IPA realiza reunião com gerentes regionais para avaliar o Programa Alimenta Brasil no estado

O presidente do Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA), Weidson Marinho, participou nesta terça-feira (28) de uma reunião de monitoramento com todos os 12 gerentes regionais e seus supervisores para avaliar a edição 2020/2022.

Participaram do encontro, o coordenador estadual, Isaque Albuquerque, a assessora da presidência Silvana Lemos, o gerente do Departamento de Assistência Técnica e Extensão Rural – (DEAT) Maviael Fonseca e o assistente da Diretoria de Extensão Rural, Otacílio Monteiro.

Os gerentes regionais destacaram os trabalhos que estão sendo realizados, no âmbito do programa e ressaltaram as demandas de compra e entrega dos produtos para as instituições dos municípios que trabalham com pessoas em insegurança alimentar. O valor da chamada é de quase R$ 5 milhões. Atualmente 1.458 agricultores familiares são beneficiados com o programa, juntamente com 339 entidades, em todo o estado, beneficiando mais de 100 mil pessoas

O Programa Alimenta Brasil é o programa de aquisição de alimentos do Governo Federal, que tem como finalidade ampliar o acesso à alimentação aos indivíduos insegurança alimentar e incentivar a produção de agricultores familiares, pescadores artesanais, povos indígenas e demais populações tradicionais.

Por meio de dispensa de licitação, o poder público compra alimentos produzidos por esses agricultores e os destina às famílias em situação de insegurança alimentar incluídos nas redes socioassistencial, escolas públicas, unidades de saúde, unidades de internação socioeducativas e prisionais, entre outras. O IPA já está agilizando o andamento de uma nova proposta para mais uma edição.

Fonte: Núcleo de Comunicação

Fotos: Adriano Manoel

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Pesquisador do IPA ministra palestra no II Congresso Regional de Zootecnia

O pesquisador do Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA), Fernando Lucas Torres Mesquita, irá ministrar nesta quinta-feira (30), às 9h, durante o II Congresso Regional de Zootecnia, a palestra Maximização da reprodução em caprinos e ovinos. A participação é a convite do presidente do 2° Conselho Regional de Zootecnia, Danilo Teixeira Cavalcante.

Com o tema A Zootecnia e seu papel na organização e inovação da cadeia produtiva, o II Congresso Regional de Zootecnia ocorre nesta quinta-feira (30) e sexta-feira (01/07), em Garanhuns. Participam estudantes de pós-graduação, estudantes de graduação e ensino médio e profissionais das ciências agrárias.

Fonte: Núcleo de Comunicação

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Bolsas para estágios de aprendizagem prática para pequenos empresários, técnicos e profissionais latino-americanos

A Organização Internacional Instituto Ítalo-Latino-Americano IILA lança a primeira edição do Projeto HABILITAS, financiado com fundos da Cooperação Italiana.
O projeto Habilitas pretende contribuir para melhorar a competitividade das micro, pequenas e médias empresas latino-americanas e aumentar o conhecimento e as capacidades tecnológicas dos empresários e dos responsáveis técnicos das instituições públicas e privadas.
O Projeto oferece 50 bolsas nos setores e cadeias produtivas identificadas pelos países latino-americanos, e que são estratégicos também em território italiano.
Os estágios serão realizados na Itália, na segunda metade do ano de 2022 e terão uma duração de 4 semanas.
O prazo máximo para enviar as solicitações e os documentos requeridos será o dia 30 de junho de 2022, através de formulário online disponível no link: https://iila.org/pt/edital-de-chamada-projeto-habilitas/

Fonte: IILA

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Ecolume, coordenado pelo IPA, tem como objetivo a sustentabilidade alimentar e hídrica

No Brasil, o primeiro sistema agrivoltaico, chamado Ecolume, foi desenvolvido por uma rede nacional de mais de 40 pesquisadores, com financiamento do CNPq. Em 2019, uma unidade demonstrativa do Ecolume foi instalada na escola de agroecologia Serta, em Ibimirim, Pernambuco, sob coordenação do Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA).

Francis Lacerda, climatologista do IPA e coordenadora do Ecolume, conta que esse projeto surgiu do anseio de testar formas para o semiárido brasileiro produzir alimentos o ano todo e com menos água, já que a região vem enfrentando períodos de seca mais prolongados e temperaturas cada vez mais altas.

Além disso, ela conta que outra motivação foi mostrar que a região Nordeste, apesar de possuir o menor Índice de Desenvolvimento Humano do país atualmente, é abundante em recursos naturais, como o sol e a biodiversidade da Caatinga. “Através do Ecolume, desenvolvemos um modelo de produção que enxerga [no semiárido] suas potencialidades e suas riquezas”, diz Lacerda.

O Sistema Agrivoltaico Ecolume (Save) é um modelo de produção consorciada de alimentos e energia solar, com uso integrado de tecnologias de reúso de água e captação de água da chuva. Sua estrutura consiste em 10 placas fotovoltaicas instaladas a aproximadamente dois metros do solo, numa área total de 24 m². Embaixo da estrutura está instalado um sistema de aquaponia, onde são cultivadas hortaliças e peixes de modo combinado, além de um galinheiro.

Heitor Sabino, engenheiro de produção que colaborou na instalação do sistema Ecolume na escola Serta, diz que esse modelo melhora a produtividade agrícola no semiárido, pois o sombreamento gerado pelas placas solares barra a exposição solar excessiva e garante um microclima mais ameno e úmido, os quais são fatores ideais para o desenvolvimento de plantas e animais.  O sombreamento também ajuda a reduzir perdas de água por evapotranspiração e o consórcio com aquaponia e reúso da água permite uma irrigação mais sustentável do que na agricultura convencional.

Simulações feitas por pesquisadores da rede Ecolume mostraram que o sistema agrivoltaico pode proporcionar um aumento de até 70% na produção de hortícolas e menor demanda por água, a depender da cultura agrícola e ambiente de cultivo. Um estudo da Universidade do Arizona, nos Estados Unidos, também em região suscetível à seca, mostrou um aumento de duas a três vezes na produção de alguns tipos de vegetais e frutas debaixo de painéis solares, em cultivo direto no solo. O Save, por integrar ao sistema tecnologias que tratam e reciclam água, permite ainda economizar 90% no uso desse recurso para irrigação.

Segundo Lacerda, o Save é uma prova de como é possível adaptar a agricultura ao clima do semiárido nordestino, que tem uma alta variabilidade espacial e temporal da chuva e agora está ficando mais árido — ou seja, mais seco e quente, devido às mudanças climáticas — para produzir alimentos saudáveis o ano inteiro, com pouca água e sem agrotóxicos.

Entretanto, o sistema Ecolume foi prototipado para produzir alimentos, principalmente vegetais, e energia elétrica em pequena escala. É capaz de suprir necessidades básicas de uma família de, pelo menos, sete pessoas ou gerar um faturamento anual de aproximadamente R$ 11 mil. Sabino destaca que, se esse sistema fosse replicado ao redor do Nordeste, como pequenas unidades distribuídas, poderia ajudar a solucionar grandes problemas como fome, má nutrição e pobreza energética.

Para Lacerda, esse sistema também pode combater outros problemas no semiárido. Na Caatinga, apesar de sua rica biodiversidade animal e vegetal, 46% da vegetação original já se encontra desmatada — devido, principalmente, a atividades de exploração de biomassa florestal para fins energéticos e agropecuária. Ao combinar ambas as atividades de produção de energia e alimentos numa única área através do sistema agrivoltaico, é possível reduzir o desmatamento e restringir o uso da terra,  assim como liberar mais áreas para serem reflorestadas e restauradas, o que pode ajudar a mitigar a crise climática na região, explica a coordenadora.

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IPA dá assistência à exposição de animais em Ingazeira

O Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA) marcou presença e prestou total apoio na realização 8ª edição da Feira de Caprinos e Ovinos de Ingazeira (Fecaprio), no Sertão do Pajeú, que se encerrou nesse sábado (25). Após vários anos sem a realização do evento, por causa da pandemia, a feira recebeu um público recorde, incluindo criadores, agricultores familiares e expositores.

A exposição que gera oportunidades e fortalece a agropecuária sertaneja contou com mais de 500 animais, principalmente da região do Pajeú e Moxotó. A Fecaprio promove rodadas de negócios e premiações para os participantes, além de reunir as principais instituições financiadoras e de pesquisa, como Banco do Nordeste e Instituto Agronômico. A prefeitura ainda promoveu shows abertos ao público.

Este ano, foram alcançados recordes em números de participantes e obviamente das baias para agrupar os animais. Segundo o Coordenador Jailson Cordeiro, esta foi a maior de todas as feiras. A gestão municipal montou uma grande estrutura, oferecendo serviços nas área de Assistência Social e na Saúde, com estandes para atender os participantes e a população.

Fonte: Núcleo de Comunicação

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Vendas ultrapassam expectativa de agricultores familiares da FENAFES, em Natal

A delegação de Pernambuco comercializou na I Feira Nordestina da Agricultura Familiar e Economia Solidária, (FENAFES), em Natal, o valor de R$ 31.604,00. Isso representa 46% do material que os agricultores familiares levaram para comercialização no “Espaço Pernambuco”. Ao todo, 56 produtores rurais de Pernambuco marcaram presença junto com 24 entidades de movimentos sociais. De acordo com organização da Fenafes mais de 12 pessoas visitaram o espaço, e esse mesmo público conheceram os produtos pernambucanos.

A participação dos agricultores foi organizada pela Extensão Rural do Instituto Agronômico de Pernambuco em parceria com a Secretaria de Desenvolvimento Agrário de Pernambuco (SDA). O “Espaço Pernambuco” na foi destaque na FENAFES, que contou com dois estandes um na entrada principal e outro na área central do evento, destacando os produtos da agricultura familiar.

A feira estava bem representada com os produtos pernambucanos. Do artesanato de Passira, exposto pela agricultura Mocinha da Pamonha, às peças de couro produzidas em Serrita pelos agricultores e artesãos Geovani Lopes e Luiz Felipe Lira.

“A feira foi sensacional, estamos mostrando nosso trabalho, certamente o pós-feira irá trazer muitos resultados. As pessoas estão encantadas com nossas peças, porque todos nossos produtos são feitos à mão, feitos com zelo e dedicação”, disse Felipe.

As peças de barro feitas por Maria dos Santos e Maria de Lourdes da Silva, ambas do distrito de Conceição das Crioulas, em Salgueiro, e o licores produzidos por Ângela Santos de Mirandiba também receberam muitos visitantes durante o evento, realizado de 15 a 19, no Centro de Convenções Potiguar. A II FENAFES deve ser realizada nos estados do Piauí ou Pernambuco, em 2024.

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Artigo – As feiras de animais

O comércio de gado no semiárido brasileiro tem como base as feiras de animais. Não são poucos os municípios que contam com pátios que dispõem de organização e estrutura capazes de permitir um comércio semanal de animais para cria, recria e abate, em particular no caso de bovinos e, em algumas cidades e vilas também para caprinos e ovinos.

Trata-se de um modelo centenário de comercialização, desde quando se deram as entradas Sertão adentro por pecuaristas da Bahia e de Pernambuco nos séculos XVII e XVIII. Modelo esse acentuado pelo transporte de mercadorias, bens e pessoas por tropas que rendilhavam todo o Agreste e Sertão até metade do século passado.

Algumas regiões mais férteis e com melhor distribuição de chuvas se tornaram polos de pecuária de leite e nos locais mais áridos e secos, a pecuária de corte. Caprinos e ovinos também foram incorporados a este sistema de produção animal, de modo mais relevante em áreas bem definidas do Sertão de Pernambuco.

A produção de carne bovina é impulsionada

Uma vez que as metrópoles e principais cidades da região são abastecidas por carne bovina proveniente de outros estados, a pecuária de corte, não dispensava uma melhor atenção por parte das instituições e até dos fornecedores de crédito, normalmente bancos oficiais.

Desde quando uma grande quantidade de imóveis rurais, antes utilizados para o plantio da cana-de-açúcar, depois pela pecuária de leite, foi desativada, iniciou-se a expansão da pecuária de corte, primeiro na Zona da Mata, seguindo-se do   Agreste  para o Sertão. Mas sempre com produção menor do que a demanda regional.

Nos últimos cinco anos já se notava uma maior valorização dos produtos cárneos e uma busca por animais de corte em substituição a planteis leiteiros, no interior de Pernambuco, culminando com um aumento expressivo dos preços no período de pandemia mudando fortemente o perfil da produção e do produtor em todo o Brasil.

Abatedouros em Pernambuco

Com o anúncio da construção de um abatedouro em Cachoeirinha, no Agreste, com uma capacidade de abate de 650 animais dia, uma corrida à melhor qualificação do gado de corte foi posta em curso, implicando na valorização até mais do que esperada de animais da raça Nelore.

Nesta última semana, um abatedouro de empresários locais foi inaugurado em Serra Talhada com a capacidade de receber 130 bovinos por dia, ou o equivalente a 40 mil animais ano. O que é um número expressivo para uma pecuária que tem se caracterizado como uma atividade secundária.

Faltam laticínios

Já no caso do leite a situação é um pouco mais complexa. Um abatedouro de porte médio não se estabeleceu em Serra Talhada, comprometendo uma bacia leiteira que estava sendo construída no Pajeú. Os laticínios atuais, como Betânia e Bom Leite estão distantes e não compensa transportar leite a uma distância de 250 km para ser processado. Uma vez que a teoria econômica é clara para o preenchimento de espaços vazios, há de se aguardar que em breve se possa contar com uma indústria de processamento de leite com capacidade de recepção entre 50 e 100 mil litros de leite que possa alavancar a pecuária de leite regional.

O mercado fazendo sua parte, o que se espera do governo

Dentre os gargalos apontados aparece em local de destaque uma maior dinâmica para a Agência de Defesa que apresenta deficiência de recursos humanos, e infraestrutura operacional limitando sua ação educativa seja no que se refere ao abate quanto à produção de produtos lácteos.

Fica claro também que diante dos desafios das mudanças climáticas em curso, um dos fatores mais relevantes ao sistema produtivo é o custo da alimentação. O preço do farelo de soja, do milho, bem como da silagem e do feno tornaram-se quase que proibitivos em alguns ambientes, fazendo com que o produtor tenha que procurar explorar ao máximo a capacidade de produção de alimentos e depender de fontes externos o mínimo possível. Logo fica clara a necessidade de investimentos em pesquisa e desenvolvimento destacando-se o desenvolvimento de novas cultivares de palma forrageira e capins de corte e pastejo capazes de tolerar estresses hídricos mais intensos e altas temperaturas.

No caso do melhoramento animal, em se tratando de bovinos, a predominância do genoma do Nelore é indiscutível. A cada ano, o percentual de produtores que opção por esta genética é maior, embora como em qualquer sistema de produção não se deva jogar todas as fichas em uma única opção. Havendo algum problema que possa afetar esta raça, toda a pecuária brasileira de carne estaria sendo sacrificada por longos anos à frente.

Em relação ao gado de leite, apesar dos avanços obtidos pelos programas de inseminação artificial e transferência de embriões, há um patrimônio genético, em Pernambuco, digno de reconhecimento. São os plantéis de gado Holandês, na Estação Experimental de São Bento do Una; Girolando, em Arcoverde e Guzerá, em Serra Talhada que merecem uma atenção especial.

Atualmente a genética nobre disponibilizada por esses plantéis não está sendo objeto de um programa sistematizado de inseminação artificial e muito menos de transferência de embrião, o que deve ser posto em prática urgentemente. Ainda persiste o comércio de tourinhos e novilhas em leilões periódicos, prática que deve ser estimulada e apoiada, uma vez que não são poucos os criadores do Agreste e Sertão de Pernambuco têm seus planteis formados a partir de aquisição nesses leilões.

Não é muito o que necessita ser feito, entretanto não se pode comprometer o que foi construído ao longo de décadas. Aí sim, é que não haveria retorno e tudo voltaria a estaca zero, o que não é do interesse de ninguém, particularmente dos pecuaristas do estado.

Fonte: Jornal do Sertão

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Adriana Borges apresenta “tapiocas pernambucanas” durante I FENAFES, em Natal

A professora de gastronomia, Adriana Borges, chef do quadro “Sabor do Campo”, do Programa Tudo do Campo, no ar na TV Pernambuco, apresentou neste sábado (18), a receita “tapiocas pernambucanas – pratos variados” durante I FENAFES, em Natal, no Rio Grande do Norte.

Durante a feira realizada no período de 15 a 19, o Espaço Cozinha Sabores da Terra – no Centro de Convenções recebeu dois chef por dia para apresentar receitas nordestinas e variadas. Adriana explicou o passo a passo da receita para um público convidado de cerca de 50 pessoas. Durante a apresentação, o pesquisador do Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA), Josimar Gurgel explicou o desenvolvimento da instituto.

Na abertura, Adriana, explicou a Origem da tapioca pernambucana, como o nome tapioca, que é derivado das palavras tupi tapi (pão) e oca (casa) ou ainda do tupi  tïpï’og (coágulo ou aglutinado). Ou seja, existem duas tapiocas. A tapioca “ingrediente” e a tapioca “quitute”.

A tapioca ingrediente é a farinha obtida a partir do amido da mandioca, geralmente granulada e conhecida como goma de mandioca. A tapioca quitute é um tipo de panqueca – recheada ou não – feita com a goma de mandioca.

A tapioca foi “inventada” pelos índios do litoral pernambucano, antes da chegada dos portugueses. Era usada na preparação do beiju, um quitute usado na alimentação básica. Foi “avistada” pela primeira vez pelos colonizadores no século XVI nos arredores de Olinda.

Como uma coisa puxa outra, os portugueses entenderam que o beiju podia substituir o pão tradicional feito com farinha de trigo (que não existia na região) e levaram o tal quitute para dentro de casa. A ideia foi tão boa que ainda no século XVI abriram a Casa da Farinha na Ilha de Itamaracá para a produção de beiju, farinha e goma.

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Governadora do Rio Grande do Norte visita “Espaço Pernambuco” na FENAFES

O coordenador de comunicação do Instituto Agronômico de Pernambuco, Daniel Cruz, recebeu na noite deste sábado (18), no estande da agricultura familiar, intitulado “Espaço Pernambuco”, o secretário estadual da Agricultura Familiar, Alexandre Lima e a governadora do Rio Grande do Norte, Fátima Bezerra.

Representando o presidente do IPA, Weidson Marinho, Daniel entregou a governadora um kit com produtos da agricultura familiar. “Pernambuco é um estado parceiro e representou muito bem sua cultura, suas raízes e o trabalho desenvolvido pela agricultura familiar do estado”, ressaltou a governadora durante a visita.

“Em nome do governador Paulo Câmara, dos secretários Luís Eduardo Cavalcanti e Humberto Arraes e também do presidente do IPA, Weidson Marinho, temos a honra de recebe-la no Espaço Pernambuco e de presenteá-la com produtos das agricultoras e agricultores pernambucanos. O Rio Grande do Norte foi um excelente anfitrião, afirmou Daniel Cruz.

A governadora Fátima Bezerra andou pelos boxes dos agricultores e até levou um queijo da cidade de Afrânio-PE, junto com um doce de Umbu do município de Parnamirim. Ao sair do estande, a governadora agradeceu e comemorou. “O trabalho de vocês enriqueceu essa feira, que é de todos nós. Agradecemos a Pernambuco.”

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Vendas da Agricultura de Pernambuco superam expectativas na I Fenafes, em Natal

Do queijo produzido em Afrânio ao destilado de umbu natural de Parnamirim, no penúltimo dia na I Feira Nordestina da Agricultura Familiar, em Natal,  os agricultores familiares já estavam satisfeitos pelas vendas dos produtos e pelo grande número de visitantes que receberam no estande durante o evento.

Pernambuco participa com mais os demais estados do Nordeste, e se destaca pelo número de agricultores e visitantes. Até este sábado (18), as vendas da delegação já tinham alcançado R$ 9.100, isso representa 37,5%, referente a dois dias de feira. A I FENAFES conta com 56 agricultores e 24 organizações sociais, associações, cooperativas e grupos formais, que lidam com os produtores rurais.

O Espaço Pernambuco destaca-se com os produtos da terra, que tem tradição da capital ao Sertão, como o queijo e a manteiga de garrafa de Afrânio, o inhame e a bata-doce produzidos nos quatro cantos do estado, o destilado de umbu de Parnamirim, o mel, as sementes crioulas e os licores de frutas de Mirandiba, o rico e detalhado bordado de Passira, as atraentes peças artesanais de barro da comunidade de Conceição das Crioulas, em Salgueiro, e as belíssimas peças de couro (chapéu, cinto, carteira) produzidas em Serrita, no Sertão Central.

Pernambuco marca presença com 1300 produtos variados, inserindo o artesanato, o bordado, fitoterápicos, as peças de couro de Serrita e as de barro do distrito de Conceição das Crioulas em Salgueiro, e 9.200kg de frutas com a inserção do queijo de Afrânio e as variadas frutas, verduras e hortaliças dos quatro cantos do estado.

O evento tem como objetivo fortalecer iniciativas de integração de políticas públicas em torno do Programa de Alimentos Saudáveis do Nordeste e promover o intercâmbio de políticas públicas entre governos e movimentos sociais, além de fortalecer o cooperativismo e oferecer formação, por meio de oficinas e cursos sobre acesso à terra, produção de alimentos saudáveis e agroecologia.

A feira também é considerada um espaço estratégico para reafirmação da identidade cultural da região, divulgação de saberes e sabores que marcam e caracterizam o povo nordestino, e conta com a cozinha “Sabores da Terra” e Festival Gastronômico, além de programação cultural com shows de artistas de destaque regional e nacional. 

Pelo resultado satisfatório mostrado durante o evento, o estado de Pernambuco, pode receber a II Feira Nordestina da Agricultura Familiar e Economia Solidária, a ser realizada nos próximos dois anos, que está indefinido entre Piauí e Pernambuco.

.A norte-americana Camy Condon visitou o espaço Pernambuco, e provou do destilado de umbu. “Impressionante o sabor, conheço alguns tipos de bebida brasileira, não conhecia a do umbu. Parabéns aos pernambucanos que só produzem maravilhas, certamente isso movimento a economia  local e fortalece a agricultura familiar”, ressaltou.

O agricultor Manoel Neto estava na feira com a sua própria produção, mel de abelha italiana, acompanhado de licor. “A feira me apresentou grandes e potenciais clientes, estou fazendo muitos contatos e isso certamente irá ter um pós-feira satisfatório, além disso também estou vendendo bastante”, ressaltou, o agricultor de Dormentes, no Sertão de Pernambuco.

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