Artigo: Alterações climáticas em tempos de pandemia – o caso de Pernambuco

À medida que as temperaturas globais aumentam, o vapor d’água se torna mais abundante numa proporção de 7% para cada grau Celsius de aquecimento nos trópicos. Isso tem fortes implicações para o clima, pois o vapor d’água também causa efeito estufa. Os vários cenários de mudanças climáticas para o país, em função dos diversos cenários de emissões de gases do efeito estufa (GEE, principalmente o dióxido de carbono, metano e óxido nitroso, CO2, CH4 e N2O, respectivamente), para os próximos 100 anos, indicam à possibilidade de impactos climáticos significativos. No cenário business as usual de crescimento das emissões dos gases de efeito estufa, os modelos climáticos computacionais sugerem que poderá ocorrer aquecimento de 4 a 6 graus Celsius em partes do país (principalmente na Amazônia) ao final do século (NOBRE,2001).

O gradual aquecimento da atmosfera implica na alteração de ciclos delicados do balanço climático aos quais as civilizações se desenvolveram ao longo de milênios. Tais ciclos incluem o desenvolvimento de processos de retroalimentação positiva, como por exemplo, a alteração do albedo planetário com o derretimento das geleiras continentais e da diminuição da cobertura do gelo marinho, os quais por sua vez, com a diminuição do albedo superficial, ocasionam maior absorção da radiação solar à superfície, que retroalimenta o aumento da temperatura do ar (PBMC, 2013).

O resultado mais visível de um planeta mais quente é um oceano também mais quente. Assim, o hemisfério norte mais aquecido tem favorecido a um posicionamento da Zona de Convergência Intertropical (principal fenômeno meteorológico indutor de chuvas do semiárido nordestino) mais ao norte da sua posição média, podendo causar secas prolongadas por mais de dez anos consecutivos no semiárido do Nordeste do Brasil.

Os padrões climáticos atuais têm gerado extremos climáticos. No século XXI, a ocorrência de chuvas intensas, combinadas com surtos de tempestades, tem afetado várias áreas do Sertão, Agreste e Litoral de Pernambuco (LACERDA, 2015). Pancadas de chuva podem gerar inundações instantâneas nas bacias hidrográficas. O fato é que escassez de chuva está ocorrendo, concomitantemente, com volume significativo de chuva, ano a ano, gerando enchentes e secas agrícolas, por anos consecutivos. Esta alteração, observada do ciclo hidrológico está intrinsecamente ligada às alterações dos padrões de chuva e temperatura, em Pernambuco (Lacerda et al., 2015)

Os impactos significativos das mudanças climáticas exigem cortes substanciais e sustentados das emissões de gases de efeito estufa com vistas a combater as causas do aquecimento global, mas também é essencial um novo paradigma energético e econômico que apoie o desenvolvimento de sociedades mais adaptadas ao clima. Ações estratégicas podem ser adotadas e ampliadas para o convívio com as consequências das mudanças climáticas em curso, como por exemplo, desenvolver programas de reflorestamento, envolvendo todos os biomas, da Caatinga à Mata Atlântica, nas áreas rurais e urbanas, não exclusivamente pelo valor das florestas nativas para a estabilidade do clima e da biodiversidade, como também, pelos serviços ambientais e econômicos que representam.

O FUTURO – Os padrões climáticos atuais, já fora do padrão “normal”, têm causado secas severas com sérios impactos na segurança hídrica. Há impactos por todos os lados, afetando a vida dos animais, das populações e do meio ambiente, como um todo.

Não menos importante é o efeito antrópico que tem transformado o ambiente de forma muito rápida, introduzindo quantidades significativas de carbono fóssil nos oceanos e nos biomas, consumindo enormes volumes de água por meio de vários processos. Os impactos da agricultura moderna têm alterado os ecossistemas com alto impacto na microbiota, aumentando potencialmente o risco de patógenos zoonóticos do ponto de vista da sua proliferação nos seres humanos. A biodiversidade disputa por espaço com as atividades produtivas, a expansão da pecuária afeta a vegetação nativa (Mourkas et al., 2020).

Os problemas identificados, nesse contexto são a degradação ambiental sistemática do solo, a emissão de gases de efeito estufa e poluição dos recursos hídricos. Em relação às emissões de GEE, a atividade agropecuária contribui com cerca de 16% do total das emissões.

A bovinocultura é exigente em água e alimento. Para as bactérias que vivem dentro desses animais, essa expansão maciça de hospedeiros tem tendência de se espraiar globalmente. Isso acarreta riscos aos humanos, entretanto, pouco se sabe sobre como essas bactérias zoonóticas (Mourkas et al., 2020). Esse cenário exige uma transformação radical, significativa e permanente na paisagem socioeconômica e ambiental do Nordeste Semiárido. Profunda é a transformação que percebemos no planeta terra, uma realidade que é reflexo daquilo que somos na atualidade.

É digno de nota que as crises energéticas, econômica e a atual pandemia no Brasil, estão colocando as preocupações ambientais num segundo plano. Parece cada vez mais certo, que ações resolutas para a diminuição das emissões de GEE somente acontecerão após a ocorrência de alguma “surpresa” climática, principalmente, se tal surpresa climática se der nos países desenvolvidos, assim como foi pandemia pelo COVID19.

Francis Lacerda – Climatóloga e pesquisadora do Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA) – entidade em que atua desde 1996. É doutora em Engenharia Civil (UFPE), mestra e graduada em Meteorologia (UFPB). Fundadora do Laboratório de Meteorologia de Pernambuco, na década de 1990, onde coordenou até 2011. Atualmente é responsável técnica pelo Laboratório de Mudanças Climáticas do IPA, publicou artigos e periódicos científicos nas áreas de meteorologia, climatologia, comunicação, filosofia e mudanças climáticas. Representou Pernambuco em duas Conferências Globais do Clima da ONU, na Polônia e na Dinamarca. Membro do Fórum Pernambucano de Mudanças Climáticas e colaboradora do INCT (Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia) nas áreas de Mudanças Climáticas e de Comunicação. Foi condecorada, em 2010, por serviços prestados na área de previsão do tempo, com a medalha da Ordem do Mérito dos Guararapes.

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IPA e FCDL-PE debatem impactos da pandemia nas atividades econômicas

O presidente do Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA), Reginaldo Alves, reuniu-se com o vice-presidente da Federação das Câmaras dos Dirigentes Lojista de Pernambuco (FCDL-PE), Assis Jr. A entidade representa o Movimento Lojista no estado que dispõe de mais de 60 CDLs, distribuídas por todo o estado, somando mais de 9 mil associados.

O encontro tratou obre o impacto da pandemia do novo coronavírus nas atividades econômicas, especialmente na agricultura familiar, como também sobre as ações da instituição neste contexto. A visita marcou a posse da nova gestão do IPA, que teve início no começo do mês de junho.

Fonte: Núcleo de Comunicação

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Ações do IPA beneficiam agricultores no Sertão

As máquinas da Diretoria de Infraestrutura Hídrica do Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA), voltaram atuar no campo.

No Sertão de Pernambuco os trabalhos estão em desenvolvimento constantes à frente de várias ações como construção de reservatórios e perfuração de poços artesianos.

O objetivo é atender as necessidades do homem do campo, oferecendo sempre estruturas de boas condições à agricultura, principalmente a familiar.

Fonte: Núcleo de Comunicação

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IPA realiza primeira reunião com nova gestão

O Instituto Agronômico de Pernambuco teve uma primeira reunião de pautas prioritárias na terça-feira (23), com a nova gestão.

O presidente Reginaldo Alves e os diretores recém-nomeados de Extensão Rural Flávio Duarte e de Infraestrutura Hídrica Laiane Oliveira, cumprem novo quadro nas diretorias.

O diretor de Pesquisa e Desenvolvimento, Gabriel Maciel e o diretor de finanças, Ruy Carlos Júnior, também participaram da reunião, assim como os assessores da presidência Hildeberto Rodrigues e Aluízio Camilo.
Foto: Adriano Manoel

Fonte: Núcleo de Comunicação

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IPA abre inscrição para primeiro Programa de Iniciação Científica

Estão abertas as inscrições para o primeiro Programa de Iniciação Científica – PIC do Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA), de 19 de junho a 15 de julho de 2020.Para inscrever projetos/orientadores é necessário encaminhar a documentação completa para o coordenador acadêmico do PIC-IPA, Josimar Gurgel, pelo e-mail: pic.ipa@ipa.br.

“O PIC é importante para fortalecimento e desenvolvimento institucional da pesquisa, estimulando a formação de novos pesquisadores em áreas estratégicas para o estado e possibilitando a ampliação e divulgação do conhecimento, preparando alunos de graduação nos fundamentos da pesquisa científica, ao aprofundar seus conhecimentos na área de competência do orientador”, destaca o coordenador.

Os projetos de iniciação científica serão avaliados pelo Comitê Interno, Portaria do IPA n° 050/2020 de 15-06-2020 e pelo Comitê Externo do PIC/IPA, Portaria do IPA n° 051/2020 de 16-06-2020.

Serão concedidas cinco quotas anuais de bolsas de iniciação científica. Poderão ser incorporadas outras quotas por órgãos de fomento à pesquisa. As bolsas vinculadas ao IPA serão pagas mensalmente para os alunos-bolsistas, em conta corrente do Banco do Brasil, no valor atual de R$ 400,00. As bolsas terão duração de 12 meses.

A iniciação científica se destina a complementar o ensino de graduação, oferecendo aos alunos a oportunidade de descobrir in loco como a ciência é produzida, como o conhecimento é adquirido. Esse objetivo é alcançado pela participação nas atividades práticas e teóricas no ambiente de pesquisa, por meio de vínculo com um projeto de pesquisa do orientador.

Mais informações no site: www.ipa.br/novo/pesquisa-programas_projetos. No endereço eletrônico também é possível encontrar o edital com os informações e critérios de seleção, assim como as instruções legais para concorrer ao processo seletivo.

Fonte: Núcleo de Comunicação

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Reginaldo Alves assume a presidência do IPA

Reginaldo Alves assume a presidência do IPA

O engenheiro agrônomo e geógrafo, Reginaldo Alves, deixa a Diretoria de Extensão Rural, onde atuava desde fevereiro de 2019, e assume a presidência do Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA). Anteriormente, Odacy Amorim ocupava a cadeira, mas pediu exoneração a fim de concorrer ao cargo de prefeito em Petrolina.

Reginaldo possui ampla experiência na Agricultura Familiar. Ele já atuou no Prorural e Secretaria Executiva da Agricultura Familiar, ambos vinculados à Secretaria de Desenvolvimento Agrário como o IPA. Nesses órgãos, se destacou pela atuação como Secretário Executivo do Comitê Integrado de Enfrentamento a Estiagem “Operação Seca”.

Fora do serviço público atuou na ONG Caatinga, coordenação do Projeto Biodigestores na ONG Diaconia e já ocupou a função de assessor da Diretoria de Políticas para o Meio Ambiente da Federação dos Trabalhadores Rurais Agricultores (Fetape).

Com Reginaldo Alves na presidência, a Diretoria de Extensão Rural fica a cargo de Flávio Duarte, que estava à frente da Diretoria de Recursos Hídricos, desde fevereiro de 2019. No lugar dele, entra Laiane Oliveira, que ocupava o cargo de Secretária na Extensão da Presidência, Regional Petrolina, desde fevereiro de 2019. Ela é a segunda mulher a ocupar o cargo de diretora de Recursos Hídricos do IPA.

Foto: Adriano Manoel

Fonte: Núcleo de Comunicação

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Pesquisas viabilizam acesso a tecnologias para a Agricultura Familiar

Os trabalhos desenvolvidos pela Diretoria de Pesquisa do Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA) vem viabilizando o acesso de inovações tecnológicas aos agricultores familiares e reduzindo os custos dos serviços.Um bom exemplo é o Apoio à Pecuária de Leite em Pernambuco com a aquisição e distribuição de 85 toneladas de sementes de sorgo forrageiro, da Variedade SF 15, desenvolvida pelo Instituto. No caso da palma forrageira, o IPA distribuiu nos últimos 5 anos, 60 milhões de raquetes.

Entre 2019 e 2020, já foram distribuídas 60 milhões de raquetes de palma forrageira. Tanto o sorgo como a palma forrageira são ações de inovação tecnológica para estabilizar a produção de leite no Estado, assim como são tecnologias de convivência com a seca.

Outra base importante para o produtor é o Laboratório de Reprodução e Melhoramento Genético Animal, no município de Arcoverde. O laboratório possui capacidade de produzir 50 mil doses de sêmen beneficiando 3,4 mil criadores por ano. A prioridade é atender os pequenos produtores da bacia leiteira, duramente afetada pela estiagem prolongada. Para isso, são trabalhados reprodutores e matrizes de alta linhagem, de raças aptas à produção de leite, como Holandesa, Girolando e Guzerá leiteiro.

Também são prestados serviços para médios e grandes pecuaristas, de acordo com a demanda e realizadas pesquisas contínuas de melhoramento genético e eficiência reprodutiva e oferta via leilões de tourinhos e matrizes para recria e reposição do rebanho com alta qualidade genética. Com a inauguração do Laboratório Regional de Análises Clínicas em Apoio a Ovinocaprinocultura, em Petrolina, o IPA espera realizar 600 exames mensais, atendendo 120 agricultores/criadores por mês, de forma gratuita, no Sertão do São Francisco.

As amostras enviadas para o laboratório deverão formar um banco de dados, que será usado para mapear as zonas de maior incidência parasitária e estabelecer um trabalho educativo e preventivo sobre o controle das parasitoses.O IPA também lançou a cultivar de cebola Brisaverão IPA 13 e cultivares de Palma forrageira, resistentes à cochonilha do Carmim, além de ter desenvolvido cultivares de tomate com múltiplas resistências a doenças.

Outros avanços da pesquisa foram a inserção de tecnologias inovadoras na prática do uso e reuso de água salina e de utilização de ambiente salinizado por plantas tolerantes; agricultura biossalina como alternativa para o desenvolvimento sustentável do semiárido pernambucano. Como também estudos de processos hidrológicos como base para o gerenciamento de recursos hídricos no estado de Pernambuco: experimentação e modelagem, cenários atuais e futuros.

Os estudos também identificaram marcadores moleculares funcionais para tolerância à cochonilha-de-escamas da palma forrageira e sistematização de dados e desenvolvimento de metodologias para uso no sistema de alerta precoce da vulnerabilidade do rebanho pecuário da região semiárida de Pernambuco. Outro estudo foi sobre o germoplasma de feijão-caupi que revelou a susceptibilidade a doenças.

Os trabalhos também obtiveram resultados promissores para controle biológico da cochonilha do carmim, além da utilização de variedade de sorgo sudanense para produção intensiva de forragem em leitos secos de açudes do semiárido e para a produção intensiva de forragem em cultivo de vazante. Outro avanço foi a obtenção de híbridos de abacaxizeiro resistentes à fusariose. As vacas holandesas do IPA obtiveram avaliação positiva quanto à transmissão genômica e termotolerância para as condições do semiárido.

Fonte: Núcleo de Comunicação

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Investimentos impulsionam Agricultura Familiar de PE

O Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA), órgão vinculado à Secretaria de Desenvolvimento Agrário de Pernambuco (SDA), presente em 184 municípios, investiu pesado no fortalecimento da agricultura familiar, entre fevereiro de 2019 a maio de 2020. A comprovação está nos excelentes números obtidos nas áreas de Assistência Técnica e Extensão Rural (ATER), Pesquisa e Infraestrutura Hídrica, fundamentais para o desenvolvimento rural, por meio da geração de renda e da elevação da qualidade de vida do agricultor familiar, cujos produtos correspondem a 70% do que é consumido no País.

Para se ter uma ideia, nesse período, a Diretoria de Recursos Hídricos registra a perfuração de mais de 1000 poços, sendo 250 por meio de execução direta (perfuratriz própria) e mais de 800, perfurados em parceria com os municípios. Além disso, a Diretoria de Assistência Técnica e Extensão Rural (ATER) contabiliza o atendimento a 45.430 famílias, em 182 municípios, sendo 21.821 mulheres. No total, foram 110.344 assistências técnicas, 160.482 atendimentos, com 467 capacitações, entre cursos, oficinas, intercâmbios, dias de campo, entre outros.

Foram assistidas 2200 associações assistenciais, com 33.955 sócios beneficiados, em 140 municípios, além de 35 cooperativas assistidas. Apenas no primeiro trimestre de 2020, foram atendidas 6224 famílias, com 7.308 assistências técnicas e 17.381 atendimentos, um resultado positivo, mesmo diante dos desafios impostos pela pandemia do Novo Coronavírus.

Já o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) beneficiou 690 entidades, com a participação de 3.820 agricultores fornecedores, de 107 municípios. Ao todo, foram adquiridos 3.229.912,79 quilos de alimentos, somando R$8.440.365,26, entre março de 2019 e maio de 2020.

Por sua vez o Programa Dom Hélder contou com valor repactuado da ANATER da ordem de R$ 8.585,541,88, com contrapartida do IPA de R$9.365.584,76. Foram concluídas as seguintes ações; 277 reuniões, de mobilização e com os Conselhos Municipais de Desenvolvimento Rural Sustentável, 5.460 cadastros, 5.460 diagnósticos das UFPA, 5.460 projetos produtivos, implantação de 40 unidade demonstrativa de palma, realização de 58 cursos em Gestão e Comercialização, além de1.342 fomentos para estruturação de projetos produtivos.

As ações resultaram na realização de 34.927 visitas técnicas, 58 excursões, 58 unidades de referências, 5.460 atualizações de diagnóstico, 58 reuniões de socialização nos CMDRS, 58 seminários avaliação do projeto. Já a execução do Programa Garantia Safra garantiu a emissão de 14.732 DAP´s, com 4.564 desbloqueios até novembro de 2019.

Além disso, o Programa de Sementes distribuiu 313.090 quilos de grãos , beneficiando 64.463 famílias, sendo 198.050 quilos de milho, 79.690 quilos de feijão e 35.350 de sorgo forrageiro. Em 2020, foram distribuídos 50.000 quilos de feijão, 615.200 quilos de milho e 151.400 quilos de sorgo forrageiro.

Uma iniciativa de sucesso é o Programa Horta em Todo Canto que já soma oito cursos realizados na horta escola, com o tema Implantação de Horta Orgânica, sendo 240 pessoas certificadas, entre servidores do estado e público em geral. No total , foram seis Hortas implantadas do programa acompanhadas pelo IPA: Palácio do Governador, Centro de Convenções, Hospital Otávio de Freitas, Compaz, Parque Santos Dumont e Fórum de Arcoverde.

O IPA vem ampliando a atuação no Estado, por meio da inauguração de novos escritórios locais. Em 2020, foram inauguradas unidades em Camaragibe e em Fernando de Noronha. A frente de atuação do IPA no arquipélago abrange a Pesca, Agricultura, criação de animais (caprinos, ovinos, bovinos, equinos e abelhas, Segurança Alimentar e Nutricional e o acesso às Políticas Públicas.

Durante o período de Pandemia da Covid-19, o IPA encaminhou equipe técnica para a Ilha de Fernando de Noronha, para cadastrar e capacitar famílias interessadas na produção local de alimentos. Foram cadastradas mais de 90 famílias e, juntamente com a Administração da Ilha, está em curso o trabalho de distribuição de sementes e capacitação sobre diversos cultivos.

Também vem investindo na implantação de um abatedouro no distrito de Rajada e outro em Petrolina, que também recebeu o projeto do Central de Comercialização de Frutas do Vale do São Francisco, em fase de implantação, realizado por meio da parceria firmada entre o Instituto e a Compesa. A iniciativa permitirá que as famílias sertanejas tenham um local organizado para escoar e comercializar a produção.

Além dessas ações, o IPA também implantou unidades de Agente de Crédito do Banco do Brasil – COBAN , Implantação do novo Sistema de Monitoramento e Gestão de Dados; Identificação das Cadeias Produtivas e Eixos Prioritários.

Fonte: Núcleo de Comunicação

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Governo de Pernambuco garante R$ 32,4 milhões para produtos da agricultura familiar do Estado

O Governo de Pernambuco, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Agrário, confirmou a adesão ao Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) Federal e ao PAA Leite (Programa do Leite), garantindo um montante de R$ 32,4 milhões para a compra de produtos agropecuários produzidos pela agricultura familiar. Com a adesão, o Estado garante mais um mecanismo para o escoamento da produção de trabalhadoras e trabalhadores rurais pernambucanos.

Do total de recursos, R$ 8,1 milhões se referem ao PAA Federal, destinado à aquisição de produtos agrícolas para doação às famílias em situação de insegurança alimentar e às assistidas pela rede pública de assistência social. O edital com ampliação dos recursos do programa foi publicado pelo Ministério da Cidadania na última segunda-feira (8). Em Pernambuco, o programa vai beneficiar 1.249 agricultores, em 144 municípios, com um valor de aproximadamente R$ 6.500 por produtor.

Outros R$ 24,3 milhões dizem respeito ao Programa do Leite, dos quais R$ 19,5 milhões são recursos do Governo Federal e R$ 4,8 milhões do Governo de Pernambuco. Os recursos beneficiarão cerca de 4.300 criadores de vaca e 2.000 criadores de cabra, garantindo o fornecimento diário de até 100 litros de leite in natura por produtor e uma cota individual de até R$ 18 mil por ano. Também serão beneficiadas cerca de 35 mil famílias em situação de vulnerabilidade social, que receberão o leite adquirido aos produtores.

De acordo com o secretário de Desenvolvimento Agrário de Pernambuco, Dilson Peixoto, os recursos vão ajudar no escoamento da produção de agricultores e criadores de animais pernambucanos, comprometido pelo fechamento temporário de estabelecimentos como restaurantes, lanchonetes, pizzarias, além da queda de demanda em hotéis e pousadas. “A ampliação dos recursos para o PAA Federal e Programa do Leite foi uma demanda apresentada conjuntamente por todos os secretários estaduais de agricultura do País, como forma de reduzir os impactos da pandemia na produção agropecuária dos Estados. Logo no início da pandemia, ainda em março, apresentamos um conjunto de sugestões de apoio aos produtores e agricultores familiares e vamos continuar tentando sensibilizar o Governo Federal para que outras medidas sejam implantadas também”, destacou Dilson.

Fonte: Núcleo de Comunicação

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Safra de milho no município de Passira supera expectativas

Este ano, a safra de milho no município de Passira, Agreste Setentrional, deve alcançar novo recorde. O município é atualmente um dos principais produtores de milho de Pernambuco o que lhe dar destaque, por ser o responsável por 40% de todo milho negociado no Ceasa.

Um dos pontos fundamentais para o alto índice na produção do milho é que, segundo o Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA), 400 hectares de terras de Passira são de plantação irrigada o que possibilita a colheita o ano todo. A produção e escoamento recebem Assistência Técnica do IPA e apoio da Secretaria Municipal de Agricultura, que este ano realizou seu programa de aração de terras, somando uma área de mais de 2 mil hectares arados não só para o plantio do milho, como também do feijão e outros produtos agrícolas.

Fonte: Núcleo de Comunicação

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