Seminário do Programa Dom Helder é destaque no Tudo do Campo

O Programa Dom Helder realizou vários seminários destacando ações da Extensão Rural. Os eventos foram promovidos pela Diretoria de Extensão Rural, do Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA), sob a coordenação das Gerências Regionais de Afogados da Ingazeira e Petrolina, respectivamente, supervisores, coordenadores do Dom Helder e extensionistas locais.

Mais de 300 agricultores, das cidades de Dormentes e Afrânio, participam do evento, realizado no auditório do Memorial José Theodoro. Em Afogados da Ingazeira, o evento ocorre no Instituto Federal com a participação de agricultores locais e dos municípios de Iguaraci e Ingazeira.

Fonte: Núcleo de Comunicação

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IPA realiza entrega de sementes em São Caetano e Tacaimbó

O Instituto Agronômico de Pernambuco realizou nessa quinta-feira (21), a entrega de sementes para os agricultores familiares dos municípios de São Caetano e Tacaimbó, no agreste do estado.

Foram 14 toneladas de milho para os dois municípios. As sementes já foram distribuídas nesta sexta-feira (22), aos produtores rurais. O plantio já começa de imediato uma vez que os meses de junho e julho são de chuvas na região.

Oito toneladas foram direcionadas para São Caetano, que irão atender cerca de 800 agricultores, cada um, com 10 quilos. Já Tacaimbó recebeu seis toneladas de sementes, onde cerca de 600 produtores devem dar início ao plantio no mesmo período do município vizinho.

Fonte: Núcleo de Comunicação

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Revista Aquaculture Brasil destaca projeto de Engenharia de Pesca do IPA

O Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA) é capa da Revista Aquaculture Brasil, uma das revistas mais importantes do setor Aquícola brasileiro, com o trabalho “Introdução e Desenvolvimento da Criação do Camarão Marinho, Litopenaeus Vannamei, realizado com agricultores familiares do Semiárido. O projeto, de autoria do extensionista e engenheiro de Pesca do IPA, Gilvan Lira, venceu o Prêmio Inovação Aquícola 2019. “Esse projeto visou aproveitar os poços de água salobra do Semiárido , gerando alimento, emprego e renda para as famílias de agricultores de base familiar”, destaca o engenheiro.

Fonte: Núcleo de Comunicação

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A Agropecuária brasileira versus a pandemia do Novo Coronavirus

O Novo Coronavírus ou COVID-19 é uma doença causada pelo vírus SARS-CoV-2, que apresenta um quadro clínico que varia de infecções assintomáticas a quadros respiratórios graves. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), a maioria dos pacientes com COVID-19 (cerca de 80%) podem ser assintomáticos e cerca de 20% dos casos podem requerer atendimento hospitalar por apresentarem dificuldade respiratória e desses casos aproximadamente 5% podem necessitar de suporte para o tratamento de insuficiência respiratória.

Durante toda a minha existência, 68 anos, nunca vi ou presenciei nada igual. Ela não tem limite. Não escolhe gênero, idade, cor nem camada social. Tira a vida de todos sem direito a cidadania das pessoas nos seus momentos mais difíceis de suas vidas. Infelizmente, estamos testemunhando, ainda, pessoas desqualificando essa pandemia como se fosse, simplesmente, um resfriado ou uma gripe, lamentável. O novo coronavírus, COVID 19, vem causando, sérios problemas de dor dentro de muitas famílias, psicológicos irreparáveis por muitos e muitos anos em todo mundo, além de sérios problemas sociais pelo desemprego. Sem dúvida, teremos que nos reinventar para voltarmos a ter uma vida normal pós-pandemia. Enquanto não tivermos a vacina , a única forma de sua prevenção é o isolamento social, ou seja, FICAR EM CASA.

Apesar da pandemia do Novo Coronavírus, a qual vem parando e afetando todo o mundo e o Brasil não poderia ser diferente, ela não consegue parar a nossa agropecuária. Por isso, o trabalho de abertura de novos mercados para os produtos agropecuários brasileiros continua trazendo bons resultados para o país. Houve aumento das exportações para a Ásia, com destaque para a China. Mesmo com o impacto do COVID 19 na economia chinesa, as exportações brasileiras para lá aumentaram 11,3 % em comparação com o mesmo período do ano passado, levando-se em consideração o período de janeiro a abril.

GABRIEL ALVES MACIEL, PESQUISADOR DO IPA, MEMBRO DO CONSELHO SUPERIOR DA FACEPE, MEMBRO DA APCA E EX-SECRETÁRIO NACIONAL DE DEFESA AGROPECUÁRIA DO MAPA.

Podemos registrar os seguintes produtos nesse processo de exportação: soja com 28,5%,, carne bovina fresca (resfriada e congelada) 85,9%, carne suína fresca (resfriada e congelada) 153,5% e o algodão em bruto com 79%. É importante registrar que, esses números mostram que a China comprou ao Brasil o triplo do importado pelos Estados Unidos e o dobro demandado pela União Européia.

As vantagens comparativas e competitivas da nossa agropecuária em relação aos nossos concorrentes são muitas. Contudo, podemos destacar as principais: (1) Além do clima, o Brasil apresenta quantidade de água considerável e potencial de mais áreas (utilizamos apenas 7,3% da mesma); (2). Associado a isso, há mais investimentos em tecnologia, o que difere positivamente nos valores de produção alcançados. Desta forma, a agropecuária vem sendo impulsionada a produzir de maneira eficiente e consciente , e (3) O mercado interno juntamente com as exportações, com a expansão da fronteira agrícola e com os ganhos de produtividade, deverão ser os principais fatores de crescimento da agropecuária no Brasil nos próximos anos. Não podemos esquecer também da necessidade de se construir uma produção mais sustentável nos próximos anos. Nesse contexto, a Agricultura de Baixo Carbono ou ABC, deverá ter uma maior prioridade, com adoção e o fortalecimento das práticas de recuperação de áreas de pastagens degradadas, plantio direto, fixação biológica de Nitrogênio, mudanças climáticas, tratamento de dejetos, integração lavoura-pecuária e floresta .

Hoje, a agropecuária, sozinha, representa 21,1% do PIB brasileiro. Além disso, é responsável por metade das exportações do país, o que demonstra grande poder sobre o saldo positivo na balança comercial brasileira. Só para citar alguns exemplos, nos últimos anos, o país tem sido o maior produtor e exportador global de açúcar, café, suco de laranja, soja, carne bovina, carne de frango, e outros. Além da importância direta na economia, a agropecuária movimenta em média 38% dos empregos do país. Desta forma, é notória a geração de serviço e renda das famílias.

A dinâmica e importância da nossa agropecuária são tão fortes e importantes para o Brasil que, dos 10 principais produtos exportados 07 são originários do campo, conforme dados abaixo (dados em bilhões de US$): soja com 26, petróleo 24, minério de ferro 22, celulose 7,5, milho 7,3, carne bovina 6,5, carne de frango 6,3, produtos manufaturados 5,9, farelo de soja 5,8, café 5,1. O nosso superávit dos produtos da agropecuária no ano passado foi de US$ 94 bilhões.

Outro fato a ser destacado é a previsão de colheita na safra de grãos em 2020. Segundo a CONAB, o Brasil terá uma colheita de 251,9 milhões de toneladas, sendo 4,1 % a mais do que em 2019 (9,9 milhões de toneladas de grãos).

No caso de Pernambuco, levando-se em consideração o primeiro trimestre de 2020 x 2019, até o momento, temos uma redução nas exportações do Vale do São São Francisco de 28 e 47%, para manga e uva, respectivamente. Mas, segundo a VALEXPORT haverá uma reversão nos valores, pois a nossa principal janela de exportações será no segundo semestre.

Sem dúvida, a nossa agropecuária tem sido e será a maior fonte de estabilidade econômica em qualquer circunstância no Brasil.

Fonte: Núcleo de Comunicação

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Agricultores do Agreste e Zona da Mata recebem sementes

O Governo de Pernambuco dá início, na próxima quarta-feira (20), à segunda etapa de distribuição de sementes do programa Campo Novo, beneficiando cerca de 70 mil famílias de agricultores e agricultoras do Agreste e Zona da Mata do Estado. Ao todo, serão entregues cerca de 270 toneladas de sementes de milho, 77 toneladas de feijão e 50 toneladas de sorgo forrageiro, representando um investimento de R$ 2 milhões.

Ao todo, depois de plantadas, as sementes distribuídas devem gerar uma colheita de aproximadamente 17 mil toneladas de milho e 3,2 mil toneladas de feijão e 360 mil toneladas de massa verde (forragem) para alimentação animal. Na primeira etapa do programa, realizada em janeiro, foram entregues aos produtores rurais do Sertão pernambucano 530 toneladas de sementes, sendo 445 toneladas de milho e 85 toneladas de sorgo forrageiro.

De acordo com o secretário de Desenvolvimento Agrário de Pernambuco, Dilson Peixoto, a medida integra um conjunto de ações voltadas à agricultura familiar em Pernambuco. “É importante destacar o esforço feito pelo Governo de Pernambuco para garantir a distribuição dessas sementes, apesar dos desafios impostos pela pandemia mundial da Covid-19”, destaca o secretário.

Além da distribuição de sementes, o Governo de Pernambuco vem desenvolvendo uma série de ações visando garantir o escoamento da produção rural do Estado. Uma dessas iniciativas é o Programa Compra Local, coordenado pela AD Diper, que está destinando R$ 1 milhão para a aquisição de produtos da agricultura familiar para doação à população mais vulnerável. O programa inclui a compra de mercadorias como queijo coalho, leite de cabra, ovos de galinha, ovos de codorna e mel de abelha, além de outros itens hortifrutigranjeiros.

Outra medida voltada ao setor e construída em conjunto como os movimentos sociais foi a criação do Programa Estadual de Aquisição de Alimentos da Agricultura Familiar (PEAAF), instrumento que regulamenta a compra institucional de alimentos e assegura que, pelo menos, 30% das compras governamentais de alimentos tenham como origem a produção da agricultura familiar.

“O Governo do Estado tem feito um grande esforço para garantir a manutenção de emprego e renda no meio rural e para que os homens e mulheres do campo consigam vencer os desafios desse período de pandemia”, destacou Dilson.

Com informações da Ascom da Secretaria de Desenvolvimento Agrário

Fonte: Núcleo de Comunicação

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Um Novo Olhar para o Agro

Por Cleber Oliveira Soares

O agronegócio é um dos poucos setores que tem condições concretas de contribuir com o gigante desafio de superar a crise causada pela Covid-19, e outras que poderão vir. Em quaisquer cenários temporais, para mitigar uma potencial crise humanitária, é preciso olhar na perspectiva de oportunidades para o setor. A OMS cunhou o conceito “One World, One Health” (“Um Mundo, Uma Saúde”) para abordar de forma integrada as relações entre seres humanos, animais, plantas e meio-ambiente. E o que o agronegócio tem a ver com isso, com essa pandemia e com crises futuras? Ele é o forte eixo de mitigação de muitos dos problemas, com soluções para liderar uma transformação mundial a partir da conexão alimento-saúde-humanidade. O modelo está baseado em três pilares, uma perspectiva transversal, e consequente resultante. Um dos pilares está na sustentabilidade pela qual o agronegócio brasileiro e global buscará intensificar sistemas de produção cada vez mais sustentáveis, seja no aspecto ambiental, econômico, social e produtivo. Em curso, está a valorização dos sistemas integrados, das rotações e consórcios de culturas, do uso de práticas conservacionistas e alternativas para a exploração sustentável dos biomas. A resiliência ganhará mais espaço, seja nos ajustes dos sistemas de produção ao território, ao bioma e ao ecossistema, como também à demanda do mercado consumidor. Outro pilar baseia-se na segurança alimentar, que terá o papel de entregar valor para os atores das cadeias produtivas, para o consumidor e a sociedade. Há um déficit alimentar no mundo. Nações pobres e algumas populosas vivem quadros de insegurança alimentar. Cerca de 821 milhões de pessoas passam fome e 25 mil morrem de fome aguda todos os dias. A pandemia está contribuindo para aumentar essa tragédia. Neste cenário, o Brasil será essencial, pois já produz o suficiente para alimentar mais de cinco vezes a sua população. O outro lado dessa riqueza estará na habilidade em refinar os sistemas, incrementar produtividade, desenvolver cadeias de ciclo curto, agregar mais e mais valor aos produtos. A segurança do alimento integra o terceiro pilar e é componente vital para essa superação. A insegurança nutricional no mundo é imensa. O agro precisará entregar, a partir de 2027, mais 214 trilhões de calorias para suprir esse déficit. Além da questão nutricional, o consumidor cobra mais qualidade, sabor, suculência, vitaminas, minerais, experiência e outras funcionalidades. A Covid-19 elevará a demanda por inocuidade dos alimentos, este tem que chegar à mesa sem causar nenhum prejuízo à saúde, especialmente em países como o Brasil, onde mais de 50% do hábito alimentar da população é baseado em alimentos in natura. Essa pandemia despertará a exigência e a percepção sobre segurança do alimento. É o princípio, como se diz na pecuária: “saúde entra pela boca”. O digital é a perspectiva transversal e será a ciência transformadora do agronegócio. Desde a gestão de dados, passando por big data, uso de sensores, aplicativos e dispositivos móveis, aprendizagem virtual, até o blockchain, certificações inequívocas, gêmeos digitais e a computação holográfica. A Covid-19 criou um novo dogma no mundo e no agro, o digital será a alavanca para esse salto. Quanto à resultante da fórmula, haverá um novo paradigma nas relações entre as pessoas, com os animais, as plantas, o ambiente, e com tudo aquilo que se consome e se entrega desse ecossistema. A agricultura estará cada vez mais conectada com a vida. Numa visão exponencial, poucos países têm condições de contribuir de forma efetiva para essa equação como o Brasil. Esse novo olhar estará focado em humanidade. ———————–O artigo  está na abertura da matéria de capa da Revista Plant Project trago reflexões sobre o agro e a pandemia de Covid-19. A abordagem de Inovação para esse novo mundo estará baseada em Sustentabilidade, Segurança Alimentar, Segurança dos Alimentos e suportada pelo Digital.

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Aquicultores do Cabo e Ipojuca são inseridos em teletrabalhos do IPA

Aquicultores familiares da Associação do Engenho Amazonas, em Ipojuca-PE, vêm recebendo e atendendo às recomendações de assistência técnica em teletrabalhos de Rodolfo Rangel ,extensionista e engenheiro de pesca do IPA , no Cabo de Santo Agostinho , para preparação de viveiros para novos cultivos. E também na orientação de construção de um viveiro previamente estudado e planejado presencialmente, em março, de 800 metros quadrados, que seguiu a orientação técnica, concluindo a obra no início de maio. Comprovada com acompanhamento em fotografia.

O extensionista recomenda que os produtores rurais usem este período de isolamento social ,de maio à julho, para preparação de viveiros e a realização da calagem e adubação.” Verifica-se que a calagem tem diversas finalidades, entre elas o da correção do solo, para preparação do manejo de cultivo e a desinfecção dos viveiros. Sobretudo, bastante aplicado, a calagem, neste momento do COVID-19,para qualquer desinfecção de ambientes”, destaca ele.
De modo que, ele tem orientado a proceder a preparação de viveiros com calagem na proporção inicial de 100 gramas/ m²,com exposição ao sol por 20 a 30 dias. Como estamos num período chuvoso esta exposição ao sol pode ser prolongada. E orientando para numa fase posterior que sejam feitas análises solo e água para permitir as correções e ajustes no monitoramento dos diversos parâmetros de qualidade de água.

Para programar análises físico-química da água, em julho e agosto. Devendo essa fase de preparação de viveiro ser concluída com a adubação, prevista para a próxima etapa, podendo ser a primeira quinzena do mês de julho. Permanecendo o viveiro seco, colocando esterco animal de bovino ou bulbalinos ou aves, na proporção média de 300 gramas/m². E permanecer seco ao sol, por pelo menos quinze dias, antes de colocar água parcial, cerca de 50%do volume total, com antecedência de cinco a sete dias do povoamento.

Programando para o povoamento na segunda quinzena de julho em diante sincronizando com a programação das larviculturas. Essa sincronização da programação do povoamento com a programação de atividades dos laboratórios de larviculturas, estão prevista para retomar o sistema de produção de julho /agosto. Devido ao fato de estarem tendo dificuldades de obtenção dos insumos e atendimento das demandas dos produtores da aquicultura .
“Nesse propósito, estamos aproveitando este período de isolamento social, para fazer a preparação dos viveiros para novos ciclos e o diagnóstico das situações dos aquicultores familiares e de manejos de cultivos nos municípios de Cabo de Santo Agostinho e Ipojuca ,através de teletrabalhos, em consulta com informações e recebimento de fotos atuais dos viveiros e sistema de abastecimento e drenagem , daqueles produtores rurais que possuem viveiros”, explica Rodolfo.

E estabelecendo os manejos de cultivos de cada realidade dos pequenos produtores rurais. Este teletrabalho se entende a consulta aos públicos de Associações de Engenhos de Pau Santo, Ipiranga , e povoados de Pirapama, no Cabo. E que ainda, tem dado pequenos retornos nas respostas aos questionários .Entretanto em Ipojuca a Associação do Engenho Amazonas, tem se manifestado para a diversificação de cultivos nos viveiros com o policultivo ou com a introdução do monocultivo semi-intensivo, com uso de aeradores ou renovação de água noturna ,e uso de substrato, em viveiros predominantemente de 400 m², construído pelo poder municipal. “Isso porque atuamos complementarmente com assistência técnica aos manejos de cultivos e na orientação ao operador da máquina retroescavadeira. Através desses serviços de teletrabalhos foi concluído a construção de viveiro de 800 m² e conserto de outro de 400 m². Lembramos que a construção do viveiro de 800 m², precedeu, em início de março , com a atividade presencial ,onde foram estudado e identificado as questões de solo , água ,topografia sondagem do nível local do lençol freático e marcação do viveiro permitindo assegurar as diretrizes de planejamento para implementação da obra, com seleção de área para implantação do viveiro, e prévio planejamento de movimentação de terra para efetivar a orientação para construção do viveiro”, ressalta ele. Essa ação foi concluída em início de maio com orientação ao operador da máquina retroescavadeira, (alugada pela comunidade) dos cortes e aterros do terreno.

O extensionista também informa que se estendeu a troca de informações na busca do diagnóstico na Associação do Engenho Mercês. Aparentemente é bastante promissor, mas que necessita de maiores informações do manejo de cultivo existente, na propriedade. E também com perspectiva de expansão de futuros diagnósticos “in loco” na Associação do Engenho Pirajá.

Rodolfo Rangel , observou que com o teletrabalho em muitos casos, não foi possível identificar a realidade de vários cultivos , dificuldados pela falta de envio de um acervos fotograficos.Verificando que ainda,não tivemos resposta esperada ,chegando a índiiçes muitos baixos estimados em aproxidamente a 30 % dos produtores rurais consultados. Ele caredita que muitos aguardam a normalidade para um período após a pandemia do COVID-19, para responder com informações objetivas sobre a atividades que permita diagnósticar os manejos de cultivos.Colaborado pelo fato que tem muitos produtores familiares que tão algum retorno ,porém, não foi permitido identificar por correspondência os manejos dos cultivos exercídos e programados.

Prevendo atingir este objetivo, do diagnóstico,somente quando for possível as atividades presenciais a ser programadas a partir de agosto / setembro.Também estes teletrabalhos conta com o apoio na articulações junto aos pequenos produtores rurais familiares , pelo Conselho de Desenvolvimento Sustentável do Cabo e da Associação do Engenho Amazonas de Ipojuca , disponibilizando ,e estimulando para o preenchimento dos questionários de identificação da aquicultura familiar.

“Notamos também, que tem muito trabalho a ser realizados ,predominando um quadro da necessidade de ajustes nos manejos de cultivo, que poucos conseguem identificar para buscar melhorar a produtividade ,que se apresentam baixa , principalmente por não ter seguido as recomendações da assistência técnica. Permanecendo o empirismo tecnológicos de muitos produtores rurais. Quando constata-se, nas consultas e nas atividades presenciais explorativas”, conta.

De modo que, os produtores estão se organizando e apreensivos para iniciar os povoamentos dos viveiros, predominantemente, entre o período de agosto a setembro ,para novos ciclos. “Reforçamos que este período de isolamento de maio e junho é muito importante que os produtores rurais , ultilizem para preparação de viveiros e aplicação de cal , que tem diversas finalidades ,da correção do solo, e desinfecção do viveiro , sobretudo, da importância neste momento do COVID-19”, frisou.

Muitos dos produtores familiares estão adotando viveiros de fundo de quintal de tamanhos, que predominantemente, variam de 400 m² a 1000 m² dos produtores rurais , que estão adotando o sistema semi intensivo , com renovação noturna e substrato, e o modelo um pouco mais intensivo, com uso de aeradores e substrato.

Resultando que dentre os sistemas mencionados possa variar de ganho de produtividade do crustáceos de 150 gramas / m² a 250 gramas/m².E com base ao preço atual do crustáceos de água doce com o produto final com peso variando de 25 a 30 gramas, possa chegar a valores entorno de R$ 50/kg a R$ 70/ kg. Isso equivalerá a lucratividade média em viveiro de 1000 m² de fundo quintal, variando de 60 % do salário mínimo média mensal ,após seis a sete meses de cultivo, ao sistema mais intensivo com rentabilidade prevista para cerca de dois salários mínimos mensais. Na perspectiva de realização da despesca dos viveiros ocorram ,no período compreende o carnaval do próximo ano.

Fonte: Núcleo de Comunicação

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Aquicultor de Guiné Bissau conta com assistência técnica remota

Ainda dentro das ações de teletrabalhos, Rodolfo Rangel ,extensionista e engenheiro de pesca do IPA , no Cabo de Santo Agostinho , estendeu o intercâmbio de informações tecnológicas da aquicultura familiar para um produtor rural na África , Pedro Samuca, residente na comunidade na Guiné Bissau na localidade região de Bafata sector de Contuboel ,que abrangem uma área de 172km².

As informações são repassadas aos outros produtores da comunidade que realizam o cultivo de arroz irrigado, estabelecendo um processo de conversações que busca a transferência de tecnologia de aquicultura familiar, com um projeto piloto, com base a realidade local ,a ser construído para cooperação técnica envolvendo a FAO (Organização Mundial de Agricultura Para Alimentação ).

“Ampliamos esse processo de transferência de tecnologia por meio do diálogo com a representante da FAO da Guiné Bissau, Patrice Brehmer, para 2021 , a fim prosseguirmos com as conversações para programamos futuras parcerias, em um projeto piloto de cooperação técnica, logo que superada a pandemia da COVID-19”, destaca ele.
Segundo ele, a ideia é fortalecer a rizoaquicultura para diversificar a produção local, gerar emprego e renda com as alternativas do cultivo de arroz em policultivo de tilápia , com camarão de água doce. Com isso estabelece o papel de fertirrigação e controle de pragas na plantação de arroz irrigado.
Fonte: Núcleo de Comunicação

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Família é exemplo de sucesso do Projeto Dom Hélder em Capoeiras

Um exemplo de sucesso do Projeto Dom Hélder Câmara são as ações desenvolvidas na Comunidade Quilombola do Sítio Cascavel , com a família dos agricultores de base familiar de Josefa Quitéria e Eder Bruno Pereira, no município de Capoeiras. Ela é uma das 74 mil famílias atendidas em todo o País e em Pernambuco uma das 5.460 beneficiadas. A propriedade está localizada no Agreste Meridional, na bacia leiteira do Vale do Ipojuca, com grande vocação para a bovinocultura de leite.

A família tem como principal atividade a produção e leite e de queijo coalho, que é comercializado no próprio município. Eles contam com os serviços de Assistência Técnica e Extensão Rural (ATER) do IPA, desde 2010, quando ainda sofriam com a dificuldade financeira, falta de orientações sistemáticas e inovações tecnológicas e de manejo. “O mais importante não é o que o projeto Dom Hélder nos deu em materiais e equipamentos, mas o que ele despertou em nós: entusiasmo e a vontade enorme de acreditar na gente”, comemora Quitéria.

O agricultor, Eder, ainda faz serviços externos para complementar a renda da família, mas com a chegada dos serviços de extensão rural a tendência é ele se dedicar totalmente a sua unidade de produção. Foi partir daí, que a Unidade Familiar alcançou muitos avanços, tais como o recebimento e plantio de palma forrageira, a produção de pastagem, a produção de silagem para os períodos de estiagem e o melhoramento do padrão zootécnico de seu rebanho com inseminação artificial de duas vacas.

Em 2017, veio a seleção e inserção no projeto Dom Hélder. A família acreditou na oportunidade e participou de todas as etapas do projeto: diagnóstico, elaboração e planejamento familiar do projeto produtivo, reuniões, oficinas, intercâmbio, seminário e avaliações. “O projeto aprofundou o vínculo do extensionista com a família”, conta o extensionista do IPA, Gustavo Tenório.

Além das ações de ATER prestadas pelo do IPA , com visitas técnica, oficinas, dentre outras atividades, a Unidade Familiar de Produção Agrária (UFPA) foi escolhida para ser uma das Unidades de Referência do PDHC, sendo contemplada com algumas intervenções e equipamentos. “A felicidade é tão grande que me sinto com mais forças e ânimo para continuar trabalhando”, destaca Eder.

Entre as principais mudanças na UFPA, além do serviço de ATER , com orientação técnica para melhoria das condições econômica, social e ambiental , a família conheceu novas tecnologias. “Hoje a família descansa mais, fica mais tempo junta, produz mais e com melhor qualidade. O trabalho de extensão é muito gratificante”, fala Genil Gomes, extensionista rural e articulador estadual do Projeto Dom Hélder.

Os benéficos deste projeto para a família foram a Implantação de Unidade Demonstrativa de Palma Forrageira; aquisição de prensa para queijo e escorredeira e ordenhadeira mecânica (modelo balde ao pé). “O Programa Dom Hélder Câmara foi fundamental no desenvolvimento socioeconômico das famílias envolvidas, pois não levou só assistência técnica, mas também esperança, autoestima e conhecimento”, frisa a extensionista do IPA Célia Holanda.

O projeto, na segunda fase de execução, é realizada pelo Governo do Estado, por meio do Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA), Ministério de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), Agência Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural (Anater ) e o Fundo Internacional para Desenvolvimento Agrícola (FIDA).

Fonte: Núcleo de Comunicação

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