Alunos da ETE visitam Estação Experimental de Arcoverde

Os alunos da Escola Técnica Estadual – ETE, Professor Francisco Jonas Feitosa Costa, do município de Arcoverde, acompanhados pela professora de Biologia, Joyce Maria Bezerra, visitaram a Estação Experimental do Instituto Agronômico de Pernambuco, em Arcoverde.

Durante a visita, foram recebidos pelos mestrandos, Joana Amélia e Guilherme Arruda, que realizam as suas pesquisas no Laboratório de Melhoramento e Reprodução Animal da Estação e pelos pesquisadores Antônio Santana, Júlio Oliveira e Vanda Arcanjo. Os estudantes tiveram a oportunidade de visitar as dependências do laboratório e vivenciar o trabalho sobre a maturação dos oocitos, visualizando os mesmos nos microscópios.

Na ocasião, os alunos tiveram a oportunidade de conhecer a rotina de uma fazenda experimental, adquirir conhecimento sobre a formação do Girolando 5/8 e melhoramento genético animal. Além disso, também observaram outras atividades de pesquisas, práticas de produção animal, tecnologias de reprodução animal, como também explanação teórica no auditório sobre as pesquisas desenvolvidas.

Fonte: Núcleo de Comunicação do IPA

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PE ganha floresta bioeconômica de umbu na Serra do Giz em Afogados da Ingazeira

Mais de 700 mudas de spondias tuberosa, popularmente conhecida por umbu, serão entregues a agricultores e gestores do Sertão pernambucano, nesta quinta-feira (23) e sexta-feira (24), durante evento pedagógico e científico, em Ibimirim. A iniciativa, que ocorrerá durante um curso de formação sobre a produção da planta e seu beneficiamento, é do Laboratório de Mudanças do Clima do Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA), em parceria com o Departamento de Bioquímica da UFPE, entre outras instituições, financiadas pelo CNPq, e apoio da Prefeitura Municipal.

O objetivo é criar uma floresta bioeconômica de umbu na Serra do Giz, em Afogados da Ingazeira. A planta nativa do semiárido do Nordeste é resistente a altas temperaturas e à escassez de água, com elevado potencial bioeconômico, pelas propriedades nutricionais e farmacológicas, mas ainda pouco utilizadas. O modelo já é utilizado no Sertão baiano, onde comunidades tradicionais já potencializam os usos da planta, beneficiando e até exportando a cerveja da fruta.

O curso, realizado no IPA e no Serta em Ibimirim, será ministrado pela docente da UFPE, Márcia Vanusa, e pelo gerente da Estação Experimental do IPA em Ibimirim, Antônio Carlos de Melo. Ambos são estudiosos no umbu e participam da Rede Nacional de Pesquisados (Ecolume). O CNPq financia a rede para desenvolvimento científico de novas práticas (de mitigação e adaptação) socioambientais, econômicas, educacionais e comunicacionais frente aos efeitos e impactos da mudança do clima dentro do Bioma Caatinga.

Ao final, o Ecolume fará a entrega formal de 700 mudas produzidas no IPA local a gestores da prefeitura de Afogados da Ingazeira. “A cidade foi escolhida porque o prefeito José Patriota acolheu a nossa proposta e logo sugeriu fazer nascer uma floresta de Umbu no município, na Serra do Giz, uma Área de Proteção Ambiental e de Refúgio da Vida Silvestre. E, neste local, ainda há comunidades tradicionais”, fala a meteorologista Francis Lacerda, pesquisadora do IPA e coordenadora do Ecolume.

Para o prefeito de Ibinirim, José Patriota, que também preside a Associação Municipalista de Pernambuco, várias comunidades serão beneficiadas com a iniciativa do Ecolume. “Recebemos alegremente as mudas e apoiamos esta inciativa por fortalecer a Caatinga e valorizar o semiárido com a multiplicação do umbuzeiro, uma planta típica e referência histórica de nosso bioma”, diz. O gestor destaca ainda a sua parceria com o Ecolume diante do objetivo do grupo voltado ao desenvolvimento do agricultor com o do ecossistema.

“O Ecolume busca em três eixos as potencialidades diante dos efeitos do novo comportamento do clima sobre esta região já muito semiárida: energético, hídrico e alimentar. O umbu está contido em nossos estudos dentro da área alimentar e afins (nutricional e farmacológico). É a nossa planta de poder”, diz Francis. O umbu será de poder efetivamente, segundo avalia a professora Márcia, quando o Poder Público estimular bioeconomicamente os usos medicinais e nutricionais de sua casca, folha e seu fruto, usadas secularmente por comunidades quilombolas e indígenas na alimentação e como remédio para cura de várias doenças.

No Sertão da Bahia, por exemplo, já existem experiências de arranjos produtivos bioeconômicos a partir do umbu. É o caso da Cooperativa de Agricultura Familiar Canudos, Curaçá e Uauá. “Cultivam a planta nestas três cidades baianas e a beneficia em novos produtos. Além de geleias, doces e outros alimentos, fabricam até cerveja e exportam para o mundo”, diz Márcia. No curso em que fará para agricultores e gestores municipais de Pernambuco sobre potencialidades nutricionais do umbu, como vitaminas B1, B2, C, cálcio, fósforo e ferro, a docente aproveitará também para ensinar a fabricação de biscoitos a base da própria planta.

“Será uma experiência prática de uso das potencialidades nutricional da planta na cozinha da escola Serta. Faremos alguns biscoitos com a farinha oriunda do caroço de umbu, que é rica em proteína. Nossa ideia é que a unidade educacional possa refazê-los depois e oferece-los na merenda dos seus alunos que são filhos dos agricultores da região”, diz. Já o curso de produção (enxertia) do umbu será realizado no IPA de Ibimirim, pelo gestor da unidade, Antônio Carlos, que é técnico agrícola.

A pesquisadora também fará o anúncio do início da produção de mais 1,5 mil mudas do umbu no IPA de Ibimirim por iniciativa do Ecolume. “Quando a maior parte das sementes germinarem e tornarem-se mudas, vamos estimular o reflorestamento da espécie em outros locais a fim de que se tornem arranjos produtivos bioeconômicos a partir da planta”, adianta Francis. Outras 400 mudas, já produzidas no Serta com a ajuda de alunos da escola e por bolsistas do Ecolume, como João Vitor e Cícero Emanoel, serão distribuídas no fim do curso para os agricultores

Fonte: Núcleo de Comunicação do IPA

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Mutirão de seleção e contagem de sementes crioulas de feijão no Agreste Meridional

Foi realizado nesta terça-feira (22), no Agreste Meridional, um mutirão de seleção e contagem de sementes para o experimento de caracterização agronômica de variedades crioulas de feijão comum da agricultura familiar do agreste meridional de Pernambuco. O projeto é coordenado pelas Diretorias de Pesquisa (Programa de Feijão) e Extensão do IPA, com apoio do GEMA/IPA e Rede SEMEAM e agricultores e agricultoras das casas comunitárias de sementes de São João e da Cooperativa dos Produtores de Agricultura Familiar-Coopaf. O experimento irá caracterizar 21 variedades de feijão comum plantadas pelas agricultores no Agreste Meridional tendo como objetivo futuro a incorporação destas sementes no Programa Sementes da SDA/IPA.

Fonte: Núcleo de Comunicação do IPA

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Pesquisador do IPA participou de evento sobre a Experiência de Israel e o Semiárido Brasileiro, em Maceió

Em novembro de 2017, o SEBRAE/AL realizou uma Missão Técnica ao Estado de Israel com o intuito de conhecer diversas iniciativas desse Governo no que tange à Gestão Hídrica, Irrigação e à Produção Agropecuária em regiões desérticas, semelhantes ao nosso Semiárido.

Israel é o país mais avançado do mundo no que tange a irrigação agrícola, contando com 100% das terras agrícolas sub-irrigadas, além de possuir solo desértico, sem características propícias para agricultura. No entanto, mais de 80% de seus produtos agrícolas são exportados e mais de 50% da sua irrigação é de água de reuso.

Entretanto, a região nordeste ainda passa por dificuldades quando dos períodos longos de estiagem. Sua população não consegue ter acesso de forma perene aos rios e canais que cortam a região, como o Canal do Sertão em Alagoas e as obras de transposição do Rio São Francisco. Foram discutidas essas e outras questões técnicas com o objetivo de propor alternativas em termos de projetos e políticas públicas para o desenvolvimento regional.

“De nossa parte, o semiárido brasileiro é o maior semiárido tropical do mundo, ocupando oito dos nove estados da região, além do norte de Minas Gerais, e é constituído na sua maior parte pelo bioma Caatinga”, afirma Tabosa.

Segundo ele, há uma grande diversidade de ecossistemas em nosso semiárido com variados microclimas e cerca de doze tipos diferentes de caatinga, o que configura diversas possibilidades econômicas, como a pecuária (caprinos, ovinos e bovinos de leite), as lavouras de sequeiro, diversas áreas irrigadas, produção mineral, turismo e geração de energia renovável.

Fonte: Núcleo de Comunicação do IPA

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Extensionista do IPA profere palestra em Seminário da UFRPE em Garanhuns.

A extensionista Ana Paula Silva participou da mesa de abertura do Seminário Agrofamiliar, ontem (21), em evento organizado pelo Núcleo Agrofamiliar da Universidade Federal Rural de Pernambuco UFRPE – UAG, pela Rede Agreste de Agroecologia de Pernambuco, com apoio do IPA e diversos parceiros, em Garanhuns. Este ano, o tema do encontro foi sobre a “Soberania e Segurança Alimentar e Agroecologia: do campo a mesa”.

Ana Paula levou a palestra “Alimentos e Saúde: segurança alimentar.” Estiveram presentes, entre outros, agricultores e agricultoras da região, alunos de diversas graduações e pós graduações, além de professores da Universidade.

A extensionista, que faz parte do GEMA (Grupo de Estudo, Sistematização e Metodologia em Agroecologia), destaca que eventos como esse oportunizam uma rica troca de experiências, uma vez que em um mesmo espaço encontram-se pessoas dos mais diversos segmentos da sociedade que se dedicam a pesquisar sobre a agroecologia nos mais diversos campos de atuação.

O GEMA é um grupo criado pelo IPA, e tem como objetivo discutir a agroecologia, atuando por uma produção de alimentos sem agrotóxicos, nutritivos e que proporcionem segurança alimentar, pelo resgate dos saberes tradicionais, pela igualdade de gênero, pela conservação e preservação dos recursos genéticos animais e vegetais, a exemplo das sementes crioulas, abelhas nativas e das plantas medicinais.

Fonte: Núcleo de Comunicação do IPA

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Congresso Luso Brasileiro de Horticultura conta com palestrante do IPA

O pesquisador do Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA), Júlio Mesquita, participa do 2° Congresso Luso Brasileiro de Horticultura, de 22 a 25 deste mês, no Centro de Cultura e Eventos, da Universidade Federal de Goiás (UFG), norteado pelo tema “Pesquisa e Inovação em Diálogo com as Empresas”.

No evento, Mesquita, ministra o Workshop – Hidroponia no Cerrado, dentro do painel Horta do Setor de Horticultura. Também participa da mesa redonda sobre o tema: “Oportunidades e desafios para o cultivo protegido de hortaliças e flores”. O pesquisador também fará duas apresentações orais, intituladas “Brisaverão IPA 13: variedade de cebola para cultivo em temperaturas elevadas” e “Reação de porta-enxertos de tomateiro à murcha bacteriana”.

Seguindo a trilha aberta em sua primeira edição, realizada em Lisboa em novembro de 2017, o congresso tem como objetivo discutir estratégias conjuntas para o fortalecimento da relação entre os dois países, com base em programas de pesquisa, ciência, tecnologia e inovação.

Fonte: Núcleo de Comunicação do IPA

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Oficina sobre Comercialização reúne 21 agricultores de Santa Cruz da Baixa Verde

Nesta Quinta-feira (16), foi realizada, na comunidade Sitio São Paulo, em Santa Cruz da Baixa Verde, uma Oficina sobre Comercialização, com a participação de 21 agricultores familiares, beneficiários do Projeto Dom Helder Câmara.

Os temas abordados, no âmbito da agricultura familiar, foram: gestão, mercado, comercialização, empreendedorismo, políticas públicas (PAA, PNAE), estratégias de comercialização (manejo dos produtos, agregação de valor, marketing).

A oficina foi conduzida pela equipe do escritório local: Alexandre Cesário e Gerlúcio Moura; pelo supervisor de Extensão Rural da Gerência Regional de Serra Talhada, Tito Ferraz; o zootecnista do escritório local de Serra Talhada, Américo Garcia, além de Graça Soares, administrativo da Gerência Regional de Serra Talhada e da estagiária da UAST/UFRPE, Simone Andrea.

A oficina teve como objetivo promover subsídio às famílias no tocante a gestão e administração do que já é produzido pelos agricultores, como também melhorar a condução e a gestão das atividades que serão trabalhadas com apoio do fomento do referido programa.

Fonte: Núcleo de Comunicação do IPA

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IPA participa do I Encontro Estadual dos CMDRS`s

O diretor de Extensão Rural do Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA), Reginaldo Alves, participa do I Encontro Estadual dos Conselhos Municipais de Desenvolvimento Rural Sustentável (CMDRS), em Belo Jardim, nesta sexta-feira (17). Também presentes os gerentes das Regionais de Caruaru, Lajedo e Arcoverde, Rui Souza, Geova Lopes e Ivaldo Ferreira, respectivamente, além de 14 extensionistas e representantes do Sintape, Adailton.

Na ocasião, o diretor destacou a atuação do IPA na prestação de serviços de assistência técnica e extensão rural, tendo participação ativa em 162 CMRS´s , fortalecendo a atuação deles. A exemplo da participação no programa de distribuição de sementes, que passa pela discussão dos CMDRS`s e no Garantia Safra, para o qual vem contribuindo com a mobilização e inscrição no programa.

O IPA também vem atuando nos municípios nos programas de acesso ao crédito rural e na gestão do Projeto Dom Hélder atendendo 5.460 famílias. “O IPA tem uma Relação direta com os conselhos e é um espaço deliberativo importante para o controle social das políticas públicas”, destacou o diretor. Segundo ele, os CMDRS`s são espaços importantes para os trabalhos desenvolvidos pelo IPA. “Os conselhos contam com espaço aberto para o diálogo, tanto com o presidente do IPA, Odacy Amorim, quanto com o secretário de Desenvolvimento Agrário ,Dilson Peixoto, que estão abertos para discutir as ações no meio rural”, concluiu.

Fonte: Núcleo de Comunicação do IPA

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Dia do Extensionista Rural é comemorado nesta sexta-feira (06)

Nesta sexta-feira (6), é comemorado, em todo o País, o Dia do Extensionista Rural. No Brasil, os primeiros registros da extensão rural são do ano de 1948. Atualmente, o serviço é oferecido a cerca de 5.359 municípios, e conta com a atuação diária de quase 20 mil extensionistas.

A data foi instituída pelo governo federal, há 70 anos, como forma de homenagear e reconhecer esse importante agente de desenvolvimento rural sustentável. Pernambuco conta, há 64 anos, com o serviço de Assistência Técnica e Extensão Rural (ATER) pública e estatal como instrumento de apoio ao desenvolvimento rural.

Iniciou com a criação da Associação Nordestina de Crédito e Assistência Rural (ANCAR), depois com a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Pernambuco (EMATER-PE), posteriormente com a Empresa de Abastecimento do Estado de Pernambuco (EBAPE). Atualmente, o Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA) é a entidade responsável pelas ações de ATER oficial, conforme decreto do Governo do Estado, publicado no Diário Oficial em2003.

Para a prestação deste serviço, o Instituto conta com uma Diretoria de Extensão Rural e um corpo técnico formado por 384 profissionais, atuando no campo, proporcionando uma assistência técnica continuada e o acesso às políticas públicas.

A extensão rural contemporânea se depara com grandes desafios relacionados à produção de alimentos saudáveis, em contraponto ao grande consumo de agrotóxicos no País, às mudanças climáticas e a necessidade de introdução de novas tecnologias que gere renda, autonomia, e novas oportunidades de mercados para os agricultores e agricultoras familiares, o que implica em resultados positivos para o meio rural e urbano, uma vez que aproximadamente 70% dos alimentos consumidos são oriundos da agricultura familiar.

Para o Diretor de Extensão Rural do IPA, Reginaldo Alves, o trabalho de Extensão Rural tem sido fundamental para promover mudanças de vida para as famílias agricultoras, seja na melhoria dos processos de produção a partir da introdução de novas tecnologias, capacitação e troca de conhecimento, promovendo incremento de renda, mas também estabelecendo parcerias locais e participando dos diversos espaços de discussão de políticas públicas.

A agricultora, Inalda Cecilia, e o agricultor, Anilton Martins, ambos do assentamento Libertação, em Itaiba , que recebem Assistência Técnica do IPA , na área de fruticultura e irrigação por gotejamento , relatam a importância dos serviços prestados pelo extensionista, Jorge Neves .”Não tínhamos noção da irrigação por gotejamento , antes havia muito desperdício de água e agora estamos desenvolvendo melhor nosso plantação “.

Fonte: Núcleo de Comunicação do IPA

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