Programa investirá R$ 7 milhões em inovação tecnológica para caprinocultura e ovinocultura no Semiárido

Pequenos produtores de caprinos e ovinos do Semiárido brasileiro terão, a partir de 2020, uma nova oportunidade de incremento às suas atividades. Nesta quarta-feira (11), foi assinado, em Brasília (DF), o Termo de Execução para implementação do programa Agroindústria AgroNordeste, com duração de dois anos, que destinará R$ 7 milhões para ações de incentivo à inovação tecnológica em regiões do Nordeste onde a produção de caprinos e ovinos é a principal fonte de renda. O documento foi assinado pela ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento Tereza Cristina, pelo presidente da Embrapa, Celso Moretti, e pelo secretário de Agricultura Familiar e Cooperativismo do Ministério, Fernando Schwanke.

O Agroindústria AgroNordeste será executado, de forma integrada, pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e Embrapa, com atuação nos polos produtivos de caprinos e ovinos da Bacia do Jacuípe (BA), Cariri Paraibano, Sertão de Pernambuco, Sertão dos Inhamuns (CE) e Vale do Itaim (PI). O objetivo é contribuir com soluções tecnológicas para superar desafios à produção sustentável de carne, leite e seus derivados, contribuindo para o aumento da renda nas regiões produtoras.

Além da atuação junto a propriedades rurais, o programa também contemplará o incentivo a agroindústrias, laticínios e cooperativas, beneficiando o setor produtivo de forma mais abrangente. “O programa está focado em fortalecer cooperativismo e associativismo nos territórios, tomando como referência exemplos já consolidados de produção e acesso ao mercado por parte de agroindústrias e produtores rurais. A ideia é levar a inovação tecnológica, em interação com assistência técnica e cooperativas, para alavancar esses ambientes de inovação”, destaca Marco Bomfim, chefe-geral da Embrapa Caprinos e Ovinos (Sobral,CE).

Entre as ações previstas para as regiões estão a implantação de estratégias para controle de parasitoses em caprinos e ovinos; a capacitação de 550 técnicos e produtores locais em temas como inseminação artificial de caprinos leiteiros, assessoramento nutricional e orçamentação forrageira; implantação de unidades com sistemas de integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF) para recuperação de áreas degradadas.

Os investimentos em infraestrutura nos cinco polos produtivos também garantirão um conjunto de serviços e de suporte laboratorial, como a realização de mais de 30 mil análises para mapeamento e controle de doenças; uma central de controle da qualidade do leite que dará suporte à certificação de produtos; um serviço de assessoramento nutricional para análise de alimentos e orientação na formulação de dietas para os rebanhos de pequenos ruminantes.

De acordo com Marco Bomfim, chefe-geral da Embrapa Caprinos, essa estrutura de serviços poderá garantir também um engajamento mais forte de técnicos extensionistas na construção de soluções para a atividade produtiva nas regiões. “A parceria com instituições de ensino nos territórios – universidades e institutos federais – vai estruturar serviços de apoio em que jovens técnicos poderão se envolver”, ressalta ele.

Segundo Marco, a articulação para a construção do Agroindústria AgroNordeste teve início durante a IX Semana da Caprinocultura e da Ovinocultura Brasileiras (SECOB), realizada em setembro deste ano em Sobral (CE), e contou com participação do diretor do Departamento de Estruturação Produtiva do Ministério, Avay Miranda Júnior e do secretário Fernando Schwanke.

Para Schawnke, o desenvolvimento do semiárido passa pelo investimento na pecuária, principalmente na caprinocultura e na ovinocultura. Os recursos, de acordo com ele, serão importantes para aprimorar a produção na região e incrementar renda dos produtores.

Agroindústria Agronordeste

O programa Agroindústria AgroNordeste prevê, em dois anos de atuação, atuar diretamente em quatro polos produtivos de cinco estados do Nordeste, abrangendo uma rota de apoio tecnológico de mais de 3.000 km, além da montagem de 20 Unidades de Referência Tecnológica. O projeto será coordenado pela Embrapa e terá como público-alvo pequenos agricultores familiares, buscando sinergia com outras políticas de apoio à atividade produtiva como o Programa AgroNordeste (MAPA), o Programa Rota do Cordeiro (Embrapa/Ministério do Desenvolvimento Regional) e o Programa InovaSocial (Embrapa/BNDES).

A partir dos estudos já realizados pela Embrapa, foram elencadas metas em seis áreas prioritárias: Controle e prevenção de doenças; Melhoramento Genético de caprinos e ovinos; Segurança alimentar dos rebanhos; Viabilidade econômica e gestão da propriedade; Agregação de valor a produtos cárneos e lácteos; Capacitação continuada e atualização tecnológica. As ações a serem desenvolvidas em cada microrregião foram baseadas nos desafios elencados;

O programa prevê também uma caravana tecnológica que percorrerá os polos de atuação do projeto, aproximando agentes de pesquisa, técnicos de extensão e produtores rurais, identificando questões que podem ser objetos de pesquisa na Embrapa e em outras instituições de C&T. Serão produzidos ainda, como apoio ao processo de inclusão tecnológica, vídeos tutoriais curtos e serão criados espaços virtuais (por meio de espaços de videoconferência), onde Embrapa, técnicos e produtores terão canal permanente de diálogo e intercâmbio de informações.

Com informações do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

Fonte: Núcleo de Comunicação

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IPA realiza reunião com gerentes e superviores em Carpina

O presidente do Instituto Agronômico de Pernambuco Odacy Amorim e diretores, gerentes e supervisores do IPA participaram de uma reunião de avaliação na manhã desta quinta-feira (12), no Cetreino, em Carpina.

A reunião começou pela manhã, e após o almoço continua até às 17h. Durante o encontro foram discutidas várias questões administrativas como Projeto Dom Hélder Câmara, Meta física/sistema, resumo das despesas, unidades de referência e equipe técnica.

Os resultados das Ações 2016-2019 e os planejamento de 2020-2023 – como as diretrizes gerais, destacando as equipes, escritórios e ações planejadas também foram destaques na reunião.

Os diretores de Extensão Rural, Pesquisa e Desenvolvimento e Infraestrutura Hidrica, Reginaldo Aves, Gabriel Maciel e Flávio Duarte, respectivamente, ressaltaram os trabalhos das diretorias e as ações que foram planejadas para 2020.
Fonte: Núcleo de Comunicação

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Feira natalina movimenta hall do IPA, no Bongi

COMEÇOU NESTA QUARTA-FEIRA (11), A FEIRA NATALINA DO INSTITUTO AGRONÔMICO DE PERNAMBUCO. MAIS DE 40 ARTESÃOS PERNAMBUCANOS PARTICIPAM DA 9ª EDIÇÃO DO EVENTO DO IPA. A FEIRINHA COMO TRADICIONALMENTE É CHAMADA SERÁ REALIZADA ATÉ A SEXTA-FEIRA (13), NA SEDE DA INSTITUIÇÃO, SEMPRE DAS 8H30 ÀS 16H30.

A FEIRA REÚNE ARTIGOS EM CERÂMICA, DECUPAGEM EM MADEIRA, TECIDO, ARTESANATOS DIVERSOS, ALÉM DE COMIDAS TÍPICAS, A PREÇOS POPULARES. A PROGRAMAÇÃO INLCUI APRESENTAÇÕES CULTURAIS. O IPA FICA LOCALIZADO NA AVENIDA GENERAL SAN MARTIN, 1371, NO BAIRRO DO BONGI, NO RECIFE.

Fonte: Núcleo de Comunicação

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Emergências Climáticas e ações ambientais em debate

O 9º Seminário Brasileiro e o 4º Encontro Latino Americano sobre Águas Protegidas ocorre de quarta-feira (11) até sábado (14), em sintonia com a Conferência do Clima da ONU em curso na Espanha. A atividade será realizada nesta quarta, das 13h30 às 16h30, no auditório do Centro de Ciências Socias Aplicadas, no campus da UFPE em Recife. A iniciativa é da Fundação Joaquim Nabuco e Programa de Desenvolvimento de Meio Ambiente da UFPE, com apoio do Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA).A mesa de abertura trará a experiência pioneira no Brasil em desenvolvimento no Sertão de PE, onde dá autonomia a agricultores familiares através da geração de renda e cidadania pela produção e distribuição de energia elétrica e de alimentos.

“Diferente do que muitos pensam, a mudança do clima já acontece e seus impactos no planeta também, a exemplo do aumento da frequência e da incidência de eventos extremos, como secas bem mais severas, afetando sobretudo as populações pobres e os ecossistemas. Em Pernambuco, como em todo o Nordeste, com grandes faixas territoriais e populacionais dentro do bioma Caatinga, áreas semiáridas onde já é alta a degradação ambiental e é baixo o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), esse é o desafio maior para o Poder Público e a sociedade civil organizada. Eles carecem de tecnologias e políticas socioeconômicas de adaptação”, fala Francis Lacerda, climatologista do Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA) e gestora da rede nacional de pesquisadores (Ecolume) que atua na área.

A Ecolume, financiada pelo CNPq do Ministério de Ciência e Tecnologia, desenvolveu o 1º Sistema Agrovoltaico em uso experimental no Brasil. Fica em Ibimirim, que já foi considerada a cidade com menor IDH em PE. A inovação possibilita ao pequeno agricultor produzir o ano todo alimentos (animal e vegetal) com pouca água, e, ao mesmo tempo, gerar e distribuir energia elétrica a partir da abundante incidência solar no Sertão. Em uma pequena área de apenas 20 m², o faturamento anual chega a R$ 10,3 mil – valor três vezes maior que a produção convencional de milho ou feijão.

“De baixo custo e de fácil operação, o investimento na tecnologia se paga em dois anos de funcionamento e produção”, conta Francis. A inovação é composta por três subsistemas integrados: o solar (painéis fotovoltaicos), alimentar (aquaponia) e o hídrico (sistema de reuso de águas cinzas). O sistema agrovoltaíco está instalado e ativo na escola agroecológica Serta. Além de ser uma promissora alternativa produtiva diante da emergência climática, vital para o novo modelo de desenvolvimento socioeconômico, o sistema agrovoltaico ainda foca na questão da conservação ambiental por meio do estímulo à bioeconomia das riquezas naturais da Caatinga.

“Ele viabiliza a promoção de serviços ambientais através da produção e comercialização das mudas de plantas nativas, como o umbu, e dos seus produtos derivados. O replantio dessas espécies na região contribui para manter o solo e o clima úmidos e podem ser utilizadas para a fabricação e a venda de produtos certificados do bioma” diz. Na Bahia, por exemplo, já se produz até cerveja do umbu, sem falar em diversos outros produtos. Francis afirma que a tecnologia não se trata só de alternativa econômica, mas também de conservação da biodiversidade e de inclusão social.

“Não é uma questão somente de geração de renda a pequenas comunidades, mas estimulá-las a uma reflexão e mudança de percepção das riquezas naturais e econômicas através da preservação do bioma. É preciso notar que se ganha mais com a floresta em pé do que derrubada ou queimada. Assim como a mudança do clima em curso que provoca um novo modelo econômico, já sendo praticado em várias partes da Terra, nós temos aqui, no Sertão, riquezas naturais abundantes para isso. Basta a governança para integrar o uso inteligente da energia, agricultura e água”, diz Francis.

Com informação da Ascom Ecolume

Fonte: Núcleo de Comunicação do IPA

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Pesquisadores apresentam palestras no Semiárido Show 2019

Os pesquisadores do Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA), José Nildo Tabosa, Djalma Cordeiro dos Santos e Erinaldo Viana de Freitas, participaram, como palestrantes oficiais, do “Workshop Diversificação De Forrageiras Para O Semiárido”, no dia 21 de novembro. Em pauta a convivência com semiárido, evento ocorrido no âmbito do Semiárido Show – 2019, Maior Feira Regional Da Agricultura Familiar No Semiárido Brasileiro, realizada a cada dois anos em área de 20 hectares da Embrapa Semiárido, dentro da Caatinga.

Durante o evento, foram realizadas mais de 70 capacitações entre minicursos, palestras, oficinas, seminários e dias de campo, atividades de 35 unidades demonstrativas com exposição de 70 tecnologias. Foram, ainda, realizados leilões de caprinos, ovinos e bovinos da raça Sindi e ações de valorização do empreendedorismo rural familiar, por meio da Vila da Economia solidária. Além dessas atividades houve também a valorização da culinária sertaneja com a utilização de alimentos da biodiversidade da Caatinga, no Espaço Sabores do Sertão.

O evento contou ainda com a visita de representantes dos países do Corredor Seco e da FAO – El Salvador, Honduras e Guatemala, além da participação de mais de 10 mil visitantes em mais de cem caravanas de todos estados do semiárido brasileiro. Os palestrantes do IPA apresentaram e debateram conhecimentos pertinentes às culturas do sorgo forrageiro, da palma forrageira e do capim elefante.

Fonte: Núcleo de Comunicação do IPA

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Feira agroecológica incentiva uso de produtos orgânicos em Belo Jardim

Pé de moleque feito no fogo à lenha, tapioca quentinha e o cheirinho do café pairando no ar, tudo isso é possível encontrar na Feira da Agricultura Familiar, que é realizada as sextas-feiras, em Belo Jardim, no Agreste de Pernambuco.

A feira agroecológica iniciou em agosto desse ano e conta com o trabalho de 25 agricultores familiares. Alguns produtores rurais são artesãos e aproveitam o espaço para mostrar suas artes e vender seus produtos. São trabalhos com barro, plástico reciclado e palha de milho. A feira sempre conta com atrações musicais que animam os feirantes e os fregueses.

Os agricultores familiares de Belo Jardim que comercializam na feira recebem assistência técnica do Instituto Agronômico de Pernambuco. Gira em torno da feira cerca de R$ 6 mil por semana, fora as encomendas de artesanato. Quem visita as feiras encontra produtos com valor mais acessível ao bolso e alimentos livres de agrotóxicos que contribuem para uma alimentação saudável.

Existe uma regulamentação para os produtores e consumidores estarem assegurados no processo de compra e venda dos produtos. É preciso realizar um cadastro junto ao Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento através de uma Organização de Controle Social – OCS, que nada mais é do que um grupo de agricultores que interage e se autorregula para garantir que a produção seja orgânica. Ao final do processo o agricultor passa a constar em um cadastro nacional, atestando a qualidade de sua produção.

Segundo o Ministério do Desenvolvimento Social (MDS), 70% dos alimentos que chegam à mesa dos brasileiros são produzidos pela agricultura familiar. Impulsionando o Produto Interno Bruto (PIB) de Pernambuco nos últimos anos, a prática é baseada no cultivo da terra por pequenos produtores, utiliza mão de obra essencialmente familiar e possibilita além da geração de renda o sustento das famílias agricultoras.

Em Pernambuco atualmente existem 102 feiras agroecológicas, sendo 51 na Região Metropolitana do Recife. Em média são 9 agricultores por feira, totalizando 918 feirantes em média, em todo estado. Está previsto a inauguração da feira de Dormentes, no Sertão de Pernambuco. As feiras de produtos orgânicos vêm se fortalecendo através do Circuito Pernambuco Orgânico que estimula abertura de novas feiras.

Fonte: Núcleo de Comunicação

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Feira Natalina do IPA começa nesta quarta-feira (11)

MAIS DE 40 ARTESÃOS PERNAMBUCANOS PARTICIPAM DA 9ª FEIRA NATALINA DO INSTITUTO AGRONÔMICO DE PERNAMBUCO (IPA). O EVENTO ACONTECE DE 11 A 13 DE DEZEMBRO, NA SEDE DA INSTITUIÇÃO, DAS 8H 30 ÀS 16H 30. A FEIRA REUNIRÁ ARTIGOS EM CERÂMICA, DECUPAGEM EM MADEIRA, TECIDO, ARTESANATOS DIVERSOS, ALÉM DE COMIDAS TÍPICAS, A PREÇOS POPULARES. A PROGRAMAÇÃO INLCUI APRESENTAÇÕES CULTURAIS. O IPA FICA NA AV. GENERAL SAN MARTIN, 1371, NO BAIRRO DO BONGI.

Fonte: Núcleo de Comunicação do IPA

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Agricultores e Pescadores de Fernando de Noronha contarão com assistência técnica do IPA

O Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA) assinou Termo de Cooperação Técnica com a Administração de Fernando de Noronha, na tarde, da quinta-feira (05), na sede do Instituto no Bongi. O documento foi assinado pelo presidente do IPA, Odacy Amorim, e pelo administrador, Guilherme Rocha. Também presentes o diretor de Extensão Rural, Reginaldo Alves, e o engenheiro de pesca, Mavial, Fonseca, além do diretor jurídico de Fernando de Noronha, Felipe Campos

A parceria visa à prestação do serviço de Assistência Técnica e Extensão Rural para o desenvolvimento sustentável da agropecuária do arquipélago. O IPA vai capacitar os participantes nas áreas de Horticultura, Caprinocultura, Bovinocultura, Meliponicultura e Apicultura. Também vai atuar nas seguintes frentes: pesca, agricultura, criação de animais, segurança alimentar e nutricional e acesso às políticas públicas do órgão. Nesse sentido, serão disponibilizados técnicos, das áreas de Engenharia de Pesca, Agronômica, Veterinária e Assistência Social, que deverão, neste primeiro momento, realizar diagnóstico das demandas dos pescadores noronhenses. Ao todo, mais de 100 produtores locais serão diretamente assistidos pelo IPA.

Fonte: Núcleo de Comunicação do IPA

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IPA amplia prestação serviços de Genética Animal em 2020

O Presidente do Instituto Agronômico de Pernambuco, Odacy Amorim, se reuniu com as equipes de pesquisadores de genética animal do IPA para implementar o desenvolvimento do Laboratório de Melhoramento Genético Animal de Arcoverde, no Sertão.

As unidades de São Bento do Una e Arcoverde já trabalham com a oferta gratuita de inseminação artificial aos pequenos produtores que fazem parte da agricultura familiar. Novos investimentos serão aplicados no laboratório com objetivo de diminuir os custos dos pequenos e dos médios produtores.

Em janeiro os serviços ofertados serão ampliados. As doses de sêmen serão repassadas de forma direta a preços razoáveis aos pequenos e também aos médios criadores de gado. Atualmente é grande o número de criadores pernambucanos que contratam empresas do Sul e do Centro Oeste para a realização desse serviço no estado. Com a mão de obra oferecida pelo Instituto Agronômico, os criadores terão os custos reduzidos.

Pois, além de não precisar arcar com valores de passagens aéreas e estadas dos profissionais, os trabalhos terão um custo menor. Em média, atualmente para aspirar uma vaca custa R$ 400 com acréscimo de R$ 200 dos embriões transferidos. O IPA irá oferecer o serviço abaixo desse valor. O objetivo é expandir o rebanho no estado e fortalecer a cadeia produtiva.

O Instituto Agronômico de Pernambuco também irá oferecer um curso sobre introdução de embrião, direcionado para estudantes e profissionais da área. No Brasil a capacitação atualmente custa em média cerca de R$ 5 mil. O objetivo é oferecer por 50% a menos para habilitar o maior número de profissionais.

O avanço da inseminação artificial na pecuária brasileira tem sido intenso, o que demonstra que as vantagens oferecidas pela técnica são muito grandes. Com a inseminação, o produtor rural tem acesso à genética de reprodutores de alto padrão, a baixo custo. O mercado de sêmen no Brasil possui o maior rebanho comercial do mundo, os programas de melhoramento genético brasileiros também são considerados os melhores.

Fonte: Núcleo de Comunicação

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Camarão marinho é alternativa de negócio sustentável para o Semiárido de PE

Na última semana, o engenheiro de pesca do Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA), Gilvan Lira, que vem defendendo, desde 2012, a carcinocultura marinha como uma atividade de grande importância econômica, social e ambiental para o semiárido brasileiro, ministrou duas palestras sobre o Cultivo do Camarão Marinho. O trabalho “Cultivo De Camarão Marinho Aproveitando Poços De Água Salobra Na Região Do Semiárido” foi apresentado, primeiramente, na tarde do dia 27 de novembro, no VIII Encontro Nacional de Formação do Programa Água Doce, realizado no período de 26 à 29/11/19, em Natal-RN.

Posteriormente, no dia 01 de dezembro, foi à vez de apresentar a palestra “Cultivo De Camarão Marinho Em Águas Interiores” na Expo Sertão 2019, uma das maiores feiras de agronegócios do Sertão Nordestino, realizada em Petrolândia, entre os dias 28 a 01/12/19. Os eventos reuniram empresários da área, agricultores, servidores públicos, professores, profissionais da área pesqueira e de outros setores.

Em ambas oportunidades, aproveitamos o momento para falar dos nossos trabalhos de introdução, difusão e desenvolvimento do cultivo do camarão cinza, litopenaeus vannamei, nos municípios do interior do estado pernambucano, no qual obtivemos os primeiros resultados de cultivo, em 2013, no Sistema Produtivo Integrado do Programa Água Doce – PAD, na Agrovila VIII, Ibimirim-PE, destacou Gilvan Lira.

Nas palestras foram apresentadas as inovações e vantagens que classificaram esse trabalho em 1º lugar na 1ª Edição do Prêmio Inovação Aquícola , são elas:

  1. Aproveitamento de poços com águas salobras e de áreas com solo em processo de degradação ou áreas desertificadas do Agreste e Sertão.
  2. Falta camarão marinho no mercado local dos municípios do interior, onde existe uma grande demanda.
  3. A quantidade de água consumida, para se produzir um quilo de camarão, é mínima em relação ao que é consumido nas demais atividades agropecuárias.
  4. O fator de conversão alimentar (FCA) dos organismos aquáticos é o mais baixo das espécies de animais produzidas no Brasil para alimentação humana.
  5. A carcinocultura dá o mesmo retorno financeiro da piscicultura com menor valor de investimento e custeio.
  6. O interior apresenta ambiente inócuo, com menor possibilidade de ocorrer e transmitir as doenças, que vem prejudicando a carcinocultura marinha na zona litorânea.
  7. Há muitas propriedades no interior com potencial para carcinocultura marinha, que possuem valores imobiliários de 20 a 40 vezes menor do que nas áreas no litoral.

Fonte: Núcleo de Comunicação do IPA

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