Política Nacional de Agroecologia e seu potencial de incidência é tema do Café Agroecológico no Quintal

A Política Nacional de Agroecologia e seu potencial de incidência será o tema do próximo Café Agroecológico no Quintal desta segunda-feira (05), às 16h. Participa do bate-papo Silvana Lemos, extensionista do Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA), que integra o Grupo de Agroecologia do IPA e o Espaço agroecológico da Várzea. O encontro será coordenado por Irene Cardoso, ex-presidente da Associação Brasileira de Agroecologia.
Acesse a TV Urbana do Recife no Youtube às 16h:
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Diretor de Extensão Rural realiza visita técnica a Fernando de Noronha

O diretor de Extensão Rural do Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA), Bruno Santos, realizou uma visita ao arquipélago de Fernando Noronha, na sexta-feira (26), acompanhado dos extensionistas e engenheiros de pesca João Paulo e Pedro Rocha.

Na ocasião, eles participaram de reunião na associação dos pescadores de Noronha, onde informaram as atualizações e tiraram todas as dúvidas sobre a instalação da fábrica de gelo em escamas. “Esse é um problema antigo na ilha, mas que através do projeto construído pelo IPA e com financiamento da ADEPE, com investimento de aproximadamente R$ 350.000,00, eles contarão com o produto produzido a baixíssimo custo e em larga escala”, destacou.

A previsão é de que, até a primeira semana de novembro, a fábrica já esteja em pleno funcionamento. “Agrademos a parceria com o nosso amigo e diretor da ADEPE João Suassuna, que também participou ativamente da reunião juntamente com sua equipe”, falou ele.

Mais tarde, também foi recebido na administração da Ilha, pelo Givanilson Cabral. “Avançamos nas tratativas para conseguirmos um espaço melhor e mais estruturado para desempenharmos nossas atividades na Ilha e podermos assim atender melhor e com mais conforto os produtores assistidos”, ressaltou o diretor.

Na ilha, ele conheceu e conversou com o agricultor Naldo, que é assistido pelo IPA na Ilha de Fernando de Noronha. O agricultor começou uma pequena lavoura com apenas R$ 30,00, comprando sementes de coentro. Hoje com mais de 38.000 pés de alface, além de diversos tipos diferentes de fruticultura e também apicultura, ele abastece boa parte da rede hoteleira e mercearias da ilha. “São de pessoas assim com histórias fantásticas de lutas e vitórias que precisamos. Agradeço demais por ter me recebido em sua propriedade e compartilhado um pouco de suas experiências.”, concluiu Bruno Santos

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Viabilidade econômica da parte aérea da mandioca na ração animal é tema de palestra em Saloá

“Viabilidade econômica da parte aérea da mandioca na ração animal” foi o tema da palestra ministrada por Alba  Lucínia, extensionista do Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA), do Escritório Local de Brejão. A iniciativa foi realizada pela Empresa  Alvoar, indústria Betânia e Instituto Luis Girão, em parceria com o IPA, na quinta-feira (25), em Saloá.

Participaram produtores de leite, técnicos e público interessado, totalizando 153 participantes de 22 municípios da região. Três gerências e técnicos de Arcoverde, Garanhuns e Lajedo se empenharam e viabilizaram o translado dos produtores de leite.

“A forrageira possui alto teor nutricional, substituindo parte da soja, pois, possui cerca de 20% de proteína de ( MS) matéria seca, em relação à ( MN) matéria natural, portanto uma alternativa de baratear o custo da ração, diminuindo o uso do farelo de soja”, destacou Alba.

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Horta do IPA recebe alunos da EREM de Jaboatão dos Guararapes

A Horta Escola do Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA) recebeu na manhã desta quarta-feira (24), um grupo de alunos da Escola de Referência do Ensino Médio (EREM), Adelaide Pessoa Câmara, do Conjunto Marcos Freire, em Jaboatão dos Guararapes.

Durante a visita, o extensionista Luciano Pereira ressaltou que o solo precisa ficar bem aerado, assim  as raízes conseguirão absorver melhor os nutrientes. As Hortas orgânicas são vantajosas por terem facilidades de construção em qualquer lugar e ao contrário do que muitas pessoas pensam.

Cultivar uma pequena horta orgânica em apartamento, por exemplo, é um excelente hobby a ser praticado com crianças, unindo hábitos alimentares mais saudáveis à práticas que estimulam a qualidade de vida. Outra vantagem é a possibilidade de criar um ambiente agradável e bonito dentro de casa, transformar em uma horta orgânica.

Uma das grandes vantagens em ter sua própria horta orgânica é ter a certeza as hortaliças, ervas e folhas colhidas são realmente orgânicas e ricas em nutrientes, ao contrário de alimentos processados e industrializados que carregam em sua composição inúmeros ingredientes químicos, levando a perda de parte do seu valor nutritivo.

Fotos: Adriano Manoel/IPA

Fonte: Núcleo de Comunicação

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Artigo – A mecanização na pequena e média propriedade | Por Geraldo Eugenio

Em qualquer que seja a região das grandes civilizações esta observação trouxe uma folga a todos e um pouco mais de tempo foi destinado à convivência com a família.

Tudo começou com o cajado

O cultivo de plantas e a domesticação dos animais foram as iniciativas que mudaram definitivamente o hábito do homem para a vida em comunidade e seu sedentarismo. Deixou de vagar e sair todos os dias à procura do que comer, aí valendo tudo, da coleta, à caça, à pesca, ao roubo. Valia tudo. Imagine-se o dia em que nosso amigo José descobriu que algumas sementes que não foram aproveitadas e que haviam sido jogadas foram começaram a germinar.

Em qualquer que seja a região das grandes civilizações esta observação trouxe uma folga a todos e um pouco mais de tempo foi destinado à convivência com a família.

Além das plantas, o gado foi domado, passou a contar mais facilmente com o leite, a carne, a pele e os ossos que serviram de faca, lança ou de matéria prima para a arte da costura e do bordado.

Naquele tempo, os riscos eram constantes e a defesa uma prática que consumia energia, trabalho e inteligência ainda mais do que hoje. E aí vem o cão de guarda a ser o vigia, o amigo e companheiro daquele mundo solitário.

O fato de se observar que a abertura das covas com um cajado permitia que se plantasse uma área razoável em muito pouco tempo. Foi um grande ganho em termos tecnológicos e aí se iniciou a mecanização das práticas agropecuárias.

Chegou-se ao arado à tração animal

Após o cajado surgiram as enxadas ou instrumentos parecidos com os atuais. Os arados, inicialmente de madeira, acionados pela força motriz do boi, búfalo ou cavalos e iniciou-se o controle da água em terras que foram protegidas e terraceadas. Estas foram grandes contribuições dos nossos irmãos indianos. Por alguns milhares de anos, o mais moderno em termos de tecnologia agrícola foram equipamentos relativamente simples, com a incorporação fenomenal do ferro como parte dos componentes mecânicos, em particular como bicos dos arados que penetravam melhor o solo e se desgastavam muito menos.

O trator substituindo a tração humana e animal  

Agora, imaginemos o grande avanço que foi o motor a vapor, que entre as incontáveis finalidades, passou a ser usado no tracionamento de máquinas e equipamentos agrícolas. Isto se deu por aproximadamente cem anos. Entre o século XIX e XX. Apenas a partir dos anos 30 do século passado os motores de ciclo Otto foram incorporados de modo definitivo à mecanização agrícola. Por sinal, algo muito recente. A evolução foi tão rápida que hoje são disponíveis no mercado centenas de marcas de tratores em todos os continentes. Em dimensões diferentes e para os mais diversos propósitos.

As pequenas máquinas e equipamentos farão a diferença

Cheguemos ao Semiárido e se parte do princípio de que apesar do tamanho aparentemente grande de alguns imóveis, a malha fundiária é formada basicamente por pequenas e médias propriedades. Uma outra constatação é a de que as áreas aproveitáveis para um cultivo comercial são uma fração do todo.

Em se investir no desenvolvimento da atividade agropecuária nas áreas consideradas melhores em cada fazenda, há de se convir que a extensão foi reduzida sensivelmente e já não se trata de plantios de centenas ou algumas dezenas de hectares, na grande maioria dos casos de áreas reduzidas que sequer chegam a um hectare.

A demanda da mecanização nesta propriedade excede a oferta de máquinas e equipamentos encontrados no mercado, demandando-se um conjunto de equipamentos de tamanho menor, de fácil manejo e manutenção, baixo custo e versatilidade que possam ser adquiridos ou locados por um pequeno ou médio produtor.

Alguns países da Ásia têm sido exemplares nesta função, a exemplo da Coréia do Sul, da China, do Japão, além da Índia. Vale a pena lembrar que em 1995, entre os atrativos da Exposição Nordestina de Criadores, em Recife, uma amostra de equipamentos e máquinas de indústrias da província chinesa de Sichuan. Ficou nisso e não se conseguiu dar o passo à frente. Quase vinte anos depois, a Embrapa e a Abimaq, que em sua ação para o Nordeste contava com a liderança do nosso amigo Alexandre Valença, então Secretário de estado no Governo de Pernambuco, formataram a Agrishow do Semiárido, exposição que tinha como uma das principais finalidades valorizar as dezenas de empresas do segmento metalmecânico da região Nordeste ligadas à agropecuária.

A Agrishow do Semiárido persiste, mas já não se houve falar tão claramente nesta sua função que é determinante à evolução do agronegócio regional.

Mesmo com o plantio direto e a integração lavoura pecuária floresta

Nesse intervalo ocorreram alguns fatos que marcaram a história recente da agricultura brasileira. A adoção do planto direto, ou na palha e da integração lavoura-pecuária-floresta, o conhecido ILPF. Avançou-se bem na região do Cerrado. Consolidou-se o plantio direto e em 15 milhões de hectares se pratica a ILPF. Essas práticas também devem ser adotadas de modo intenso no Semiárido, respeitando-se as particularidades de solo, clima e relevo. É neste sentido que há de se admitir que o uso das tecnologias disponíveis em comunicação, energia renovável, educação, comércio, que serão objeto de uso sistemático e interconexão na região Nordeste, também demandará a contribuição da indústria de máquinas e equipamentos destinado ao agronegócio local e que possa ser objeto de aquisição por um pequeno ou médio produtor.

Há alternativas ao modelo de negócio visando o suprimento de máquinas e equipamentos, uma das mais interessantes são as empresas prestadoras de serviços que crescem a cada momento, mas para os imóveis e atividades que demandem ou optem por equipamentos próprios, adicionar à agenda esta busca por opções e modelos compactos seja recomendável. A Ásia está ali e Marco Polo guiou-se através da rota da seda. Vale a pena não ser um mero observador.

Professor Titular da UFRPE-UAST

Fonte: Jornal do Sertão

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Pesquisadores e extensionistas do IPA debatem controle da Sigatoka Negra

A diretoria de Pesquisa e Desenvolvimento junto com a diretoria de Extensão Rural do Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA) realizou na manhã desta sexta-feira (19), uma palestra sobre o controle da Sigatoka Negra, na sede do órgão, para pesquisadores e extensionistas de vários municípios do estado.  A diretora de Pesquisa Danusa Correia deu início à palestra destacando a importância do encontro para um debate sobre os métodos de controle da sigatoka-negra da bananeira.

O encontro contou com a palestra da pesquisadora Tereza Cristina de Assis do Laboratório de Fitopatologia, do pesquisador Gonzaga Bione e do extensionista Djair Alves, todos do IPA. O presidente Bartolomeu Monteiro acompanhou a palestra e discutiu com pesquisadores e extensionistas, o controle do fungo.

A sigatoka-negra propaga-se por meio de dois tipos de esporos, conhecidos como conídios e ascósporos. Os conídios ou esporos assexuais se formam nos ápice dos conidióforos e ocorrem a partir dos primeiros estádios da lesão na folha. Os ascósporos ou esporos sexuais se formam posteriormente em manchas mais evoluídas de coloração branco-acinzentado principalmente nas folhas mortas.

Esta é considerada a fase mais importante na reprodução da doença, devido à alta produção e disseminação desses esporos pelo vento a grandes distâncias. A duração do ciclo de vida do fungo é influenciada principalmente pelas condições climáticas, tipo de hospedeiro e manejo da cultura. Os esporos germinam, se houver água livre sobre a folha, em menos de duas horas e os primeiros sintomas podem aparecer após 17 dias.

A disseminação do fungo é influenciada por fatores ambientais tais como: umidade, luminosidade, temperatura e vento, sendo que o vento e a umidade na forma de chuva são os principais responsáveis pela liberação dos esporos e disseminação da doença.

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Rota do Conhecimento  aporta na Estação Experimental de Sertânia

A Estação Experimental do Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA), de Sertânia, recebe o projeto Rota do Conhecimento, nesta quarta-feira (16), às 11h. Participam representantes do Fida, Dom Helder, Akssam, IPA, Empaer, Cactus, Cetra, IFPE Sertão, AgroNordeste, Central da Caatinga, entre outros.

Em seguida, o grupo segue para a apresentação das experiências exitosas do Centro de Excelência em Derivados de Carne e Leite de Sertânia, o CEDOCA. O Rota do Conhecimento, Experiências Positivas na Produção de Caprinos e Ovinos no Semiárido acontece até dia 20 de agosto, em Pernambuco, Paraíba e Piauí.

O extensionista do município de Sanharó, Marcelo Arisson Leite de Meneses, que faz parte do projeto Dom Hélder Câmara (PDHC), e que atende majoritariamente agricultores familiares que exploram a atividade da caprinovinocultura, irá compor a equipe da Rota de Aprendizagem, e fará todo percurso da programação de Petrolina até Campina Grande na Paraíba.

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Extensionista do IPA recebe 2º Prêmio Inovação Aquícola com destaque na carcinocultura marinha interiorizada

O extensionista e engenheiro de pesca do Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA), Gilvan Pais de Lira Júnior, classificou-se em 2o lugar, na 2ª edição do “Prêmio Inovação Aquícola da AquiShow Brasil 2022″.

O trabalho intitulado “ALTERNATIVAS TECNOLÓGICAS PARA VIABILIZAR A CARCINOCULTURA FAMILIAR EM PERNAMBUCO” concorreu com outros 75 cases de instituições de pesquisa e desenvolvimento renomadas no País. Eles passaram por uma rigorosa avaliação de um grupo de notáveis, composto por 24 especialistas entre professores, pesquisadores, empresários e profissionais do mercado de aquicultura, que se basearam no Manual de Oslo de Inovação, publicado no Brasil pela FINEP (Financiadora de Estudos e Projetos). A comissão julgadora indicou três finalistas de cada uma das quatro categorias, que seguiram para a segunda fase, onde passaram por uma ampla votação popular, que totalizou 2.217 votos no site oficial do prêmio, que ranqueou os cases em 1º, 2º ou 3o.

Na 1ª edição desse prêmio em 2019, Gilvan Lira, havia vencido, na mesma modalidade ‘Políticas Institucionais’, se classificando em 1º lugar com um trabalho, que antecede à este, “INTRODUÇÃO E DESENVOLVIMENTO DA CRIAÇÃO DO CAMARÃO MARINHO, LITOPENAEUS VANNAMEI, REALIZADA POR AGRICULTORES FAMILIARES DO SEMIÁRIDO PERNAMBUCANO”. De acordo com o extensionista, essa premiação é o reconhecimento pelo esforço e dedicação empreendida em desenvolver a carcinocultura marinha no Semiárido de Pernambuco desde 2012.

No início, os primeiros passos foram dados, visando o aproveitamento do rejeitado de águas dessalinizadas para o cultivo do camarão marinho, posteriormente, experimentou-se águas salobra com menores teores de sais, captada diretamente nos poços, até conseguirmos utilizar fontes de água doce, onde a salinidade era próxima à zero. O objetivo era gerar alimento, renda e emprego para as famílias de agricultores de base familiar, que sofrem nas regiões de estiagem prolongada”, destaca o engenheiro do IPA, Gilvan Lira.

O trabalho com camarão marinho em águas interiores foi iniciado, quando houve a necessidade de otimizar o rendimento financeiro do Sistema Produtivo do Programa Água Doce-PAD, implantado na Agrovila 8 do DNOCS, no município de Ibimirim, Sertão pernambucano. Desde então, houve, também, um grande interesse de outros agricultores familiares pela tecnologia desenvolvida, sendo que esbarrava na dificuldade do alto custo de implantação do Sistema PAD. Então, numa segunda fase dos trabalhos, procurou-se adaptar o cultivo do camarão marinho a alternativas mais acessíveis ao poder aquisitivo dos agricultores de baixa renda.

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