Extensionistas se preparam para garantir crédito rural para agricultores/as pernambucanos e a ampliação do Plano Safra no estado

Mais de 200 técnicos do IPA participaram do I Seminário estadual de Crédito Rural

Mais de 200 extensionistas das regionais do Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA) participaram, nesta quinta-feira (22), do I Seminário Estadual de Crédito Rural. O evento, organizado pelo instituto, tem o objetivo de intensificar, retomar ações do crédito rural aos produtores(as) pernambucanos e, ainda, traçar ações para a ampliação do Plano Safra no estado. A iniciativa conta com a parceria da Secretaria de Desenvolvimento Agrário, Agricultura, Pecuária e Pesca, Banco do Nordeste (BNB), Banco do Brasil, Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) e cooperativas de crédito.

Durante o evento foram abordados temas como a criação de comitês territoriais do Plano Safra da Agricultura Familiar e Economia Solidária, Crédito e Agroindústria e Projetos de Financiamento e Linhas de Crédito do Banco do Nordeste e Banco do Brasil. Os participantes também tiveram a oportunidade conhecer um “case de sucesso” do produtor, instrutor e consultor em charcutaria, Mauro Alencar, da Charcutaria Alencar, que produz embutidos e defumados.

O diretor presidente do IPA, Joaquim Neto, destacou a importância do seminário para a extensão rural. “Nos empenhamos em organizar essa proposta porque acreditamos que uma das peças mais importantes da extensão rural é o crédito rural, um mecanismo de incentivo necessário para pequeno, médio e grande produtor/a”, disse, acrescentando que o crédito orientado garante meios para ampliar e qualificar a produção, garantindo mais competitividade a Pernambuco.  

O superintendente do MDA em Pernambuco, Caetano De Carli, pontuou que os três estados do Sul do Brasil executam cerca de 70% de todo o recurso do Pronaf (Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar), enquanto a Região Nordeste, que tem 49% de todo a agricultura familiar, executa apenas 12%. “Tivemos aqui em Pernambuco um aumento de 78% dos contratos do Pronaf. Agora, temos o desafio, junto com o IPA, as agências de crédito e organizações governamentais e não-governamentais de ampliar o Pronaf A, destinado às áreas de assentamento, quilombolas e indígenas. O seminário é também voltado ao Plano Safra. Queremos fazer o maior da agricultura familiar da história de Pernambuco”, assegurou De Carli.

Para Hugo Queiroz, superintendente do Banco do Nordeste em Pernambuco, “é muito importante para a instituição se fazer presente nesse tipo de construção de uma empresa tão relevante para o desenvolvimento rural de Pernambuco”, disse. Segundo ele, no estado, em 2023, o BNB financiou mais de R$ 1.2 bilhão em crédito.

“É uma satisfação muito grande participar desse evento. Nós do Banco do Brasil, que temos o agro na nossa essência, e poder contribuir com o desenvolvimento de Pernambuco é muito bom”, afirmou superintendente estadual do Banco do Brasil/PE, Henrique Dantas, destacando que para o seminário o banco apresentou novas formas de conceder crédito, “apoiando os técnicos da assistência técnica e extensão rural para que possamos levar melhores condições para os nossos produtores”, definiu.

O secretário de Desenvolvimento Agrário, Agricultura, Pecuária e Pesca, Cícero Moraes, destacou a necessidade dos técnicos do IPA e das instituições financeiras atuarem em sintonia para que as ações cheguem ao homem e à mulher do campo. “É importante que os gerentes do Banco do Brasil e do Banco do Nordeste se juntem aos técnicos do IPA, indo ao campo, indo na ponta. Quanto maior a aproximação entre as gestões, quem ganha é o povo pernambucano, é o povo do campo”, observou o secretário.

Além das palestras temáticas, os extensionistas participaram de debates sobre os assuntos abordados no seminário.

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IPA participa da 1ª Reunião Ordinária do Conselho de Desenvolvimento Rural Sustentável e Solidário de Pernambuco

O encontro contou com a presença de representantes de várias instituições estaduais e federais, cooperativas e instituições financeiras

O diretor de Extensão Rural, Francisco Dantas, representou o Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA), na 1ª Reunião Ordinária do Conselho de Desenvolvimento Rural Sustentável e Solidário de Pernambuco (CDRS), realizada, nesta terça-feira (20), no Centro de Ensino de Graduação (GEGOE), da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE).

No evento, foram debatidos a elaboração do Plano Estadual de Assistência Técnica e Extensão Rural, o fortalecimento e organização dos Conselhos Municipais de Desenvolvimento Rural e Desenvolvimento Sustentável, entre outros temas.

“Foi uma reunião muito representativa para o estado.  O IPA está empenhado em contribuir, através das Câmaras Técnicas, que serão instrumentos importantes na retomada do Plano estadual de Ater em Pernambuco”, destacou Francisco Dantas.

Participaram da reunião representantes da sociedade civil, universidades, governos estadual e federal, cooperativas, bancos, Secretaria da Mulher, e Conselho Estadual de Segurança Alimentar. Ao final, ficou acertado que haverá uma reunião, toda última terça-feira do mês, na Sala do Conselho do IPA.

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Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) é lançado em São Bento do Una

O evento contou com a presença da equipe de técnicos do IPA, autoridades locais e agricultores/fornecedores do programa

O município de São Bento do Una, no Agreste pernambucano, recebeu, nesta segunda-feira (19), a equipe do Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA), que fez, na cidade, o lançamento do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA). Os produtos, comprados de 26 agricultores/fornecedores, foram entregues a três entidades cadastradas no programa, beneficiando diretamente 2.330 pessoas em situação de insegurança alimentar e nutricional.

A Região do Agreste, cuja gerência é Lajedo, cadastrou sete, entre os 87 municípios cadastrados para participar do PAA estadual. Foram incluídas 24 entidades, beneficiando 6.909 pessoas. Ao todo, 98 agricultores/fornecedores foram cadastrados pelo programa. O PAA é uma iniciativa do Governo Federal, em parceria com os governos estaduais e municipais.

Na solenidade de lançamento do PAA em São Bento do Una, estavam presentes o diretor de Extensão Rural do IPA, Francisco Dantas, e vários técnicos do instituto. Também participaram do evento Mosh Dayan, representando a deputada estadual Débora Almeida, vereadores, representantes de entidades beneficiadas como a Cozinha Comunitária, Sindicato dos Trabalhadores Rurais (STR), Secretaria municipal de Agricultura, e aproximadamente 15 agricultores familiares/fornecedores do programa.

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A volta da cultura do algodão em Pernambuco

Embrapa e IPA iniciam pesquisas com cultivares nas estações experimentais do instituto em várias regiões do estado

Uma pesquisa do Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA) e a Embrapa Algodão poderá trazer de volta ao estado o status conquistado na década de 70, quando Pernambuco figurava como um grande produtor de algodão no país. Por meio de um convênio de cooperação técnica, o IPA e a Embrapa iniciaram o plantio experimental de cultivares do algodão (branco e colorido), com o objetivo de pesquisar e avaliar o comportamento das cultivares nas diferentes regiões do estado. E também identificar as áreas mais propícias para o cultivo, tendo como referência a produtividade e os custos envolvidos.

Na última segunda-feira (5), os pesquisadores implantaram a primeira Unidade de Referência Tecnológica (URT) na estação experimental do IPA, no Sertão do Araripe, em uma área de aproximadamente dois mil metros quadrados. Outras unidades serão instaladas nas estações de Serra Talhada, no final deste mês, e mais uma em Caruaru, na primeira quinzena de abril.

De acordo com o diretor presidente do IPA, Joaquim Neto, o contrato de cooperação técnica com a Embrapa foi firmado no segundo semestre de 2023.  “Agora, demos o primeiro passo para retomar a produção do algodão em Pernambuco. Uma ação que poderá influenciar na melhoria da oferta de matéria prima para o setor têxtil e criar mais uma alternativa de renda para os agricultores familiares”, destacou o gestor.

 O Polo de Confecções do Agreste, um dos maiores do país, movimenta em torno de R$ 5 bilhões na economia do estado. (Fonte NTCPE). A retomada do plantio de algodão poderá impulsionar a produção de matéria prima (fios, tecidos, etc) para o setor, otimizando custos logísticos como frete e impostos.

“A volta da cultura passa necessariamente pela adoção de práticas e tecnologias modernas e sustentáveis de cultivo que favoreçam melhores índices de rentabilidade. Ação que pode gerar um impacto significativo nas esferas social e econômica para os agricultores familiares do estado”, afirmou Jaime Cavalcanti, pesquisador da área de melhoramento genético de algodoeiro da Embrapa Algodão.

Para Jaime Cavalcanti, as áreas mais propícias são as de tipografia mais planas, que possibilitam a mecanização do cultivo, sobretudo a colheita. O ciclo de colheita do algodoeiro ocorre uma vez por ano, que pode ser cultivado em sistema de rotação de culturas, como por exemplo: o milho, a mandioca e o milheto, contribuindo para ampliar a estabilidade da produção. 

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Técnicos do IPA e Adagro discutem alternativas para o manejo da mosca de estábulo em Pernambuco

A reunião aconteceu nesta quinta-feira, na sede do instituto

Alternativas de manejo da mosca-de-estábulo (Stomoxys calcitrans) foi a pauta da reunião realizada, nesta quinta-feira (8), entre técnicos do Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA) e da Agência de Defesa Agropecuária de Pernambuco (Adagro). A espécie é considerada hoje como o principal problema para a pecuária do estado.

De acordo com os técnicos do IPA, alguns municípios do Agreste os rebanhos já estão sendo afetados pelo inseto. Daí a preocupação dos órgãos governamentais de conter proliferação da mosca e assim, evitar prejuízos para os pecuaristas e, consequentemente, para a economia local.

No encontro, realizado na sede do IPA, houve uma discussão preparatória para a reunião, no dia 21 deste mês, do grupo de trabalho criado pelo Governo do Estado para discutir o manejo da mosca-de-estábulo em Pernambuco.

Da reunião desta quinta-feira, participaram o diretor presidente do IPA, Joaquim Neto, a diretora presidente da Adagro, Raquel Miranda, o diretor de Defesa e Inspeção Vegetal da Adagro, Jurandir Cavalcante Júnior, o diretor de Pesquisa e Desenvolvimento do IPA, Henrique Castelletti, e os técnicos do instituto Liane Maranhão, Elisabeth Maranhão e Geraldo Majella. Também participou o superintendente do Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA) em Pernambuco, Caetano De Carli.

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Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) chega a outros municípios pernambucanos

Nesta quarta-feira, a equipe do IPA lançou o programa em Araripina, Granito, Moreilândia e Santa Cruz

O Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA) segue com o cronograma de lançamento do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), beneficiando agricultores familiares de todas as regiões do estado. Nesta quarta-feira (7), o programa chegou aos municípios de Araripina, Granito, Moreilândia, Ouricuri e Santa Cruz, beneficiando diretamente 11.752 pessoas, 1.075 agricultores/fornecedores e 29 entidades.

Durante esta semana, o programa também foi lançado em dois municípios da Gerência Regional do IPA/Petrolina: Afrânio, beneficiando 400 pessoas, 11 agricultores/as e uma instituição; e Dormentes, atendendo 120 pessoas, sete agricultores/produtores e uma entidade.

No estado, até o momento, o Programa de Aquisição de Alimentos, por meio do trabalho realizado pelos extensionistas das gerências regionais e técnicos dos escritórios locais do IPA, foram adquiridas 74,4 toneladas de alimentos e R$ 503 mil foram destinados a compra de produtos agropecuários da agricultura familiar.

O PAA é uma iniciativa do Governo Federal, em parceria com o Governo do Estado, tendo como objetivo incentivar a agricultura familiar e promover o acesso à alimentação. Os produtos adquiridos pelo programa aos agricultores/as são destinados a entidades sociais, que cuidam de pessoas em situação de insegurança alimentar e nutricional. A ação também beneficia as redes pública e filantrópica de ensino.

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Pesquisadora do IPA terá trabalho publicado por instituição internacional sobre agricultura urbana e periurbana

A pesquisadora do IPA Eliane Noya terá, em breve, um artigo e também um livro, com um capítulo sobre agricultura urbana e periurbana, publicado pelo LADYSS- Universidade de Paris/Nanterre. A confirmação aconteceu após Eliane, que também é pesquisadora associada do LADYSS, em importante trabalho de cooperação internacional, fez uma apresentação sobre o Seminário de Avaliação do Projeto Agricultura Urbana e Periurbana, Cultura, Religião e Conhecimentos Tradicionais Quilombolas da Região Metropolitana do Recife. Ela fez a apresentação na sexta-feira (2), no LADYSS em Paris/FR.

O Projeto Agricultura Urbana e Periurbana, Cultura, Religião e Conhecimentos Tradicionais Quilombolas da Região Metropolitana do Recife é uma iniciativa que busca promover a agricultura sustentável nas áreas urbanas e periurbanas. O objetivo é garantir o acesso à alimentação saudável e a segurança alimentar e nutricional da população urbana.

A pesquisa realizada pelo IPA do Projeto Agricultura Urbana e Periurbana, Cultura, Religião e Conhecimentos Tradicionais Quilombolas da Região Metropolitana do Recife foi financiada pela Fundação de Amparo à Ciência e Tecnologia do Estado de Pernambuco (Facepe).

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IPA agrega ações de ATER ao Programa de Aquisição de Alimentos (PAA)

Durante o processo, os agricultores/as recebem orientação sobre produção e outros cuidados para melhorar a qualidade dos alimentos aquiridos pelo programa

Um grupo de 19 famílias, cadastradas no Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), do município Santa Cruz da Baixa Verde, localizado no Sertão do Pajeú, está participando de um processo diferenciado de Assistência Técnica e Extensão Rural (ATER) do IPA. O trabalho consiste em repassar orientações sobre a qualidade dos produtos a serem adquiridos pelo programa e agendamento de visitas as propriedades.

A cidade de Santa Cruz da Baixa Verde, que é ligada à Gerência Regional do IPA de Serra Talhada, foi escolhida para iniciar essa experiência, que tem à frente o extensionista Gerlúcio Moura Bezerra de Sousa, com acompanhamento do supervisor regional de Extensão Rural Tito Antônio Ferraz Jota.

Na referida ação, de forma programada, durante o processo produtivo das famílias, são cumpridas as seguintes etapas:  cadastramento, orientações técnicas, com utilização de metodologias participativas, e avaliação. Após a inclusão das famílias no processo, foi realizada uma reunião com o grupo, para apresentação das normas do programa.

De acordo com Tito Antônio Ferraz Jota, as visitas já foram realizadas, possibilitando a identificação das atividades produtivas desenvolvidas e a verificação da questão temporal quanto à oferta de cada produto nos próximos meses.

Foi visto, ainda, o início do processo de orientação técnica, com a identificação das práticas agropecuárias já utilizadas e recomendações sobre os cuidados necessários nos processos de colheita, embalagem e transporte da produção a qual se destinará a escolas, creches, abrigos de idosos e cozinha comunitárias da rede sócio assistencial do município.

“O diferencial desse deste processo é trabalhar com as famílias toda a cadeia produtiva, ou seja, da produção a comercialização e implantar um processo de avaliação capaz de identificar as melhorias que o mesmo possa gerar na vida social e produtiva e assim, mudar também nosso olhar e forma de atuação junto as demais famílias as quais atendemos”, explicou Tito.

Segundo ele, a próxima fase será a aplicação do instrumento Diagnóstico Socioeconômico e Ambiental que possibilitará a identificação das práticas de produção utilizadas atualmente, organização social, as condições de moradia, móveis, máquinas, equipamentos, utensílios domésticos, saneamento, destinos dos resíduos sólidos entre outros, permitindo direcionar e priorizar o foco da assistência técnica aos aspectos identificados.

“A ação está programada para ser realizada durante dois anos com as referidas famílias, sendo aplicado o mesmo instrumento de diagnóstico no término desse prazo, de forma a identificar o que e em que setor as famílias evoluíram e assim, guiar nosso trabalho de ATER, melhorando a eficiência do mesmo não apenas nos processos produtivos, mas, também nas questões socioambientais”, explicou o supervisor.

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Com o apoio do IPA, agricultores e agricultoras de Chã de Grande concluem curso sobre Iniciação a Criação de Aves de Postura

O curso foi realizado pela Associação de Pequenos Produtores da Comunidade de Palmeiras

Agricultores e agricultores do Sítio Palmeiras, em Chã Grande, concluíram o curso de Iniciação a Criação de Aves de Postura, promovido pela Associação de Pequenos Produtores da Comunidade de Palmeiras, em Chã Grande, com o apoio do Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA). O curso foi dividido em vários módulos, sendo último realizado nesta segunda-feira (29), com um intercâmbio na comunidade de Pau Santo, em Caruaru.

Na localidade, os agricultores/as tiveram a oportunidade de conhecer o abatedouro da Rede Produtiva de Agricultores da Agricultura Familiar de Caruaru, onde se tem a criação e é feito o abate e a comercialização das aves.

 “A Rede recebeu, por meio de várias parcerias, a implantação de uma agroindústria de abate de aves, que atualmente, absorve a produção dos associados ligados à rede e tem parceria com outros municípios, atuando, por enquanto, apenas com o mercado institucional (PAA e PNAE)”, explicou Gilberto Braga, extensionista do Escritório Municipal do IPA, em Chã Grande.

Gilberto destacou, ainda, que todo o trabalho para implantação do projeto foi acompanhado pelos extensionistas da Gerência Regional do IPA/Caruaru (Dilza Albuquerque e José Carlos), “que e continuam participando deste case de sucesso”, disse. Para realização do curso Iniciação a Criação de Aves de Postura, o IPA contou com a parceira da Prefeitura de Chã Grande e a participação efetiva da Associação de Pequenos Produtores da Comunidade de Palmeiras.

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Fernando de Noronha recebe diagnóstico socioeconômico produtivo

Documento produzido pelo IPA poderá nortear projetos para produção de alimentos na ilha

O presidente do Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA), Joaquim Neto e equipe entregaram, nesta segunda-feira (29), à administradora de Fernando de Noranha,  Tallyta Figuerôa,  o Diagnóstico Socioeconômico Produtivo das 17 localidades da Ilha, que identifica as potencialidades da produção agrícola e pecuária dos ilhéus.

O trabalho foi realizado entre os meses de junho e novembro de 2023 pelas equipes do instituto e junto aos técnicos da administração local. Foram aplicados 1228 questionários abordando diversos temas, em especial, a produção de alimentos por meio das atividades agrícolas locais. A análise incluiu moradores e comerciantes.

A administradora da Ilha comemorou a entrega do diagnóstico e avaliou que poderá ser um importante instrumento para nortear os novos projetos para os ilhéus junto ao instituto. “É importante saber o que já de fato acontece e o que a gente pode agregar a toda comunidade de Fernando de Noronha. E conseguir ampliar esses produtores para que a gente possa se alimentar do que a gente produz, na nossa própria terra e não depender tanto do continente”, disse Figuerôa.

O presidente do IPA ressaltou que a ilha tem um mercado consumidor e tem pessoas trabalhadoras. “O grande objetivo desse trabalho foi identificar essas pessoas. A ilha pode produzir tubérculos, grãos, hortaliças, proteínas a partir de animais. Pode produzir uma gama de alimentos que a população de Noronha pode consumir”, disse Neto.

Os Extensionistas do IPA Maviael Fonseca, Flavia Guimarães e João Paulo Viana foram responsáveis pela condução da primeira etapa desse projeto.

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