NOTA TÉCNICA – Onda de calor sem precedentes deve agravar a crise hídrica com impactos significativos em relação à segurança hídrica, alimentar e energética, no Brasil.

Por Francis Lacerda

Confira a nota técnica desenvolvida pela pesquisadora e climatologista do IPA, Francis Lacerda.

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Estação Experimental de São Bento do Una chega ao 15º ano consecutivo de certificação como Propriedade Livre de Brucelose e Tuberculose

A brucelose e a tuberculose são as principais zoonoses que devem ser erradicadas nos rebanhos bovinos para preservar da saúde animal e humana, e a Estação Experimental de São Bento do Una chegou ao 15⁰ ano consecutivo de certificação como propriedade livre destas doenças.

A certificação de propriedade livre de brucelose e tuberculose faz parte do Programa Nacional de Controle e Erradicação da Brucelose e Tuberculose Bovina – PNCEBT do Ministério da Agricultural Pecuária e Abastecimento – MAPA, juntamente com as agências de defesa agropecuária estaduais. Atualmente, em Pernambuco, a certificação de propriedades é emitida pela Adagro.

Os rebanhos oriundos de propriedades certificadas proporcionam confiabilidade para a difusão de material genético, garantindo aos pecuaristas que o adquirem uma maior segurança para a sanidade dos seus rebanhos.

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IPA representa Pernambuco na Câmara Temática de Agricultura Familiar do Consórcio Nordeste

Nos últimos dias 13 e 14, a presidente do Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA), Ellen Viégas, e o pesquisador Josimar Gurguel representaram o IPA e o estado de Pernambuco na reunião da Câmara Temática de Agricultura Familiar do Consórcio Nordeste, realizada em Brasília.

🌾O encontro, presidido pela governadora do Rio Grande do Norte e atual presidente do Consórcio Nordeste, Fátima Bezerra, reuniu representantes de diversas entidades e instituições ligadas à agricultura dos estados nordestinos. Na pauta, foram discutidos o Plano de Produção e Consumo de Alimentos Saudáveis e o Projeto Arroz da Gente, ambos focados no fortalecimento da agricultura familiar e na promoção de uma alimentação saudável na região.

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Retomada do Arribaçã: o InformATER do IPA está de volta!

Em janeiro de 2020 foi lançado o informATER Arribaçã, o informativo da Assistência Técnica e Extensão Rural (ATER) do Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA), com o intuito de contar histórias de “gente para gente”. Diferenciando de outras publicações do instituto por trazer um texto com foco na vivência de agricultores(as) ou grupo de agricultores(as) assistidos(as) pelo IPA.
A iniciativa foi do Departamento de Educação e Metodologia de Extensão Rural (DEEM), que normalmente convida extensionistas para contar a história das famílias agricultoras que eles(as) assistem.
Na primeira edição, foi contada a história da família de Vânia, que trabalha com práticas ecológicas no município de Floresta-PE, no sertão pernambucano.
Agora, no segundo semestre de 2024, retomamos com esse instrumento de divulgação e compartilhamento de saberes, cuja periodicidade deverá ser de um informativo por semestre.
Sendo assim, o primeiro número do Arribaçã desse ano já está disponível e versa sobre o “desabrochar das flores do campo”, uma experiência de mulheres rurais com o associativismo em Santa Cruz da Baixa Verde-PE.
Esperamos que vocês conheçam e se encantem com esse relato, dado que, essa é uma história de gente contada para gente!

Gustavo Jonnas
IPA/DEEM

Expediente:
InformATER Arribaçã
Ano 02 | N° 01 | Agosto/2024
Título: “O desabrochar das flores do campo: experiência de mulheres rurais com associativismo no Sertão do Pajeú Pernambucano”
Município: Santa Cruz da Baixa Verde-PE
Texto: Gerlúcio Moura e Gustavo Jonnas

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Representantes da ASA visitam o IPA para discutir políticas públicas e programas de convivência com o Semiárido

Nesta terça-feira (06), o Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA) recebeu representantes da ASA – Articulação do Semiárido Brasileiro. A ASA é uma rede que defende o projeto político da convivência com o Semiárido e é composta por mais de três mil organizações da sociedade civil, incluindo sindicatos rurais, associações de agricultores e agricultoras, cooperativas, ONGs e Oscips, abrangendo todos os dez estados que compõem o semiárido brasileiro (estados do Nordeste e Minas Gerais).

A reunião, que ocorreu de forma presencial e online na sede do IPA, teve como pautas principais as políticas públicas, o Programa Sertão Vivo e o Programa PE Agroecológico Representando o IPA, participaram a presidente Ellen Viégas e o assessor especial da governadora Raquel Lyra, Bruno França.

A visita e as discussões reforçam o compromisso do IPA e da ASA em promover ações que fortalecem a convivência sustentável com o semiárido, apoiando diretamente os agricultores e agricultoras da região.

Fotos: Cláudio Carvalho

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Ellen Viégas participa de Workshop do FIDA em Salvador para fortalecimento da Agricultura Familiar

A presidente do Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA), Ellen Viégas, está na cidade de Salvador, Bahia, participando do workshop de desafios de gestão promovido pelo Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola (FIDA). O evento reúne todos os representantes das unidades gestoras dos projetos apoiados pelo FIDA, proporcionando um ambiente de diálogo e troca de experiências entre os participantes.

Durante o workshop, estão sendo discutidas a terceira fase do projeto Sertão Vivo e diversas outras ações voltadas para o fortalecimento da agricultura familiar. Ellen Viégas está interagindo com representantes de diversos estados, que também desempenharão projetos significativos para a agricultura familiar, assim como Pernambuco.

A presença do IPA neste evento reforça o compromisso do instituto em buscar soluções inovadoras e eficientes para os desafios enfrentados pelos agricultores familiares, visando sempre o desenvolvimento sustentável e a melhoria da qualidade de vida no campo.

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IPA recebe palestras sobre Controle Interno e Gestão de Riscos

Na terça-feira, 23 de julho, a sede do Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA) foi palco de importantes palestras ministradas por profissionais da Secretaria da Controladoria Geral do Estado (SCGE).

Os temas abordados foram “Controle Interno no Âmbito do Poder Executivo Estadual” e “Gestão de Riscos: Importância e Desafios”. As palestras destacaram a importância da transparência e eficiência na administração pública, além de estratégias para identificar e mitigar riscos operacionais.

A iniciativa reforça o compromisso do IPA com a capacitação de seus colaboradores e a melhoria contínua de seus processos internos, alinhando-se com as melhores práticas de governança e gestão pública.

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Como as ondas de calor podem tornar os territórios inabitáveis

No cenário atual de crescimento das emissões dos gases de efeito estufa (GEF), no mundo e no Brasil, as projeções dos modelos climáticos sugerem aquecimentos significativos com variações positivas de até 6ºC em várias regiões do país. O sexto relatório – AR6, do IPCC (IPCC, 2023) indica que o uso inadequado e desigual do planeta terra e sua energia, oriundos da queima de combustíveis fósseis, causaram o aquecimento global, com a temperatura da superfície global atingindo 1,1°C a mais que no período de 1850 – 1900 em 2011–2020.

Os impactos adversos vêm acontecendo de forma generalizada com perdas e danos relacionados à natureza e às pessoas. Neste contexto, pode-se destacar a tragédia recente no Rio Grande do Sul. Segundo o mesmo relatório os compromissos de contribuições nacionalmente determinadas (NDCs) até 2030 mostram que a temperatura continuará aumentando em até 1,5°C na primeira metade da década de 2030. O AR6 aponta que será muito difícil limitar o aumento, da temperatura na terra, em 2,0°C até o final do século XXI. A cada grau de aquecimento os riscos são múltiplos e em todas as regiões do mundo. Estudos realizados, pela NASA, publicados recentemente, mostram um cenário de aumento dos extremos de temperatura para o Brasil, sem precedentes. Regiões do Brasil podem se tornar inabitáveis nos próximos 50 anos, segundo o mesmo relatório. Em destaque, áreas do Centro-Oeste, do Sudeste, do Norte e do Nordeste do Brasil.

Por outro lado, as ações de mitigação e adaptação, seguem lentas e, se implementadas de forma rápida e sustentada ainda nesta década, poderiam reduzir significativamente as perdas e os danos aos humanos e aos ecossistemas. As ações de curto prazo envolvem investimentos vultuosos e mudanças radicais nas formas de produção e estilo de vida, para dizer o mínimo. Os impactos negativos das alterações climáticas podem ser atenuados pela adoção de uma série de políticas públicas que façam frente aos desafios impostos pela emergência climáticas e seu ritmo acelerado, a exemplo da prática de técnicas agrícolas de baixa emissão de carbono. Nossa janela de oportunidade está se fechando.

O agronegócio (modificações no uso do solo, desmatamento, queimadas, poluição de rios e nascentes …) é grande responsável pelas emissões de GGE que aumentam a incidência desses eventos climáticos extremos e tem sido atingido em cheio, com prejuízos pela diminuição de safras, secas e de chuvas em excesso, bem como, levado o país à insegurança hídrica e energética, dado que a base da matriz energética brasileira está estabelecida no insumo água.

Estudo feito pela Nasa mapeou as áreas mais vulneráveis do planeta, destacando o Brasil como um dos locais que enfrentarão mudanças climáticas graves. O mapeamento resultante destacou as áreas que se tornarão inabitáveis, mas também aquelas onde a vida poderá ser extinta.

As recentes crises energéticas colocam em evidência a dependência da matriz energética do país de seus recursos hídricos que são em grande parte dependente da variabilidade das chuvas, que por sua vez, depende das florestas e dos oceanos. As crises energéticas no Brasil têm características de curto prazo e vêm colocando a oferta de energia como prioridade estratégica negligenciando as preocupações ambientais. Parece, cada vez mais certo, que ações resolutas para a diminuição das emissões de GEE somente acontecerão após a ocorrência de catástrofes climáticas, simultâneas e sistemáticas.

Por Francis Lacerda

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