Nota de Opinião — Soberania ou Submissão Ambiental: O que está por trás dos discursos políticos?
Confira a nota de opinião desenvolvida pela pesquisadora do IPA e climatologista Francis Lacerda.
Confira a nota de opinião desenvolvida pela pesquisadora do IPA e climatologista Francis Lacerda.
Confira nota técnica produzida pela pesquisadora do IPA e climatologista, Francis Lacerda.
Confira o artigo de opinião produzido pela climatologista e pesquisadora do IPA, Francis Lacerda.
O extensionista Gildo Ribeiro, vinculado à Diretoria de Extensão Rural do IPA e atuante em Paulista, concluiu nesta terça-feira (16) seu doutorado no Programa de Pós-Graduação em Agroecologia e Desenvolvimento Territorial da UFRPE.
Com a tese “Transição Agroecológica na Agricultura Familiar: possibilidades, percursos e estratégias”, a pesquisa analisou o avanço da transição agroecológica na agricultura familiar, especialmente a partir das feiras agroecológicas. O estudo investigou como os circuitos curtos de comercialização aproximam agricultores e consumidores, promovendo vínculos de confiança, reciprocidade e solidariedade. Esses espaços, além de fortalecerem a renda das famílias agricultoras, estimulam a valorização de sistemas alimentares sustentáveis e o surgimento da chamada cidadania alimentar no território.
“Sou imensamente grato ao Instituto Agronômico de Pernambuco, meu lar profissional, pela oportunidade e pelo apoio indispensável para a conclusão deste doutorado”, destacou Gildo, que reforçou ainda: “Com a conclusão deste doutorado, sinto-me mais preparado para atuar na extensão rural e enfrentar os desafios de fortalecimento da cidadania alimentar sob sistemas mais ecológicos.”
A conquista celebra a trajetória do extensionista e reafirma o compromisso do IPA em apoiar a formação e valorização de seus profissionais.
A variedade de produtos oferecidos nos stands da II Feira de Negócios da Agricultura Familiar de Pernambuco (FENEAF), que está sendo realizada pelo Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA), na sede da instituição na Av. General San Martin, 1371, no Bongi, impressiona. Dentro do leque de opções algumas chamam atenção pelo diferencial.
Logo no Pavilhão Danado de Bom, o stand de São Vicente Férrer trouxe duas novidades: antepasto e caponata de coração de banana. “Antes, o coração era jogado fora. Mas, recebemos o apoio do Sebrae, que nos estimulou a criar inovar nos produtos. Como já tínhamos uma variedade grande, criamos essa novidade que está sendo muito bem aceita pelo público”, explicou a produtora Maria de Fátima Alves de Lima.
No mesmo pavilhão, a cidade de Rio Formoso trouxe para a II FENEAF um chocolate feito em Pernambuco com cacau de produtores locais. “É nossa primeira vez aqui na Feira, e o chocolate está fazendo muito sucess. Pedimos até a reposição de algumas barras. Também conseguimos fechar dois contratos para revenda aqui no Recife”, comemorou Hábida Bruna Pinto, da Chocolates Formoso.
Outro stand que veio para inovar foi o de Jatobá, oferecendo variadas opções produzidas com tilápia. “Além do filé, nós temos o bolinho, kibe, filé desfiado e em cubinho, hamburguer, linguiça e buchada de tilápia. Já trabalhávamos com o peixe, mas começamos fazer os novos produtos a partir de um curso oferecido pela prefeitura e Codevasf”, contou Josefa Marenilda, do Delícias da Tilápia.
Com o tema “Tradição que Cultiva o Futuro”, a feira apresenta a diversidade da agricultura familiar de todas as regiões de Pernambuco que é a base da nossa alimentação. O evento conta com a participação de 520 produtores, distribuídos em 250 stands. Serão 4.600 m² de área construída, com quatro pavilhões que abrigarão stands de expositores de 113 municípios de Pernambuco.
Mais uma grande novidade da II Feira de Negócios da Agricultura Familiar de Pernambuco (FENEAF), realizada pelo Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA), na sede da instituição na Av. General San Martin, 1371, no Bongi, o Espaço de Povos e Comunidades Tradicionais está conquistando os visitantes. A iniciativa chega para valorizar o protagonismo dos indígenas, quilombolas, pescadores e demais grupos que preservam saberes ancestrais.
Além dos stands com produtos trazidos diretamente das comunidades, o espaço conta com programação cultural. São apresentações de dança, música e rituais que refletem suas crenças, tradições e formas de viver em harmonia com a natureza.
Um dos momentos que chamam a atenção do público é apresentação do Toré. A representante indígena do povo Xukuru da Serra do Ororubá, Angela Neves Pereira, explicou a importância do ritual. “É onde a gente se fortalece e se conecta com o mundo dos nossos ancestrais encantados, daqueles que já tombaram na trajetória de luta. Quando a gente canta e dança estamos louvando e agradecendo a Deus e chamando eles para estar conosco para nos fortalecer na nossa caminhada”, afirmou.
O Espaço de Povos e Comunidades Tradicionais também conta com a forte presença dos quilombolas. “Viemos trazer nossos produtos e mostrar um pouco da agricultura familiar cultivada na nossa comunidade. É um momento muito importante para que as pessoas possam valorizar nossa região, onde se planta e se colhe, porque, como costumamos dizer ‘se o campo não planta, a cidade não janta’ ”, destacou Maria Gorete Martins, da comunidade quilombola de Chã dos Negros, em Passira.
As apresentações culturais e venda de produtos no Espaço seguem até o final da II FENEAF, que terá seu último dia amanhã (14).
A II Feira de Negócios da Agricultura Familiar de Pernambuco (FENEAF) segue conquistando o público pernambucano com sua programação e a Cozinha Show com o Chef César Santos está sendo uma atração à parte. Já no seu primeiro dia, na quinta-feira (11), a atração chamou a atenção dos visitantes.
“É a minha primeira vez na FENEAF e eu estou achando maravilhoso. Aqui a gente está aprendendo a fazer um prato diferente com milho e muitas vezes a gente está acostumado a só pensar nesse tipo de comida no São João. Está sendo ótimo e eu pretendo voltar outros dias”, comentou a empreendedora Cleide Padilha, que acompanhou a aula show do chef Roberto Couto sobre milho e derivados.
Outro momento que chamou atenção no espaço foi a aula show da Oliveira Confeitaria, com o tema cafés gourmet que teve a participação do produtor do café Biu do Céu, Alex Carlos Silva Pimenta, de Taquaritinga do Norte. O chef confeiteiro falou sobre a experiência na Feira. “Fiquei muito feliz de ter o contato direto com o produtor, que me ajudou a escolher o melhor café para colocar na minha receita”, destacou Oliveira.
O chef Roberto Couto, do restaurante Fogão do Céu, também ressaltou a importância da reunião entre produtores e o consumidor final. “Para mim é orgulho e um prazer cozinhar na FENEAF. É muito importante trazer quem produz para a cozinha para a gente trabalhar junto”, pontuou.
A programação da Cozinha Show segue até sábado (13). Hoje (12), a partir das 13h, os visitantes poderão prestigiar aulas show com as chefs Anna Corina e Hellida Kelsch e os chefs Rapha Vasconcelos e Leandro Ricardo. No sábado (13), será a vez dos chefs Charles Assis, Claudemir Barros e Adriano Oliveira, além do chef Nina Burkhardt.
“Essa feira é de extrema importância para a economia do nosso estado e, principalmente, para dar visibilidade ao produtor familiar. É um evento riquíssimo que valoriza a cultura gastronômica e a identidade da nossa gente. Os pernambucanos têm a oportunidade de provar, conhecer e encontrar ingredientes que remetem à memória afetiva das nossas famílias. A gente percebe isso, principalmente, nas aula-show que são ministradas pelo nosso time de chefs do Instituto Cesar Santos, que, ao lado dos produtores e em contato direto com o público, receitas são criadas e revisitadas em cada apresentação. Mais uma vez, a FENEAF é um sucesso”, afirmou o chef Cesar Santos, criador da Cozinha Show.
Confira a nota técnica desenvolvida pela pesquisadora e climatologista do IPA, Francis Lacerda:
Confira a nota técnica desenvolvida pela pesquisadora e climatologista do IPA, Francis Lacerda:
Confira a nota técnica desenvolvida pela pesquisadora e climatologista do IPA, Francis Lacerda.