O espaço é resultado de uma parceria entre o instituto e outros órgãos municipais e estaduais
O município de Brejo da Madre de Deus conta agora com um espaço para comercialização de alimentos agroecológicos. A feira acontece todas as sexta-feira, das 15h30 às 18h30, no centro da cidade, ao lado da igreja. Os itens comercializados são produzidos por agricultores do município. Todo processo para articulação e consolidação do espaço teve a participação efetiva do agente de extensão rural do IPA, Henágio José.
A iniciativa é resultado de parcerias entre o IPA, Terra Fértil, Sindicato dos Trabalhadores Rurais (STR), Conselho de Desenvolvimento Sustentável de Brejo da Madre de Deus (CONDESB) e Secretaria de Agricultura.
Os agricultores que participam da feira passaram por capacitações durante um ano, com a utilização da metodologia Camponês a Camponês. O grupo é formado por cinco agricultores familiares orgânicos e em transição agroecológica que comercializam frutas, verduras, tubérculos e raízes.
A feira tem como objetivos fortalecer a agricultura familiar de base agroecológica com baixo impacto aos recursos naturais e ofertar alimentos saudáveis à população local. O espaço começou a funcionar no dia 17 deste mês.
A expectativa é que mais 60 documentos sejam emitidos durante a ação
O mutirão do IPA para emissão do Cadastro do Agricultor Familiar (CAF) foi realizado, nesta quinta-feira (23), no município do Cabo de Santo Agostinho. Na ação, 20 agricultores/as foram contemplados com o documento. Os supervisores da gerência regional de Palmares, Artur Carneiro e Luciano Felipe e o técnico do escritório local do IPA, Célio Queiroz, continuarão com o trabalho para concluir o cadastro dos agricultores da região.
O CAF irá substituir a Declaração de Aptidão ao Pronaf (DAP) e é a principal ferramenta para o acesso às ações, programas e políticas públicas dos governos estadual e federal voltadas para geração de renda e fortalecimento da agricultura familiar.
O mutirão do CAF já passou por Caruaru, Cumaru, Riacho das Almas, Igarassu e Recife (na Colônia de Pescadores Z1, localizada no bairro do Pina, no Recife. Nos próximos dias estão programadas ações nos municípios de Rio Formoso e Quipapá, na terça-feira (28), e Barreiros, na quarta-feira (29). Nesta quinta-feira, além do Cabo, o mutirão também aconteceu em Palmares, Canhotinho e Panelas.
Iran Neves Ordônio falou sobre o tema Semear o Bem Viver
O extensionista Iran Neves Ordônio, indígena Xukuru de Pesqueira, participou, nesta quarta-feira (22), da Conferência – Semear o Bem Viver, no Rio de Janeiro. Iran fez sua palestra junto com o Pai Ricardo, da Casa de Caridade Pai Jacob do Oriente (MG), e Liliana Buitrago Arévalo, do Pacto Ecosocial e Intercultural del Sur (Venezuela). Eles falaram sobre o objetivo da conferência, que é de partilhar processos semeadores concretos que geram comida e mecanismos que operam no invisível, nutrindo outras relações.
Na contramão dos processos que impõe monoculturas, a agroecologia joga luz no contraditório e mostra que outra forma de convivência harmônica é possível. Em sua perspectiva ampla, dialógica e convergente, essa conferência traz para o centro do debate a agroecologia enquanto uma trama de práticas e pesquisas conectadas a diferentes cosmologias.
A defesa dos territórios, o sagrado, a cultura, a arte e a comunicação despontam aqui como expressões fundamentais do alimento da alma, em suas capacidades de (re)construir conhecimentos, enfrentar preconceitos e falsas narrativas.
Vale destacar que a agroecologia se articula com as construções políticas, estéticas, as produções de cura e as soluções comunicacionais populares em suas diferentes formas culturais, e como elas produzem conhecimentos e transformam vidas e territórios na direção do Bem Viver.
Créditos das imagens – Isis Medeiros – 12° CBA
Crédito da imagem – Isis Medeiros – 12° CBACrédito da imagem – Isis Medeiros – 12° CBA
O trabalho é realizado em parceria com a Vigilância Sanitária do município
Agricultores/as da cidade de Calumbi, no Sertão do Pajeú, estão contando com o apoio do IPA para obter a certificação dos seus produtos e, consequentemente, a comercialização da produção junto ao Programa de Aquisição de Alimentos (PAA). O trabalho é realizado anualmente pelos extensionistas do escritório local do IPA, em parceria com o serviço de Vigilância Sanitária do município. Também são beneficiadas entidades sócio assistenciais atendidas pelo programa.
As ações foram implementadas em duas etapas: a primeira foi acompanhada pela coordenadora da Vigilância Sanitária de Calumbi, Vanessa Kércia, e os extensionistas Antônio Pereira (IPA-Escritório Calumbi), e Gerlúcio Moura (IPA-Santa Cruz da Baixa Verde), este último com a perspectiva de conhecer e de levar a ação para seu município. A segunda etapa também foi realizada pela coordenadora Vanessa Kércia, o extensionista Antônio Pereira e o supervisor de Extensão Rural da GERE Serra Talhada, Tito Antônio Ferraz Jota.
Os técnicos visitaram 12 famílias nas comunidades Barra, Cajazeiras, Sítio Morada e Malhada Vermelha. Nas localidades, os agricultores produzem canjica, doce de frutas, bolo de macaxeira e bolo de milho. Após a visita, as famílias tiveram suas cozinhas certificadas, proporcionando uma maior segurança na qualidade dos produtos, uma vez que os mesmos entram na dieta de jovens, crianças e idosos, que frequentam escolas, creches e entidades sócio beneficentes e sem fins lucrativos.
As famílias também receberam as orientações para melhorar as condições do ambiente, equipamentos, tratamento de água, embalagens, vestimentas adequadas, além de cuidados nas práticas de produção, manipulação e conservação de alimentos, entre outras orientações.
Após a realização dos ajustes necessários, foram emitidos os alvarás de funcionamento, que atestam a adequação e qualidade necessária dos produtos, permitindo assim a comercialização dos mesmos e o consumo seguro aos beneficiários dos alimentos adquiridos através do PAA.
No município de Calumbi, o PAA conta com 29 agricultores/agricultoras familiares que recebem assistência técnica desde o planejamento da produção, preparo das áreas, tratos culturais até a colheita e comercialização pelo IPA.
Na proposta atual, foram destinados R$ 95.000,00 para aquisição dos seguintes produtos: abacate, abóbora, acerola, alface, banana maçã, banana nanica, banana pacovan, banana prata, batata doce, beterraba, bolo de macaxeira, bolo de milho, caju, canjica de milho, cebola, cenoura, coentro, doce de frutas, feijão, debulhado verde, goiaba, laranja, laranja cravo, limão, mamão formosa, manga espada, melancia, milho verde em espiga, pimentão, pinha, quiabo e raiz de mandioca.
As doações são feitas simultaneamente para as seguintes instituições: Escola Municipal Consul João Alexandre, EREM Antônio Gomes de Lima, Creche Cumunitária Elvira Cordeiro de Siqueira, CRAS, Escola Consul Geral Bernhard Kalscheuer, Escola do Povoado de Roças Velhas, Colégio Municipal Lourival Antônio Simões, Escola Municipal Povoado de Tamboril e Escola Municipal do Sítio Morada, totalizando 1.858 pessoas beneficiadas.
O pesquisador do IPA, Dr. Josimar Gurgel, está em visita técnica a França, em virtude de projeto de pesquisa em conjunto com o LADYSS (Laboratório de Dinâmicas Sociais e Recomposição de Espaços), que é formado por um consórcio de unidades. “A ideia é avançar com a construção de novas parcerias e promover a cooperação técnica e científica entre as instituições”, destacou Josimar.
Além disso, o pesquisador busca também estabelecer parcerias com o INRAE (Instituto Nacional de Investigação em Agricultura, Alimentação e Ambiente), que é o resultado da fusão do INRA e do Irstea. A principal organização global de investigação especializada nestas três áreas, além de ser um estabelecimento de ensino superior. Está empenhada em enfrentar os desafios que lhes dizem respeito, propondo novos rumos através da investigação, inovação e apoio a políticas públicas para transformar de forma sustentável a agricultura, a alimentação e o ambiente.
A humanidade e o planeta enfrentam mudanças globais que estão a criar novas expectativas para a investigação, particularmente nas áreas da agricultura, alimentação e ambiente: mitigação e adaptação às alterações climáticas, segurança alimentar e nutricional, transição agrícola, preservação dos recursos naturais, restauração de biodiversidade, antecipação e gestão de riscos.
A isto juntam-se questões mais territorializadas que incluem as condições de vida e remuneração dos agricultores, a competitividade econômica das empresas, o planeamento territorial e o acesso a alimentos saudáveis e diversificados para todos.
Também busca estabelecer parcerias com o CIRAD (Centro de Cooperação Internacional em Investigação Agrícola para o Desenvolvimento), que é a organização francesa de investigação agrícola e cooperação internacional para o desenvolvimento sustentável das regiões tropicais e mediterrânicas. E está a co-construir conhecimentos e soluções para uma agricultura resiliente num mundo mais sustentável e unido. Mobiliza a ciência, a inovação e a formação para alcançar os objetivos de desenvolvimento sustentável. Coloca a sua experiência ao serviço de todos, desde os produtores às políticas públicas, para promover a proteção da biodiversidade, as transições agroecológicas, a sustentabilidade dos sistemas alimentares sustentáveis, a saúde (das plantas, animais e ecossistemas), o desenvolvimento sustentável das zonas rurais e a sua resiliência às alterações climáticas.
A comitiva esteve, nesta quarta-feira, em Afogados da Ingazeira e Tuparetama
Em mais uma maratona pelo interior de Pernambuco, a direção do IPA segue no trabalho de restruturação da empresa, ouvindo as demandas direcionadas ao instituto, entre elas distribuição de sementes, implementos agrícolas e assistência técnica. A reuniões acontecem nos escritórios regionais com a participação dos técnicos da empresa, agricultores da família, representantes das prefeituras, sociedade civil, associações e conselhos municipais.
Nesta quarta-feira (22), o diretor-presidente do IPA, Joaquim Neto, o pesquisador Antônio Félix, acompanhados de técnicos do instituto, estiveram em Afogados da Ingazeira e Tuparetama, no Sertão do Pajeú. Nos dois municípios, a decisão da diretoria do IPA de percorrer as cidades foi vista de maneira positiva porque, além colher as demandas, está promovendo a integração de todos as áreas de atuação do IPA.
Em Afogados da Ingazeira, os participantes da reunião falaram sobre capacitação, crédito rural, novas tecnologias aplicadas no campo e produção de novas culturas, a exemplo do algodão, além da necessidade de melhoria no abastecimento de água. Ainda na cidade, Joaquim Neto concedeu entrevista ao radialista Aldo Vidal, do Programa Manhã Total, junto com gerente de Articulação Regional do Governo do Estado, Mário Viana Filho.
Na reunião, em Tuparetama, os participantes destacaram a ausência do IPA na região e se mostraram esperançosos com a perspectiva que, com atual gestão, o homem e a mulher do campo possam ter um novo alento. “Nossa esperança é que o IPA volte a ser o que era antes, quando dava ao produtor rural a assistência técnica que ele precisava”, disse José Eudes, secretário de Agricultura de Tuparetama.
“O campo está se esvaziando. O solo é seco, mas temos que aprender conviver com a seca. Estamos trabalhando para dar condições do agricultor/a enfrentar essas adversidades climáticas”, disse Joaquim, que recebeu e assinou toda a documentação relativas as reivindicações apresentadas pelos agricultores e representantes de associações.
“Participamos de uma reunião muito importante com a diretoria do IPA. Voltamos com o coração mais aberto, mais esperançoso de que, com esse rumo, vamos ter uma guinada na vida do agricultor. E, nós, vamos ter mais motivação, tanto no trabalho como no campo pessoal”, comentou Aleide Vasconcelos, extensionista de Tabira.
Em Tuparetama, a direção do IPA se reuniu, no Escritório Municipal, com os funcionários do IPA da região. O prefeito de Tuparetama, Domingos Sávio, e a prefeita de Tabira, Nicinha Melo, acompanharam a reunião.
A ação é desenvolvida pela Adepe tem o objetivo do consumo de energia sustentável pelas instituições estaduais
No momento em que o mundo passa por mudanças climáticas severas, o Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA) deu um passo importante para contribuir com a sustentabilidade ambiental do estado. A empresa aderiu ao Programa PE Sustentável, uma ação desenvolvida pela Agência de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco (Adepe). O sinal verde para implementação do programa no IPA foi dado pelo diretor-presidente da empresa, Joaquim Neto, durante reunião com os representantes da Adepe, José Maria Rodrigues e Manuel Malta.
De acordo com Manuel Malta, responsável pela comercialização de energia na Adepe, o objetivo do contato com o IPA é de promover a migração das unidades de tensão do instituto para o mercado livre, passando a empresa a consumir energia sustentável. O consumidor de Mercado Livre de Energia pode traçar suas próprias estratégias e negociar livremente as condições comerciais de contratação da sua energia elétrica.
“Essa ação nasceu do Programa PE sustentável, que foi a aquisição da energia solar gerada no estado e fornecer essa energia para as unidades locais. Isso vai tornar o programa de sustentabilidade mais forte, porque estamos, efetivamente, utilizando energia renovável com energia solar gerada no município de Tacaratu. Esse é o objetivo”, ressaltou Malta.
José Maria Rodrigues, da área de Relações Institucionais da Adepe e representante do PE Sustentável, destacou a relevância da ação. “É um programa que atinge três níveis importantes: a economia na conta, a sustentabilidade, pois a energia é produzida 100% em Pernambuco e uma energia renovável, e permite também o gerenciamento do seu consumo. Isso beneficia muito a gestão pública. E ficamos muito felizes pela visão do presidente do IPA, Joaquim Neto, que está aderindo a esse programa tão importante para Pernambuco”, observou José Maria.
A equipe irá apresentar seis trabalhos voltados para temáticas da agroecologia
Cinco extensionistas do IPA estão no Rio de Janeiro com a missão de representar o instituto no 12° Congresso Brasileiro de Agroecologia, que tem como lema “Agroecologia na Boca do Povo”. O evento começou na segunda-feira (20) e segue até a próxima quinta-feira (23). No encontro, a equipe do IPA irá apresentar seis trabalhos, todos voltados para as várias temáticas da agroecologia.
Os trabalhos dos extensionistas estão distribuídos nos seguintes eixos temáticos: Manejos de Agroecossistemas; Construção do Conhecimento; Políticas Públicas e Agroecologia; Educação e Agroecologia e Biodiversidade e Conhecimentos dos/as agricultores/as, povos e comunidades tradicionais.
Participam do congresso representantes de comunidades indígenas e outros povos tradicionais, trabalhadores, estudantes, pesquisadores, militantes, gestores e representantes da sociedade civil. De acordo com os organizadores, o objetivo do encontro é estabelecer um diálogo sobre a relevância da agroecologia para promoção da saúde, enfrentamento da fome e como reposta aos desafios das mudanças climáticas.
“A troca de conhecimentos e intercâmbio com outras empresas de extensão rural fortalecem as ações do instituto cujo objetivo é trilhar os caminhos do desenvolvimento sustentável com projeto voltados para agroecologia. Esse é o caminho do futuro”, destacou o diretor-presidente do IPA, Joaquim Neto, ao comentar sobre a participação dos extensionistas no evento.
O congresso conta com mais de 3.600 inscritos. Estão programadas diferentes atividades, entre elas a Feira Nacional de Saberes e Sabores da Agroecologia e Economia Solidária, que conta com a participação de cerca de 300 agricultoras/es, povos indígenas, quilombolas e demais povos e comunidades tradicionais.
Abaixo os trabalhos elaborados pelos extensionistas
Processo de implantação de um sistema agroflorestal, em espaço institucional na área urbana de Recife – PE
Autores: Ana Paula, Francisco Dantas, Luciano Pereira
Agricultura encantada tradicional do Povo Pankararu: “Experiências de Ater na Aldeia Taboa no Sítio Brejinho da Serra em Petrolândia – PE”.
Autores: Francisco Filho, Ana Paula, Henagio José, Gildo Santana
Assistência Técnica e Extensão Rural Agroecológica: uma alternativa essencial à agricultura familiar.
Autores: Gildo Ribeiro, Henágio José, Ana Paula, Francisco Filho
Conhecimento agroecológico e saberes-fazeres dos agricultores familiares do brejo de exposição em Brejo da Madre de Deus-PE.
Autores: Henágio Silva, Ana Paula Gildo Ribeiro, Francisco Filho
Os desafios da construção do conhecimento agroecológico em uma empresa pública de extensão rural em Pernambuco: a experiência do GEMA.
Diretores de pesquisa e extensão da Agerp trocam experiência com equipe pernambucana e visitam estações experimentais do instituto
Representantes da Agência Estadual de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural do Maranhão (Agerp) estão visitando e conhecendo o trabalho realizado pelo Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA). Nesta segunda-feira (20), o grupo foi recebido pelo diretor-presidente da empresa, Joaquim Neto, e, em seguida, participaram de uma reunião com o pesquisador Antônio Félix.
Da agenda consta, ainda, um encontro com o diretor de Extensão Rural, Francisco Dantas, e visitas para conhecer de perto as atividades realizadas pelo IPA no estado incluindo as estações experimentais. De acordo com José Rogério Salles, diretor de Pesquisa e Desenvolvimento Rural da Agerp, o objetivo da visita é de trocar experiências e buscar novas informações sobre o trabalho realizado pelo instituto.
“Nosso objetivo é buscar informações que venham favorecer nossas atividades na agricultura. É um intercâmbio para conhecer o trabalho desenvolvimento do IPA em relação à sua parte estrutural, de pesquisa e de ATER”, destacou José Rogério Salles. Ele disse, ainda, que a visita ao instituto é resultado de uma articulação entre Joaquim Neto e o presidente da Agerp, Sandro Montenegro, durante uma reunião da Asbraer.
Ao falar entre as semelhanças entre Pernambuco e Maranhão e quais experiências do IPA podem ser aplicadas nas atividades daquele estado, José Rogério afirmou o Maranhão é um estado abrangente, mas que tem biomas parecidos com os de Pernambuco.
“E essas informações, principalmente nas áreas de cebola e feijão, onde o IPA tem desenvolvida várias ações de pesquisas e toda parte de extensão, não é diferente. O público é o mesmo. São agricultores familiares e pequenos agricultores. Então, essas informações que estamos buscando vai fortalecer nosso trabalho junto ao agricultor familiar”, ressaltou o pesquisador.
Na reunião, foram tratados de programas comuns entre as duas instituições, a exemplo do Sertão Vivo, Pages/Fida; políticas voltadas para o Semiárido e fruticultura. Os pesquisadores do Maranhão já trabalharam experimentos com a semente da cebola desenvolvida pela IPA. O diretor de pesquisa do instituto, Henrique Castelletti, explicou a trajetória da empresa e sua organização na área da pesquisa e do trabalho voltado para o lançamento de novas variedades IPA, entre elas, tomate, milho, feijão, sorgo e palma forrageira.
Além de José Rogério Salles, também estão na equipe da Agerp o coordenador de Pesquisa, Ronald Alvarez e Josenildo Cardoso de Araújo, assessor técnico/ATER. Do IPA, os pesquisadores Henrique Castelletti, Antônio Félix, o diretor de Extensão Rural, Francisco Dantas, o gerente de Extensão Rural, Maviael Fonseca e a professora da Universidade Estadual do Maranhão (UEMA), Valéria Apolinário.
A emenda é de autoria do deputado Túlio Gadelha e precisa do seu voto para ser aprovada
Com seu voto, o Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA) pode dar um passo importante para fortalecer o trabalho dos apicultores pernambucanos. O projeto “Fortalecimento da cadeia produtiva da apicultura e da meliponicultura do Estado de Pernambuco”, está entre as propostas do deputado federal Túlio Gadelha (Rede) para ser contemplada com emenda participativa apresentada pelo parlamentar no valor de R$ 2 milhões.
O seu engajamento vai ajudar o IPA a concretizar o sonho de ter em suas instalações um laboratório para atender as necessidades da cadeia produtiva de apicultura e meliponicultura quanto a certificação dos produtos comercializados no estado. Esse é o objetivo da proposta do deputado.
Para isso, será necessário a aquisição de equipamentos específicos visando as análises físico-químicas dos méis, própolis e pólen das abelhas, e o desenvolvimento de pesquisas científicas para aumento do valor agregado dos produtos, e com isso melhorar esta atividade econômica que gera emprego e renda no Estado de Pernambuco.
Com a certificação, os apicultores terão uma maior valorização dos produtos da abelha. A maior parte do mel produzido no estado vai para o Ceará e Piauí, onde são analisados por empresas especializadas e, depois, segue para exportação.
Atualmente, Pernambuco produz cerca de duas toneladas de mel e tem cerca de seis mil apicultores, sendo, portanto, de grande importância a instalação de um laboratório de análise físico-química no IPA, empresa que atua em todo o estado, desenvolvendo um trabalho de extensão técnica e rural, pesquisa e infraestrutura hídrica em prol do agricultor/a de Pernambuco.
Contribua com seu voto para realização desse projeto. A votação segue até a próxima segunda-feira (20). Abaixo as instruções para computar seu voto: