Primeira vinícola do Agreste está localizada em Garanhuns

Na Chácara Vale das Colinas, em Garanhuns está localizada a primeira vinícola do Agreste, com pesquisa desenvolvida pela Embrapa Semiárido, em parceria com o Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA), UFRPE e IF Sertão-PE. Incialmente, as uvas foram cultivadas e colhidas no campo experimental do IPA em Brejão. Em seguida, foram levadas para o tratamento do vinho no Laboratório de Enologia da Embrapa Semiárido, em Petrolina.

O projeto testou dez variedade de uvas europeias ao longo de três anos. Destas, três brancas (Muscat Petit Grain, Sauvignon Blanc e Viognier) e três tintas (Malbec, Cabernet Sauvignon e Syrah) se adaptaram às condições de solo e clima. A primeira colheita já foi realizada e se iniciaram a produção.

Fonte: Núcleo de Comunicação

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Em meio à pandemia, despesca pioneira de camarão marinho é realizada em Belo Jardim

A primeira despesca de camarões marinhos (Litopenaeus vannamei) foi realizada em Belo Jardim, distante 195 Km do Recife, no final do mês de maio, apesar dos desafios impostos pela pandemia do Novo Coronavírus. Eles foram produzidos em água salobra, com salinidade de 4 ppm, proveniente do poço artesiano de uma propriedade.

O cultivo foi iniciado com o povoamento de 8.000 pós larva em fevereiro, antes da pandemia, tendo sido mês seguinte necessário adotar medidas de segurança indicadas pelo Governo do Estado e Ministério da Saúde, a fim de evitar o contágio do Novo Coronavírus (COVID-19). “Então, realizamos o acompanhamento dos camarões à distância, seguindo as restrições de contato social. Como a produção de alimentos e comercialização é considerada uma das atividades essenciais nesse período crítico, participamos da finalização do cultivo, de forma presencial no dia 27 de maio”, conta o extensionista e engenheiro de pesca do IPA, Gilvan Lira, que trabalha com carcinicultura há 23 anos e vem desenvolvendo o cultivo do Camarão Marinho no interior de Pernambuco, desde 2012.

Após 91 dias de cultivo, foram gastos 58 kg de ração para se produzir 37 kg de camarão de 13 g, que foi vendido a R$- 19,50/kg. Os resultados dessa experimentação foram considerados satisfatórios, considerando as condições de manejo que foi possível realizar durante o cultivo. Isso motivou o criador a dobrar sua capacidade de produção, construindo mais um tanque escavado e povoando, no dia 02/06/2020, um total de 16.000 pós larva para dois tanques.

Segundo Gilvan, a expectativa é que esse e os demais resultados já alcançados despertem o interesse de mais gestores, pesquisadores e técnicos da área, além de agricultores e pescadores. “O objetivo é apoiar e investir no avanço da atividade, para que o cultivo de camarões marinhos se consolide no interior do Estado como uma alternativa rentável e sustentável, conforme a necessidade dos agricultores familiares, principalmente, da região semiárida”, conclui ele.

Fonte: Núcleo de Comunicação

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Pernambuco vai mapear o acesso à água nas comunidades rurais

Para planejar ações voltadas para a melhoria da segurança hídrica de moradores da zona rural do Estado, o Governo de Pernambuco criou a Unidade Gestora do Saneamento Rural (UGRS), instituída no sábado (25/04), por meio de portaria publicada conjuntamente entre as secretarias de Infraestrutura e Recursos Hídricos (Seinfra) e a de Desenvolvimento Agrário (SDA).

A iniciativa tem como objetivo fazer um diagnóstico do acesso à água, em qualidade e quantidades adequadas nos domicílios dessas localidades para o desenvolvimento de uma proposta de Modelo de Gestão. Atualmente, cerca de 2 milhões de pernambucanos vivem nas zonas rurais, em localidades dispersas e isoladas.

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Comissão da CIPA debate estratégias sobre retorno das atividades em reunião virtual

Membros da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes – CIPA do Instituto Agronômico de Pernambuco participaram na quinta-feira (04), de uma reunião através de videoconferência.

Os assuntos abordados foram a retomada, mobilização e atualização do planejamento da Comissão. O debate também destacou sobre a elaboração de estratégias para o retorno presencial das atividades de todos os colaboradores do IPA. Esse encontro virtual teve o apoio técnico do Núcleo de Tecnologia da Informação – NUT, coordenado por Dênio Rezende.

O presidente da CIPA, Eric Carvalho, informou que pretende realizar reuniões com mais frequência neste momento que já se cogita uma volta gradativa das atividades presenciais para avaliar, juntamente com os profissionais de Segurança do Trabalho, os passos e possíveis contribuições e/ou intervenções neste retorno ao que se tem chamado de “novo normal”.

Já o Coordenador do NUT, Dênio Rezende, ratificou o aumento do interesse das Diretorias, Núcleos e Departamentos pelo uso das plataformas digitais de reunião e encontros virtuais e finalizou informando que vem fazendo uso de uma solução tecnológica que tende a ser adotada como padrão pelo IPA.

Fonte: Núcleo de Comunicação

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Pesquisadores e extensionistas participam de reunião com apresentação de resultados de pesquisa

Pesquisadores e extensionistas do Instituto Agronômico de Pernambuco começaram participar na sexta-feira (29), de uma reunião em que foram apresentados os resultados do projeto de pesquisa: “Desenvolvimento tecnológico em pesquisa agropecuária para o estado de Pernambuco”, financiado pela FACEPE 06/2019. O trabalho foi apresentado pelo doutor em agronomia Rômulo Simões.

As reuniões são realizadas através do sistema virtual da Rede Nacional de Pesquisa. Nesta quarta-feira (03), o debate foi sobre microencapsulação de toxinas produzidas por Bacillus thuringiensis para controle da lagarta-do-cartucho (Spodoptera frugiperda) em milho verde, com apresentação da doutora Ana Porto.

Participam do encontro virtual para discutir a agronomia e assuntos relacionados vários servidores do IPA, como os pesquisadores Geraldo Magela, José de Paula, Josimar Gurgel e Gabriel Maciel, diretor de Pesquisa e Desenvolvimento.

Para entrar na sala virtual e participar da reunião é encaminhado um link por e-mail no dia do evento. O debate principal engloba a consolidação dos sítios de monitoramento da caatinga em longo prazo, do sistema de alerta precoce do rebanho pecuário e da rede de pesquisa e inovação em energia da biomassa em zonas áridas.

Na segunda-feira (1º), o debate abordou a validação de biomarcadores funcionais de palma forrageira (Opuntia stricta Haw) auxiliares no melhoramento genético para resistência à cochonilha de escamas (Diaspis echinocacti Bouché). A apresentação foi coordenada pelo professor doutor Tercilio Calsa.

Na terça-feira (02), o agrônomo Mario Lira Júnior ressaltou a diversidade e promoção de crescimento por bactérias endofíticas em forrageiras do semiárido.

Fonte: Comunicação

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Projeto Pesca Saúde viabiliza distribuição gratuita de 20 mil máscaras em Tamandaré

O Projeto Pesca Saúde está viabilizando a produção de 20 mil máscaras de proteção para distribuição gratuita junto a população de Tamandaré, no Litoral Sul. A iniciativa visa ao fortalecimento econômico da pesca, com a qualificação dos produtos artesanais e procedimentos sanitários em combate a Covid-19.

Além dessa ação, os pescadores estão sendo qualificados em boas práticas no manuseio de alimentos, para certificação do Selo Arte para produtos da pesca. O projeto é uma parceira de pescadores artesanais de Tamandaré com o Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA, Fundação Toyota do Brasil, Prefeitura de Tamandaré, por meio das Secretarias de Meio Ambiente, Ação Social e Saúde, Colônia de Pesca Z-5, Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Instituto Recifes Costeiros, Conselho Pastoral dos Pescadores (CPPe Centro Nacional de Pesquisa e Conservação da Biodiversidade Marinha do Nordeste (CEPENE/ICMBIO).

Fonte: Núcleo de Comunicação

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Importância e Necessidade da Metodologia de Avaliação Econômica de Projetos Sociais

Ao longo da história da implementação de politicas públicas, no Brasil, a não ser de certos anos para cá, nunca houve uma ferramenta de gestão que possibilitasse as empresas públicas oficiais de prestação de serviços de assistência técnica e extensão e de pesquisa, a exemplo das extintas EMATERES e do IPA realizarem avaliações de viabilidade econômica das suas respectivas ações no desenvolvimento de projetos de cunho social, Na minha caminhada de extensão rural, há mais de 45 anos, principalmente quando estive no cargo de diretor de Extensão Rural da extinta EBAPE e do IPA, sempre questionava com vários colegas, o porquê de não procurar saber o que acontecera na vida dos agricultores assistidos por nós, num certo período de tempo! O que se fazia era, apenas, uma análise qualitativa sobre o que se planejara e o que se tinha alcançado, procurando-se justificar quando não se alcançava cem por cento das metas. Isso sempre me deixou angustiado!

Esse paradigma poderá ser quebrado, hoje, graças a Metodologia de Avaliação de Projetos Sociais disseminada, principalmente pela Fundação Itaú, é possível utilizar essa ferramenta de gestão para identificar e responder as seguintes questões: a) os seus objetivos foram alcançados? ou seja, fez diferença para os participantes dos projetos, avaliando-se quantitativa e objetivamente os dados dos projetos. Com isto, será possível contribuir na realização de ajustes e aperfeiçoamento; b) houve impacto social? É uma oportunidade de avaliar e verificar qual tenha sido o impacto desses projetos, na vida dos participantes. E, depois, saber se os resultados obtidos foram realmente causados por eles; c) Houve retorno econômico para a sociedade? Ou seja, será possível comparar os investimentos dos projetos e os benefícios monetários gerados ao longo da vida dos seus participantes. Trata-se, portanto, do retorno social da iniciativa; e, d) consequentemente, será possível identificar a transformação da realidade.

É público e notório que a implantação de projetos sociais pelo IPA, são considerados como experiências exitosas, a exemplo do Projeto Dom Hélder, PAA, Horta em Todo Canto, Mãe Coruja, Pronaf, Quintal Produtivo (Calumbi), Programa de Palma Forrageira, Programa de Melhoramento Genético, entre outros, ou mesmo de resultados de Unidades Demonstrativas, como a de Criação de Camarão Marinho no Semiárido, com afirmações de terem produzidos bons resultados transformadores para os seus beneficiados. Não seria oportuno, agora, usar essa Metodologia, já que a “Casa” tem técnicos com conhecimento e domínio da mesma, no sentido de conhecer as transformações ocorridas? de medir a eficiência desses projetos? Como assegurar que os recursos foram suficientes e bem aplicados? A avalição econômica é o caminho para encontrar essas respostas. É de bom alvitre lembrar que, três análises preliminares foram realizadas pelo IPA, nos Macroprogramas de Pecuária de Leite, Terra Pronta e Produção de Grãos, Raízes e Tubérculos nos três últimos anos.

Trata-se, portanto, de um processo contínuo que contribuirá para a melhoria da gestão, para consolidar conhecimento na viabilidade e na consistência de programas e projetos sociais. Todavia, organizar e implantar eventos de capacitação, para todos os extensionistas e pesquisadores seria a estratégia inicial, como forma de disseminação desse conhecimento e da importância do uso dessa ferramenta de gestão. Evidentemente essa idéia, caso aceita, poderia ser discutida e implantada após essa tempestade da COVID 19.

Artigo de Giuberto Ramos | Supervisor do DEPG/DER

Fonte: Núcleo de Comunicação

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Programa Compra Local entrega 20 mil kits em 45 municípios

O Governo de Pernambuco, por meio do Programa Compra Local, fecha a semana alcançando a marca de 20 mil kits alimentares montados. Assim, foi possível chegar a 45 municípios. À Agência de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco (AD Diper) coube à missão de comprar, por meio de chamamento público, gêneros alimentícios in natura e processados de cooperativas e associações de 20 municípios de todas as regiões de Pernambuco, por meio de 530 famílias de produtores rurais, e coordenar a operação com apoio de diversos parceiros.

A logística da entrega dos kits passou por uma organizada sequência de etapas envolvendo a Secretaria de Desenvolvimento Agrário, por meio do Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA), que captou os alimentos diretamente com os fornecedores.

“Dessa forma, o IPA contribuiu para o escoamento da produção e geração de receita para os agricultores familiares, destinando kits a grupos em situação de vulnerabilidade social, como pescadores, quilombolas e indígenas”, destacou o presidente do Instituto, Odacy Amorim.

Em seguida, as mercadorias passaram pela triagem do Sistema Fecomércio/Sesc/Senac-PE, com o apoio das equipes no Recife e Arcoverde, que auxiliaram no armazenamento e na organização dos kits, por meio do Banco de Alimentos do Sesc PE.

O investimento na aquisição dos alimentos foi de R$ 1 milhão. O Compra Local foi lançado em 14 de abril pela AD Diper, empresa vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Econômico do Estado. A execução propriamente dita da iniciativa durou um mês e foi concluída nesta sexta-feira (29/5). Entre os itens comprados e doados a estão mel, leite de cabra, queijo coalho, abacaxi, alface, banana, farinha de mandioca, goiaba, manga, goma de tapioca, batata doce, ovo de galinha, ovo de cordorna e jerimum, etc., a depender da disponibilidade da safra.

“Essa ação ajudou a minimizar o impacto da pandemia na vida e no negócio de diversos pequenos produtores rurais. Rodando por Pernambuco e em contato com as cooperativas e associações percebemos o bem que o programa fez. Esses comerciantes não estavam conseguindo escovar sua produção em mercados e feiras livres e o Compra Local veio para mudar esse cenário”, detalha Roberto Abreu e Lima, diretor presidente da AD Diper.

Nos Sertões Central, do São Francisco e do Araripe os moradores de Salgueiro, Petrolina e Araripina foram contemplados. Os kits chegaram a Arcoverde, Betânia, Custódia, Ibimirim, Inajá e Sertânia no Sertão do Moxotó. Já no Sertão do Pajeú os alimentos foram para Carnaíba e Serra Talhada.

No Agreste Central, os municípios atendidos foram Belo Jardim, Bonito, Cachoeirinha, Caruaru, Lagoa dos Gatos e São Caitano. Já nos Agrestes Meridional e Setentrional, as cidades de Venturosa e de Frei Miguelinho e Limoeiro, respectivamente, foram contempladas.

Na Mata Norte, os municípios de Aliança, Carpina, Chã de Alegria, Itaquitinga, Lagoa do Carro e Nazaré da Mata receberam os kits. Já na Mata Sul, os produtos chegaram para famílias de Barreiros, Pombos, Rio Formoso, São José da Coroa Grande, Sirinhaém, Tamandaré e Vitória de Santo Antão. Na Região Metropolitana do Recife, as entregas aconteceram em Abreu e Lima, Araçoiaba, Cabo de Santo Agostinho, Camaragibe, Goiana, Igarassu, Ipojuca, Jaboatão dos Guararapes, Olinda, Paulista, Recife e São Lourenço da Mata.

“O Sistema Fecomércio têm contribuído para minimizar os impactos dessa crise em Pernambuco e a entrega dos kits foi mais uma ação neste sentido. Os kits foram montados, organizados e distribuídos por meio do Banco de Alimentos, que já realiza do trabalho de coleta e repasse de doações de insumos e, agora, por causa da pandemia, também tem trabalhado com produtos de limpeza e higiene”, diz o presidente do Sistema Fecomércio/Sesc/Senac-PE, Bernardo Peixoto.

Depois dessa etapa de coleta e organização dos gêneros alimentícios, foi feito o repasse para a Secretaria de Desenvolvimento Social, Criança e Juventude viabilizar a chegada às Prefeituras que, por sua vez, entregaram os kits diretamente às famílias. A Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade também se envolveu por conta do repasse a colônias de famílias pescadoras e marisqueiras das Matas Norte e Sul e do Grande Recife, afetadas pela crise do óleo em praias do litoral brasileiro. A Cervejaria Ambev doou 10 toneladas de goma de mandioca que incrementaram parte dos kits fornecidos à população.

A classificação das famílias contempladas foi realizada seguindo parâmetros como: municípios com 11 casos ou mais confirmados da Covid-19; municípios com casos de óbito causado pela Covid-19 e municípios onde o número de famílias que não recebem o Bolsa Família está acima da média estadual de acordo com o porte populacional.

Fonte: Núcleo de Comunicação

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Chuvas garantem boa colheita de milho no interior de Pernambuco

Os agricultores da zona rural de Caruaru, no Agreste de Pernambuco, estão satisfeitos com as chuvas do ano, que já permitem uma boa colheita de vários alimentos. Em Riacho Doce, que fica no 2º Distrito Rural da cidade, choveu 70% do esperado para o ano. Com o inverno antecipado, as plantações de feijão, jerimum e milho verde foram beneficiadas.

“Precisamente a coisa importante agora é a distribuição dessa chuva. Toda semana está precipitando, todo mês está tendo precipitações, o balanço hídrico é importante para a região. É um ano de lucro e de fartura na região”, avaliou o supervisor geral do Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA), Anízio Júnior.

A Agência Pernambucana de Águas e Clima (Apac) estima que as chuvas devem continuar em junho e em julho. “Está com muitos anos que a gente via um inverno como esse, excelente”, comemorou o agricultor Antonino da Silva.

Fonte: Jornal Diário de Pernambuco

Fonte: Núcleo de Comunicação

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Agricultura Familiar de PE supera desafios da pandemia com apoio do IPA

Representando 70% dos alimentos que chegam à mesa dos brasileiros, os agricultores familiares enfrentam desafios durante a pandemia do novo coronavírus. Redução da demanda, dificuldade para escoar os produtos devido à necessidade do isolamento social e a queda dos preços são alguns dos fatores que dificultam a vida desses trabalhadores. O Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA) acompanha essas famílias e oferece ações de apoio para o enfrentamento dessas dificuldades.

Este formato de agricultura tem como base o compartilhamento do trabalho na família e representa, para cada grupo, sua principal fonte de renda. O agricultor mantém uma relação particular com a terra, seu local de moradia e trabalho. De acordo com o diretor de extensão rural do IPA, Reginaldo Alves, a agricultura familiar é responsável por 80% a 90% da dos alimentos contidos na cesta básica pernambucana. O instituto atende cerca de 50 mil famílias empregadas neste sistema no Estado.

Com a pandemia, surgiram desafios diante de um momento importante para a agricultura familiar em Pernambuco. O IPA, portanto, desenvolve algumas atividades de apoio ao setor. “O principal objetivo de nossas ações nesse contexto é aproveitar e garantir a renda nesse momento de chuva super importante para o cultivo. No Sertão, ou se planta até o mês de março ou o ano está perdido. No Agreste, o limite é o mês de maio”, avalia Reginaldo.

Seguindo determinações sanitárias de isolamento e saúde, o IPA oferece suporte aos agricultores que desejem se cadastrar para receber o auxílio emergencial do Governo Federal, realizam processos de renovação de documentos e financiamentos, criação de grupos no WhatsApp com os agricultores para compartilhamento de informações e debates acerca do cultivo, produção e reuniões por videochamada. Além disso, o IPA desenvolve e distribui digitalmente, materiais em formato de card para conscientização sobre o coronavírus e informações técnicas sobre prevenção durante este período. “Já estamos no oitavo card com circulação nas redes sociais, incluindo o WhatsApp. Orientamos também a fabricação de máscaras, como higienizar os alimentos e o corpo, além de boas práticas de conservação dos produtos. Uma equipe está focada nessa produção de conteúdo durante este período”, garante Reginaldo.

Aprovado no dia 14 de maio, por unanimidade em segunda votação na Assembléia Legislativa de Pernambuco (Alepe), o Programa Estadual de Aquisição de Alimentos auxilia na garantia da renda para o agricultor e na alimentação para diversos órgãos. A medida cria uma regra onde a compra de alimentos para os equipamentos estaduais (hospitais, polícia militar, sistema penitenciário, etc) considere um mínimo de 30% originários da agricultura familiar, pescadores artesanais, povos e comunidades tradicionais.

Essa medida reforça o programa já existente anteriormente em parceria com o Ministério da Cidadania, chamado de Programa de Aquisição de Alimentos (PAA). Reginaldo conta que, com investimento de R$ 9 milhões, o vencimento do projeto é em junho, a nova proposta estima um financiamento de R$ 12 milhões para as aquisições de alimentos oriundos da agricultura familiar em Pernambuco. “Nesse momento de pandemia, precisamos dar esse suporte técnico para que a agricultura familiar continue suas atividades”.

Reginaldo reforça a necessidade de ações que auxiliem nesse momento. “Estamos fazendo um trabalho junto à Secretaria de Desenvolvimento Agrário de atenção às feiras locais (agroecológicas e orgânicas). Pensamos que, nesse momento, a dificuldade de acesso aos mercados e alguns pontos de venda ficou mais complicado e se torna importante a criação de novos mecanismo de contato com o consumidor, seja por entregas em domicílio e relacionamento via plataformas virtuais”.

O IPA reúne mais de 400 técnicos nos 185 municípios de Pernambuco, incluindo Fernando de Noronha, onde os profissionais desenvolvem um mapeamento da capacidade produtiva da Ilha, estimulando uma produção local que auxilie na independência do continente, que acaba por elevar o preço de alguns produtos.

Fonte: Jornal Folha de PE

Fonte: Núcleo de Comunicação

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