Produtoras de abacaxi de Pombos serão capacitadas para iniciar vendas online

O Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA), por meio do escritório local de Pombos, inicia um projeto piloto de capacitação virtual para viabilizar a venda online de produtos online. O primeiro objetivo inicial é alcançar 30 mulheres dos Sítios Manoel Mulato, Olho D´Água e Maracujá. O trabalho é coordenado pela extensionista, Andry Lúcia, que também é responsável pela capacitação, dessas agricultoras, para beneficiamento do abacaxi.

“A ideia é dar andamento ao escoamento da produção, que é vendida , em sua maioria, na Festa do Abacaxi, e iria executar plano para venda durante todos os meses deste ano”, explica ela, que investiu em capacitações online, nas áreas de vendas, mercado, atendimento ao cliente e Biossegurança a fim de atender essa demanda. “Juntas, definiremos estratégias para viabilizar a retomada da comercialização”, disse. O primeiro encontro foi realizado via watsap nesta terça-feira (07), com a participação de seis mulheres que contam com acesso à Internet e a smartphone. “Estamos estudando junto com a gerente do Departamento de Educação e Metodologia de Extensão Rural -(DEEM), Milze Luz, a expansão dessa capacitação para grupos de outros municípios”, finalizou Andry.

Fonte: Núcleo de Comunicação

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Artigo: PIB do Agronegócio brasileiro em tempos de pandemia

Em artigo recente de minha autoria publicado pela Folha de Pernambuco mostramos que, a pandemia causada pelo novo coronavírus (COVID 19) parou todas as atividades em todos setores da economia nacional, exceto o da agropecuária. Segundo o CEPEA, o Produto Interno Bruto- PIB, do agronegócio brasileiro cresceu 3,81% em 2019, uma alta importante após dois anos sucessivos de resultados desfavoráveis para o setor, que vinha sofrendo com preços relativos cada vez menores. Com esse desempenho, em 2019, o PIB do agronegócio representou 21,4% do PIB brasileiro total.

De acordo com o mesmo estudo, o grande destaque do agronegócio em 2019 foi o ramo pecuário, que cresceu expressivos 23,71%. Os volumes exportados de carne suína, bovina e de aves aumentaram 16%, 15% e 4%, respectivamente, em 2019. Ao mesmo tempo, os preços em dólares das carnes suína, de aves e bovina cresceram 13,6%, 5% e 3,7%, respectivamente.

Por outro lado, em 2020, mesmo com a pandemia causada pela COVID 19, a pecuária vem tendo uma participação altamente significativa para o PIB do agronegócio brasileiro. Teve um aumento de 3,3% no primeiro trimestre desse ano em comparação ao mesmo período do ano passado.

Em uma análise conjunta envolvendo a pecuária e a agricultura, observamos que o agronegócio foi o único setor a registrar alta no PIB brasileiro no primeiro trimestre de 2020. A soja, mais uma vez, foi a grande responsável por esse crescimento, a qual tem, inclusive, perspectiva de um recorde de produção para esse ano. As outras atividades da economia como indústria e serviços registram uma redução como resultado dos efeitos colaterais causados pela pandemia. Os principais estudos do IPEA, IBGE e MAPA mostram que, no pior dos cenários da pandemia do coronavírus, o PIB do setor agropecuário terá um crescimento de 1,3% no ano em curso.

Estudos recentes do MAPA mostram que, o Valor Bruto da Produção Agropecuária em 2020, VBP, com valores atualizados no mês de junho, deverá atingir R$ 704,7 bilhões, alta de 8,5% em relação a 2019, sendo um recorde para a série histórica iniciada em 1989.

O VBP da produção das lavouras teve crescimento de 10,4% com um valor de R$ 676,6 bilhões, enquanto que a pecuária avançou 5,4%, chegando a R$ 234,9 bilhões. Os dados do VBP, também, mostram a liderança regional do Centro Oeste com 222,2 bilhões, seguido pela região Sudeste com R$ 174,9 bilhões, o Sul com R$ 167,7 bilhões, o Nordeste com R$ 67,2 bilhões e a região Norte com R$ 44,6 bilhões.

Esses valores foram resultados de condições climáticas favoráveis na maior parte das áreas produtoras nas diferentes regiões, assim como pelos preços favoráveis dos produtos agrícolas e das carnes brasileiras. Importante destacar que, o PIB do Brasil em 2019 foi de R$ 7,3 trilhões.

GABRIEL ALVES MACIEL

PESQUISADOR DO IPA, MEMBRO DO CONSELHO SUPERIOR DA FACEPE, MEMBRO DA APCA E EX-SECRETÁRIO DE DEFESA AGROPECUÁRIA DO MAPA.

Fonte: Núcleo de Comunicação

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Laboratórios da sede avaliam medidas de segurança para retomada de atividades presencial

O DEPARTAMENTO DE APOIO TÉCNICO À PESQUISA (DEAP), DP INSTTUTO AGRONÔMICO DE PERNAMBUCO (IPA), REALIZOU REUNIÕES COM OS RESPONSÁVEIS TÉCNICOS DOS LABORATÓRIOS DA SEDE, COM OBJETIVO DE AVALIAR MEDIDAS DE SEGURANÇA A SEREM ADOTADAS NA POSSÍVEL RETOMADA DAS ATIVIDADES PRESENCIAIS. A PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS E ASSISTÊNCIA AOS AGRICULTORES CONTINUA A SER REALIZADA PELOS LABORATÓRIOS DURANTE O PERÍODO DE QUARENTENA.

Fonte: Núcleo de Comunicação

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GERE de Arcoverde realiza distribuição de sementes em Buíque

A Gerência Regional de Arcoverde do Instituto Agronômico de Pernambuco, no Sertão de Pernambuco, inicia nesta terça-feira (07), a distribuição de sementes aos agricultores de Buíque. Ao todo são 9,9 toneladas de feijão Phaseolus, milho BRS Gorutuba e sorgo forrageiro.

O feijão (Phaseolus vulgaris L.) ocupa lugar de destaque na agricultura brasileira, sendo caracterizado como forte produto no mercado interno, cujos grãos representam uma importante fonte de proteína e minerais na dieta da população, além de possuir notória importância sócio-econômica.

Já a variedade do milho BRS Gorutuba atende a uma demanda por soluções tecnológicas que favorecem ao agricultor sua subsistência e também a oportunidade de desenvolvimento econômico e segurança alimentar. A variedade apresenta boa produtividade em situação de curto período de chuva, qualidade de produto e diminuição dos riscos de perdas.

A distribuição será realizada em parcerias com o Conselho Municipal de Desenvolvimento Rural Sustentável (CMDRS) e a Secretaria de Agricultura de Buíque. Cerca de 2.100 agricultores familiares, representados por 50 associações, deverão ser beneficiados. As sementes são Programa Campo Novo gerenciado pela Secretaria de Desenvolvimento Agrário (SDA) e pelo IPA.

Fonte: Núcleo de Comunicação

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PAA de PE é destaque no VIII Congresso Internacional de Agroecologia

O VIII Congresso Internacional de Agroecologia, com o tema “Políticas Públicas Alimentares para a Sustentabilidade”, começou no dia primeiro de julho no Campus Virtual da Universidad de Vigo, na Espanha, e terminou nesta sexta-feira (03/07).

Na quinta-feira (02/07), foi apresentado o trabalho “Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) no Estado de Pernambuco: Um estudo da percepção dos beneficiários desta política pública de segurança alimentar no Nordeste Brasileiro”. Esse trabalho foi elaborado por Milze Luz e Flávia Guimarães, extensionistas do Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA), com a participação e orientação dos Professores, Luciano Pires e Horasa Andrade, da Universidade Federal do Agreste (UFAPE).

O objetivo foi não apenas avaliar a satisfação dos agricultores familiares, que acessam o programa executado pelo IPA, há mais de 10 anos, com também os benefícios que essa política trouxe para as entidades socioassistenciais, que atendem as populações mais vulneráveis dos Municípios de Pernambuco.

Foram entrevistadas entidades e agricultores familiares de três macrorregiões do Estado – Mata, Agreste e Sertão, considerando as características de cada região e os desafios de cada extensionista locais em desenvolver o PAA em cada uma delas.

Fonte: Núcleo de Comunicação

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Gere de Serra Talhada participa de reunião com técnicos de Petrolândia e Tacaratu

Servidores do Instituto Agronômico de Pernambuco da Gerência Regional de Serra Talhada participaram na quinta-feira (02), em Petrolândia de uma reunião com os técnicos do IPA dos escritorios de Petrolândia e Tacaratu.

O objetivo é fortalecer a discussão para a continuidade do trabalho de cadastramento das comunidades rurais em parceira com a Compesa.

Em conjunto e de forma virtual, foram tiradas as dúvidas, foram feitas as solicitações dos ajustes no sistema e no login de alguns dos técnicos a e realização do cadastramento de uma comunidade de Tacaratu objetivando o treinamento.

Os técnicos locais irão continuar com as ações avançando com os trabalhos.
Fonte: Núcleo de Comunicação

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IPA e Compesa iniciam ações de planejamento para saneamento e abastecimento de água

O Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA), por meio de parceria firmada com a Compesa, inicia ações de planejamento na área de saneamento e abastecimento de água na Zona Rural, nos municípios e comunidades em que atua. Nesse sentido, na quarta-feira (01/07), o supervisor do Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA), Tito Ferraz, esteve no Escritório Municipal do IPA, em Floresta, trabalhando com os técnicos, Orlando, Cristóvão e Gustavo, a utilização do Aplicativo da Compesa para execução dessas ações.

A Gerência Regional de Serra Talhada solicitou e obteve a criação dos logins e senhas de todos os nossos técnicos. Também está capacitando e agrupando os colegas dos escritórios mais próximos. “Em Floresta, realizamos essa prática, cadastramos a primeira comunidade como IPA. Além disso, identificamos inicialmente mais 12 comunidades, as quais prestamos assistência e estão dentro do nosso plano de ação para em curto prazo realizar o cadastramento”, destacou o supervisor.

Após essa etapa, os técnicos ficarão à disposição para colaborar com as demais comunidades, que também devem ter inseridas suas necessidades e demandas na área do aplicativo. Dessa forma, poderão tornarem-se aptas a realizar futuras ações de saneamento e abastecimento de água em suas residências. Essa ação terá continuidade nesta quinta-feira (02/07), em Petrolândia com participação de técnicos dos municípios vizinhos.

Fonte: Núcleo de Comunicação

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Artigo: Alterações climáticas em tempos de pandemia – o caso de Pernambuco

À medida que as temperaturas globais aumentam, o vapor d’água se torna mais abundante numa proporção de 7% para cada grau Celsius de aquecimento nos trópicos. Isso tem fortes implicações para o clima, pois o vapor d’água também causa efeito estufa. Os vários cenários de mudanças climáticas para o país, em função dos diversos cenários de emissões de gases do efeito estufa (GEE, principalmente o dióxido de carbono, metano e óxido nitroso, CO2, CH4 e N2O, respectivamente), para os próximos 100 anos, indicam à possibilidade de impactos climáticos significativos. No cenário business as usual de crescimento das emissões dos gases de efeito estufa, os modelos climáticos computacionais sugerem que poderá ocorrer aquecimento de 4 a 6 graus Celsius em partes do país (principalmente na Amazônia) ao final do século (NOBRE,2001).

O gradual aquecimento da atmosfera implica na alteração de ciclos delicados do balanço climático aos quais as civilizações se desenvolveram ao longo de milênios. Tais ciclos incluem o desenvolvimento de processos de retroalimentação positiva, como por exemplo, a alteração do albedo planetário com o derretimento das geleiras continentais e da diminuição da cobertura do gelo marinho, os quais por sua vez, com a diminuição do albedo superficial, ocasionam maior absorção da radiação solar à superfície, que retroalimenta o aumento da temperatura do ar (PBMC, 2013).

O resultado mais visível de um planeta mais quente é um oceano também mais quente. Assim, o hemisfério norte mais aquecido tem favorecido a um posicionamento da Zona de Convergência Intertropical (principal fenômeno meteorológico indutor de chuvas do semiárido nordestino) mais ao norte da sua posição média, podendo causar secas prolongadas por mais de dez anos consecutivos no semiárido do Nordeste do Brasil.

Os padrões climáticos atuais têm gerado extremos climáticos. No século XXI, a ocorrência de chuvas intensas, combinadas com surtos de tempestades, tem afetado várias áreas do Sertão, Agreste e Litoral de Pernambuco (LACERDA, 2015). Pancadas de chuva podem gerar inundações instantâneas nas bacias hidrográficas. O fato é que escassez de chuva está ocorrendo, concomitantemente, com volume significativo de chuva, ano a ano, gerando enchentes e secas agrícolas, por anos consecutivos. Esta alteração, observada do ciclo hidrológico está intrinsecamente ligada às alterações dos padrões de chuva e temperatura, em Pernambuco (Lacerda et al., 2015)

Os impactos significativos das mudanças climáticas exigem cortes substanciais e sustentados das emissões de gases de efeito estufa com vistas a combater as causas do aquecimento global, mas também é essencial um novo paradigma energético e econômico que apoie o desenvolvimento de sociedades mais adaptadas ao clima. Ações estratégicas podem ser adotadas e ampliadas para o convívio com as consequências das mudanças climáticas em curso, como por exemplo, desenvolver programas de reflorestamento, envolvendo todos os biomas, da Caatinga à Mata Atlântica, nas áreas rurais e urbanas, não exclusivamente pelo valor das florestas nativas para a estabilidade do clima e da biodiversidade, como também, pelos serviços ambientais e econômicos que representam.

O FUTURO – Os padrões climáticos atuais, já fora do padrão “normal”, têm causado secas severas com sérios impactos na segurança hídrica. Há impactos por todos os lados, afetando a vida dos animais, das populações e do meio ambiente, como um todo.

Não menos importante é o efeito antrópico que tem transformado o ambiente de forma muito rápida, introduzindo quantidades significativas de carbono fóssil nos oceanos e nos biomas, consumindo enormes volumes de água por meio de vários processos. Os impactos da agricultura moderna têm alterado os ecossistemas com alto impacto na microbiota, aumentando potencialmente o risco de patógenos zoonóticos do ponto de vista da sua proliferação nos seres humanos. A biodiversidade disputa por espaço com as atividades produtivas, a expansão da pecuária afeta a vegetação nativa (Mourkas et al., 2020).

Os problemas identificados, nesse contexto são a degradação ambiental sistemática do solo, a emissão de gases de efeito estufa e poluição dos recursos hídricos. Em relação às emissões de GEE, a atividade agropecuária contribui com cerca de 16% do total das emissões.

A bovinocultura é exigente em água e alimento. Para as bactérias que vivem dentro desses animais, essa expansão maciça de hospedeiros tem tendência de se espraiar globalmente. Isso acarreta riscos aos humanos, entretanto, pouco se sabe sobre como essas bactérias zoonóticas (Mourkas et al., 2020). Esse cenário exige uma transformação radical, significativa e permanente na paisagem socioeconômica e ambiental do Nordeste Semiárido. Profunda é a transformação que percebemos no planeta terra, uma realidade que é reflexo daquilo que somos na atualidade.

É digno de nota que as crises energéticas, econômica e a atual pandemia no Brasil, estão colocando as preocupações ambientais num segundo plano. Parece cada vez mais certo, que ações resolutas para a diminuição das emissões de GEE somente acontecerão após a ocorrência de alguma “surpresa” climática, principalmente, se tal surpresa climática se der nos países desenvolvidos, assim como foi pandemia pelo COVID19.

Francis Lacerda – Climatóloga e pesquisadora do Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA) – entidade em que atua desde 1996. É doutora em Engenharia Civil (UFPE), mestra e graduada em Meteorologia (UFPB). Fundadora do Laboratório de Meteorologia de Pernambuco, na década de 1990, onde coordenou até 2011. Atualmente é responsável técnica pelo Laboratório de Mudanças Climáticas do IPA, publicou artigos e periódicos científicos nas áreas de meteorologia, climatologia, comunicação, filosofia e mudanças climáticas. Representou Pernambuco em duas Conferências Globais do Clima da ONU, na Polônia e na Dinamarca. Membro do Fórum Pernambucano de Mudanças Climáticas e colaboradora do INCT (Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia) nas áreas de Mudanças Climáticas e de Comunicação. Foi condecorada, em 2010, por serviços prestados na área de previsão do tempo, com a medalha da Ordem do Mérito dos Guararapes.

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IPA e FCDL-PE debatem impactos da pandemia nas atividades econômicas

O presidente do Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA), Reginaldo Alves, reuniu-se com o vice-presidente da Federação das Câmaras dos Dirigentes Lojista de Pernambuco (FCDL-PE), Assis Jr. A entidade representa o Movimento Lojista no estado que dispõe de mais de 60 CDLs, distribuídas por todo o estado, somando mais de 9 mil associados.

O encontro tratou obre o impacto da pandemia do novo coronavírus nas atividades econômicas, especialmente na agricultura familiar, como também sobre as ações da instituição neste contexto. A visita marcou a posse da nova gestão do IPA, que teve início no começo do mês de junho.

Fonte: Núcleo de Comunicação

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Ações do IPA beneficiam agricultores no Sertão

As máquinas da Diretoria de Infraestrutura Hídrica do Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA), voltaram atuar no campo.

No Sertão de Pernambuco os trabalhos estão em desenvolvimento constantes à frente de várias ações como construção de reservatórios e perfuração de poços artesianos.

O objetivo é atender as necessidades do homem do campo, oferecendo sempre estruturas de boas condições à agricultura, principalmente a familiar.

Fonte: Núcleo de Comunicação

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