta quinta-feira (2), com agendas em Araripina, Afogados da Ingazeira e Sertânia.
Acompanhado do diretor de Extensão Rural, Francisco Dantas, o presidente tem conversado com as equipes sobre o processo de restruturação pelo qual passa a empresa, com o objetivo de melhorar a vida dos agricultores e agricultoras pernambucanos.
Além do planejamento das ações, Joaquim Neto tem buscado ouvir e dar soluções as demandas das regionais. O objetivo é o alinhamento das ações para atuar melhor junto aos programas e projetos dos governos federal e estadual.
O presidente iniciou o cronograma de visitas em março e vai continuar as andanças pelo estado, pensando sempre em dar ao agricultor e agricultora melhores condições de trabalho. É o que eles plantam e colhem no campo que chega à mesa dos pernambucanos de forma saudável e com qualidade.
Durante a viagem, Joaquim Neto também tratou de questões relativas ao enfrentamento da estiagem com as equipes do IPA e parceiros locais. Em Lajedo, ele participou de uma reunião preparatória para Operação Estiagem, que tem o objetivo de apontar soluções para o período de estiagem no município e região. O encontrou contou a presença de representantes da prefeitura local e de vários órgãos do Governo do Estado.