Author Archives: Carlos Nóbrega

Uma reunião sobre a nova série de cursos capacitantes do IPA aconteceu nesta quarta-feira (2), na sede do instituto, em Bongi. Na ocasião, foram apresentados aspectos técnicos relacionados à plataforma EAD (Ensino à distância), gerenciada pelo responsável técnico Bruno Seabra, para decidir ajustes. Também foram expostos os conteúdos do primeiro curso “Mídias digitais aplicadas à Extensão Rural”, com produção do coordenador do Núcleo de Comunicação Daniel Cruz, que será lançado em setembro.

O primeiro curso tem como público alvo extensionistas, técnicos e colaboradores do IPA. O objetivo principal é qualificar o trabalho de comunicação desses profissionais, através da compreensão dos processos de comunicação, dos aspectos técnicos das mídias sociais e do manejo das ferramentas digitais. “O IPA está desenvolvendo uma estratégia para se atualizar e se capacitar para potencializar a utilização das mídias digitais como um instrumento de assistência técnica”, enfatiza o diretor de Extensão Rural Flávio Duarte.

A aula terá participação especial do professor Fábio Bergamo, que é Doutor em Marketing e Cultura digital pela Universidade Federal da Bahia e professor da UNASP. “Esse curso é muito importante, porque ele tem o objetivo de capacitar o extensionista na ponta, para que ele converse, fale sobre comunicação, receba as demandas dos órgãos de comunicação e responda da melhor maneira. Além disso, a gente visa também capacitar os extensionistas a trabalhar dentro das redes sociais e expandir seu trabalho”, enfatiza Daniel Cruz, professor do curso.

Fonte: Núcleo de Comunicação

A Fazenda Bom Jesus (Poço da Pedra), no município de Floresta, recebeu visita técnica de representantes dos Departamentos de Pesquisa e de Extensão Rural do Instituto Agronômicos de Pernambuco (IPA), na quarta (26/08) e quinta-feira (27/08). Estiveram no local o pesquisador, Nildo Tabosa, e o supervisor de Extensão Rural da Gerência Regional de Serra Talhada, Tito Antônio Ferraz Jota.

O objetivo foi identificar, avaliar e propor combate ao ataque de pragas a cultura do sorgo forrageiro, ataque este atribuído inicialmente a mosca varejeira, devido a sua grande população naquela cultura. A Fazenda, que está localizada as margem do Rio Pajeú, em Floresta, possui há vários anos cultivo de sorgo forrageiro, com objetivo de produzir silagem.

“Em vistoria minuciosa na área, foram colhidos materiais para analise em laboratório e identificada a possível causa da presença da mosca na cultura. Nas discussões preliminares ainda no imóvel, sabendo que com a mosca varejeira, não possuindo aparelho sugador e mastigador, deveríamos direcionar as atenções a procura de outras evidências, ou na identificação do que estava atraindo a mesma para a cultura, realizando postura e se reproduzindo nas plantas”, conta Tito.

Na ocasião, foi detectada a presença do pulgão da cana de açúcar, praga que ainda não havia sido identificado ataques severos na região. “Esse inseto, de cor amarelada, tem por hábito se alojar na parte inferior das folhas, fazendo com que as mesmas exalem na parte superior um líquido semelhante a um mel fino e esse sim deve ser o provável motivo da presença da mosca na cultura, a qual passou a se alimentar do referido líquido e a realizar postura em algumas partes da planta”, explica ele.

“Além de partes da planta sendo atacadas, colhemos insetos na forma e em recipientes adequado e amostra de solo da área, materiais estes que serão analisados em nossos laboratórios, discutidos com demais especialistas da área para assim propormos o combate as pragas encontradas, promover também a correta nutrição da cultura”, destacou o pesquisador, Nildo Tabosa.

Fonte: Núcleo de Comunicação do IPA

O presidente do Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA) Reginaldo Alves, juntamente com o diretor de Extensão Rural, Flávio Duarte e equipe, participou do lançamento simbólico do Selo ARTE em Pernambuco, onde o Secretário de Desenvolvimento Agrário Dilson Peixoto e o Governador de Pernambuco Paulo Câmara destacaram a importância desse ato, que é fruto de um trabalho sério e árduo de mais de 5 anos, envolvendo diversas instituições como a ADAGRO, IPA, ITEP, ITERPE, Universidades, SEBRAE, sindicatos e, principalmente os produtores e suas organizações.

O Selo ARTE foi criado pela Lei Federal n°13.680, de 14 de junho de 2018, e regulamentado pelo Decreto nº 9.918 de 18 de julho de 2019. Em Pernambuco o selo foi regulamentado através da Portaria SDA nº 023 de 27 de julho de 2020, que delega à ADAGRO a competência para a concessão do Selo ARTE no estado.

“Essa é uma conquista histórica do setor produtivo, que possibilitou o reconhecimento do queijo coalho de Pernambuco como um produto artesanal, com características culturais peculiares, bem como a sua regularização e certificação sanitária junto ao órgão estadual de fiscalização para a comercialização em todo o território nacional”, destacou o presidente do IPA, Reginaldo Alves.

O IPA, por sua vez, assume papel fundamental nesse processo. Conforme designado pelo Decreto Federal nº 9.918/2019 caberá ao IPA a validação, e a devida assistência, das Boas Práticas Agropecuárias na Produção Agropecuária do leite, garantindo assim, a qualidade da matéria prima que entra nas unidades de processamento e fabricação do queijo artesanal. Para isso, o IPA criou um protocolo de atuação junto com a ADAGRO, e que será normatizado pela SDA. O protocolo já foi aplicado na validação das Boas Práticas Agropecuárias na Produção Agropecuária dos produtores de leite das quatro queijarias que receberam o Selo ARTE no dia de hoje: Mulungu, Rancho Alegre, Polilac e São José.

Fonte: Núcleo de Comunicação do IPA