Estação do IPA em Belém de São Francisco realiza colheita de feijão destinado à pesquisa

Uma plantação de feijão reservada ao experimento de pesquisa começou ser colhida nessa segunda-feira (30), na Estação Experimental do Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA), de Belém de São Francisco, no Sertão de Itaparica.

A plantação integra a pesquisa da tese de pós-doutorado de um aluno da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), conduzido pelo pesquisador Antônio Félix da Costa e acompanhando pela gerente da estação Mina Karasawa. A estação desenvolve plantação da cultivar Miranda IPA-207, que possui efeito da aplicação de diferentes lâminas de irrigação, sobre as características produtivas do feijão-caupi.

As maiores áreas cultivadas de feijão-caupi no País localizam-se nas regiões mais adversas, contribuindo para o desenvolvimento local e na alimentação de suas populações. A busca por novas cultivares com características superiores implica a utilização de genótipos que, ao serem cruzados, as descendências expressem os atributos da cultivar.

Fonte: Núcleo de Comunicação

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Comitiva da SDA visita municípios afetados pelas chuvas na Zona da Mata

A equipe da Secretaria de Desenvolvimento Agrário de Pernambuco está iniciando a viagem para os municípios afetados pelas chuvas na Zona da Mata do estado. Seguem para Aliança, a primeira cidade a ser visitada, o secretário Luís Eduardo Antunes, o presidente do Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA), Weidson Marinho, o presidente do ITERPE, Henrique Queiroz, o secretário executivo Humberto Arraes, o presidente da Adagro, Paulo Lima, e a equipe de engenharia comandada pelo Gerente de Engenharia, Flávio Oliveira.

A iniciativa, comandada pelo Governo de Pernambuco, tem como objetivo atuar nas áreas mais críticas das cidades afetadas, trabalhando em linha direta com os prefeitos das cidades que estão em situação de emergência. A iniciativa visa promover a volta dos serviços básicos o mais rápido possível, além de agilizar a assistência aos necessitados, fazendo um levantamento das prioridades de cada localidade.

Fonte: Núcleo de Comunicação

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Raça holandesa da Estação Experimental de São Bento do Una é destaque em Afrânio

Os animais da raça holandesa da Estação Experimental do Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA), em São Bento do Una, participaram e foram destaque na IV Expoleite e XVIII Exposição de Bovinos, Caprinos e Ovinos, realizada de 24 a 28 deste mês, em Afrânio.

O trabalho de pesquisa realizado com a raça de bovinos vem contribuindo para o desenvolvimento da bacia leiteira do Sertão, por meio da difusão de genética que é feita no município e região, partir desse rebanho do IPA. O sêmen é repassado para produtores de leite que utilizam para produzir bezerros geneticamente melhores.

“O resultado é o nascimento de mais de 100 bezerros mestiços da raça holandesa. Isso mostra a importância da raça holandesa até para a região mais árida, que viabiliza animais com potencial genético agregado para melhorar a produção de leite”, explica o pesquisador Sebastião Guido.

O IPA participou da mostra com um estande apresentando serviços e ações. No espaço, foram entregues mudas de cultivares variadas. Também levou vacas da raça Holandesa da Estação Experimental de São Bento do Uma, além de cabras, caprinos e ovinos das raças Ânglo Nubiano, da Estação Experimental de Sertânia.

Fonte: Núcleo de Comunicação

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IPA expõe rebanho na Expoleite e Exposição de Bovinos, Caprinos e Ovinos de Afrânio

O Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA) participou da IV Expoleite de Afrânio e XVIII Exposição de Bovinos, Caprinos e Ovinos, realizado de 24 a 28 deste mês, em Afrânio. Os negócios fechados somaram cerca de R$ 500.000,00.

O IPA participou da mostra com um estande apresentando serviços e ações. No espaço, foram entregues mudas de cultivares variadas. Também levou vacas da raça Holandesa da Estação Experimental de São Bento do Uma, além de cabras, caprinos e ovinos das raças Ânglo Nubiano, da Estação Experimental de Sertânia.

Fonte: Núcleo de Comunicação

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Artigo – O aproveitamento de aquíferos: o caso Mirandiba | Por Geraldo Eugênio

Pernambuco conta com outros aquíferos que podem ser explorados nos próximos anos, inclusive este em referência se estende desde São José do Belmonte, passando pelos municípios de Mirandiba, Carnaubeira da Penha, Serra Talhada, alcançando Betânia.

Onde fica Mirandiba?

Um dos vinte municípios que integram a região do Sertão do Pajeú que dista 470 quilômetros de Recife e ao redor de 60 de Serra Talhada. Até não muito tempo atrás era caraterizado como uma comunidade dedicada à agricultura de cultivos de milho, feijão, mandioca e à pecuária bovina e caprina.

Deslocada ao redor de dez quilômetros da rodovia BR 232, só ia a Mirandiba quem tinha negócio, como se fala aqui no Sertão. Um lugar isolado e muito pouco conhecido. Tudo mudou quando há cerca de vinte anos alguns agricultores locais acostumados a plantar cebola e tomate atentaram para a fruticultura.

Sorte de uns, azar de outros, ou vice-versa

A roda da fortuna começou a se mover quando um grupo de pequenos vermes que habitam o solo, os nematoides, foram introduzidos através de mudas infectadas nos plantios de goiabeira da região do São Francisco e tornou o cultivo da goiabeira economicamente indefensável. O dano causado aos pomares era de tal ordem que não compensava insistir na manutenção dos campos que iam sendo abandonados em grande número.

As tecnologias disponíveis não eram exequíveis. Aplicação de determinados nematicidas no solo com alta capacidade de toxicidade, contaminava os trabalhadores, o solo e as águas subterrâneas e superficiais. Materiais resistentes não existiam, nem mudas com porta enxertos capazes de bloquear a entrada dos minúsculos animais nas raízes. Ainda hoje a dificuldade é grande mesmo havendo sido identificado genótipos de araçá, uma prima da goiabeira, que poderia fornecer mudas resistentes.

Mudas de goiaba-araçá já estão disponíveis, mas a um custo de quatro a cinco vezes superiores as mudas de goiabeira não sendo acessíveis a todos.

Começou a mudança

Vendo oportunidade bater à porta, os empreendedores de Mirandiba resolveram apostar no cultivo da goiabeira mesmo sabendo que poderia ocorrer na região o que estava ocorrendo no Vale do São Francisco. A verdade é que a água disponível no aquífero deixou de ser usada na cebola, no tomate, no coqueiro para ser predominantemente aplicada nesta nova opção.

Já se vão de sucesso, expansão do cultivo e conquista de novos mercados. As indústrias processadoras de doce ficaram aliviadas uma vez que surgiu uma região produtora de matéria prima no centro do Sertão, facilitando a logística. O melhor, contudo, foi a prioridade do cultivo para frutos de mesa. O que implica em melhor remuneração, mais tecnologia, domínio do pós-colheita e uma boa organização de comércio e transporte.

 A goiaba de Mirandiba está nas gôndolas dos supermercados

Aos poucos a produção excedia ao consumo das cidades de Serra Talhada e Salgueiro, as maiores cidades à leste e oeste de Mirandiba o que forçou aos que fazem o comércio de frutas frescas buscarem mercados de Caruaru e Recife. O fizeram com sucesso. Em seguida outras capitais do Nordeste passaram a ser abordadas e atualmente são dezenas de caminhões de frutas para mesa que abastecem os mercados de Pernambuco, além de capitais como João Pessoa, Natal e Fortaleza.

Lição da história: os médios e pequenos perímetros irrigados serão a aposta do futuro

A oferta de áreas adjacentes a grandes cursos de água se torna escassa e já não há como se promover com recursos públicos a instalação de perímetros irrigados como os modelos encontramos no submédio e baixo São Francisco. Uma região, em particular soube bem aproveitar os investimentos, é o caso de Petrolina-Juazeiro, outras não tiveram o mesmo nível de organização ou optaram por opções de cultivo e organização empresariam que não tão dinâmicas. Em outra situação como é o caso do Oeste da Bahia, apesar da insistência de muitos por lá de que contariam com disponibilidade de água para uma área irrigada adicional de 150.000 hectares é sabido que tal uso comprometeria fortemente a recarga da bacia do São Francisco. Resta saber como se poderá aumentar a área irrigada brasileira em curto prazo.

O relato sobre o que ocorreu em Mirandiba é para ser estudado com um pouco mais de rigor. Quase sem contar com investimentos públicos, uma vez que toda infraestrutura de perfuração de poços e uso das terras é de caráter privado,  havendo, por outro lado, uma reclamação geral pela forma como os empreendedores regionais têm que dialogar com os órgãos de controle e gestão de água, cada um a seu modo, com recursos próprios ou contando com  empréstimos em bancos oficiais ou privados estabeleceu sua empresa e está malha de pequenas e médias propriedades que têm como base uma agricultura competitiva e moderna.

Pernambuco conta com outros aquíferos que podem ser explorados nos próximos anos, inclusive este em referência se estende desde São José do Belmonte, passando pelos municípios de Mirandiba, Carnaubeira da Penha, Serra Talhada, alcançando Betânia.

Certamente não se trata de um volume de água a se considerar infinito, entretanto em quantidade suficiente para que, sem sendo usada com critério dará para gerar milhares de empregos e dinamizar ainda mais a economia de cidades que por si só já evoluíram para um processo de crescimento rápido a exemplo de Mirandiba e Serra Talhada.

Fonte: Jornal do Sertão

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II Seminário de Saúde Coletiva e Agroecologia começa nesta quinta (26)

Os extensionistas do Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA), Silvana Lemos e Pedro Balensifer, participam da mesa “Agroecologia é Sáude – a cura que vem da terra e dos saberes tradicionais”, na manhã desta quinta-feira (26), abrindo os debates do II Seminário de Saúde Coletiva e Agroecologia. Também participam Dona Zeza (Ass. Mulheres Guerreiras Quilombolas do Castainho), Jucelino Mendes (Ass. De Moradores Quilombola Castainho), e Iran Xukuru (Etnia Xukuru do Ororubá).
Com o tema “Sentidos e caminhos da saúde coletiva e agroecologia: o bem viver nos territórios”, o evento online ocorre até sábado (28). O evento é uma realização da coordenação do Programa Residência Multiprofissional Integrada em Saúde Coletiva com ênfase em Agroecologia (PREMISCA), composta pelo IPA/Grupo de Agroecologia, UPE Campus Garanhuns, UFAPE e IAM/Fiocruz.

Fonte: Núcleo de Comunicação

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II SEMINÁRIO DE SAÚDE COLETIVA E AGROECOLOGIA TEM A PARTICIPAÇÃO DO IPA

Com o tema “Sentidos e caminhos da saúde coletiva e agroecologia: o bem viver nos territórios”, acontece no período de 26 a 28 de maio de 2022, o II Seminário de Saúde Coletiva e Agroecologia, no formato remoto.

O evento é uma realização da coordenação do Programa Residência Multiprofissional Integrada em Saúde Coletiva com ênfase em Agroecologia (PREMISCA), composta pela UPE Campus Garanhuns, UFAPE, IAM/Fiocruz e IPA/Grupo de Agroecologia.

Para a Gerente do Departamento de Educação do IPA, Milze Luz, este encontro “marca mais um momento importante desta parceria, pois a extensão rural do IPA, dialoga com diversos programas e projetos nos territórios, sendo esta residência um diferencial na vida das comunidades rurais que podem contar com mais uma política pública para melhoria de vida destas famílias, que tem como meio de sobrevivência a terra”.

As inscrições podem ser feitas através do link: https://forms.gle/dvBHWe55dJJESnKn9

Transmissão: Youtube – Residência em Saúde Coletiva e Agroecologia

MESA 1: https://youtu.be/tHdLCt5R5QM

MESA 2: https://youtu.be/ogs9QEmvj4s

MESA 3: https://youtu.be/SW2I4qKmeeQ

MESA 4: https://youtu.be/cBieAgJUKks

MESA 5: https://youtu.be/Ay7LhxRUmIc

Programação:

26 de maio

9h – Mesa 1Agroecologia é sáude –  a cura que vem da terra e dos saberes tradicionais” estarão presentes Dona Zeza (Ass. Mulheres Guerreiras Quilombolas do Castainho) e Jucelino Mendes (Ass. De Moradores Quilombola Castainho), e os extensionistas do IPA Silvana Lemos, Pedro Balensifer e Iran Xukuru (Etnia Xukuru do Ororubá).

14h – Mesa 2Conflito territoriais e grandes Empreendimentos – repercussões nos modos de viver e na saúde”, com o pesquisador da Fiocruz André Monteiro, Maria Braga (UFAPE), João do Vale (CPT) e Edivane Lopes (Caritas Nordeste 2).

27 de maio

9h – Mesa 3Onde se faz saúde coletiva e agroecologia? Trajetos tecidos até aqui..”. a coordenadora do Premisca, Wanessa Gomes e os residentes Guilherme Ricardo, Gustavo Cândido, Kalyne Cunha, Mariana Starling e Thalita Analyane debatem o tema.

14h – Mesa 4Territórios vivos – onde o diálogo de saberes e bem viver acontecem” com a presença de Alexandre Pires (Ativista dos Direitos Humanos e Movimento Agroecológico), Sr. Zé Carlos (Liderança quilombola de Castainho), Dona Dui (Ass. Nova Vida Sítio Cruz) e o Sr. Simão (STR-Caetés).

28 de maio

9h – Mesa 5 “A quem serve o pacote de veneno? Agrotóxicos e os males causados à saúde” com Louri Silva (Técnica em Agroecologia e Professora da UAST/UFRPE), Aline Gurgel (Fiocruz) e Jaime Amorim (MST).

O Programa

O Programa de Residência Multiprofissional Integrada em Saúde Coletiva com ênfase em Agroecologia (PREMISCA) é desenvolvido pela Universidade de Pernambuco (UPE) – Campus Garanhuns, em parceria com o Departamento de Saúde Coletiva/NESC, do Instituto Aggeu Magalhães/IAM/FIOCRUZ, a Universidade Federal do Agreste de Pernambuco – UFAPE/UFRPE e o Instituto Agronômico de Pernambuco-IPA. Tem o objetivo de formar sanitaristas para atuação nos diversos espaços de gestão do Sistema Único de Saúde/SUS, com o olhar da construção agroecológica, e com a perspectiva da promoção da saúde.  A Residência tem duração de dois anos em regime de tempo integral, com carga horária semanal de 60 horas.

O Instituto Agronômico de Pernambuco, por meio do Grupo de Agroecologia-GEMA, colabora na orientação e acompanhamento dos residentes nas atividades de campo, em comunidades assistidas pelo IPA, com extensionistas na qualidade de preceptores do programa.

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Curso sobre práticas agroecológicas reúne produtores rurais em Santa Maria da Boa Vista

O Curso voltado para práticas agroecológicas reuniu, na quarta (18) e quinta-feira (19), 40 quarenta agricultores e agricultoras familiares e produtores de frutas e hortaliças, em Santa Maria da Boa Vista. A ação extensionista foi conduzida pelos técnicos Manoel Cândido e José Américo Leite.
A capacitação atendeu à demanda dos produtores rurais da Comunidade Ilha do Saco e comunidades adjacentes, preocupados com alto custo dos insumos (adubos), utilizados na agricultura convencional, bem como, o uso crescente e indiscriminado de agrotóxicos. O curso contou com o apoio do DEEM, por meio de Milze Luz e Karina Alves, e do GEMA. Também contou com a Gerência Regional, por meio de João Batista Carvalho e Carlos Alberto Possídio.
Nos dois dias de curso, os participantes assistiram a uma aula expositiva sobre as mudanças climáticas, que estão acontecendo no mundo, com impactos na agricultura e no meio ambiente, identificando práticas agroecológicas que contribuem para reduzir esses impactos. Entre elas: utilização de biofertilizantes e produção de composto orgânico, através da técnica de compostagem.
Outro aspecto importante do curso foi a troca de conhecimentos para a construção de saberes. Na oportunidade, o extensionista, José Américo, devolveu a comunidade de Barra Nova e participantes o produto do Mestrado em Extensão Rural, uma cartilha contendo orientações sobre práticas agroecológicas na agricultura e pecuária.

No segundo dia de curso, os participantes colocaram a mão na massa e fizeram, com a orientação de Manoel Cândido, o biofertilizante e o composto orgânico. Esse momento marcou o evento, com intensa participação dos agricultores, com perguntas e trocas de experiências/conhecimento. Durante o curso, foi entregue material didático complementar, tipo apostila, com os procedimentos e dosagens dos produtos fabricados para uso no solo e na fruticultura e hortaliças. Ao final, foi feita uma avaliação com todos os presentes, através de questionário e depoimento dos agricultores. Esse momento marcou, de forma positiva, o retorno do IPA, pós-pandemia da Covid-19, às atividades de campo.
Além dos integrantes da equipe de Extensão do IPA já citados, também participaram José Américo Barros Leite, José Carlos Cipriano e Manoel Cândido B. Neto. Estiveram no apoio ao curso Anna Amelia N. Lima, Inácia Francisca Oliveira e Bernardo Graciliano Sandes.

Fonte: Núcleo de Comunicação

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Oficina de apoio ao Cooperativismo prepara agricultores para início da Central de Compra e Venda Agroecológica de Pombos

Uma oficina de apoio ao Cooperativismo foi realizada, na terça-feira (17), no auditório da Câmara de Vereadores do Município de Pombos, com o grupo que faz parte da futura Central de Compra e Venda Agroecológica da Agricultura Familiar de Pombos. A iniciativa, do Escritório Local do Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA), em Pombos, foi viabilizada pela extensionista Andry Lúcia Soares.
O evento contou com 16 participantes. A unidade será formada por agricultores e agricultoras familiares, agricultores orgânicos e artesãs do município. A Central, que será inaugurada no início do próximo mês de junho deste ano, é vinculada a Cooperativa Interestadual dos Produtores Rurais do Município de Pombos – COOIMPRU. O objetivo da oficina foi o fortalecimento do grupo, através de uma dinâmica de trabalho em equipe e sintonia, conhecida como “Segure o papel”.

“É necessário desenvolver as equipes, pois uma das coisas mais importantes é que as pessoas se comuniquem melhor, interajam melhor, sejam mais centradas no trabalho em equipe para que as coisas possam fluir”, destaca Andry. A dinâmica também foi aprovada pelos participantes.

“É muito interessante porque cada pessoa teve uma reação diferente diante da folha de papel. E o cooperativismo mostra isso que, mesmo sem saber como iria ser, devemos estar atentos, que devemos trabalhar juntos, ensinando e aprendendo, com nossos erros e acertos”, conta a agricultora, Maria de Lourdes Melo.

“A dinâmica mostrou que com o passar do tempo, com união e responsabilidade, vamos chegar onde está nosso objetivando, sempre buscando melhorar a cada dia”, disse a agricultora Joelma Lima. “A dinâmica e o encontro foram muitos importantes, porque participamos e interagimos com o grupo, superando nossas dificuldades. Houve participação, companheirismo, união, atenção. Da mesma forma, levamos isso para o cooperativismo, onde alcançamos nossos objetivos com essas ações elaboradas na dinâmica”, falou Sônia Célia da Silva, agricultor e artesã, do Sítio Poço do Boi.

Em seguida, foi realizada a leitura do Regimento Interno da Central de Compra e Vendas, onde foram feitas alterações mediante sugestões e observações dos participantes. Presentes na reunião o diretor de Comercialização da Cooperativa, Edilson Serafim, o coordenador da Central, Aglailson Silva, o secretário de Agricultura, Jairo Rubens e representantes da Secretaria de Agricultura do Município.

Fonte: Núcleo de Comunicação

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IPA realiza Intercâmbio nas Unidades de Referências de Produção Animal em Lajedo

O Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA), por meio da Gerência Regional de Lajedo, realiza Intercâmbio entre agricultores familiares, nas Unidades de Referências de Produção Animal. O primeiro intercâmbio de visitas às Unidades de Referência implantadas já foi realizado. Agricultores Familiares de São Bento do Una e Jucati tiveram a oportunidade de conhecer as URs do Sítio Sombra, no munícipio de Lajedo. No local, foram recebidos pela agricultora Maria Joelma.
Os agricultores foram acompanhados pelos extensionistas rurais Fabrício Leite, Izabela Lopes e Leonardo Gadelha. O encontro contou também com a presença das supervisoras do Departamento de Assistência Técnica e Extensão Rural (DEAT) e do Departamento de Educação e Metodologia de Extensão Rural (DEEM), Lucineide Salvador da Costa Cruz e Gilva Délli Vidal Vilaça, respectivamente.
Foi um momento de troca de conhecimentos, onde agricultores familiares das Unidades de Referência compartilharam experiências e conheceram alternativas de alimentação, usando a mandioca como fonte de alimento para os animais.
O intercâmbio entre URs tem objetivo pedagógico essencial para a agricultura familiar, envolvendo outras famílias, comunidades e municípios, através de atividades coletivas de aprendizagem e socialização de informações.

Fonte: Núcleo de Comunicação

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