José Guerra começou a apostar na goiaba em 2017, no município de São Vicente Férrer, no Agreste Setentrional, quando tinha menos de um hectare de terra. Atualmente, ele possui doze hectares, e faz a colheita de quatro, conseguindo extrair duas caixas da fruta por cada pé. “A produção da goiaba aqui é promissora, uma cultura com oito anos. A gente já está expandindo, por conta de problemas na banana e na uva”, revela o agricultor. Ele é um dos produtores que fez a troca da uva pela goiaba, por fatores como temperatura, que estão dificultando a maturação da uva Isabel.

O segredo para produzir goiaba o ano inteiro, aliando técnicas de adubação e irrigação, está na poda. Os galhos que já deram frutos são cortados e os novos nascem cheios de flores. “A partir da hora que você poda ela, em seis meses e meio, está tirando ela quase totalmente”, explica José, que é um produtor considerado referência na região.

Ele conta com o acompanhamento do Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA), órgão vinculado à Secretaria de Desenvolvimento Agrário, que realiza uma assistência personalizada ao agricultor, que serve de modelo. “Nós entramos aqui com orientação de crédito, orientação técnica, com uma observação no espaçamento, e à medida que ele quer expandir, nós vamos orientando”, afirmou o extensionista do IPA Luís Filho. Com a assistência, José consegue ter goiaba o ano todo, devido à sua área dividida em vários estágios da produção. “Ele tem área em plantio, em segunda poda, poda de formação, primeira poda de produção, e tem goiaba praticamente o ano inteiro”, reforça Luís.

Fonte: Núcleo de Comunicação do IPA