IPA realiza curso de plantas medicinais aromáticas e condimentares em Brejão

Com o objetivo de despertar o uso das plantas medicinais no tratamento das doenças primárias, o Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA), promoveu nos dias 09 e 11 de outubro, um curso sobre plantas medicinais aromáticas e condimentares.

A capacitação foi direcionada para as mulheres beneficiárias do Programa Mãe Coruja, na cidade de Brejão, no Agreste de Pernambuco. A aula foi ministrada pela especialista em plantas medicinais e extencionista do IPA, Aleide Margarete Godê de Vasconcelos, com o apoio técnico de Nayra Luiza de Oliveira Souza.

O propósito é conscientizar as pessoas sobre a identificação no uso correto e a manipulação das plantas, resgatando o conhecimento popular e antigas tradições. O plano do curso foi reconhecer as plantas medicinais mais destacadas na região, quanto ao seu uso e benefícios. Assim também como incentivar o cultivo de plantas medicinais, aromáticas e condimentares com agregação de valor e suporte para a renda familiar.

Além de preparar fórmulas artesanais de remédios caseiros, incentivando o cultivo de pequenas hortas medicinais em jardins e quintais. Bem como identificar os recursos naturais existentes na região para a produção de adubo orgânico e inseticidas naturais e uso no cultivo de plantas medicinais.

Fonte: Núcleo de Comunicação

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Ministério da Cidadania debate Programa de Aquisição de Alimentos no IPA

Durante a manhã desta terça-feira (15), o Ministério da Cidadania se reuniu com produtores rurais da agricultura familiar, no auditório do Instituto Agronômico de Pernambuco. Participaram também do evento o presidente do IPA, Odacy Amorim, junto com os diretores de Recursos Hídricos e de Assistência Técnica e Extensão Rural, Flávio Duarte e Reginaldo Alves, respectivamente, e servidores da Secretaria de Desenvolvimento Agrário (SDA).

Ainda marcaram presença, integrantes do Exército da 7ª Região Militar do Nordeste, e responsáveis por cooperativas de vários municípios, além de gestores do PAA – Programa de Aquisição de Alimentos, principal assunto do encontro. Foram destacadas as compras realizadas por meio da modalidade “Compra Institucional”, do Programa de Aquisição de Alimentos, que determinam que ao menos 30% dos produtos obtidos para alimentação nas instituições públicas federais devem vir da agricultura familiar.

O agricultor Severino Ramos da cooperativa de Vitória de Santo Antão, na Zona da Mata, destacou o desempenho do PAA. “A compra é essencial para a continuidade de famílias no campo, é importante para a gente que é o agricultor familiar”, ressaltou.

O presidente do IPA, Odacy Amorim frisou a importância da agricultura de base familiar para o fortalecimento dos trabalhos do homem do campo. “O Programa de Aquisição de Alimentos é um meio que deixa o consumidor mais próximo do produtor rural”, ressaltou. Amorim ainda levantou a questão que política boa, é a política que mostra na prática resultados satisfatórios. “Acredito que a solução para geração de emprego também está no campo”, concluiu.

O Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), criado em 2003, tem como principais objetivos, promover o acesso à alimentação e incentivar a agricultura familiar, e promove o abastecimento alimentar por meio de compras governamentais de alimentos; fortalece circuitos locais e regionais e redes de comercialização; valoriza a biodiversidade e a produção orgânica e agroecológica de alimentos; incentiva hábitos alimentares saudáveis e estimula o cooperativismo e o associativismo.

O programa é executado por estados e municípios em parceria com o Ministério da Cidadania e pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). O orçamento do PAA é composto por recursos do Ministério da Cidadania. A execução do programa pode ser feita por meio de seis modalidades: Compra com Doação Simultânea, Compra Direta, Apoio à Formação de Estoques, Incentivo à Produção e ao Consumo de Leite e Compra Institucional.

Fonte: Núcleo de Comunicação

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IPA promove leilão de Gado Holandês em São Bento do Una

O Leilão de Gado Holandês do Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA) ocorre próximo sábado (19), na Estação Experimental de São Bento do Una, a partir das 10h. Serão ofertados 21 lotes, com 15 Tourinhos e seis Fêmeas, entre novilhas e vacas jovens.

Essa é uma das principais ações do Instituto para a pecuária de leite de Pernambuco. Os exemplares são de alta qualidade genética, uma vez que são descendentes de animais de excelente prova genética e mérito genético no ranking da raça. Os Tourinhos passaram por uma triagem andrológica que comprova aptidão à reprodução. Já as fêmeas pode ser usadas para recria ou reposição de rebanho.

“Além disso, o rebanho o IPA já é adaptado às condições climáticas do Agreste e Semiárido. Uma seleção é feita anualmente para oferecer, aos produtores, uma genética de excelência a preço acessível, promovendo o melhoramento do rebanho, ao mesmo tempo em que eleva a produtividade e competitividade do setor”, destaca o pesquisador do IPA, Sebastião Guido.

Fonte: Núcleo de Comunicação do IPA

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IPA é destaque no Workshop de Queijos Artesanais do Vale do São Francisco

POTENCIAL DE PRODUÇÃO DE QUEIJOS FINOS NO SERTÃO DO SÃO FRANCISCO CAPRINOS. ESSE É O TEMA DA PALESTRA QUE O EXTENSIONISTA DO INSTITUTO AGRONÔMICO DE PERNAMBUCO (IPA), PAULO NOGUEIRA, MINISTRA NA TARDE DESTA QUINTA-FEIRA (10), DURANTE O I WORKSHOP DE QUEIJOS ARTESANAIS DO VALE DO SÃO FRANCISCO, NO AUDITÓRIO DA BIBLIOTECA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO VALE DO SÃO FRANCISCO (UNIVASF), NO CAMPUS SEDE, EM PETROLINA. O EVENTO SEGUE ATÉ ESTA SEXTA-FEIRA (11), JUNTAMENTE COM O I TORNEIO DE QUEIJO CAPRINO DO VALE DO SÃO FRANCISCO.

A PROGRAMAÇÃO CONTA COM A REALIZAÇÃO DE PALESTRAS, MESAS REDONDAS E RELATOS DE EXPERIÊNCIA. O I WORKSHOP DE QUEIJOS ARTESANAIS TERÁ A PARTICIPAÇÃO DE PRODUTORES RURAIS, PROFESSORES E PESQUISADORES. ENTRE OS ASSUNTOS A SEREM ABORDADOS DESTACAM-SE O MERCADO DE QUEIJOS ARTESANAIS, SANIDADE DO REBANHO, USO DE FITOTERÁPICOS NA PRODUÇÃO ANIMAL, EMPREENDEDORISMO, HARMONIZAÇÃO DO QUEIJO DE CABRA COM VINHO E CERVEJA, ENTRE OUTROS ASSUNTOS. O WORKSHOP SERÁ ENCERRADO COM A HORA DO QUEIJO E O TORNEIO DE QUEIJOS, NO FINAL DA TARDE DA SEXTA-FEIRA.

O EVENTO É ORGANIZADO PELO GRUPO DE ESTUDOS EM CAPRINOS LEITEIROS, VINCULADO AO COLEGIADO DE MEDICINA VETERINÁRIA DA UNIVASF; PELO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS VETERINÁRIAS NO SEMIÁRIDO; E PELA PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA ANIMAL. O COORDENADOR DO EVENTO, PROFESSOR DANIEL RIBEIRO, RESSALTA QUE O WORKSHOP TAMBÉM VISA REFLETIR SOBRE UM SISTEMA PARA A CRIAÇÃO DE CABRAS LEITEIRAS, LEVANDO EM CONSIDERAÇÃO A AGROECOLOGIA, PARA A PRESERVAÇÃO DO MEIO AMBIENTE.

Fonte: Núcleo de Comunicação do IPA

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Alunos de Agronomia do IFPE visitam Estação Experimental de Itapirema

A Estação Experimental der Itapirema, do IPA, recebeu a visita de 31 alunos do 6º período do curso de Agronomia do Instituto Federal de Pernambuco – Campus Vitória. Foram acompanhados pela professora de Fitopatologia , Denise Santana Silva, e do professor, Sandro Augusto Bezerra, da disciplina Manejo e Conservação de Solo.

Na ocasião o gestor da Estação o pesquisador, Manoel Américo, falou sobre as principais pesquisas desenvolvidas pela estação, onde os alunos conheceram os trabalhos com feijão, sorgo, milho, produção de humus, pesquisa sobre a erosão do solo sobe chuva natural em área de cana-de-açúcar no tabuleiros costeiros, onde foram avaliados as perdas de solo, água e nutrientes, em função do método de plantio e manejo da área.

Por sua vez, o pesquisador de Fitopatologia, Domingos Andrade, falou para os alunos os trabalhos que estão sendo desenvolvidos com a fusariose do abacaxi, questões metodológicas de identificação e cultivo dos microorganismos. A visita ocorreu no dia 1 de outubro.

Fonte: Núcleo de Comunicação do IPA

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IPA: 84 anos promovendo o desenvolvimento da Agricultura Familiar de PE

O Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA), órgão vinculado à Secretaria de Desenvolvimento Agrário ,comemora, nesta terça-feira (08), em sua sede, 84 anos de existência. A solenidade será coordenada pelo presidente do Instituto, Odacy Amorim, ao lado do secretário de Desenvolvimento Agrário, Dílson Peixoto. Também participam representantes de movimentos sociais e lideranças ligadas ao setor agropecuário e da agricultura familiar. Na ocasião, a economista, Tânia Bacelar, ministra a palestra IPA 84 Anos – Desafios Para o Desenvolvimento do Mundo Rural em PE. O plantio de um Baobá integra a programação do evento.

O IPA desenvolve projeto para se tornar autossustentável em várias searas. A iniciativa piloto será iniciada em Belém do São Francisco, berço das principais cultivares de tomate e cebola comercializados no País. No primeiro momento, serão disponibilizados 20 hectares para plantação e sementes de milho, que deverão render 170 toneladas de milho, em duas safras. Até o final do ano, esse número será ampliado para 50 hectares com produção anual de 500 toneladas de sementes básicas. Duas Estações, Ibimirim e Petrolina, também estão prontas para produzir sementes selecionadas.

A Biofábrica da Estação Experimental de Itapirema, em Goiana, possui 200 mil mudas de palmas disponíveis. A palma é uma prioridade, já que é base da alimentação animal para a bacia leiteira do Estado, concentrada no Agreste e Sertão. Em Araripina, a ideia é ampliar a produção e sorgo nos campos, desenvolvendo mecanismos de blindagem contra os ataques dos passarinhos. Além disso, mais 20 hectares serão disponibilizados para a produção de mandioca.

Na área de Melhoramento Genético, será lançado o projeto de Produção de Embriões, em Afrânio. Estudo aponta que o IPA tem potencial para tornar-se, em curto prazo, produtor e fornecedor para a bovinocultura dentro e fora do Estado, tornando-se autossustentável economicamente. A qualidade genética dos animais criados nas Estações, a exemplo de São Bento do Una que reúne gado de excelência, com vacas sagradas campeãs, além de Arcoverde que se destaca com a raça Girolando são cases de sucesso. Este ano, o Instituto disponibilizou 400 doses de sêmen de gado Girolando e Holandês para produtores de Serrita e Afrânio, 200 para cada município. O objetivo também é aumentar a oferta de tourinho, a fim de atender a demanda dos pecuaristas que buscam elevar a qualidade de seus rebanhos.

Outro projeto, planejado para 2020, é a criação de novos Bancos de Sementes e o fortalecimento dos Bancos de Sementes Crioulas, já existentes. Essa é uma forma de enfrentamento dos alimentos transgênicos e de outros modos de produção atuais.

Na extensão rural, o IPA está sempre próximo ao agricultor familiar. Coordena e mantém, no Estado, com elogiada atuação, ações do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), Projeto Dom Helder – este uma referência para outros estados da federação; Projeto Mãe Coruja, cursos do Programa Horta em Todo Canto, entre outros, além de beneficiar diretamente agricultores com dias de campo, cursos de capacitação, intercâmbio entre instituições, sempre buscando acrescer, cada vez mais, o agricultor familiar do Estado. É com competência e credibilidade que o IPA vem construindo sua história, em 84 anos completados no último sete de setembro.

História – O IPA foi criado em 1935 sob a denominação de instituto de pesquisas agronômicas, órgão da administração direta do estado de Pernambuco, com sede e laboratórios na cidade do recife. Em 1960, foi transformado em autarquia, permanecendo com a mesma denominação, expandindo suas atividades para o interior por meio de uma rede de estações experimentais que lhe foi incorporada.

Em 1975, segundo a lei 6959, foi novamente transformado, recebendo a denominação de empresa pernambucana de pesquisa agropecuária, mantendo a sigla IPA, já consagrada no seu universo de atuação. Em consequência da reforma administrativa do governo do estado, cujo marco é lei complementar 049 de 31/01/2003, a instituição ampliou sua competência de entidade voltada para pesquisa e desenvolvimento e produção de bens e serviços agropecuários incorporando as atividades de Assistência Técnica, Extensão Rural e de Infraestrutura Hídrica. O IPA, nos dias de hoje, integra o sistema nacional de pesquisa agropecuária (snpa), coordenado pela embrapa.

Fonte: Núcleo de Comunicação do IPA

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Agroecologia: conheça os trabalhos realizados pelo GEMA no Agreste Meridional

Ontem, dia 3, foi celebrado o Dia da Agroecologia. E o que é isto, você deve estar se perguntando. A gente foi atrás da informação e, em bate papo com o extensionista Pedro Balensifer, da Regional de Garanhuns, ele nos explicou o conceito da temática dentro do trabalho de extensão rural, que é um dos pilares do Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA). E apresentou, entre outros, o que o GEMA – grupo de agroecologia do IPA – desenvolve de ações no Agreste.

De acordo com Rocha, dentro da Extensão Rural, o conceito de agroecologia se apresenta numa forma de trabalho diferente da extensão tradicional, quando o técnico é o protagonista da situação. “É uma troca de saberes entre o técnico e o agricultor, um trabalho de via de mão dupla, integrado, gerando uma extensão diferente”, diz ele, ao completar que “partimos muito pela valorização dos agricultores. Eles fazem o desenvolvimento do processo e nós, extensionistas, somos orientadores e facilitadores. A gente estimula, faz troca informações, fazendo uma ATER dentro do que acreditamos ser agroecológico”.

Em Garanhuns, o GEMA desenvolve trabalho focado nas sementes crioulas, iniciado em 2012, mas que segue em processo de aperfeiçoamento contínuo. “Fortalecemos a criação de bancos e casas de sementes crioulas, além de Assistência Técnica à Rede SEMEAM – que é a rede de sementes crioulas da região do Agreste Meridional”, diz.

A Rede é composta por diversas entidades e organizações: universidades, sindicatos, cooperativas, ONGs, bancos de sementes. São 21 organizações. “Debatemos sempre a importância de os agricultores não perderem as sementes locais, tradicionais, crioulas, que são diferentes das comerciais – são antigas, de gerações, que são guardadas ano a ano. Focamos na valorização neste sentido”, diz Pedro. Anualmente, são realizados feiras de troca de sementes, seminários, entre outras atividades, promovendo integração entre vários tipos e agricultores da região.

No Estado, destaca Pedro, há trabalhos desenvolvidos com foco em cada município, região e afins, como, por exemplo, juventude rural, protagonismo das mulheres rurais, comercialização da produção orgânica e agroecológica.

Fonte: Núcleo de Comunicação do IPA

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Conheça os detalhes do Herbário do IPA

O Herbário IPA – Dárdano de Andrade Lima – é referência nacional e internacional para as plantas do Nordeste Brasileiro, em particular as espécies do bioma caatinga. Contando com mais de 94.000 exsicatas, é formado por várias coleções botânicas representativas dos diversos ecossistemas da região. Entre as mais importantes, destaca-se a de D. Bento Pickel, uma das mais antigas, datadas do início do século passado, com seis mil amostras e a de Dárdano de Andrade-Lima, expoente na Botânica e Ecologia nacional, com um número estimado em dez mil amostras. O Herbário IPA, pioneiro no Nordeste, possui acervo que constitui suporte técnico e científico para Universidades (cursos de Graduação e Pós-Graduação), Escolas de 1° e 2° Graus e demais instituições públicas, privadas e ao público em geral. Integra o Laboratório de Botânica da Empresa Pernambucana de Pesquisa Agropecuária – IPA, estando aberto a consultas e visitas.

PREPARO DAS PLANTAS PARA O HERBÁRIO (HERBORIZAÇÃO)

O processo de herborização envolve a prensagem das amostras coletadas, secagem, montagem das exsicatas, identificação das espécies e, finalmente, o acondicionamento no Herbário.

COLETA DE AMOSTRAS DE PLANTAS

Colher a parte terminal do ramo, com cerca de 20 cm, contendo folhas, flores e/ou frutos. Poaceae (Gramineae) e Cyperaceae devem ser coletadas inteiras, ou seja, parte aérea e subterrânea (raízes). Devem ser coletadas no mínimo 6 amostras de uma mesma planta, sendo uma para montar a exsicata e as outras para duplicatas, quer para intercâmbio com outros herbários ou ainda substituir a amostra da exsicata caso ela venha a se deteriorar.

No momento da coleta devem ser feitas anotações sobre a planta, como: porte (arbusto, trepadeira, árvore, etc.); dimensões; presença de pelos; espinhos; látex; cor da flor; formato e cor dos frutos; utilização, parte utilizada; nome popular e usos da planta na região; nativa ou cultivada, etc. Sobre o ambiente, também são necessárias algumas informações: tipo de ecossistema (mata, caatinga, restinga, brejo de altitude, entre outros), estado atual da vegetação, altitude do local, tipo de solo, e outras que se fizerem necessárias. Essas informações são importantes para a identificação da espécie e constarão no rótulo que fará parte da exsicata.

PRENSAGEM

O ideal será herborizar imediatamente a planta logo após a coleta, ou seja, prensá-la e secá-la para melhor preservar suas características. Quando não for possível, levar a planta ainda fresca para identificação, mantendo-a em sacos plásticos fechados para que suas folhas não sequem e nem enruguem, herborizando-as posteriormente.

Na prensagem cada amostra de planta é colocada entre folhas de jornais, alternadas com folhas de papelão. O conjunto das amostras é colocado entre duas prensas de madeira e amarrado fortemente com cordões resistentes.

SECAGEM

Recomenda-se a utilização de estufas para que as amostras sequem mais rapidamente e de maneira uniforme. Com isso evita-se a contaminação por fungos, eliminando-se também possíveis pragas que acompanhem as plantas.

Com relação às estufas, podem ser a base de resistência, lâmpadas ou a gás. Na falta desses recursos, uma secagem natural pode ser improvisada: o material prensado deve ficar em local ensolarado, ventilado ou próximo de uma fonte de calor. Os jornais úmidos devem ser trocados diariamente e a prensa não deve ficar sob o sereno para evitar qualquer contaminação..

IDENTIFICAÇÃO

A identificação ou determinação de uma amostra botânica é a atividade básica do herbário e um dos principais objetivos da Taxonomia. Para tanto, são utilizadas bibliografias especializadas como a Flora Brasiliensis, chaves taxonômicas, lupas para observar detalhes da morfologia floral, pilosidade, nervuras, entre outros aspectos. Devem ser feitas ainda comparações das amostras estudadas com as exsicatas do acervo do herbário.

MONTAGEM DA EXSICATA

Consiste em colar a amostra da planta seca na cartolina padronizada, juntamente com uma ficha que contenha as informações sobre a planta (nome científico, família a que pertence, coletor(es), data de coleta, local de coleta (país, município, sítio, estrada, povoado, etc.), nome do determinador (a pessoa que identificou a amostra), e outras observações que o coletor fez por ocasião da coleta (informações de campo).

ACONDICIONAMENTO DAS EXSICATAS

As exsicatas devem ser acondicionadas em armários bem vedados, no herbário, com ambiente fechado e climatizado, evitando a entrada de insetos e desenvolvimento de fungos.

O QUE É UM HERBÁRIO?

É o local onde são armazenadas e conservadas coleções científicas, compostas por amostras vegetais, provenientes de diferentes locais e ambientes.

FINALIDADE DO HERBÁRIO

Fornecer subsídios aos estudos desenvolvidos em áreas correlatas à taxonomia, anatomia, etnobotânica, fitossociologia e ecologia, entre outras.

documentar a flora e a vegetação de determinada região;

resgatar informações sobre a composição florística, no contexto da vegetação primária de áreas que, atualmente, estão em processo de degradação ou degradadas;

auxiliar as investigações quanto aos níveis de diversidade e endemismo da flora de uma determinada região, subsidiando, assim, a escolha de áreas prioritárias para a conservação.

COMO É A DINÂMICA DE UM HERBÁRIO?

Identificação permanente de plantas;

processamento da coleção botânica;

manutenção da coleção;

enriquecimento ou crescimento da coleção, através de programas de coletas e intercâmbio com outros herbários;

atualização da identificação das exsicatas.

O QUE É UMA EXSICATA?

Exsicatas são exemplares de plantas desidratadas (secas), coladas em um pedaço de cartolina branca de tamanho padronizado. Acompanham a exsicata uma ficha de identificação, o número de entrada no Herbário, o carimbo com a sigla desse herbário e um pequeno envelope que servirá para guardar partes da planta que possam se desprender com o passar do tempo.

EQUIPE TÉCNICA – LABORATÓRIO DE BOTÂNICA

Rita de Cássia de Araújo Pereira – Dra. Sc.

Ana Luiza du Bocage Neta – Dra. Sc.

Fernando Antônio Távora Gallindo – Ms

Maria do Carmo Santana dos Santos – Ms.

Maria Olívia de Oliveira Cano – B.Sc.

Alcina Maria Barbosa Viana – B.Sc.

Cheysa Isabela Figueiredo – Laboratorista

Luis Carlos Ferreira – Laboratorista

Fotos: Adriano Manoel

Fonte: Núcleo de Comunicação

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Em Serra Talhada, agricultores recebem capacitação sobre uso racional de defensivos

Agricultores familiares de Serra Talhada, no Sertão do Estado, participaram na última quinta-feira, dia 26, de capacitação presidida pelo zootecnista Américo Garcia, do escritório local do Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA) de Serra, junto aos estagiários da UFRPE Guilherme Augusto e Tamires Keila. O objetivo foi conscientizar os agricultores sobre o uso correto e os impactos provocados pelos defensivos agrícolas, bem como apresentar alternativas agroecológicas para o controle de pragas e prevenção de doenças.

A comunidade Tapera, de onde os agricultores capacitados são, é assistida pelo IOA através do Projeto Dom Helder. Nela há também uma unidade de referência em produção de hortaliças irrigadas. É da localidade, aliás, que vem grande parte das verduras que abastecem Serra Talhada e que recebe toda assistência da equipe do IPA.

Fonte: Núcleo de Comunicação do IPA

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Extensionista do IPA recebe homenagem em cidade sertaneja

A extensionista do Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA), Cleide Mirian, recebeu na última sexta, dia 27, o titulo de cidadã da cidade de Jatobá, no Sertão do Estado. A comenda foi uma proposição do vereador Eduardo Gomes de Sá Junior. O titulo concedido à Cleide tem como justificativa os serviços prestados à sociedade local, como profissional e vereadora, tendo sido a primeira mulher eleita na história de Jabotá.

“Hoje eu tenho a agradecer pela homenagem a mim prestada. Retorno a esta casa com o sentimento de dever cumprido, junto com minha família, para trazer um pouco da minha história. Sintam-se todos abraçados”, disse, em seu discurso no plenário da câmara”.

Fonte: Núcleo de Comunicação do IPA

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