O evento contou com a presença da equipe de técnicos do IPA, autoridades locais e agricultores/fornecedores do programa
O município de São Bento do Una, no Agreste pernambucano, recebeu, nesta segunda-feira (19), a equipe do Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA), que fez, na cidade, o lançamento do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA). Os produtos, comprados de 26 agricultores/fornecedores, foram entregues a três entidades cadastradas no programa, beneficiando diretamente 2.330 pessoas em situação de insegurança alimentar e nutricional.
A Região do Agreste, cuja gerência é Lajedo, cadastrou sete, entre os 87 municípios cadastrados para participar do PAA estadual. Foram incluídas 24 entidades, beneficiando 6.909 pessoas. Ao todo, 98 agricultores/fornecedores foram cadastrados pelo programa. O PAA é uma iniciativa do Governo Federal, em parceria com os governos estaduais e municipais.
Na solenidade de lançamento do PAA em São Bento do Una, estavam presentes o diretor de Extensão Rural do IPA, Francisco Dantas, e vários técnicos do instituto. Também participaram do evento Mosh Dayan, representando a deputada estadual Débora Almeida, vereadores, representantes de entidades beneficiadas como a Cozinha Comunitária, Sindicato dos Trabalhadores Rurais (STR), Secretaria municipal de Agricultura, e aproximadamente 15 agricultores familiares/fornecedores do programa.
Embrapa e IPA iniciam pesquisas com cultivares nas estações experimentais do instituto em várias regiões do estado
Uma pesquisa do Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA) e a Embrapa Algodão poderá trazer de volta ao estado o status conquistado na década de 70, quando Pernambuco figurava como um grande produtor de algodão no país. Por meio de um convênio de cooperação técnica, o IPA e a Embrapa iniciaram o plantio experimental de cultivares do algodão (branco e colorido), com o objetivo de pesquisar e avaliar o comportamento das cultivares nas diferentes regiões do estado. E também identificar as áreas mais propícias para o cultivo, tendo como referência a produtividade e os custos envolvidos.
Na última segunda-feira (5), os pesquisadores implantaram a primeira Unidade de Referência Tecnológica (URT) na estação experimental do IPA, no Sertão do Araripe, em uma área de aproximadamente dois mil metros quadrados. Outras unidades serão instaladas nas estações de Serra Talhada, no final deste mês, e mais uma em Caruaru, na primeira quinzena de abril.
De acordo com o diretor presidente do IPA, Joaquim Neto, o contrato de cooperação técnica com a Embrapa foi firmado no segundo semestre de 2023. “Agora, demos o primeiro passo para retomar a produção do algodão em Pernambuco. Uma ação que poderá influenciar na melhoria da oferta de matéria prima para o setor têxtil e criar mais uma alternativa de renda para os agricultores familiares”, destacou o gestor.
O Polo de Confecções do Agreste, um dos maiores do país, movimenta em torno de R$ 5 bilhões na economia do estado. (Fonte NTCPE). A retomada do plantio de algodão poderá impulsionar a produção de matéria prima (fios, tecidos, etc) para o setor, otimizando custos logísticos como frete e impostos.
“A volta da cultura passa necessariamente pela adoção de práticas e tecnologias modernas e sustentáveis de cultivo que favoreçam melhores índices de rentabilidade. Ação que pode gerar um impacto significativo nas esferas social e econômica para os agricultores familiares do estado”, afirmou Jaime Cavalcanti, pesquisador da área de melhoramento genético de algodoeiro da Embrapa Algodão.
Para Jaime Cavalcanti, as áreas mais propícias são as de tipografia mais planas, que possibilitam a mecanização do cultivo, sobretudo a colheita. O ciclo de colheita do algodoeiro ocorre uma vez por ano, que pode ser cultivado em sistema de rotação de culturas, como por exemplo: o milho, a mandioca e o milheto, contribuindo para ampliar a estabilidade da produção.
A reunião aconteceu nesta quinta-feira, na sede do instituto
Alternativas de manejo da mosca-de-estábulo (Stomoxys calcitrans) foi a pauta da reunião realizada, nesta quinta-feira (8), entre técnicos do Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA) e da Agência de Defesa Agropecuária de Pernambuco (Adagro). A espécie é considerada hoje como o principal problema para a pecuária do estado.
De acordo com os técnicos do IPA, alguns municípios do Agreste os rebanhos já estão sendo afetados pelo inseto. Daí a preocupação dos órgãos governamentais de conter proliferação da mosca e assim, evitar prejuízos para os pecuaristas e, consequentemente, para a economia local.
No encontro, realizado na sede do IPA, houve uma discussão preparatória para a reunião, no dia 21 deste mês, do grupo de trabalho criado pelo Governo do Estado para discutir o manejo da mosca-de-estábulo em Pernambuco.
Da reunião desta quinta-feira, participaram o diretor presidente do IPA, Joaquim Neto, a diretora presidente da Adagro, Raquel Miranda, o diretor de Defesa e Inspeção Vegetal da Adagro, Jurandir Cavalcante Júnior, o diretor de Pesquisa e Desenvolvimento do IPA, Henrique Castelletti, e os técnicos do instituto Liane Maranhão, Elisabeth Maranhão e Geraldo Majella. Também participou o superintendente do Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA) em Pernambuco, Caetano De Carli.
Nesta quarta-feira, a equipe do IPA lançou o programa em Araripina, Granito, Moreilândia e Santa Cruz
O Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA) segue com o cronograma de lançamento do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), beneficiando agricultores familiares de todas as regiões do estado. Nesta quarta-feira (7), o programa chegou aos municípios de Araripina, Granito, Moreilândia, Ouricuri e Santa Cruz, beneficiando diretamente 11.752 pessoas, 1.075 agricultores/fornecedores e 29 entidades.
Durante esta semana, o programa também foi lançado em dois municípios da Gerência Regional do IPA/Petrolina: Afrânio, beneficiando 400 pessoas, 11 agricultores/as e uma instituição; e Dormentes, atendendo 120 pessoas, sete agricultores/produtores e uma entidade.
No estado, até o momento, o Programa de Aquisição de Alimentos, por meio do trabalho realizado pelos extensionistas das gerências regionais e técnicos dos escritórios locais do IPA, foram adquiridas 74,4 toneladas de alimentos e R$ 503 mil foram destinados a compra de produtos agropecuários da agricultura familiar.
O PAA é uma iniciativa do Governo Federal, em parceria com o Governo do Estado, tendo como objetivo incentivar a agricultura familiar e promover o acesso à alimentação. Os produtos adquiridos pelo programa aos agricultores/as são destinados a entidades sociais, que cuidam de pessoas em situação de insegurança alimentar e nutricional. A ação também beneficia as redes pública e filantrópica de ensino.
Rodrigo Dantas, da Maná Alimentos, se reuniu, nesta segunda-feira, com o diretor presidente do instituto, Joaquim Neto
Em reunião, nesta segunda-feira (5), com o diretor presidente do Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA), Joaquim Neto, o presidente da indústria Maná Alimentos, Rodrigo Dantas, buscou o apoio do instituto no sentido de melhorar geneticamente as sementes que irão beneficiar pequenos produtores da Região do Araripe, no Sertão pernambucano, onde seu empreendimento está localizado.
O empresário destacou a expertise do IPA no melhoramento de sementes para alavancar a produtividade nos plantios do estado. “Na Região Araripe, a economia gira em torno da mandiocultura e precisamos de sementes de qualidade e o IPA tem a solução, que é a biofábrica”, disse Rodrigo Dantas, referindo-se a biofábrica da Estação Experimental de Itapirema, em Goiana.
Ele acrescentou, ainda, que com a sementes de qualidade será possível dar um salto na produtividade. “Conseguimos provar isso utilizando técnicas de feijão com arroz, que é correção de solo e adubação, junto com a semente, que é o que está faltando, a gente vai poder, quem sabe, mostrar que aqui podemos produzir com mais produtividade que propriamente o Sul do país”, ressaltou o empresário.
Também participaram da reunião, o diretor de Pesquisa e Desenvolvimento do IPA, Henrique Castelletti, o diretor de Fomento, Inovação e Arranjos Produtivos da Agência de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco (Adepe), Pedro Neves, e Yanne Moreira, analista técnica da diretoria da Adepe, com atuação na Região do Araripe.
A pesquisadora do IPA Eliane Noya terá, em breve, um artigo e também um livro, com um capítulo sobre agricultura urbana e periurbana, publicado pelo LADYSS- Universidade de Paris/Nanterre. A confirmação aconteceu após Eliane, que também é pesquisadora associada do LADYSS, em importante trabalho de cooperação internacional, fez uma apresentação sobre o Seminário de Avaliação do Projeto Agricultura Urbana e Periurbana, Cultura, Religião e Conhecimentos Tradicionais Quilombolas da Região Metropolitana do Recife. Ela fez a apresentação na sexta-feira (2), no LADYSS em Paris/FR.
O Projeto Agricultura Urbana e Periurbana, Cultura, Religião e Conhecimentos Tradicionais Quilombolas da Região Metropolitana do Recife é uma iniciativa que busca promover a agricultura sustentável nas áreas urbanas e periurbanas. O objetivo é garantir o acesso à alimentação saudável e a segurança alimentar e nutricional da população urbana.
A pesquisa realizada pelo IPA do Projeto Agricultura Urbana e Periurbana, Cultura, Religião e Conhecimentos Tradicionais Quilombolas da Região Metropolitana do Recife foi financiada pela Fundação de Amparo à Ciência e Tecnologia do Estado de Pernambuco (Facepe).
A reunião foi realizada na Diretoria de Infraestrutura Hídrica do instituto
O diretor de Infraestrutura Hídrica do IPA, Pedro Henrique Oliveira, esteve reunido, nesta quarta-feira (31), com a chefe do Serviço Técnico da Coordenadoria Estadual do DNOCS em Pernambuco (CEST-PE), Laysa Arão. No encontro, eles discutiram a possibilidade de firmar uma parceria entre as duas instituições para construção de barragens subterrâneas no interior do estado.
A iniciativa tem o objetivo de dar aos pequenos produtores rurais melhores condições de acesso à água e fomentar a produção de alimentos para o homem e a mulher do campo. O gerente do Departamento de Engenharia Rural (DEPE) do IPA, Osvaldo Janot, também participou da reunião.
O lançamento contou com a presença de representantes do IPA, autoridades locais e agricultores/as da família
O Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) foi lançado, nesta quarta-feira (31), no município de Chã de Alegria. O evento contou com a presença da equipe do Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA), autoridades locais e agricultores/as da família, beneficiados pelo programa. O PAA é uma iniciativa do Governo Federal, com execução do Governo do Estado.
O objetivo do PAA é incentivar a agricultura familiar, comprando os alimentos diretamente dos agricultores/fornecedores e repassando às instituições que atendem pessoas em situação de insegurança alimentar e nutricional. O IPA coordena a ação e a proposta, até o final de fevereiro, é chegar a 87 municípios. Em Chã de Alegria, o programa irá beneficiar agricultores da família, entidades sociais e escolas.
Estiveram presentes no evento de lançamento, o diretor de Extensão Rural do IPA, Francisco Dantas, o prefeito de Chá de Alegria, Tarcisio Massena, o vice Marcos da Roça, os vereadores Lita Massena, Irmão Jorge, Juka de Bajuca, Neco do Bar e Brunno Ribeiro; os secretários municipais Andrelly Massena (Assistência Social), Rosário Pinheiro (Saúde), Diogo Vilela (Agricultura) e Marinaldo Massena (Governo). E, ainda, o gerente regional do IPA/Carpina, Djalma Brito, o supervisor regional, Bruno Borba, o extensionista e coordenador do PAA, Isaque Nascimento, e o técnico do escritório local, Edaylson César.
Durante o processo, os agricultores/as recebem orientação sobre produção e outros cuidados para melhorar a qualidade dos alimentos aquiridos pelo programa
Um grupo de 19 famílias, cadastradas no Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), do município Santa Cruz da Baixa Verde, localizado no Sertão do Pajeú, está participando de um processo diferenciado de Assistência Técnica e Extensão Rural (ATER) do IPA. O trabalho consiste em repassar orientações sobre a qualidade dos produtos a serem adquiridos pelo programa e agendamento de visitas as propriedades.
A cidade de Santa Cruz da Baixa Verde, que é ligada à Gerência Regional do IPA de Serra Talhada, foi escolhida para iniciar essa experiência, que tem à frente o extensionista Gerlúcio Moura Bezerra de Sousa, com acompanhamento do supervisor regional de Extensão Rural Tito Antônio Ferraz Jota.
Na referida ação, de forma programada, durante o processo produtivo das famílias, são cumpridas as seguintes etapas: cadastramento, orientações técnicas, com utilização de metodologias participativas, e avaliação. Após a inclusão das famílias no processo, foi realizada uma reunião com o grupo, para apresentação das normas do programa.
De acordo com Tito Antônio Ferraz Jota, as visitas já foram realizadas, possibilitando a identificação das atividades produtivas desenvolvidas e a verificação da questão temporal quanto à oferta de cada produto nos próximos meses.
Foi visto, ainda, o início do processo de orientação técnica, com a identificação das práticas agropecuárias já utilizadas e recomendações sobre os cuidados necessários nos processos de colheita, embalagem e transporte da produção a qual se destinará a escolas, creches, abrigos de idosos e cozinha comunitárias da rede sócio assistencial do município.
“O diferencial desse deste processo é trabalhar com as famílias toda a cadeia produtiva, ou seja, da produção a comercialização e implantar um processo de avaliação capaz de identificar as melhorias que o mesmo possa gerar na vida social e produtiva e assim, mudar também nosso olhar e forma de atuação junto as demais famílias as quais atendemos”, explicou Tito.
Segundo ele, a próxima fase será a aplicação do instrumento Diagnóstico Socioeconômico e Ambiental que possibilitará a identificação das práticas de produção utilizadas atualmente, organização social, as condições de moradia, móveis, máquinas, equipamentos, utensílios domésticos, saneamento, destinos dos resíduos sólidos entre outros, permitindo direcionar e priorizar o foco da assistência técnica aos aspectos identificados.
“A ação está programada para ser realizada durante dois anos com as referidas famílias, sendo aplicado o mesmo instrumento de diagnóstico no término desse prazo, de forma a identificar o que e em que setor as famílias evoluíram e assim, guiar nosso trabalho de ATER, melhorando a eficiência do mesmo não apenas nos processos produtivos, mas, também nas questões socioambientais”, explicou o supervisor.
O curso foi realizado pela Associação de Pequenos Produtores da Comunidade de Palmeiras
Agricultores e agricultores do Sítio Palmeiras, em Chã Grande, concluíram o curso de Iniciação a Criação de Aves de Postura, promovido pela Associação de Pequenos Produtores da Comunidade de Palmeiras, em Chã Grande, com o apoio do Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA). O curso foi dividido em vários módulos, sendo último realizado nesta segunda-feira (29), com um intercâmbio na comunidade de Pau Santo, em Caruaru.
Na localidade, os agricultores/as tiveram a oportunidade de conhecer o abatedouro da Rede Produtiva de Agricultores da Agricultura Familiar de Caruaru, onde se tem a criação e é feito o abate e a comercialização das aves.
“A Rede recebeu, por meio de várias parcerias, a implantação de uma agroindústria de abate de aves, que atualmente, absorve a produção dos associados ligados à rede e tem parceria com outros municípios, atuando, por enquanto, apenas com o mercado institucional (PAA e PNAE)”, explicou Gilberto Braga, extensionista do Escritório Municipal do IPA, em Chã Grande.
Gilberto destacou, ainda, que todo o trabalho para implantação do projeto foi acompanhado pelos extensionistas da Gerência Regional do IPA/Caruaru (Dilza Albuquerque e José Carlos), “que e continuam participando deste case de sucesso”, disse. Para realização do curso Iniciação a Criação de Aves de Postura, o IPA contou com a parceira da Prefeitura de Chã Grande e a participação efetiva da Associação de Pequenos Produtores da Comunidade de Palmeiras.