Microrganismos eficazes e sua viabilidade na Agricultura Familiar é tema da Live Fala Agricultor

Nesta quinta-feira (02), às 16h, via Instagram (@ipa.pe) será realizada mais uma Live Fala Agricultor. Desta vez o engenheiro agrônomo Claudio Dias, extensionista rural do Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA), receberá Marcos Luiz, Agricultor e técnico em agroecologia, apaixonado pelo que faz, para falar um pouco sobre “Microrganismos eficazes são viáveis na Agricultura Familiar?” O IPA e o Grupo de estudos, sistematização e metodologia em agroecologia – GEMA conta com a participação de todos e a todas para mais esse encontro do Fala Agricultor.

Fonte: Núcleo de Comunicação

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Semana Interna de Prevenção de Acidentes começa nesta segunda-feira

“Saúde, Segurança do Trabalho e Meio Ambiente em tempos de Pandemia” é o tema da Semana Interna de Prevenção de Acidentes. O evento online é promovido pela Comissão Interna de Prevenção de Acidentes – CIPA, do Instituto Agronômico de Pernambuco, de segunda (30) até a sexta-feira (03/09), pelo Microsoft Teams.

O presidente da CIPA, Eric Carvalho, abriu o evento ressaltando de ações de integração e conscientização nesse momento de pandemia. Em seguida, foi a vez da representante do setor de Segurança do Trabalho do IPA, Meyre Machado, se pronunciar, seguida da Gerente Do Departamento de Gestão de Pessoa, Daniela Prado. “Destacamos o emprenho da diretoria do IPA em consolidar as ações voltadas para a Segurança do Trabalho, inclusive autorizando a contratação da equipe”, destacou Daniela.

Em sua fala, o diretor de Administração e Finanças, Wellinton Lins, destacou a importância do evento. “Uma iniciativa relevante para todos nós que fazemos o IPA, principalmente pela importância dos temas debatidos”, frisou o diretor. O ciclo de palestras começou com a apresentação do tema “Cipa e Segurança do Trabalho no IPA”, ministrado por Mary Anuzia dos Santos Machado. À tarde será ministrada a palestra “A Transformação da Vida através do equilíbrio da Saúde Física, Emocional, Espiritual, Financeira e Intelectual”, por Cláudia Correia da Silva.

Na terça-feira (31), pela manhã, será ministrada a palestra “A Influências da Pandemia na Nutrição das Pessoas”, por Fred Vasconcellos, e “Programa de Gerenciamento de Risco – IPA, por Silvana Lima, do setor de Segurança do Trabalho do IPA. À tarde será a vez de Maria do Socorro Furtado Bastos falar sobre “Problemas Associados ao uso de Substância Psicotrópicas”.

Fonte: Núcleo de Comunicação

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Climatologista alerta sobre as consequências da degradação dos biomas brasileiros

A climatologista Francis Lacerda, do Laboratório de Mudanças Climáticas do Instituto Agronômico de Pernambuco, cedeu entrevista à Mara Régia na Rádio Naciona de Brasília, no Programa Viva Maria. A especialista destacou as consequências devastadoras das mudanças climáticas, sobretudo nos biomas do território brasileiro.

Em entrevista a Mara Régia, ela comenta sobre o aumento dos incêndios no Pantanal, maior planície alagável do planeta, nos últimos anos.

Há três anos sem cheia a área queimada no Pantanal já superou a média histórica em período de seca! A região afetada já é duas vezes maior do que a cidade do Rio de Janeiro. De acordo com Francis, há o temor que a situação piore ainda mais daqui para frente.

“Com o afrouxamento da legislação que protege os biomas, nossos biomas têm sofrido imensamente e o resultado é esse, crise energética, crise hídrica, insegurança alimentar e por aí vai”, comenta.

Ela reforça sobre a importância da preservação dos biomas para a manutenção da vida na Terra: “Nós somos um país que tem 12% da água doce de todo o planeta e é tão importante a preservação dessas florestas para a sobrevivência, não só nossa, mas da vida como um todo”, reforça.

Fonte: Núcleo de Comunicação

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Feira da Agricultura Familiar de Jataúba conta com apoio do IPA

O Instituto Agronômico de Pernambuco apoia a realização da primeira Feira da Agricultura Familiar de Jataúba, que reúne sete feirantes. São comercializados plantas frutíferas, ornamentais e medicinais, artesanato, hortaliças e frutas, produtos beneficiados e comidas regionais. Também são parceiros do evento o Conselho de Desenvolvimento Rural Sustentável, Prefeitura Municipal, Secretaria de Agricultura e Sindicato dos Trabalhadores Rurais.

Fonte: Núcleo de Comunicação

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Agricultura tradicional indígena Pankararu conta com assistência técnica do IPA

O Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA) presta assistência técnica à agricultura tradicional indígena Pankararu, com destaque para a produção de hortaliças na Aldeia Lagoinha no Território Entre Serra Pankararu, em Petrolândia. Esses indígenas foram inscritos no edital do PAA, que saiu este ano, e já são assistidos pelos extensionistas do IPA, Adriano Manoel (indígena Pankararu), Francisco Manoel (indígena Pankararu) e Ivo Manoel. Os técnicos também acompanham a produção de artesanato, doces, licores e geleiras na Aldeia Taboa no Brejinho da Serra em Petrolândia.

Fonte: Núcleo de Comunicação

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Programa de Aquisição de Alimentos adquire 18 toneladas de alimentos em Petrolina

Dando prosseguimento ao Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) no município de Petrolina, a equipe técnica local do Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA) recebeu na Central de Recebimento do IPA, na segunda (23) e terça-feira (24), uma quantidade significativa de produtos da agricultura familiar que vai beneficiar 18 entidades socioassistenciais. Foram adquiridos 18 toneladas de frutas, verduras, olerícolas, farinha, raízes, tubérculos, entre outros produtos.

“Nesse momento de pandemia, o PAA tem contribuído com a oferta de produtos de qualidade para os mais vulneráveis, bem como na renda dos agricultores familiares”, destaca o supervisor do IPA, Carlos Alberto de Possidio. As aquisições e doações realizadas no primeiro semestre de 2021, beneficiaram 121 agricultores e agricultoras, cujo valor total foi da ordem de R$ 361.690,57. As 18 entidades socioassistenciais, receberam em média R$ 20.093,00 em produtos. As aquisições e doações da proposta vigente, estão dentro do calendário previsto, cumprindo com as metas pré-estabelecidas.

Há mais de 10 anos o PAA vem contribuindo para a melhoria de vida dos agricultores familiares de Petrolina e abastecendo com produtos diversos, entidades socioassistenciais, que atendem e beneficiam pessoas com vulnerabilidade social.

Fonte: Núcleo de Comunicação

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IPA e Banco do Nordeste firmam parceria para incrementar crédito rural em PE

O Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA) e o Banco do Nordeste assinaram, nesta segunda-feira (23), um Acordo de Cooperação Técnica a fim de incrementar a aplicação do microcrédito rural no Estado e, consequentemente, promover o desenvolvimento no campo.

“Um momento importante de retomada da parceria com o Banco do Nordeste, assinando esse convênio que visa fortalecer a Agricultura Familiar, levando recursos para os que mais necessitam. Além disso, tirando o IPA de uma condição de inadimplência”, fala o presidente do IPA, Kaio Maniçoba.

Com isso, as linhas de crédito ficam mais acessíveis para os agricultores e agricultoras familiares, que passam a contar com assessoria técnica e empresarial em todas as fases dos projetos de financiamento.

Nesse contexto, o IPA deverá avaliar clientes em potencial e encaminhá-los para a obtenção do crédito junto ao Banco do Nordeste. Uma vez que a contratação for realizada, o IPA irá acompanhar e orientar a aplicação do investimento de forma técnica, visando alcançar os objetivos traçados no início do processo.

“Para ter acesso à linha de crédito, o agricultor ou a agricultora familiar precisam, primeiramente, obter a Declaração de Aptidão do Pronaf, documento que pode ser emitido com o apoio do IPA”, explica Diogo Henrique, gerente executivo da Superintendência Estadual o Banco do Nordeste, responsável pela coordenação dos financiamentos dos pequenos e micro agricultores familiares do estado.

Uma das opções de crédito é o Agroamigo, por meio do qual o produtor poderá obter crédito de até R$ 20 mil. “O Agroamigo disponibiliza 113 agentes de créditos, que atendem em média seis mil famílias por mês, em Pernambuco, liberando valores superiores a R$ 32 milhões”, destaca Evandro Souza, da Gerência Estadual do Agroamigo.

Com o acesso ao apoio de recursos do Banco do Nordeste, o produtor rural poderá terá melhores expectativas. “O Banco do Nordeste tem sido estratégico, atuando de forma fundamental para o desenvolvimento da interiorização do Estado”, conclui o presidente do IPA.

Fonte: Núcleo de Comunicação

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Agricultura indígena como promotora da cultura do encantamento é tema da Live “Fala Extensionista”

O Instituto Agronômico de Pernambuco – IPA e o Grupo de estudos, sistematização e metodologia em agroecologia – GEMA promovem a LIVE “Fala Extensionista”, nesta quinta-feira (19), às 16, via Instagram (@ipa.pe). O evento online apresenta o tema “Agricultura indígena como promotora da cultura do encantamento”. Participam o extensionista do IPA e indígena da etnia Xucurú, Iran Ordônio, tendo como moderadora a extensionista do IPA, Mônica Nunes.

Fonte: Núcleo de Comunicação

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IPA contribuí com a produção de palma forrageira no estado de Minas Gerais

A palma forrageira tem sido uma alternativa barata e nutritiva para a alimentação de bovinos e caprinos em diversas regiões semiáridas do nordeste. Desde 2017, a Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (EPAMIG) estuda a possibilidade de plantar e utilizar as raquetes na alimentação dos animais nos períodos de seca no estado mineiro. A iniciativa só foi possível porque o Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA), vinculado à Secretaria de Desenvolvimento Agrário do Estado de Pernambuco (SDA), forneceu material genético da planta ao Epamig.

A parceria deu certo entre as instituições, e a distribuição das raquetes em Minas Gerais acontecerá em setembro por meio do programa Rede Palma. Até o momento, o Epamig estava testando a qualidade das palmas Orelha de Elefante Mexicana, IPA Sertânia e Miúda em solo mineiro. A pesquisadora e chefe da Epamig Norte, Polyanna Mara Oliveira, explica que eles receberam o material e tiveram a ideia de testar em diversas localidades de Minas Gerais devido a necessidade e ao bom desempenho visto no estado de Pernambuco.

O plantio e a condução do banco de germoplasma foi feito seguindo as tecnologias geradas pelo IPA, como espaçamento de plantio, manejo de pragas e doenças e recomendação de adubação. O pesquisador do instituto, Dr. Djalma Cordeiro, promoveu treinamentos dos pesquisadores, técnicos e extensionistas para a implantação do banco de germoplasma em Minas Gerais.

Segundo a Dra. Polyanna, “a parceria com o IPA representa um grande avanço para Minas Gerais, especialmente para a região semiárida do estado localizada na porção norte e no Vale do Jequitinhonha.” Por meio das tecnologias de produção de palma forrageira geradas durante anos de pesquisa e disponibilizadas pelo IPA, o semiárido mineiro pode hoje ampliar sua área plantada com materiais resistentes à cochonilha do carmim, por exemplo.

Pesquisa e extensão rural

Entre 2014 e 2020, o IPA distribuiu na região nordeste mais de 60 milhões de raquetes de palmas resistentes às pragas mais comuns. Além disso, o instituto também mantém pesquisas para melhorar a produção e qualidade da palma forrageira para alimentação dos animais.

Sobretudo, por meio de projetos e iniciativas do IPA, a palma forrageira se tornou um alimento muito importante para a manutenção de bovinos e, como consequência, para a produção de leite. “Os pecuaristas receberam recursos para fomentar os projetos produtivos, instalação de unidades de referências, capacitações e assistência técnica contínua, ações voltadas para a implementação e demonstração de práticas agropecuárias sustentáveis e tecnologias sociais com foco no contexto regional”, explica o extensionista e supervisor de Bovinocultura do IPA, Luiz Bezerra de Brito.

Benefícios alimentares

A palma forrageira é rica em energia, tem grande tolerância à seca e boa capacidade de rebrota após o corte. Além de ser muito utilizada na alimentação de animais, também é uma opção para a dieta humana. A planta possui vitamina A, vitamina C, vitaminas do complexo B, fibras e tem vários tipos de aminoácidos importantes para a saúde.

Fonte: Núcleo de Comunicação

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Francis Lacerda destaca impactos ambientais em relatório do IPCC/2021

Por Francis Lacerda
Climatologista do IPA

Os atuais reflexos ambientais, sociais, econômicos e políticos advindos das mudanças climáticas já são os maiores enfrentados pela humanidade. As alterações do clima no planeta, decorrentes do aumento de gases de efeito estufa (GEE) na atmosfera, onde se destaca o gás carbônico, representam desafios, principalmente, pela forma, abrangência e velocidade que estão acontecendo e suas consequências para a vida no planeta. Estima-se que as atividades humanas tenham provocado um aumento médio na temperatura global de 1,0°C, acima dos níveis pré-industriais, com uma variação provável de 0,8°C a 1,2°C. É provável que o aquecimento global atinja 1,5°C entre 2030 e 2052, caso continue a aumentar no ritmo atual, de acordo com informações do relatório do IPCC, divulgado em 09/13/2021.

Projeta-se, também, o aumento dos riscos relacionados a problemas com a saúde, meios de subsistência, segurança alimentar, abastecimento de água, segurança humana e crescimento econômico. As últimas quatro décadas foram sucessivamente mais quentes do que qualquer década anterior desde 1850, data usada como referência, que marca o início da revolução industrial, quando a queima de combustíveis fósseis, passou a ser intensa, aumentando a concentração de GEE na atmosfera.

As séries históricas têm evidenciado que os extremos diários de temperatura na terra estão aumentando, desde 1950 e, desde então, é possível notar que o sistema climático, de um modo geral, vem acumulando anomalamente mais energia, acarretando aumento nas temperaturas do ar, alterações na composição química da atmosfera, desencadeando uma série de transformações que incluem mudança no padrão de precipitações, alterações do ciclo hidrológico, produzindo enchentes intensas, secas severas e frequentes ondas de calor e frio com impactos significativos e consequências na segurança alimentar, na saúde e na segurança hídrica.

As previsões do IPCC indicam que o Brasil poderá ficar 3º C a 4º C mais quente até meados deste século e as precipitações, no Nordeste do Brasil, podem diminuir em até 40%. O Semiárido do Nordeste brasileiro deve experimentar os maiores aumentos de temperatura, em média 1,5 a 2 vezes mais que a taxa global de aquecimento. O número de dias por ano em que a temperatura na região pode exceder 35ºC pode ser de mais de 150 dias até o final do século. Estudos revelam que no Sertão do Araripe, em Pernambuco, já houve um aumento superior a 4º C na temperatura do ar em 48 anos e diminuição de 57% nos totais anuais de chuva. Essa diminuição anual das chuvas esteve acompanhada do aumento dos períodos máximos de estiagem que passaram de 20 para 35 dias e do aumento da frequência de eventos de precipitação intensa que passou de cinco para nove ocorrências por ano.

Sob essa ótica, as análises das variações de chuva e de temperatura, bem como seus impactos no balanço hídrico, são importantes para detecção dos efeitos do aquecimento global, mudanças climáticas locais e seus consequentes impactos. Outro impacto previsível é o acréscimo da evaporação e da evapotranspiração decorrente do aumento da temperatura que tende a ser especialmente danoso porque atinge todas as culturas agrícolas de sequeiro, as bacias hidrográficas e a disponibilidade hídrica do solo. Em destaque, as consequências relacionadas aos processos de desertificação causados pelo desmatamento, manejo inadequado dos recursos naturais nas áreas subúmidas, secas e semiáridas onde há comprometimento dos sistemas dos ecossistemas e dos sistemas produtivos, dos serviços ambientais e da conservação da biodiversidade.

Essas áreas se espalham por mais de 1.480 municípios no Nordeste e esse processo agrava-se com a mudança do clima que está intimamente relacionada à exploração em excesso de produtos florestais, às queimadas, à sobrecarga animal, ao uso intensivo do solo por manejo inadequado e, por último, ao emprego de tecnologias não apropriadas.
Considerando as variações climáticas no Nordeste do Brasil, diante dos cenários de mudança do clima atual e futuro coloca-se que as áreas mais afetadas pelas variações climáticas no Nordeste do Brasil serão Oeste do Piauí, Sul do Ceará, Norte da Bahia e Oeste de Pernambuco, onde se encontram municípios com reduzido índice de Desenvolvimento Humano – IDH.

A tendência de desertificação pode superar 90% do território semiárido de Pernambuco e as inundações decorrentes do aumento do nível do mar podem afetar grande parte do Litoral. Estudos de impactos das mudanças climáticas na estabilidade dos biomas brasileiros revelam que o bioma Caatinga está entre os mais vulneráveis num cenário de aumento das temperaturas globais, o que coloca a região Nordeste em alerta, uma vez que os efeitos das mudanças climáticas representam mais um fator diante da pressão de origem antrópica à desertificação.

Fonte: Núcleo de Comunicação

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