IPA completa 86 anos com inauguração do Centro de Produção e Comercialização de mudas no Recife

O Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA), órgão vinculado à Secretaria de Desenvolvimento Agrário (SDA), completa 86 anos de existência neste mês de setembro, consolidado como referência nacional na execução de ações e projetos, que visam ao fortalecimento e incremento da Agricultura Familiar e a interiorização do desenvolvimento em Pernambuco.

A solenidade comemorativa será realizada na quarta-feira (22/09), às 10h, com a inauguração do Centro de Produção e Comercialização de mudas do IPA (CPC-IPA), na sede do Instituto, no Bongi. Entre as diversas ações propostas para o CPC-IPA, estão a produção e comercialização de 20 mil mudas frutíferas, sete mil mudas florestais, cinco mil mudas ornamentais e três mil mudas de plantas medicinais e hortícolas por ano, que serão disponibilizadas na sede.

“Para isso será utilizada uma casa de vegetação para produção e manutenção das mudas e pagamento efetuado com emissão de notas fiscais”, explica o presidente do IPA, Kaio Maniçoba. O IPA também passa a oferecer consultoria em análise de águas.

Na ocasião também serão lançados dois livros: “Solos: estudos potencialidades e uso”, de Josimar Gurgel, e Paisagismo em Pernambuco Área Verdes Urbanas, de autoria de Marcelo Mara Bione e Fernando Antônio Távora Gallindo.

Haverá ainda o descerramento de uma placa comemorativa e o plantio de um pé de Baobá. O evento será transmitido ao vivo direto da sede do IPA, no Recife, pela página oficial do Instituto no Facebook (facebook/ipa.pernambuco) e pelo Canal do IPA no Youtube.

Fonte: Núcleo de Comunicação

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IPA reúne autoridades durante solenidade de 86 anos

Com a participação de cerca de 100 convidados, o Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA), realizou na manhã desta quarta-feira (22), a solenidade de 86 anos de existência do órgão.

No hall do andar térreo, na sede, localizada no bairro do Bongi no Recife, o presidente Kaio Maniçoba e os diretores receberam os convidados. Marcaram presença, lideranças políticas, diretores e presidentes de órgãos vinculados à Secretaria de Desenvolvimento Agrário, além de servidores do IPA lotados na sede e em outros municípios.

O Instituto Agronômico de Pernambuco é consolidado como referência nacional na execução de ações e projetos, que visam ao fortalecimento e incremento da Agricultura Familiar e a interiorização do desenvolvimento em Pernambuco.

Durante a solenidade comemorativa foi inaugurado o Centro de Produção e Comercialização de mudas do IPA (CPC-IPA), na sede do Instituto, no Bongi. Entre as diversas ações propostas para o CPC-IPA, estão a produção e comercialização de 20 mil mudas frutíferas, sete mil mudas florestais, cinco mil mudas ornamentais e três mil mudas de plantas medicinais e hortícolas por ano, que serão disponibilizadas na sede.

Na ocasião também foram lançados dois livros: “Solos: estudos potencialidades e uso”, de Josimar Gurgel, e Paisagismo em Pernambuco Área Verdes Urbanas, de autoria de Marcelo Mara Bione e Fernando Antônio Távora Gallindo, além do lançamento da nova temporada do programa Tudo do Campo, exibido aos domingos na TV Pernambuco e nas redes sociais do IPA.

O evento contou com o descerramento de uma placa comemorativa e o plantio de um pé de Baobá.

Fonte: Núcleo de Comunicação

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Horta Escola do IPA recebe estudantes de Jaboatão dos Guararapes

Um grupo de alunos do 1º ano do ensino médio da Escola Estadual Nestor Gomes de Moura de Jaboatão Velho, em Jaboatão dos Guararapes, visitou na manhã desta terça-feira (14), a Horta Escola do Instituto Agronômico de Pernambuco.

O extensionista Luciano Pereira recebeu os estudantes e repassou orientações, sobre o processo de manutenção da horta e destacou várias técnicas, assim como a da compostagem. A mistura gerada serve para enriquecer solos pobres em nutrientes, aumentar a capacidade de absorção das plantas, tornar o solo mais aerado e reduzir a erosão.

A visita proporciona aos alunos vivenciarem na prática o currículo escolar, bem como estimular a diversidade alimentar. A visita dos alunos foi acompanhada pelos professores Cinthya Cardone, Marcone José e Sueli Rosália. Os jovens estudantes receberam várias orientações de como montar, cuidar e manter uma horta comunitária. A experiência ajuda a promover práticas sustentáveis e criar nos estudantes uma rotina alimentar mais saudável.

A Horta Escola do IPA fortalece o Programa Horta em Todo Canto, que tem como objetivo fomentar entre as instituições do Governo do Estado a importância e a consciência do consumo e cultivo de alimentos saudáveis.

O sucesso de sua operacionalização servirá como observatório para que as pessoas possam adotar atitudes semelhantes em espaços diversos. O programa Horta em Todo Canto é coordenado pela Câmara Intersetorial de Segurança Alimentar e Nutricional de Pernambuco (CAISAN-PE). A iniciativa promove o cultivo de alimentos sem a utilização de agrotóxicos em equipamentos da administração estadual.

Fonte: Núcleo de Comunicação

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IPA inicia força tarefa para controlar praga da mosca-dos-estábulos

Para evitar o surto da moscas-de-estábulo, praga que vem atacando equinos e bovinos, no Agreste, o Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA), órgão vinculado à Secretaria de Desenvolvimento Agrário (SDA), montou uma força tarefa emergencial. Os municípios afetados são Barra de Guabiraba, Bonito, Camocim, Sairé e Gravatá.

A ideia é controlar a infestação do mal, que podem representar um grande perigo para a criação desses animais. Sua picada pode transmitir diversas doenças, além de causar feridas e extremo incômodo ao animal. “Estamos trabalhando na produção de uma cartilha, que deve ser distribuída nos próximos dias. Esse material vai trazer informações importantes sobre o manejo e adoção de boas práticas para evitar a praga. A ideia é que esse material seja bem prático e com linguagem direta, para que a informação seja captada de forma fácil”, destaca Maviael Fonseca, gerente do Departamento de Assistência Técnica e Extensão Rural do IPA.

Simultaneamente, outras ações também estão sendo desenvolvidas. Entre elas está a o mapeamento de propriedades atingidas e envio de técnicos para orientações presenciais aos produtores, além da mobilização da população por meio de divulgação em carro de som, em parceria com as prefeituras, contendo informações de conscientização e boas práticas. “Estamos elaborando uma nota técnica sobre o manejo do inhame e vamos proceder com a difusão desse material para agricultores dos municípios afetados”, destaca Anísio Júnior, supervisor da regional do IPA em Caruaru.

Ricardo Kuhni, produtor rural falou sobre a importância de buscar ações rápidas contra a mosca dos estábulos. “Precisamos que essas ações sejam aplicadas o mais rápido possível. Existem muitos agricultores que estão manejando a terra de forma errada por falta de conhecimento e isso contribui fortemente para o aumento das mortes dos animais no campo”, explica.

INFORMAÇÕES – A Stomoxys calcitrans, comumente conhecida como “mosca dos estábulos” ou “mosca da vinhaça” é, atualmente, responsável por causar prejuízos de grande impacto econômico nas cadeias produtivas da pecuária bovina.

Com suas listras escuras na parte superior do corpo, as moscas de estábulo se assemelham bastante às moscas domésticas, porém podem ser distinguidas de outras moscas domésticas comuns por possuir proboscídeas longas e pontiagudas que se estende à frente da cabeça. Estas moscas atacam o gado, animais de estimação e outros mamíferos para se alimentar de sangue uma ou duas vezes por dia. Tanto os machos quanto as fêmeas podem atacar em busca de alimento.

A medida mais importante no seu controle é a higiene, com a remoção de resíduos alimentares dos cochos, currais e estábulos. Restos de culturas, plantas daninhas, gramas cortadas, entre outros, não devem ser acumulados em pilhas, pois a fermentação transforma-os em importantes focos de criação.

Quando isto não for possível, será necessário o uso de inseticidas químicos registrados para o inseto como medida paliativa, aplicando-os nos locais onde as moscas pousam, o que é insuficiente e insustentável em curto prazo pela operação, custo e desenvolvimento de resistência, dos insetos a esses produtos.

A mosca do estábulo é difícil de controlar através da aplicação de inseticidas nos animais, já que elas geralmente alimentam-se apenas uma ou duas vezes por dia, por curtos períodos. Uma ferramenta que pode minimizar o problema é a utilização de um larvicida seletivo, como a ciromazina pulverizada nos focos de criação (onde forem encontradas as larvas). Claro que vai depender do tamanho desse foco, para que seja viável economicamente.

Podemos minimizar os problemas causados pela mosca do estábulo fazendo uma boa higiene nos cochos, currais e qualquer outro local que tenha matéria orgânica, principalmente vegetal em decomposição.

Fonte: Núcleo de Comunicação

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IPA de Água Preta promove palestra de Aquicultura

Na última quarta feira (01.09.21), o escritório do IPA de Água Preta, promoveu Palestra sobre Criação de Tilápia Consorciada com Camarão, que foi realizada na Câmara de Vereadores do município. A ação foi a primeira de 2021 do Programa Capacitando Para Produzir Mais e Melhor, que tem parceria com a Secretária de Desenvolvimento Rural e Meio Ambiente, representada pelo técnico, Rafael Oliveira.

Na palestra estiveram presentes os 40 agricultores familiares, convidados do município de Água Preta, além de dois representantes da Associação dos moradores e produtores rurais do Sítio Alto Bandeira, Alexsandro Silva e José Alexandre, que viajaram 154 km para conhecer e levar as novas tecnologias empregadas na Aquicultura para seu município, Riacho das Almas.

No apoio ao evento e para seguir todas as normas de prevenção do COVID 19, estiveram envolvidos nos trabalhos os técnicos do IPA, o Extensionista Rural, Estevam Tavares, Gerente e Supervisores da Regional de Palmares, Gustavo Lucas, Arthur Carneiro e Luciano Felipe,
além do palestrante, Engenheiro de Pesca, Gilvan Lira, que mostrou o grande o potencial da atividade Aquicola, justificado pela possibilidade de otimização de uso e reuso da água das propriedades agrícolas e pelo alto nível de sustentabilidade social, econômica e ambiental da atividade.

Fonte: Núcleo de Comunicação

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Feira da Agricultura Familiar de Jataúba conta com apoio do IPA

O Instituto Agronômico de Pernambuco apoia a realização da primeira Feira da Agricultura Familiar de Jataúba, que reúne sete feirantes. São comercializados plantas frutíferas, ornamentais e medicinais, artesanato, hortaliças e frutas, produtos beneficiados e comidas regionais. Também são parceiros do evento o Conselho de Desenvolvimento Rural Sustentável, Prefeitura Municipal, Secretaria de Agricultura e Sindicato dos Trabalhadores Rurais.

Fonte: Núcleo de Comunicação

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Agricultura tradicional indígena Pankararu conta com assistência técnica do IPA

O Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA) presta assistência técnica à agricultura tradicional indígena Pankararu, com destaque para a produção de hortaliças na Aldeia Lagoinha no Território Entre Serra Pankararu, em Petrolândia. Esses indígenas foram inscritos no edital do PAA, que saiu este ano, e já são assistidos pelos extensionistas do IPA, Adriano Manoel (indígena Pankararu), Francisco Manoel (indígena Pankararu) e Ivo Manoel. Os técnicos também acompanham a produção de artesanato, doces, licores e geleiras na Aldeia Taboa no Brejinho da Serra em Petrolândia.

Fonte: Núcleo de Comunicação

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IPA e Banco do Nordeste firmam parceria para incrementar crédito rural em PE

O Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA) e o Banco do Nordeste assinaram, nesta segunda-feira (23), um Acordo de Cooperação Técnica a fim de incrementar a aplicação do microcrédito rural no Estado e, consequentemente, promover o desenvolvimento no campo.

“Um momento importante de retomada da parceria com o Banco do Nordeste, assinando esse convênio que visa fortalecer a Agricultura Familiar, levando recursos para os que mais necessitam. Além disso, tirando o IPA de uma condição de inadimplência”, fala o presidente do IPA, Kaio Maniçoba.

Com isso, as linhas de crédito ficam mais acessíveis para os agricultores e agricultoras familiares, que passam a contar com assessoria técnica e empresarial em todas as fases dos projetos de financiamento.

Nesse contexto, o IPA deverá avaliar clientes em potencial e encaminhá-los para a obtenção do crédito junto ao Banco do Nordeste. Uma vez que a contratação for realizada, o IPA irá acompanhar e orientar a aplicação do investimento de forma técnica, visando alcançar os objetivos traçados no início do processo.

“Para ter acesso à linha de crédito, o agricultor ou a agricultora familiar precisam, primeiramente, obter a Declaração de Aptidão do Pronaf, documento que pode ser emitido com o apoio do IPA”, explica Diogo Henrique, gerente executivo da Superintendência Estadual o Banco do Nordeste, responsável pela coordenação dos financiamentos dos pequenos e micro agricultores familiares do estado.

Uma das opções de crédito é o Agroamigo, por meio do qual o produtor poderá obter crédito de até R$ 20 mil. “O Agroamigo disponibiliza 113 agentes de créditos, que atendem em média seis mil famílias por mês, em Pernambuco, liberando valores superiores a R$ 32 milhões”, destaca Evandro Souza, da Gerência Estadual do Agroamigo.

Com o acesso ao apoio de recursos do Banco do Nordeste, o produtor rural poderá terá melhores expectativas. “O Banco do Nordeste tem sido estratégico, atuando de forma fundamental para o desenvolvimento da interiorização do Estado”, conclui o presidente do IPA.

Fonte: Núcleo de Comunicação

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IPA contribuí com a produção de palma forrageira no estado de Minas Gerais

A palma forrageira tem sido uma alternativa barata e nutritiva para a alimentação de bovinos e caprinos em diversas regiões semiáridas do nordeste. Desde 2017, a Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (EPAMIG) estuda a possibilidade de plantar e utilizar as raquetes na alimentação dos animais nos períodos de seca no estado mineiro. A iniciativa só foi possível porque o Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA), vinculado à Secretaria de Desenvolvimento Agrário do Estado de Pernambuco (SDA), forneceu material genético da planta ao Epamig.

A parceria deu certo entre as instituições, e a distribuição das raquetes em Minas Gerais acontecerá em setembro por meio do programa Rede Palma. Até o momento, o Epamig estava testando a qualidade das palmas Orelha de Elefante Mexicana, IPA Sertânia e Miúda em solo mineiro. A pesquisadora e chefe da Epamig Norte, Polyanna Mara Oliveira, explica que eles receberam o material e tiveram a ideia de testar em diversas localidades de Minas Gerais devido a necessidade e ao bom desempenho visto no estado de Pernambuco.

O plantio e a condução do banco de germoplasma foi feito seguindo as tecnologias geradas pelo IPA, como espaçamento de plantio, manejo de pragas e doenças e recomendação de adubação. O pesquisador do instituto, Dr. Djalma Cordeiro, promoveu treinamentos dos pesquisadores, técnicos e extensionistas para a implantação do banco de germoplasma em Minas Gerais.

Segundo a Dra. Polyanna, “a parceria com o IPA representa um grande avanço para Minas Gerais, especialmente para a região semiárida do estado localizada na porção norte e no Vale do Jequitinhonha.” Por meio das tecnologias de produção de palma forrageira geradas durante anos de pesquisa e disponibilizadas pelo IPA, o semiárido mineiro pode hoje ampliar sua área plantada com materiais resistentes à cochonilha do carmim, por exemplo.

Pesquisa e extensão rural

Entre 2014 e 2020, o IPA distribuiu na região nordeste mais de 60 milhões de raquetes de palmas resistentes às pragas mais comuns. Além disso, o instituto também mantém pesquisas para melhorar a produção e qualidade da palma forrageira para alimentação dos animais.

Sobretudo, por meio de projetos e iniciativas do IPA, a palma forrageira se tornou um alimento muito importante para a manutenção de bovinos e, como consequência, para a produção de leite. “Os pecuaristas receberam recursos para fomentar os projetos produtivos, instalação de unidades de referências, capacitações e assistência técnica contínua, ações voltadas para a implementação e demonstração de práticas agropecuárias sustentáveis e tecnologias sociais com foco no contexto regional”, explica o extensionista e supervisor de Bovinocultura do IPA, Luiz Bezerra de Brito.

Benefícios alimentares

A palma forrageira é rica em energia, tem grande tolerância à seca e boa capacidade de rebrota após o corte. Além de ser muito utilizada na alimentação de animais, também é uma opção para a dieta humana. A planta possui vitamina A, vitamina C, vitaminas do complexo B, fibras e tem vários tipos de aminoácidos importantes para a saúde.

Fonte: Núcleo de Comunicação

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Ações do IPA impulsionam produção de Banana em PE

O Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA), por meio das Diretorias de Pesquisa e Extensão Rural, tem realizado diversos projetos e ações que estimulam a adoção de boas práticas de Produção Integrada pelos produtores de banana. Nesse sentido, de janeiro a junho deste ano, o IPA já assistiu 995 agricultores, exclusivamente, na cultura da banana e instalou duas unidades demonstrativas na Mata Norte, nos municípios de Timbaúba e Camutanga, e uma na Mata Sul, em Amaraji.

Além disso, por meio do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), executado com recursos do Ministério da Cidadania, entre 2018 e 2020, foram comercializadas 1.077 toneladas de bananas (variedade prata, da terra, pacovan, nanica, maçã e curuda) na modalidade compra direta com doação simultânea, beneficiando diversos agricultores familiares e entidades socioassistenciais, escolas, creches, unidades prisionais e instituições de longa permanência para crianças, jovens e idosos.

Entre as ações da Pesquisa, podemos destacar o controle do besouro conhecido como moleque-da-bananeira, que se dá por meio do uso de iscas impregnadas por uma solução aquosa à base do fungo Beauveria bassiana, que é resultado de pesquisas realizadas pelo instituto na década 1980. Ao entrar em contato com a isca, o inseto é contaminado pelo fungo e morre em aproximadamente uma semana e, consequentemente, acaba contaminando outros indivíduos e provocando um efeito em cadeia.

Dessa forma, impede-se o ciclo reprodutivo do inseto, evitando o surgimento de novas larvas que causam danos diretos aos bananais. Atualmente esse produto é produzido sob encomenda nos laboratórios do IPA, e leva cerca de 15 dias para atingir o ponto de comercialização.

Em relação a Assistência Técnica e Extensão Rural (ATER), o foco são os agricultores familiares, podemos destacar as ações como a emissão da DAP- Declaração de Aptidão ao Pronaf, documento necessário para que os produtores tenham acesso ao crédito rural; orientações técnicas e práticas sobre a forma correta de plantio, manejo da produção, sistema de irrigação, principais cultivares e controle de pragas e doenças; instalação de Unidades Demonstrativas e de Referência; comercialização da produção nos mercados institucionais como o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) e outros.

NÚMEROS – A bananicultura ou cultivo de bananeiras é uma das atividades agrícolas de grande expressão econômica e social, principalmente para a Zona da Mata que é a maior região produtora do estado e uma das maiores do país, concentrando cerca de 36,34% da produção de bananas em Pernambuco. Em seguida, vêm as Mesorregiões do Agreste e do São Francisco pernambucano com 34,11% e 26,7%, respectivamente.

Conforme dados do IBGE – Produção Agrícola Municipal, em 2019, a produção de bananas em Pernambuco foi aproximadamente 491.911 toneladas, que foram colhidas em uma área de 44.229 hectares, com rendimento médio da produção em torno de 11.122 quilos por hectare. A bananeira apresenta um ciclo de produção contínuo e a maior oferta do produto ocorre no fim do ano, enquanto que a menor se dá a partir de abril.

Grande parte dessa produção é oriunda basicamente dos agricultores familiares, que comercializam nas feiras livres do Estado, para consumo “in natura”, e também enviam para outros estados, como Pará e Paraíba. As principais variedades plantadas em Pernambuco são: banana comprida ou da terra, prata, nanica, curuda e maçã. Também é bastante produzida a banana Pacovan, que é um híbrido do tipo Prata resistente ao mal da Sigatoca-negra.

Os destaques na produção da cultura em sequeiro são os municípios de São Vicente Férrer e Machados, no Agreste pernambucano; Vicência e Macaparana, na Zona da Mata Norte; e Amaraji, Quipapá e Palmares, na Mata Sul. Já o cultivo da banana irrigada, ocorre principalmente na região do São Francisco, nos municípios de Orocó, Petrolina e Santa Maria da Boa Vista. Embora, em pequena escala, também ocorra na Zona da Mata e Agreste do estado.

Fonte: Núcleo de Comunicação

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