Seminário online reúne profissionais da área de Extensão Rural

Fala Agricultora: Um bate papo sobre Empreendedorismo Rural Feminino é o tema da Live do evento Pré-Seminário desta terça-feira (24), das 16 h às 17h, com Andry Lúcia, extensionista do Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA), e as agricultoras do Sítio Olho D’água , em Pombos, Simoni Mendes e Marta Francisca da Silva, pelo Instagram @ipa.pe .

A live realizada na segunda-feira (23) foi um sucesso. Com o tema “Um bate papo sobre o Grupo de Agroecologia do IPA – Gema”, o evento online reuniu mais de 200 participantes, sob o comando de MIlze Luz, gerente do Departamento de Educação e Metodologia de Extensão Rural – DEEM, e Gustavo Jonnas, extensionista do IPA em Floresta.
As lives antecedem a programação do VIII Seminário de Extensão Rural de Pernambuco. O evento é gratuito e aberto ao público, promovido pelo Governo do Estado, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Agrário (SDA) e o Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA).

Em razão da pandemia, será realizado online com a programação dividida em dois momentos. O primeiro será um bate-papo com Lives, na semana Pré-Seminário, até a sexta-feira (27). De 1º a 06 de dezembro ocorre o VIII Seminário de Extensão Rural de Pernambuco, com o tema “Ater Pública: Novos tempos, Novos Desafios”. Inscrição e mais informações: www.even3.com.br/8seminariodextensaoruralpe

Fonte: Núcleo de Comunicação do IPA

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Inscrições abertas para o Seminário de Extensão Rural de Pernambuco

Estão abertas as inscrições para o VIII Seminário de Extensão Rural de Pernambuco. O evento é gratuito e aberto ao público, promovido pelo Governo do Estado, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Agrário (SDA) e o Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA). Em razão da pandemia, o evento será realizado online com a programação dividida em dois momentos. O primeiro será um bate-papo com Lives, na semana Pré-Seminário, desta segunda (23) até a sexta-feira (27). De 1º a 06 de dezembro ocorre o VIII Seminário de Extensão Rural de Pernambuco, com o tema “Ater Pública: Novos tempos, Novos Desafios”. Inscrição e mais informações: www.even3.com.br/8seminariodextensaoruralpe

O Seminário de Extensão Rural de Pernambuco foi idealizado pelo Extensionista Ruy Carlos do Rêgo Barros Ramos, e teve a sua primeira edição em 2007, em comemoração ao Dia Nacional do Extensionista Rural, instituído em 6 de dezembro. São os extensionistas que apoiam os agricultores e as agricultoras nos processos de gestão, produção, beneficiamento e comercialização das atividades do meio rural. Esse profissional também discute questões relacionadas à educação, agroecologia, associativismo e inclusão social.

Fonte: Núcleo de Comunicação

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Projeto Dom Hélder muda vida de produtores de Leite no município de Capoeiras

O ORGULHO QUE BRUNO SENTE DO QUE JÁ CONQUISTOU VEM ACOMPANHADO DE GRATIDÃO. TRABALHAR COM GADO SEMPRE FOI UM SONHO, QUE CONSEGUIU COM A AJUDA DO PROGRAMA DOM HÉLDER, DO GOVERNO DE PERNAMBUCO. HÁ ALGUM TEMPO, ELE ANDAVA TRÊS QUILÔMETROS PARA CUIDAR DE ANIMAIS EM UMA FAZENDA, DEPENDENDO DESSE TRABALHO PARA SOBREVIVER. HOJE, NÃO DEPENDE MAIS. CONQUISTOU SUA AUTONOMIA COM A AJUDA DO PROGRAMA, QUE ATENDE 49 FAMÍLIAS NA COMUNIDADE CASCAVEL. HÁ TRÊS ANOS, A VIDA DO PRODUTOR MUDOU BASTANTE.

O GADO DE BRUNO É GERADO ATRAVÉS DA INSEMINAÇÃO ARTIFICIAL, PROCESSO REALIZADO PELO INSTITUTO AGRONÔMICO DE PERNAMBUCO (IPA), ÓRGÃO VINCULADO Â SECRETARIA DE DESENVOLVIMENTO AGRÁRIO (SDA), NA COMUNIDADE DE CASCAVEL HÁ 10 ANOS. SÓ DEPOIS DE GANHAR A MÁQUINA DE ORDENHA, ATRAVÉS DO PROGRAMA DOM HÉLDER, O PRODUTOR PASSOU A INSEMINAR O PRÓPRIO GADO. ISSO PORQUE ESSES ANIMAIS NASCEM COM AS TETAS PEQUENAS, NECESSITANDO DA MÁQUINA PARA A RETIRADA DO LEITE. OUTRA VITÓRIA DA FAMÍLIA FOI A PRENSA DE QUEIJO. DONA QUITÉRIA, ESPOSA DE BRUNO, CUIDA DESSA PARTE, QUE GARANTE O DINHEIRO DA FAMÍLIA. O PRODUTO É COMERCIALIZADO NA FEIRA DE CAPOEIRAS.

Fonte: Núcleo de Comunicação do IPA

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Agricultores familiares começam a colher sorgo plantado com sementes do Programa Campo Novo

OS PRODUTORES RURAIS LIGADOS À AGRICULTURA FAMILIAR, NO AGRESTE DE PERNAMBUCO, COMEÇARAM A PRODUÇÃO DE SILAGEM DE SORGO PARA OS ANIMAIS, CUJAS SEMENTES FORAM DISTRIBUÍDAS NOS MESES DE JUNHO E JULHO DO ANO PELO INSTITUTO AGRONÔMICO DE PERNAMBUCO (IPA), ÓRGÃO VINCULADO À SECRETARIA DE DESENVOLVIMENTO AGRÁRIO (SDA), POR MEIO DO PROGRAMA CAMPO NOVO DE DISTRIBUIÇÃO DE SEMENTES.

NA ZONA RURAL DE SÃO CAETANO, POR EXEMPLO, CERCA DE 150 FAMÍLIAS RECEBERAM AS SEMENTES. O AGRICULTOR ISRAEL PEDRO DE OLIVEIRA ESTÁ FELIZ, PORQUE A PRODUÇÃO SAIU CONFORME O PLANEJAMENTO. “PARA MIM FOI BOM. RENDEU BASTANTE”, AFIRMOU. O EXTENSIONISTA DO IPA IVANILDO GUERRA DESTACOU QUE O SORGO TEM GRANDE VANTAGEM EM COMPARAÇÃO COM O MILHO, PORQUE É MAIS RESISTENTE À SECA E TEM UM NÍVEL DE PRODUTIVIDADE MAIOR. “NÓS TEMOS EXPERIÊNCIA ONDE O SORGO PLANTADO JUNTO COM O MILHO RENDEU TRÊS VEZES MAIS”, RESSALTOU O EXTENSIONISTA.

O CICLO NORMAL DO SORGO SEGUE ATÉ 120 DIAS, MAS ASSIM COMO SUA ÉPOCA DE PLANTIO, VARIA DEPENDENDO DO CULTIVAR E DO LOCAL ONDE É PLANTADO. O FORRAGEIRO TEM PORTE ALTO, MUITAS FOLHAS, PANÍCULAS ABERTAS, COM POUCAS SEMENTES E ELEVADA PRODUÇÃO DE FORRAGEM. É MUITO USADO PARA PRODUÇÃO DE SILAGEM. O SORGO PARA CORTE E PASTEJO TEM FOLHAS ABUNDANTES. É UTILIZADO COMO FORRAGEM FRESCA, PARA CORTE VERDE OU PASTEJO DIRETO DO GADO.

O SORGO PODE SER PLANTADO NO SISTEMA CONVENCIONAL OU NO SISTEMA DE PLANTIO DIRETO. NO PREPARO DE SOLO CONVENCIONAL, UTILIZA-SE UMA ARAÇÃO E DUAS GRADAGENS, SENDO UMA FEITA LOGO APÓS A ARAÇÃO COM O OBJETIVO DE REDUZIR OS TORRÕES E A SEGUNDA COM O OBJETIVO DE NIVELAR A ÁREA PARA POSTERIOR SEMEADURA.

O SORGO PRODUZ SILAGEM BEM PRÓXIMA À DO MILHO. EMBORA TENHA MAIOR TEOR DE FIBRA, OS GRÃOS PROPORCIONAM MENOR TEMPO DE DIGESTÃO. SUA SILAGEM SUSTENTA BEM ANIMAIS COM POTENCIAL PRODUTIVO DE ATÉ 18 LITROS DE LEITE/DIA. A VANTAGEM DO SORGO EM RELAÇÃO AO MILHO É QUE A PLANTA É MAIS TOLERANTE A VERANICOS – PERÍODOS DE ESTIAGEM, ACOMPANHADO POR CALOR INTENSO, FORTE INSOLAÇÃO E BAIXA UMIDADE RELATIVA EM PLENA ESTAÇÃO CHUVOSA OU EM PLENO INVERNO.

CAMPO NOVO – O PROGRAMA CAMPO NOVO DISTRIBUIU ESTE ANO 810 TONELADAS DE SEMENTES EM TODO O ESTADO, ENTRE SEMENTES DE MILHO, FEIJÃO E SORGO FORRAGEIRO, COM UM INVESTIMENTO TOTAL DE R$ 4,40 MILHÕES. DO TOTAL DISTRIBUÍDO, 460 TONELADAS FORAM DESTINADAS AOS AGRICULTORES FAMILIARES DO SERTÃO PERNAMBUCANO, ENTRE OS MESES DE JANEIRO E MARÇO, E 350 TONELADAS AOS MUNICÍPIOS DO AGRESTE E ZONA DA MATA, ENTRE OS MESES DE ABRIL E MAIO.

Fonte: Núcleo de Comunicação do IPA

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IPA realiza visita técnica para requalificação de abatedouro em Rajada

Nesta quarta-feira (11), o Instituto Agronômico de Pernambuco, por meio da Diretoria de Infraestrutura Hídrica, realizou visita técnica ao abatedouro de caprinos e ovinos de Rajada, distrito de Petrolina. O abatedouro é o único em funcionamento no município A requalificação será executada por Emenda Parlamentar.

A ação permitirá que o espaço receba o selo SISBI, que garantirá comercialização da carne em todo o território brasileiro. Para a diretora de Infraestrutura Hídrica, Laiane Oliveira Andrade, a iniciativa é uma medida importante. “Cada valor investido visa fortalecer o setor e a economia local, assegurando também mais saúde para os consumidores.” frisou Laiane.

Fonte: Núcleo de Comunicação

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Com apoio do IPA, produtores de maxixe dobram produção em Tacaimbó

CONSIDERADO COMO MAIOR PRODUTOR DE MAXIXE EM PERNAMBUCO, O MUNICÍPIO DE TACAIMBÓ, NO AGRESTE DO ESTADO, É REFERÊNCIA NA PLANTAÇÃO DE MAXIXE. OS PRODUTORES DA REGIÃO RECEBEM ASSISTÊNCIA TÉCNICA DO INSTITUTO AGRONÔMICO DE PERNAMBUCO. ATUALMENTE O MUNICÍPIO TEM CERCA DE 750 HECTARES PLANTADOS DE HORTALIÇAS, O DOBRO DOS 375 PLANTADOS EM 2019 POR CAUSA DA FALTA DE CHUVAS. A COLHEITA MÉDIA É DE 8 TONELADAS POR HECTARES.

O INSTITUTO AGRONÔMICO DE PERNAMBUCO (IPA), ÓRGÃO VINCULADO À SECRETARIA DE DESENVOLVIMENTO AGRÁRIO (SDA), PRESTA ASSISTÊNCIA A 80 FAMÍLIAS DE AGRICULTORES. SÃO ORIENTAÇÕES ESPECIALIZADAS PARA QUE O PRODUTOR POSSA INCREMENTAR SUA ATIVIDADE RURAL, RACIONALIZAR OS PROCESSOS DE PRODUÇÃO, PROTEGER RECURSOS NATURAIS E OBTER NOVAS RECEITAS. A PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE ASSISTÊNCIA TÉCNICA E EXTENSÃO RURAL É DIRECIONADA PARA PEQUENOS E MÉDIOS AGRICULTORES NO MANEJO CORRETO DO SOLO, ADUBAÇÃO, COMBATE A PRAGAS DE FORMA ORGÂNICA E UTILIZAÇÃO DE EPI’S.

OS BONS RESULTADOS OBTIDOS, ALIADOS AO MAIOR INTERESSE DAS EMPRESAS PRODUTORAS DE SEMENTES E SUA BOA ACEITAÇÃO NOS MERCADOS REGIONAIS, INDICAM QUE O MAXIXE DESPONTA COMO UMA HORTALIÇA DE GRANDE POTENCIALIDADE E UMA NOVA ALTERNATIVA DE PLANTIO, SOBRETUDO NOS PERÍMETROS IRRIGADOS.

EM TACAIMBÓ OS PRODUTORES RURAIS PRODUZEM MAXIXE O ANO INTEIRO. “O MAXIXE ATUALMENTE TEM UM PODER GRANDE NO FORTALECIMENTO ECONÔMICO DO MUNICÍPIO. NÓS TEMOS AQUI CERCA DE 120 FAMÍLIAS QUE PLANTAM MAXIXE ANUALMENTE, É UM COMPLEMENTO DE RENDA FAMÍLIA, O QUE GERA TAMBÉM EMPREGO E RENDA PARA TACAIMBÓ”, DIZ O EXTENSIONISTA DO IPA GEORGE VASCONCELOS.

NA PROPRIEDADE DO AGRICULTOR ERINALDO GUSTAVO DE ALMEIDA, LOCALIZADA NA ZONA RURAL DO MUNICÍPIO, ELE PLANTA VÁRIAS ÁREAS DO VEGETAL, ALÉM DO MAXIXE CONSIDERADO O CARRO CHEFE DA PRODUÇÃO, TEM AINDA QUIABO E OUTRAS HORTALIÇAS. “A PRODUÇÃO É ÓTIMA, AQUI CONSEGUIMOS COLHER NUMA ÁREA DE UM HECTARE CERCA DE 300 SACAS DE MAXIXE, CADA SACO PESA 40KG. PLANTO MAXIXE HÁ MAIS DE 30 ANOS E SEMPRE FOI PROVEITOSA A PLANTAÇÃO”, COMPLEMENTOU.

Fonte: Núcleo de Comunicação

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A Sustentabilidade do Agronegócio Brasileiro

Nos últimos 35 anos, o Brasil aumentou a sua área cultivada com grãos em 66%, enquanto a sua produção cresceu 360%. Tudo isso é o resultado da pesquisa e desenvolvimento, tecnologia da informação, sistemas de produção sustentáveis e rentáveis, reduzindo custos e utilizando práticas para minimizar e mitigar as emissões de gases favoráveis ao efeito estufa, tais como a recuperação de pastagens degradadas, integração lavoura-pecuária-floresta, plantio direto na palha, florestas plantadas, fixação biológica do Nitrogênio, tratamentos de dejetos de resíduos animais e práticas de enfrentamento e adaptação às mudanças climáticas, pilares estratégicos do Programa Nacional da Agricultura de Baixo Carbono.

Com práticas sustentáveis, o Brasil é hoje o celeiro do mundo na produção de proteínas animais, vegetais e fibras para atendar a demanda interna da população brasileira como para abastecer parte significativa da população mundial. Importante destacar que, toda essa produção tende a ser 100% sustentável para atender cada vez mais uma população crescente e exigente em qualidade e o uso de práticas sustentáveis, focado, principalmente, na preservação do meio ambiente para minimizar os efeitos das mudanças climáticas e no aquecimento global.

O Brasil com todas as suas características de água, clima e solo é o único país do mundo, capaz de atender com um crescimento de 40% na sua produção de alimentos de origem animal e vegetal para suprir as necessidades da segurança alimentar e nutricional de uma população estimada em 9 bilhões em 2050. Tais vantagens comparativas e competitivas do agronegócio brasileiro gera discórdias e disputas dos nossos concorrentes externos. Com toda proteção e barreiras tarifárias, sanitárias e fitossanitárias nenhum deles será capaz de nos vencer, tanto em qualidade, produção e produtividade de nossas lavouras e dos nossos rebanhos.

Não custa relembrar que, o nosso agronegócio, seja ele familiar ou em larga escala, é responsável por alimentar a população do Brasil e, grande parte do mundo, seja com proteína animal, proteína vegetal e fibras. Por exemplo, somos o 1º. maior produtor e 1º. exportador mundial de açúcar, café e suco de laranja; o 2º. maior produtor e o 1º. maior exportador de carne bovina, carne de frango e soja em grão; somos o 3º. maior produtor e o 3º. maior exportador de milho; somos o 4º. maior produtor e o 2º. maior exportador de farelo de soja, óleo de soja e algodão, e o 4º. maior produtor e o 4º. maior exportador de carne suína.

O furacão do mundo, hoje, está voltado para as queimadas no Pantanal, Amazônia Legal e o Cerrado brasileiros em diferentes estados como Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pará, Amazonas, Goiás, Tocantins, Bahia e Piauí, por exemplo. Mas, é importante destacar que, tudo isso não pode ser creditado ao governo atual, pois são ocorrências recorrentes todos os anos, causados, principalmente, pelas altas temperaturas, baixas umidades do ar, incêndios criminosos, mas, acima de tudo, por uma falta de política ambiental do atual Ministério do Meio Ambiente, assim como do governo central. Não podemos esquecer da famosa frase do Ministro do Meio Ambiente para burlar toda a legislação ambiental brasileira “onde passa um boi, passa uma boiada”. Um irresponsável que deveria pagar pela sua incompetência e pela destruição de toda credibilidade do Brasil junto aos diferentes organismos nacionais e internacionais.

Diante desses exemplos podemos afirmar que, o agronegócio brasileiro, com práticas cada vez mais sustentáveis irá crescer cada vez mais, sem precisar cortar uma simples árvore para ser e continuar como o mais importante produtor mundial de alimentos.

GABRIEL ALVES MACIEL, PhD, PESQUISADOR DO IPA, MEMBRO DO CONSELHO SUPERIOR DA FACEPE E ACADÊMICO DA APCA.

Fonte: Núcleo de Comunicação

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Múcio, o homem com mais de meio século de serviço público

O agrônomo começou no IPA ainda como estagiário e foi admitido como servidor em janeiro de 1965. Múcio ficou surpreso com a notícia. Aos 79 anos, descobriu, em uma ligação telefônica, mais um título em sua carreira profissional, e do outro lado da linha, sorriu. Múcio de Barros Wanderley, agrônomo formado pela Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) em 1964, é, hoje, o servidor com maior tempo de admissão e de serviços prestados ao Estado de Pernambuco.

Seu nome está no quadro do funcionalismo público há nada menos que 55 anos. Na ficha da Secretaria de Administração consta a data de 1º de janeiro de 1965 como a da sua contratação. Mas ele contesta. A rigor, explica, entrou no Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA) em janeiro de 1962. Na época, atuando como auxiliar acadêmico, como eram então chamados os estagiários. Se não está em atividade em sua sala no IPA atualmente, é por conta da pandemia do novo coronavírus e o risco imposto pela doença às pessoas com mais de 60 anos de idade. Mas Múcio segue no trabalho remoto em casa. “Hoje, o funcionário mais antigo do IPA sou eu. Mas não sabia que era o servidor com mais tempo no Estado”, brinca.

Há dez anos, o agrônomo já poderia ter se aposentado. “Não quis. E nem quero. Me acho com disposição para trabalhar. Tenho demandas e achei que não estava na hora. Vou para casa fazer o que? Isso saiu da minha cabeça faz tempo”, diz, decidido. Múcio construiu uma carreira considerada de sucesso no Estado. Ocupou desde o cargo de estagiário até o de presidente do IPA. Hoje, atua como pesquisador socioeconômico, seu campo de estudo há muitos anos. A área analisa os impactos de novas tecnologias na geração de emprego e no aumento de renda, por exemplo.

Múcio também foi professor na UFRPE, onde criou a cadeira de estatística experimental para o curso de Agronomia. A maior parte do atual quadro do IPA é formada por ex-alunos seus. Se agronomia e serviço público mudam vidas, Múcio certamente é um dos personagens dessa mudança. Entre os anos de 1965 e 1970, atuou na estação experimental de Belém de São Francisco, quando então o IPA havia intensificado as pesquisas com sementes de cebola. “Quando cheguei lá, todas as sementes de cebola consumidas por órgãos de governo e produtores eram variedades importadas.

Começamos um trabalho de melhoramento genético junto com a Universidade de São Paulo, o que permitiu que o IPA fosse pioneiro em produção de sementes de cebola em clima tropical semiárido”, conta. Antes disso, as sementes eram compradas no exterior e os estudos de melhoramento genético somente aconteciam na região centro sul do país. Múcio integra uma lista com outros oito nomes de servidores estaduais com datas de admissão mais antigas. O documento foi fornecido pela Secretaria de Administração.

O agrônomo ocupa a primeira posição, empatado com a servidora Leônia Rodrigues da Silva, 74 anos, auxiliar de saúde ligada à Secretaria Estadual de Saúde e única mulher da lista. Leônia trabalhou no Hospital São Sebastião, em Caruaru, no Agreste, e atualmente está à disposição no Hospital Municipal Casa de Saúde Bom Jesus, ligado à Prefeitura de Caruaru. Na mesma lista constam os nomes de Jair Teixeira Pereira, 83, pesquisador do IPA (01/02/1965); Roberto Gilson da Costa Campos, 79, analista de desenvolvimento da Perpart (07/02/1965); Gilson Bandeira Diniz, 73, da Secretaria da Fazenda (01/07/1965); Ricardo Leitão Pimentel, 74, auditor fiscal do tesouro estadual da Secretaria da Fazenda (01/01/1966); Marconi Catulo da Silva Dourado, 73, defensor público do Estado (02/02/1966); Ubaldo Rafael de Barros Nunes, 72, da Secretaria da Fazenda (01/04/1966) e Rogério Maia Guedes, 72, da Agência de Defesa e Fiscalização Agropecuária (24/05/1966).

No projeto Servidores que Inspiram apresentamos narrativas surpreendentes de pessoas que compõem o quadro de funcionários do Governo de Pernambuco. Os textos são publicados no Diário Oficial, todos os sábados, e também podem ser acessados nas redes sociais do Governo de Pernambuco sempre às segundas-feiras.

  • Marcionila Teixeira é Gerente de Produção de Conteúdo da Secretaria de Imprensa de Pernambuco e editora titular do Diário Oficial do Estado.

Fonte: Núcleo de Comunicação

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Comissão de Tomada de Contas Especial apresenta dinâmica dos trabalhos a serem realizados

A comissão responsável pelos trabalhos de Tomada de Contas Especial, no Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA), em reunião com o corpo diretivo e gerencial da instituição, apresentou um balanço dos trabalhos a serem realizados, na manhã da terça-feira (27/10). No início da apresentação, foi destacado que o principal intuito do encontro seria a contribuição para evitar ocorrência de eventuais danos ao erário.

No encontro, além dos principais conceitos e fontes normativas sobre a matéria, foram apresentadas sugestões para melhoria do controle processual das ações que envolvem a temática de Convênios celebrados com diversos municípios e entidades do setor privado.

Fonte: Núcleo de Comunicação do IPA

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Quarta edição da revista da FACEPE está disponível para download

Já está disponível no site do IPA, na aba “Outras publicações”, a nova edição da Revista Inovação & Desenvolvimento da FACEPE (Fundação de Amparo à Ciência e Tecnologia do Estado de Pernambuco). O pesquisador do Instituto Agronômico Dr. Gabriel Alves Maciel compôs o conselho superior da publicação, que está disponível para download.

Na sua quarta edição, intitulada “Cenário da Agricultura de Pernambuco”, a revista aborda a importância dos investimentos tecnológicos e científicos para a agricultura brasileira, um dos pilares da nossa economia. O cenário da agricultura em Pernambuco é resultado da articulação entre universidades, centros de pesquisa e iniciativa privada.

A revista inclui artigos, reportagens e entrevistas com pesquisadores de diversas instituições, entre elas o IPA.

Fonte: Núcleo de Comunicação

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