IPA participa de reunião sobre bacia hidráulica da barragem do Bituri

O técnico do Instituto Agronômico de Pernambuco em Belo Jardim, José Claudemir, participou na manhã desta quinta-feira (13), de uma reunião para debater o pagamento por serviços ambientais na bacia hidráulica da barragem do Bituri, que atende quatro cidades, Belo Jardim, Tacaimbó, São Bento do Una e Sanharó.

Marcaram presença do encontro representantes da Compesa, APAC, Semas e empresas privadas como Moura, Nato e Asa alimentos. A barragem do Bitury tem capacidade para 17 milhões de metros cúbicos de água, ou 17 bilhões de litros, e está utilizando o volume morto do manancial.

Fonte: Núcleo de Comunicação

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Oficina do Programa de Reflorestamento da Semas é realizada no IPA

A oficina colaborativa do Programa de Reflorestamento da Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Sustentabilidade de Pernambuco está sendo realizada na manhã desta quinta-feira (13), no auditório do Instituto Agronômico de Pernambuco, parceiro da Semas. Extensionistas do IPA de vários municípios participam do evento.

O diretor de Assistência Técnica e Extensão Rural do IPA, Reginaldo Alves, abriu o evento destacando a importância do reflorestamento ambiental para melhor qualidade de vida. Durante o encontro representantes de várias entidades sociais ligadas ao meio ambiente explanaram suas experiências.

O centro Sabiá destacou a experiência de 100 famílias dos Sertões do Pajeú e Araripe, que vêm utilizando águas cinzas filtradas para irrigação suplementar de agroflorestas, iniciada em 2018, que tem trazido resultados importantes, como mais uma possibilidade que se soma a tantas outras para a convivência no Semiárido.

Essa iniciativa conduzida numa parceria entre Centro Sabiá e Caatinga gerou um estudo realizado pela Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária) e NEPPAS (Núcleo de Estudos, Pesquisas e Práticas Agroecológicas no Semiárido), com resultados promissores para as famílias envolvidas na ação.

A agrofloresta foi uma opção, pois além da larga experiência com esse sistema de produção, estudo anterior indicou que a resiliência das famílias agricultoras do Semiárido, nos momentos de escassez de chuvas, aumenta consideravelmente quando optam pelas práticas agroecológicas em seus agroecossistemas. Esse estudo, realizado em 2016 no Sertão do Pajeú e no Agreste, aponta, por exemplo, uma diferença de 35% (média) a mais na produção de alimentos pelas famílias agroecológicas em comparação com as práticas convencionais.

Além disso, chega à conclusão de que “as famílias agroecológicas são mais adaptadas e mais capazes de viver em um ambiente onde são frequentes os períodos longos de seca. Um conjunto de fatores relacionados aos aspectos ambientais e sociais, como diversidade, conectividade, oportunidades de aprendizagem e participação, promove uma resiliência sistêmica global. Em geral, as famílias que adotam métodos agroecológicos têm a percepção de que são mais capazes de lidar com distúrbios climáticos”.

Fonte: Núcleo de Comunicação

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IPA participa de reunião com prefeito de São Caetano para falar sobre Garantia Safra

O técnico do Instituto Agronômico de Pernambuco, Ivanildo Guerra, visitou na manhã desta quarta-feira (12), juntamente com o Conselho de Desenvolvimento de São Caetano, o prefeito do município Jadiel Cordeiro Braga para falar sobre o Programa Garantia Safra.

O programa é destinado a agricultores familiares cuja renda média bruta mensal nos 12 meses que antecederam a inscrição não supere um salário mínimo e meio, excluídos os benefícios previdenciários rurais.

Para ter direito aos recursos, é necessário aderir ao programa, o que deve ser feito sempre antes do plantio. No instrumento de adesão, deverá constar a área a ser plantada com feijão, milho, arroz, mandioca ou algodão. Essa área deve ser superior a seis décimos de hectares e inferior a dez hectares.

É vedada a concessão do benefício aos agricultores que participem de programas similares de transferência de renda, isto é, que contem com recursos da União destinados a agricultores em razão de estiagem.

Fonte: Núcleo de Comunicação

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Programa de Sementes começa em Serra Talhada

O Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA) inicia o Programa de Distribuição de Sementes selecionadas no município de Serra Talhada, nesta quarta-feira (12). A prioridade são as famílias inscritas no Programa Garantia Safra.

“Em Serra Talhada, tradicionalmente, em anos que ocorrem precipitações pluviométricas normais, chegam a ser plantados entre seis e sete mil há com milho, feijão, mandioca e outros culturas em regime de sequeiro”, explica Tito Antonio Ferraz Jota, supervisor de Extensão Rural das Gerência de Serra Talhada. Segundo ele, em 2020, serão beneficiadas 2794 famílias nesta etapa com 22,3 toneladas de milho e 6,3 toneladas de sorgo forrageiro, esse destinado à produção de alimentação para os rebanhos e produção de silagem.

As atividades são executadas com a participação dos parceiros, divulgação no Conselho Municipal de Desenvolvimento Rural Sustentável, em rádios locais e com a mobilização das cerca de 120 associações de pequenos produtores rurais, existentes no município, as quais, em assembleia, consultaram seus associados e apresentaram a relação das famílias que necessitam das sementes para realizar o plantio. As associações também farão a distribuição e a prestação de contas, garantido assim transparência no processo e que o material seja entregue à aqueles predefinidos pelo programa.

Fonte: Núcleo de Comunicação do IPA

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1° Encontro da Agricultura Familiar é tema de debate em Petrolina

O Presidente do Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA), Odacy Amorim, debateu, na segunda-feira (10/02), em Petrolina, a realização do 1° Encontro da Agricultura Familiar. Participaram técnicos do Instituto e representantes do Banco do Nordeste, Banco do Brasil, Conselho de Desenvolvimento de Petrolina, Sebrae e Associação de Desenvolvimento Comunitário de Rajada. “O evento ocorrerá no dia 15 de abril, no distrito de Rajada, e será de grande importância para a região. Contamos com a presença de todos”, comemora Odacy Amorim.

Fonte: Núcleo de Comunicação do IPA

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IPA dá assistência técnica à produção do Feijão Crioulo Agroecológico

Os extensionistas do Instituto Agronômico de Pernambuco dão assistência técnica aos agricultores do agreste meridional do estado à produção do feijão. “É com muita alegria que chegamos a reta final do Projeto Piloto de Comercialização do Feijão Crioulo Agroecológico”, ressaltou o extensionista do IPA em Garanhuns, Pedro Balensifer.

São 9 variedades que serão comercializadas no Armazém do Campo em Recife e Caruaru como também nas feiras agroecológicas em Pernambuco. Os consumidores têm a oportunidade de conhecer os sabores dos feijões tradicionais crioulos das variedades: Favita, Pau, Enxofre, Café, Leite, Olho de Cabra, Gordo, Rosinha e Fogo na Serra.

O objetivo do projeto que tem a assistência técnica do Instituto Agronômico e do Grupo de Agroecologia do IPA – GEMA é divulgar para os consumidores feijões diferentes dos que são encontrados nas prateleiras dos supermercados (carioca e preto) proporcionando a oportunidade de mostrar da diversidade crioula territorial de feijões para o público consumidor. Todo o feijão foi produzido sob sistema agroecológico, portanto isentos de adubos químicos e agrotóxicos no seu manejo produtivo.

Fonte: Núcleo de Comunicação

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PE destaca-se na comercialização de produtos orgânicos do Nordeste

Atualmente Pernambuco já conta com 103 feiras orgânicas cadastradas em todo o estado, segundo levantamento realizado pela Secretaria de Desenvolvimento Agrário (SDA), o que representa a maior rede de espaços orgânicos do Norte e Nordeste e a segunda maior do País. Desde a criação do Programa Circuito Pernambuco Orgânico, em 2019, o número de feiras orgânicas ou agroecológicas no estado cresceu 24%, saindo de um total de 83 feiras, no início do cadastramento, para 103 feiras no final do ano passado.

De acordo com o secretário Dilson Peixoto, ao contrário do Governo Federal que vem liberando de forma acelerada novas fórmulas de agrotóxicos, o Governo de Pernambuco vem atuando para ampliar a rede de feiras orgânicas em todo o estado e trabalhando para formalizar mais agricultores e agricultoras como produtores orgânicas.

“Enquanto em Brasília o Ministério da Agricultura liberou a utilização de 439 agrotóxicos apenas em 2019, em Pernambuco a prioridade é oferecer alimentos saudáveis e livres de produtos químicos para a população. Estamos trabalhando para fortalecer a produção orgânica, tanto ampliando os espaços de comercialização como incentivado os agricultores a se formalizarem como produtores orgânicos. Muitos produtores rurais já adotam práticas orgânicas, mas não têm conhecimento desse diferencial e terminam comercializando seus produtos como produtos convencionais”, destaca Dilson Peixoto.

Hoje, segundo dados do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), o número de produtores orgânicos cadastrados em Pernambuco também cresceu, saltando de 849 para 1.044 ao longo de 2019. “Isso reflete o crescimento também da quantidade de OCSs (Organizações de Controle Social) em Pernambuco. Hoje temos 52 OCSs em Pernambuco, seis a mais que no início dos trabalhos do Circuito Pernambuco Orgânico”, detalha o gerente de Processos Agroecológicos da SDA, Maílson Pedro Rodrigues, acrescentando que é a vinculação a uma OCS que permite aos agricultores e agricultoras serem reconhecidos como produtores orgânicos.

Para o secretário Dilson Peixoto, um dos desafios do programa hoje é ampliar o número de espaços no interior do estado, já que hoje um terço desses espaços está concentrado na capital. “Quando interiorizamos as feiras estamos incentivando os chamados circuitos curtos, aproximando o produtor do consumidor. Isso representa menos custos para quem produz, que passa a gastar menos com combustível e transporte, por exemplo, e para quem consome o acesso a um alimento saudável muitas vezes mais barato do que encontramos nos supermercados”, explica.

Entre as ações realizadas em 2019, Mailson Rodrigues destaca, além do levantamento e cadastramento das feiras, a realização de 128 visitas técnicas; o apoio direto a implantação de 11 novas feiras; a implantação da sinalização de trânsito dos espaços orgânicos na Região Metropolitana; a distribuição de equipamentos para as feiras. “Uma de nossas metas para 2020 é contribuir para a formação de uma Organização Participativa de Avaliação da Conformidade (Opac), que permitirá ao produtor certificado a utilização do selo de produtos orgânicos, através do Sistema Participativo de Garantia (SPG), e sua comercialização por terceiros”, adianta.

Fonte: Núcleo de Comunicação

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Técnicos participam da inauguração de clínica-escola veterinária em Caruaru

Vários técnicos do Instituto Agronômico de Pernambuco participaram na quinta-feira (06) da inauguração da Clínica-Escola Veterinária Professor Mauricio Garcia, do Centro Universitário Unifavip, no bairro Universitário, em Caruaru.

O objetivo é atender o curso de Veterinária em suas atividades pedagógicas. O prédio conta com uma estrutura de mais de três mil metros quadrados de área construída, instalações e equipamentos modernos. A clínica irá atender animais de médio e grande porte.

São três blocos cirúrgicos, um para pequenos animais, um para equinos e o outro para bovinos. Também terão serviços de radiografia, ultrassonografia, exames anatomopatológicos, laboratório clínico, enfermaria, consultório para atendimento ambulatório, baias e ambientes acadêmicos de aulas práticas.

O coordenador do curso de medicina veterinária Mario Júnior Baltazar, ressaltou a importância da presença dos técnicos do IPA na inauguração. A clínica-escola funcionará de segunda a sexta, das 8h às 18h, e terá capacidade mensal de 325 atendimentos, entre consultas, exames laboratoriais, diagnóstico por imagem, necropsias, exames histopatológicos e procedimentos cirúrgicos.

Fonte: Núcleo de Comunicação

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Palma forrageira garante alimento para rebanho pernambucano

Garantir alternativas de alimentação animal para o rebanho de bovino de leite e corte, caprinos e ovinos, durante os períodos de estiagem é uma dos objetivos dos trabalhos desenvolvidos pelo Instituto Agronômico de Pernambuco. Nesse sentido, a partir do ano de 2008, após um trabalho de seleção de variedades resistentes, realizado pelo IPA, a Secretária de Desenvolvimento Agrário criou o Programa de Controle da Cochonilha do Carmim, com a distribuição de “palma semente” resistente à cochonilha. Desde então vêm sendo distribuídas três variedades: palma Miúda (IPA 100004), Sertânia (IPA 200205) e orelha de Elefante Mexicana (IPA 200016).

“Em 2019, foram adquiridos e distribuídos 85 toneladas de sementes de sorgo forrageiro, da Variedade SF 15, desenvolvida pelo Instituto. No caso da palma forrageira, o IPA distribuiu nos últimos 5 anos, 60 milhões de raquetes. Este ano, a previsão é distribuir 2.500.000 de raquetes. Tanto o sorgo como a palma forrageira são ações de inovação tecnológica para estabilizar a produção de leite no Estado”, destaca o diretor do IPA, Gabriel Maciel.

A adaptação da palma ao clima semiárido do Nordeste se deve, principalmente, às suas características morfofisiológicas. A palma é uma cactácea que apresenta metabolismo fotossintético MAC (metabolismo ácido das crassuláceas), o qual garante maior eficiência no uso da água, quando comparado às gramíneas e leguminosas. Seu cultivo, contudo, requer áreas com temperaturas noturnas entre 15 e 20 º C, pois temperaturas mais elevadas limitam seu crescimento, haja visto que, devido ao metabolismo MAC, a palma abre seus estômatos durante a noite.

“A palma forrageira é uma cultura estratégica para as condições de semiárido, permitindo aos criadores atravessar os longos períodos de estiagens com mais segurança alimentar para os rebanhos”, enfatizou o diretor. O Nordeste do Brasil é a região onde se concentra a maior área de cultivo de palma forrageira do mundo, com mais de 500.000 hectares cultivados, dos quais 250 mil hectares estão no Agreste Sertão de Pernambuco.

Sobre a palma

Introduzida no semiárido nordestino no final do século XIX, com o intuito da produção de corante carmim, a palma forrageira foi explorada por pouco tempo com essa finalidade. Após a grande seca ocorrida em 1932, a palma foi descoberta como uma excelente alternativa forrageira. Neste período, o governo Federal implantou o primeiro programa com a espécie, favorecendo a sua disseminação. A partir da década de 50, estudos mais aprofundados se debruçaram sobre a espécie, visando o melhor aproveitamento. Entre 1979 e 1983, durante uma estiagem prolongada, a palma ganhou de vez espaço no semiárido. Estima-se que, hoje, haja cerca de 500 mil hectares de palma forrageira no Nordeste brasileiro. (Fonte: grupocultivar.com.br).

Fonte: Núcleo de Comunicação do IPA

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Segunda oficina de atualização do PERH-PE é realizada em Palmares

O SEGUNDO SEMINÁRIO PARA ATUALIZAÇÃO DO PLANO ESTADUAL DE RECURSOS HÍDRICOS (PERH-PE) FOI REALIZADO NESTA QUINTA-FEIRA (06), NO AUDITÓRIO DO HOTEL UMA, EM PALMARES NA MATA SUL DE PERNAMBUCO. NO ENCONTRO SUGIRAM MUITOS QUESTIONAMENTOS SOBRE A CONTEMPLAÇÃO DA REVITALIZAÇÃO DAS BACIAS NO PLANO. A PARTICIPAÇÃO SOCIAL DA ELABORAÇÃO DO PERH É REALIZADA COM DEBATE DE IDEIAS POR MEIO DAS ENTIDADES REPRESENTADAS NO CONSELHO ESTADUAL DE RECURSOS HÍDRICOS (CPH).

O fluxograma das atividades está direcionado cinco fases. Atividades iniciais, atualização de diagnóstico, análise prognóstica, proposições das ações do plano e a proposta de implementação e acompanhamento do plano.

Ontem foi a abertura dos seminários no auditório do Instituto Agronômico de Pernambuco. A diretoria de Recursos Hídricos do IPA acompanhou o processo de atualização do (PERH-PE) que está sendo coordenado pela APAC/SEINFRA. O prazo previsto para realização dos trabalhos é de 1 ano e seis meses. A construção do plano teve inicio com a assinatura da ordem de serviço em novembro de 2019 e segue até maio de 2021.

O objetivo da atualização do PERH-PE é garantir o uso dos recursos hídricos, sustentando a qualidade, disponibilidade, conservação e aproveitamento de forma racional. A proposta de revisão das unidades de planejamento engloba 13 bacias hidrográficas de Pernambuco, nove grupos de pequenas bacias interiores, seis grupos de pequenas bacias litorâneas e pequenas bacias insulares do arquipélago de Fernando de Noronha.

Fonte: Núcleo de Comunicação

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